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1 1 .1 O SEBRAE/PR a s s e g u ra rá r e c u r s o s o r ç a m e n t á r io s que v ia b il iz e m o s in v e s tim e n to s n e c e s s á r i o s à m anutenção, a m p lia ­

çã o das a t i v i d a d e s e m o d e rn iza çã o da i n f r a - e s t r u t u r a , para ta n ­ to :

a) b u sca rá con tin u am en te c o n t r a p a r t id a s f i n a n c e i r a s ;

b) m anterá ura fu n do de r e s e r v a de c a i x a , v is a n d o a sua e s t a b i l i d a d e .

Seus s e r v i ç o s s ã o :

B a lcão SEBRAE - A ce sso r á p id o e se g u r o a in f o r m a ç õ e s . R es­

p o s ta s e o r i e n t a ç õ e s p a ra as m ais v a r ia d a s in d a g a ç õ e s . As c o n ­ s u lt a s podem s e r f e i t a s p e sso a lm e n te em q u a lq u e r um d o s p o n to s de aten dim ento no E stado ou p o r t e l e f o n e , f a x ou c a r t a . A cesso a p u b lic a ç õ e s para c o n s u lt a na B i b l i o t e c a e na V id e o t e c a da Pe­

quena Empresa ou a tr a v é s da a q u is i ç ã o d e M anuais T é c n i c o s .A c e s ­ so a in fo rm a çõ e s do Banco de D ados, m a t é r ia -p r im a u t i l i z a d a , r e ­ s íd u o s i n d u s t r i a i s , c a p a c id a d e in s t a la d a e p o t e n c i a l de co n su ­ mo .

Caravanas - Caravanas T é c n ic a s s ã o v i s i t a s a em presas e e x p o s iç õ e s para o b t e r novas t e c n o l o g i a s e s o l u ç õ e s de q u a lid a d e e p r o d u t iv id a d e . As Caravanas C o m e r c ia is são v i s i t a s a f e i r a s , s a lõ e s de n e g ó c i o s , g ra n d es f o r n e c e d o r e s , com p rad ores e c e n ­ t r a i s de compra e ven d a . Fomentam n ovos n e g ó c i o s , ampliara mer­

ca d os e acessam in fo r m a ç õ e s , m étod os in o v a d o r e s e a lt e r n a t i v a s de c o m e r c ia l iz a ç ã o .

D esen v olv im en to do M u n ic íp io A p oia t é c n i c a e i n s t i t u

-cion a lm en te. as, i n i c i a t i v a s dos. pequ en os e m éd ios m u n ic íp io s na prom oção de. ações, de d e s e n v o lv im e n to e c o n ô m ic o , g e r a novas em­

p r e s a s , empregos., m aior p rod u çã o e re n d a .

In cu b a d ora E m p resarial - E stim u la a c r i a ç ã o de em presas.

Forma em preendedores g e r e n c ia lm e n te e f i c a z e s e c o m p e t i t i v o s . R e a liz a era p a r c e r i a com a P r e f e i t u r a , é uma p r o p o s t a c o n c r e t a p ara o d e s e n v o lv im e n to e con ôm ico e s o c i a l do m u n ic íp io . A poia na s e l e ç ã o das e m p resa s/em p reen d ed ores, d e f i n i ç ã o d a s i n s t a l a ­ ç õ e s f í s i c a s , o r ie n t a ç ã o t é c n i c a , tre in a m e n to e c o n s u l t o r i a in­

d i v i d u a l i z a d a .

I n fo r m a t iz a ç ã o - R e s u lta d o da p a r c e r i a de d o z è e n t id a d e s , o Programa E stad u al de I n fo r m a t iz a ç ã o a c e s s a às m icro e p equ e­

nas em presas a t e c n o l o g i a de i n f o r m á t ic a , promove m e lh o r ia s nos p r o c e s s o s de c o m e r c ia liz a ç ã o e aten d im en to d o s fo r n e c e d o r e s do s e t o r , c r i a c o n d iç õ e s de a m p lia çã o do m erca d o, d e s e n v o lv e c o n ­ te ú d o s t é c n i c o s para e d i t o r a ç ã o e r e a l i z a t r e in a m e n to s , sem iná­

r i o s e e v e n t o s . 0 INFORMATIZE, in t e g r a n t e do program a, é um e v e n to m ú lt ip lo que reú n e f o r n e c e d o r e s e con su m id ores de i n f o r ­ m á tic a em S e m in á rio s. A p r e s e n ta ç õ e s de SOFTWARE e Show-room s i ­ m u ltâ n e o s .

I n i c i a ç ã o E m p resa ria l - A u x i lia a fo rm a çã o de n ovos em­

p r e e n d e d o r e s . I n c l u i tr e in a m e n to , e la b o r a ç ã o de e s t u d o s de v i a ­ b i l i d a d e econ ôm ica e c o n s u l t o r i a para o r i e n t a ç ã o d o P lano de Ne­

g ó c i o .

O rg a n iza çã o de F e ir a s - E stim u la e a s s e s s o r a o s o r g a n is a - d o r e s de f e i r a s l o c a i s p ara prom over e v e n t o s que levem ã m elho­

r i a das c o n d iç õ e s de m ercado no m u n ic íp io . I n t e g r a as em presas com seu s c l i e n t e s na p r ó p r ia com unidade.

P a r t ic i p a ç ã o em F e i r a s I n c e n t iv a e f a c i l i t a a p a r t i c i

-pação da m ic r o e pequena em presa em f e i r a s r e g i o n a i s , n a c i o ­ n a is e in t e r n a c io n a is em e s p a ç o s de p a r t i c i p a ç ã o c o l e t i v a e á re a s in d iv id u a is s u b s id ia d a s . C r ia o p o r t u n id a d e s de c o n t a ­ t o entre, v en d ed ores e com pradores com o r i e n t a ç ã o t é c n i c a .

S e m in á rio s, E n con tros e P a l e s t r a s - O p in iõ e s e d e b a te s de e s p e c i a l i s t a s e e m p r e s á r io s . A p re s e n ta as g ra n d es q u e s­

t õ e s e o s novos paradigm as m u n d ia is , a le r t a n d o para a n e c e s ­ s id a d e de mudança da c u lt u r a e m p r e s a r ia l.

T e r c e i r i z a ç ã o - A s s e s s o r ia a grande empresa na d e f i n i ­ çã o das á re a s a t e r c e i r i z a r e na e la b o r a ç ã o d o p r o j e t o de t e r c e i r i z a ç ã o , i n c l u s i v e t r e in a n d o f u n c i o n á r i o s que se t o r ­ nam fo r n e c e d o r e s ; d e s e n v o lv e a s m ic r o e pequenas em presas pa­

ra serem fo r n e c e d o r a s e f i c i e n t e s e c o m p e t i t i v a s .

Treinam ento com C o n s u lt o r ia - Após o t r e in a m e n t o , um c o n s u l t o r dá aten dim en to i n d i v i d u a l i z a d o . Com o d i r i g e n t e , i - d e n t i f i c a n e c e s s id a d e s e o p o r t u n id a d e s da em presa, a v a l i a a a p l i c a b i l i d a d e das t é c n i c a s m in is t r a d a s e a u x i l i a no p l a n e ja ­ mento e e x e cu çã o das m udanças.

T rein am entos para D ir ig e n t e s - T ran sferem t é c n i c a s , e x ­ p e r i ê n c i a s e t e o r i a s s o b re os p r i n c i p a i s temas de i n t e r e s s e das m ic r o e pequenas em presas, como q u a lid a d e , p r o d u t i v i d a ­ d e , g e r ê n c i a , m a rk e tin g /v e n d a s c u s t o s e f i n a n ç a s . A u x ilia m na in c o r p o r a ç ã o de t é c n i c a s e t e o r i a s j á e x p erim en ta d a s em bu sca da c o m p e t it iv id a d e .

E sta i n s t i t u i ç ã o com prom issada caminha com m u ita c r e n ­ ça e com a e n e r g ia de uma em presa que qu er s e r v e n c e d o r a em sua n ob re m issã o de a la v a n c a r o segm ento d o s pequ en os n e g ó ­ c i o s .

Ao se p r o p o r a e x c e d e r as e x p e c t a t i v a s de seu s c l i e n

-tes., e ao e n f a t i z a r a t e r c e i r i z a ç ã o e a p a r c e r i a como s u p o r t e s fundam entais, ao d e s e n v o lv im e n to de su as a ç õ e s , o SEBRAE/PR a s ­ sume um grande, d e s a f i o . 0 d e s a f i o de. também s u p e r a r -s e e v e n ­ c e r as. b a r r e i r a s rumo ã q u a lid a d e t o t a l , com r e c u r s o s humanos q u a l i f i c a d o s e com prom etidos com a s a t i s f a ç ã o t o t a l de c l i e n t e . E sta ê sua r o t a . A f i n a l , e s t ã o em jo g o a m od ern iza çã o e a c o m p e t it iv id a d e da M icro e Pequena Empresa, a f o r ç a s o c i a l da e con om ia , o grande c l i e n t e do S istem a SEBRAE.

2 .3 .2 S ín te s e

D e v e -se r e g i s t r a r que p a ra o pequeno em p re sá rio novas a l ­ t e r n a t i v a s e novas e s p e r a n ç a s se abrem no campo da ed u ca çã o não - f o r m a l , v is a n d o , s o b r e t u d o , ao seu b e m -e s t a r . É p r e c i s o não se e s q u e c e r que a tr á s do t r a b a lh o se e n c o n t r a o p r o f i s s i o n a l e que o d e s e n v o lv im e n to econ ôm ico do p a is p ou co v a l e r á se não c o n t r i ­ b u ir para o c r e s c im e n t o do c id a d ã o no campo do sa b e r e na me­

l h o r i a de c o n d iç õ e s de v id a .

Para t a l , o pequeno e m p re sá rio n e c e s s i t a d i s p o r de p r á ­ t i c a s n ã o -fo r m a is p a ra seu c r e s c im e n t o p r o f i s s i o n a l . Além d i s ­ s o , e s t ã o d e s c r i t o s exem plos de i n s i g h t s de pequenos empre­

s á r i o s que con q u ista ra m uma c o n s c i ê n c i a c r i t i c a e a c a p a cid a d e de l i d e r a n ç a , assim como a d e s c r i ç ã o d e t a lh a d a de uma i n s t i t u i ­

ção com prom issada com e s t e s e m p r e s á r io s : o SEBRAE.

2 .4 Como D e v e r ia s e r o Comportam ento d o s Pequenos E m presários em R e la çã o à sua E qu ip e.

V i s t o como um s e r em p r o c e s s o , c r e s c e n d o e se d e s e n v o

l-v e n d o , o homem ê p ro ce s s u a lm e n te o r i e n t a d o . C a r a c t e r i z a - s e p e­

l o dinamismo e p e la r e s p o n s a b ilid a d e da m udança, i n t e r e s s a - s e p e lo p a ssa d o em suas r e l a ç õ e s com o p re se n te , e o f u t u r o . Suas e n e r g ia s não se d is p e r s a m , mas se ca n a liz a m c r ia t iv a m e n te pa­

r a o p e ra r m o d if i c a ç õ e s no co n h e c im e n to , na i n s t i t u i ç ã o e na p e s s o a , o c u p a -s e com o é t i c o e não se e s ta g n a no acúmulo de a s p e c t o s não s i g n i f i c a t i v o s da v i d a . Vê a f i n a l i d a d e do que p l a n e ja por s i mesmo e e n fr e n t a a te n s ã o e o d e s e q u i l í b r i o ,c o ­ mo p r e c u r s o r e s de novas m o d a lid a d e s d e o r g a n iz a ç ã o e de n ovos

sonhos e e s p e r a n ç a s .

Os a g e n te s da e s c o l a a t r a v é s d a ed u ca çã o fo rm a l como tam­

bém p o r m eio das p r á t i c a s n ã o -fo r m a is da e d u ca çã o devem p r e o ­ c u p a r -s e em form a r para a r e s p o n s a b i l i d a d e , p r o p ic ia n d o c o n d i ­ ç õ e s p a ra que os in d iv íd u o s saibam e d e s e je m assum ir o com­

p rom isso do seu p r ó p r i o c r e s c im e n t o e d o s que o ro d e ia m , i n ­ c l u s i v e seu s e d u c a d o r e s . A s a t i s f a ç ã o que n a tu ra lm en te r e s u l ­ t a d e s t e e n v o lv im e n to harm onioso no p r o c e s s o de c r e s c im e n ­ to de uns e o u t r o s , e s t á s u fic ie n t e m e n t e docum entada na l i t e ­ r a tu r a da ed u ca çã o perm anente e na e x p e r i ê n c i a da v id a .

Numa v is ã o p r o c e s s u a l do homem, p o d e -s e d i s t i n g u i r o i t o p r o c e s s o s fu n d am en tais q u e, e n fa t ic a m e n t e , n e c e s s ita m s e r i n ­ c o r p o r a d o s ao p la n e ja m e n to de uma p r á t i c a e d u c a t iv a n ã o -fo r m a l no c a s o para o pequeno e m p r e s á r io , como p r i o r i d a d e p e r c e b e r , com u n ica r, amar, c o n h e c e r , tomar d e c i s õ e s , e s t r u t u r a r , c r i a r , a v a l i a r .

Ura b re v e co m e n tá rio s o b r e cada um d e l e s , p a r e c e ser n e­

c e s s á r i o para d e s p e r t a r nos a g e n te s e d u c a c i o n a i s , sejam e s t e s : o p e d a g o g o , o p r o f e s s o r , o i n s t r u t o r , e t c . , inúm eras r e f l e x õ e s

que venham in s p i r a r ura p la n e ja m e n to m ais humanizado do p r o g r a ­ ma de tre in a m e n to do c u r s o de d e s e n v o lv im e n to e de o u t r a s a t i ­ v id a d e s n e s s e s e n t i d o .

A m aneira como as, p e s s o a s p erceb em , o que e p orq u e p e r ­ cebem d e s t e ou d a q u ele m odo, m erece e s p e c i a l a te n ç ã o p o r p a r te das i n s t i t u i ç õ e s e s c o l a r e s e e n t id a d e s e m p r e s a r ia is que p r o p i ­ ciam o d e s e n v o lv im e n to d o s pequenos e m p r e s á r io s , a fim de a ju ­ d a r a ca d a in d iv íd u o a v e r o mundo sem d i s t o r ç õ e s e c a p t a r t o ­ da a r iq u e z a que e l e con tém , a in d a que i n v i s í v e l . As c r ia n ç a s e os a d u l t o s , trazem à s a l a - d e - a u l a , sem elh anças e d i f e r e n ç a s , p r o v e n ie n t e s do seu m eio s ô c io - e c o n ô m ic o e de suas e x p e r iê n c ia s p e r t i n e n t e s . 0 m ic r o -e m p r e s á r io não e s t á a in d a p r e p a r a d o , p r e ­ c i s a d e s e n v o lv e r e s s a s p e r c e p ç õ e s p a ra o b t e r ê x i t o p e s s o a l e g r u p a i em sua o r g a n iz a ç ã o .

P e r c e p ç ã o , p r o c e s s o d e o r g a n iz a r e i n t e r p r e t a r as se n sa ­ ç õ e s que o org a n ism o r e c e b e d o s e s t ím u lo s e x t e r i o r e s e i n t e ­ r i o r e s , é base para o u t r a s fu n ç õ e s humanas e m e lh o r a , à m edida era que ê e x e r c i t a d a .

0 homem t e n t a se r com p re e n d id o ; qu er t e r c e r t e z a de se haver com unicado c la r a m e n te . F a la r , e s c r e v e r , c a n t a r , o r a r , e x - p r e s s a r - s e p o r g e s t o s ou f a z e r u s o adequado do s i l ê n c i o , são h a b i li d a d e s que, d e s e n v o lv id a s na sua p l e n i t u d e , garantem ao homem a c a p a c id a d e in e x o r á v e l de p o d e r c o m p a r t ilh a r seu s s i g ­ n i f i c a d o s p e s s o a i s .

Embora u ltim am en te m ais p re o cu p a d a com a co m u n ica çã o , a pequena empresa ain d a e n f a t i z a no p r o c e s s o o s s ím b o lo s e a l i n ­ guagem, e não o s in d iv í d u o s , Para e n te n d e r a p e s s o a que f a l a não ê s u fic ie n t e m e n t e com preender suas p a la v r a s , mas também seu

pens.ara.ento e. sua m o tiv a ç ã o . E no p r o c e s s o da com un icação o a g en te e. o r e c e p t o r são igualm ente, im p o r t a n t e s , p o rq u e a men­

sagem só se com p leta na sua a s s im ila ç ã o c o n s c i e n t e . Ê p r e c i s o que a pequena em presa p e n e tr e m a is profun dam ente o fenôm eno da co m u n ica çã o, que não só é o que se o u v e , o que se l ê ou o que se v ê , mas é mensagem. Ê. p r e c i s o com preender o que não se pen­

sa nem se d i z fa c ilm e n t e . I s t o ê o que d e v e r ia n o r t e a r a f o r ­ mação do homem d esd e a i n f â n c i a a té a v id a de a d u lt o , p a ra que

e s t e e s t e j a m elh or p rep a ra d o para sua c o n v iv ê n c ia com o s g r u ­ p os de t r a b a l h o , p r in c ip a lm e n t e na pequena em presa.

Amar, v a i além da s im p le s a c e i t a ç ã o , ê uma e x p e r iê n c ia mutuamente re co m p e sa d o ra , uma c o - r e s p o s t a em que a i n t e g r i d a ­ de e a lib e r d a d e in d i v id u a i s são r e s p e it a d a s p o r ambas as p a r ­

t e s e n v o lv id a s no p r o c e s s o . 0 amor é um fenôm eno t o t a l , f o c a ­ l i z a d o p rim ariam ente nas q u a lid a d e s i n t e r i o r e s e e n v o lv e a e s ­ p é c i e de i n t e r e s s e que nada pede era t r o c a . Não se d e s g a s t a com o uso mas aumenta cora e l e ; d i s t r i b u i r a f e t o a m u ito s não d im in u i a in t e n s id a d e do amor. S u p o s iç õ e s e i d é i a s p r e c o n c e ­ b id a s devem s e r p o s ta s de la d o p a ra que se p o s s a v e r d a d e ir a ­ mente com preender a v id a i n t e r i o r do o u t r o . Com base n e s te s fundam entos o pequeno e m p re sá rio t e r á ch an ce de se d e s e n v o l­

v e r e " d e s e n v o lv e r o u t r o s que e s t ã o so b sua a d m in is tr a ç ã o . A c a p a c id a d e de amar c r e s c e na m edida era que aumentara a estim a e a a u t o - c o n f ia n ç a d o s i n d i v í d u o s . Que o p o r tu n id a d e s têm o s pequen os e m p re s á rio s de r e c e b e r e d a r a f e i ç ã o ? Quanto mais s a t i s f a t ó r i a s forem as r e l a ç õ e s que e s t e s experim entam no âm bito da em presa, m aior s e r á a sua c a p a c id a d e de r e l a c i o ­ namento com uma gran de v a r ie d a d e de p e s s o a s , a t é mesmo no âm­

b i t o m undial ou na com unidade em que v iv e m .

A pequena empresa t r i u n f a se e n s in a aos t r a b a lh a d o r e s n e­

l a e n v o l v id o s , como e n c o n tr a r o o u t r o no n l v e l que tenh a s i g ­ n i f i c a d o p a ra e l a e p ara t o d o s do g r u p o .

Para podex p e n s a r , c r i a r , p r o d u z i r , o in d iv íd u o p r e c i s a t e r a sua d i s p o s i ç ã o r e c u r s o s que fa v o re ça m a s a t i s f a ç ã o de sua c u r io s id a d e em co n h e ce r o am biente que o r o d e i a . A c r e s c e n ­ t e s u b d iv is ã o e fra gm en ta çã o do campo do con h ecim en to que se r e f e r e à pequena em presa, vera to rn a n d o cada v e z m ais d i f í c i l o a c e s s o e o d om ín io d e s t e co n h e c im e n to , bem como a in t e r r e l a ç ã o e n t r e o s membros da pequena em presa, d i f i c u l t a n d o , também, a com u n icação e n t r e o s e s p e c i a l i s t a s . P or o u t r o la d o , a m aior par­

t e d os c o n te ú d o s p r o g r a m ã tic o s que o pequen o e m p re sá rio n e c e s ­ s i t a c o n h e c e r são de n a tu re z a i n t e r d i s c i p l i n a r , torn a n d o o d e ­ se n v o lv im e n to do e m p r e s á r io , t a r e f a cada v e z m ais d i f í c i l .

C onhecer ê um p r o c e s s o v i t a l , a t i v o , e o r e s u lt a d o de uma tra n s fo rm a çã o c o n tin u a da e x p e r iê n c ia e e s t á e s t r e it a m e n t e l i ­ gado ao p r o c e s s o de p e n s a r . Sua f i n a l i d a d e ú ltim a ê a harm onia do homem com o seu p r ó p r io eu e com as i d é i a s que r e c e b e .

0 pequeno e m p resá rio e s tim u la d o p e la s n e c e s s id a d e s da em­

p re s a v a i aumentando sua c u r i o s i d a d e , na m edida em que v a i p a s­

sando de uma a t iv i d a d e a o u t r a e torn a n d o sua sed e de c o n h e c i­

mento i n s a c i á v e l .

0 d e s e n v o lv im e n to do pequeno e m p r e s á r io p re s s u p õ e fu n ­ ç õ e s humanas que acionam um grande número de r e c u r s o s humanos para o que a tomada de d e c i s õ e s ê i m p r e s c i n d í v e l , porqu e as c o n s e q ü ê n c ia s podem t e r c a r á t e r m ais ou menos d u r a d o u r o , e n v o l­

vem m u itas p e s s o a s e podem s e r i r r e v o g á v e i s , 0 p r o c e s s o de t o ­ mada de d e c i s õ e s p r e c i s a s e r e stu d a d o e reexa m in a d o para que o s pequenos e m p re sá rio s aprendam a a v a l i a r a q u a lid a d e de uma

d e c i s ã o . 0 e n v o lv im e n to no t r a b a lh o d i á r i o e a p reocu p a çã o de le v a r a cabo muitas, t a r e f a s fazem com que a s pessoas, decidam , sem c o n s id e r a r as c o n s e q ü ê n c ia s d e s s a s d e c i s õ e s e sem p e r c e ­ b e r o b e n e f i c i o ou o m a l e f í c i o que pode s u r g ir de d e c i s õ e s bem ou mal p o n d e ra d a s, a fe ta n d o ta n t o quem d e c i d e , como o s o u tr o s e n v o lv id o s no p r o c e s s o .

Para o ê x i t o d e s t a a t i v i d a d e uma das e s t r a t é g i a s ê a h a b ilid a d e de a n a l i s a r , que ê de extrem a im p o r tâ n c ia para a tomada de d e c i s õ e s e ê in d is p e n s á v e l s a b e r que in fo r m a ç õ e s são e s s e n c i a i s e q u a is são s u p e r f i c i a i s p a ra o problem a em f o c o . Convém p o i s , p r o p i c i a r nas p r á t i c a s e d u c a t iv a s do pequeno em­

p r e s á r i o , s i t u a ç õ e s que promovam e x p e r i ê n c i a s d i r e t a s na toma­

da de d e c i s õ e s ; como p o r exem p lo, f a z e r a a n á l i s e de a s p e c t o s r e la c io n a d o s a p r i o r id a d e que dizem r e s p e i t o a t a r e f a s de com­

p e t iç ã o na e q u ip e . N essas o p o r t u n id a d e s , devem s e r d i s c u t i d o s e c o n s c i e n t iz a d o s o s c o n c e i t o s de e s c o l h a , r e s p o n s a b ilid a d e e li b e r d a d e .

Ê quase sempre m ais im p o rta n te m o s tr a r ao pequeno empre­

s á r i o o p r o c e s s o p e lo q u a l foram fo rm u la d o s o s p la n o s e e s ­ quemas para o d e s e n v o lv im e n to d o p r o d u t o , que o p ro d u to em s i mesmo. É p r e c i s o sa b er como e s t r u t u r a r um p ro d u to e /o u um s e r ­ v i ç o .

Não se pode e s p e r a r de uma p e s s o a uma grande s í n t e s e cria ­ t i v a se e l a não aprendeu a com bin ar i d é i a s m ais sim p le s e me­

nos im p o r t a n te s , a d e s e n v o lv e r novas c a t e g o r i a s e a sa b er quan­

do as a n t ig a s j á não são m ais a p r o p r ia d a s . S o b r e tu d o ,s e r á im­

p o r t a n t e que o s e m p re sá rio s aprendam como su rgiram o s siste m a s r e la c io n a d o s com o com portam ento humano p e s s o a l e g ru p a i e c o ­

mo uma p e s s o a pode g a r a n t ir e p r o t e g e r sua in d iv id u a lid a d e e ao mesmo tempo que. se con form a d is c ip lin a d a m e n t e com um s i s ­ tema s o c i a l .

Uma aprendizagem fun dam en tal p a ra o s e m p r e s á r io s ,n o p r o ­ c e s s o d e e s t r u t u r a ç ã o do g r u p o , s e r á a de m anter r e g i s t r o s das novas r e l a ç õ e s o b s e r v a d a s , e d e p o i s de c e r t o tem po, i d e n t i f i ­ ca r to d a s as d e s c o b e r t a s que fiz e r a m s o b r e s i mesmos, na t e n ­ t a t i v a de s is t e m a t iz a r e c o n c l u i r e le m e n to s a té e n tã o não i - d e n ü fiç a d o s e r e l a c i o n a d o s . A ssim , a e s t r u t u r a ç ã o pode c o n ­ t r i b u i r p a ra a c o e r ê n c ia e a o r g a n iz a ç ã o da v id a da p e s s o a ; e l a tem i n i c i o quando o e m p re sá rio f o r ca p a z de c l a s s i f i c a r e c a t e g o r i z a r as p r im e ir a s im p r e s s õ e s do grupo e v a i a d q u ir in ­ d o ,ã p r o p o r ç ã o que o s in d iv íd u o s reagem , uma c e r t a t o t a l i d a d e que dá s i g n i f i c a d o ã v id a p r o f i s s i o n a l .

Ê m ais f á c i l e m ais cômodo l i d a r com h á b it o s de a d a p ta ­ çã o e a ju sta m en to do que com com portam entos d in â m ico s que in o ­ vam e cria m . Ê p r e c i s o e s t im u la r o homem a u s a r sua c a p a c id a ­ de de p en sa r liv r e m e n t e , a fim de c r i a r e p r o d u z ir i d é i a s r e ­ le v a n t e s ao am biente e à é p o c a em que v iv em . A c r i a t i v i d a d e ê um p r o c e s s o t o t a l , que v a i d e s d e a co n c e p ç ã o de uma i d é i a a té seu p ro d u to c o m p le to , quan do, para i s s o , e n v o lv e a t o t a l i d a d e das p e s s o a s , suas h a b ilid a d e s c o g n i t i v a s , suas e m oções, seu s p r i n c í p i o s m o r a is , e s p i r i t u a i s e sua p a r t i c i p a ç ã o .

Gs pequenos e m p r e s á r io s devem t e r p r e s e n t e que p a ra me­

lh o r a r a v id a das p e s s o a s , p r iv a d a s de v a n ta g e n s m a t e r ia i s e s o c i a i s , e s t á também em l e v á - l a s a e n c o n t r a r s i g n i f i c a d o e p r o ­ p ó s i t o s na sua v i d a , i d e n t i f i c a n d o o s a s p e c t o s em que podem r e a l i z a r c o n t r i b u i ç õ e s c r i a t i v a s e p a r t i c i p a t i v a s , i s t o é ,q u e s ig n ifiq u e m a lg o p a ra o s o u t r o s .

Por o u t r o la d o , ê e s s e n c i a l que o medo do e r r o não b l o ­ q u e ie o p ro ce sso cr^ j a t i v o ; o s e m p r e s á r io s n e c e ss ita m a d q u ir ir c o n fia n ç a na sua p r ó p r ia i n i c i a t i v a e a c r e d i t a r que a lg o que h o je p a r e ç a e r r o , não o s e r á m a is t a r d e quando houver c lim a p r o p i c i o a a s s im ila ç ã o d a q u e la i d é i a .

A esp e ra n ça de p r e s e r v a r no homem o seu c a r á t e r de hu­

mano r e p o u s a , em grande p a r t e , na m an eira p e la q u a l e l e usa o seu p o t e n c i a l de c r i a t i v i d a d e .

0 d e s e n v o lv im e n to do pequeno e m p re sá rio r e q u e r a e d u ca ­ ç ã o de sua v o n ta d e ju n t o com o i n t e l e c t o . P o i s , o in d iv id u o aqui é c o n s id e r a d o como p e s s o a t o t a l . As q u a lid a d e s i n t e l e c - t u a i s , e m o c io n a is e v o l i t i v a s se acham de t a l modo e n t r e l a ç a ­ das e assim s e r t r a ta d a s sim u lta n ea m en te. Para i s s o , ê n e c e s ­ s á r i o que o s a s p e c t o s de ed u ca çã o também atuem em harm onia, e p la n e ja n d o o p o r tu n id a d e s p a ra um d e s e n v o lv im e n to humano c o e ­ r e n t e e e s t im u la n te d a q u e la s c a p a c id a d e s , a v a lia n d o e s t e de form a a p r e s e r v a r , e não b lo q u e a r , as c a p a c id a d e s m en cion a d a s.

É e s s e n c i a l , no p r o c e s s o de a v a l i a ç ã o , e n c o r a ja r os em­

p r e s á r i o s a r e f l e t i r e m s o b r e a sua p r ó p r i a v id a e a d o s seus em pregados, seu s i g n i f i c a d o e as mudanças que se fazem n e c e s ­ s á r i a s , d is t i n g u in d o o que podem, d eseja m ou devem r e a l i z a r . P a ra le la m e n te ao seu c r e s c im e n t o i n d i v i d u a l , o e m p re sá rio e ­ x e r c i t a a ssim , o r e s p e i t o p e lo c o n h e c im e n to , p e l a s i d é i a s e

a s p ir a ç õ e s d os o u t r o s , na c o n v ic ç ã o de que ninguém pode v i ­ v e r indepen dentem en te de seu p ró x im o . I s t o ê a v e r d a d e ir a p a r t i c i p a ç ã o , a b e r tu r a p a ra a c o n t r i b u i ç ã o de t o d o s . E sta a t it u d e g e r a o r e s p e i t o p e la p a r t i c i p a ç ã o do o u t r o , bem como o i n t e r e s s e em t r a b a lh a r i n t e r d i s c i p l i n a r m e n t e .

A pesar d e in ic ia d o s , na form a çã o de m u ito s v a l o r e s , os e m p re sá rio s não têm o p o rtu n id a d e de r e f l e t i r soh re e l e s e con­

s o l i d á - l o s - A v a lia ç ã o é e s s e n c ia lm e n t e um p r o c e s s o c e n t r a l i ­ zado em v a l o r e s .

Tão im p o rta n te quanto a v a l i a r bem os o u t r o s , é sa b e r se a v a l ia r e , n e s te p r o c e s s o , tem c a p i t a l im p o r tâ n c ia o exem plo do p r ó p r io pequeno e m p r e s á r io . É p r in c ip a lm e n t e ob serva n d o e r e c r ia n d o p ro ce d im e n to s e c r i t é r i o s de a v a l ia ç ã o a té u t i l i z a ­ d o s p e l o s o u t r o s em l a b o r a t ó r i o , que o pequeno e m p re sá rio p a s­

sa rá a a v a l i a r . Ê im p o s s ív e l m ed ir o p r o fu n d o s i g n i f i c a d o do a lc a n c e d e s s a r e s p o n s a b i li d a d e .

É im p o rta n te que o s pequen os e m p r e s á r io s criem um am­

b ie n t e para e l e s p r ó p r i o s e p a ra o s membros de sua e q u ip e , e que e l e s tenham a o p o r tu n id a d e de v i v e n c i a r plenam ente os s i g ­ n i f i c a d o s de p e r c e b e r , co m u n ica r, amar, c o n h e c e r , tomar d e c i ­

s õ e s , e s t r u t u r a r , c r i a r e a v a l i a r as a ç õ e s d e s e n v o lv id a s em suas em presas.

2 . 4 . 1 I l u s t r a ç õ e s R e a is do Comportamento d o s Pequenos Empre­

s á r i o s em R e la ç ã o ã sua E q u ip e.

E sta s i l u s t r a ç õ e s s ó se tornaram p o s s í v e i s após a p r o ­ m essa de r e s e r v a r s ig ilo s a m e n t e o nome das t r ê s pequenas em­

p r e s a s .

Para t a l , e de a c o r d o cora a l i t e r a t u r a e s p e c i a l i z a d a , p o d e -s e d e s t a c a r a s e g u in t e c i t a ç ã o p a ra j u s t i f i c a r o e x p o s ­ to a n te r io r m e n te :

"A é t i c a ( . . . . )_ d e te r m in a o c o n ju n t o de normas que devem s e r s e g u id a s na condu­

t a do homem. ( . . . ) A é t i c a i n t e g r a a v i d a s o c i a l e c o n s t i t u i , um d o s elem en­

t o s de c o n v i v ê n c i a e n t r e o s homens.Sem o r e s p e i t o r e c i p r o c o , sem o cumprimen­

t o de normas nobres: e de i n t e r e s s e g e ­ r a l , não pode haver harmonia s o c i a l , e o s homens se tornam p i o r e s do que < as f e r a s . R ealm ente, sem a é t i c a , sem a r e a l i z a ç ã o d o s d e v e r e s que competem a cada um, a c o n v i v ê n c i a humana s e r i a i n s - t á v e l e f i c a r i a so b o im p é r io da d e s ­ l e a l d a d e , da d e s c o n f i a n ç a mütuayia con­

c o r r ê n c i a enganosa e f a l h a . É a é t i c a que d i g n i f i c a o homem e dâ e s t a b i l i d a ­ d e , harmonia à c o n v i v ê n c i a s o c i a l " .

(GONÇALVES, 1 9 6 6 : 1 0 8 ) .

A s e g u i r , decrevera -se as pequenas empresas de cada s e t o r . a) No S e to r P rim á rio da Economia

No s e t o r p r im á r io da econom ia a d o t a - s e para e s t u d o uma empresa a g r í c o l a que é uma pequena c h á c a r a c u j a prod u çã o p r e ­ dom inante ê de e r v a s a r o m á t ic a s .

E sta c h á c a r a p o ssu e t r ê s a l q u e i r e s de t e r r a p la n ta d a .A s e r v a s a r o m á t ic a s são v e n d id a s para r e s t a u r a n t e s v e g e t a r i a n o s .

Além do pequeno e m p r e s á r io , há um a ju d a n te p ara s e r v i ç o s g e r a i s .

As fe r r a m e n t a s u t i l i z a d a s p ara c u i d a r da s p l a n t a s são as mais s im p le s p o s s í v e i s e t o d o o adubo o r g â n i c o ê p r o d u z id o a r - t e sa n a lr a e n t e .

Nos fu n d o s da pequena c h á c a r a há um g a lp ã o que s e r v e , ao mesmo tempo, de d e p ó s i t o , de e s c r i t ó r i o , de a b r i g o para as f e r ­

ramentas., d e armazém e., m u ita s v e z e s , de d o r m i t ó r i o quando hã m uito o que f a z e r no d i a - ã - d i a .

Além d a s a t iv id a d e s , d i á r i a s , t a i s com o: p r e p a r a r o adu­

b o , i r r i g a r a p l a n t a ç ã o , o r g a n i z a r o c a i x a , a te n d e r o s c l i e n ­ t e s , c u id a r da c o n t a b i l i d a d e , e t c . ; o e m p r e s á r io p o s su e a t i ­ v i d a d e s e x t e r n a s que abarcam: com pras, m a r k e tin g , orça m en to, o p e r a ç õ e s f i n a n c e i r a s , v e n d a s , e t c .

Enquanto e s t á à f r e n t e d e s t e s e d e o u t r o s com p rom issos, sua r e ta g u a r d a é mantida p or seu a u x i l i a r .

Porém, quando seu a ju d a n te te r m in a o d i a e v a i p ara c a ­ sa d e s c a n s a r , o do e m p r e sá r io e s t á apenas começando . . . Ê a jo r n a d a se e s t e n d e n o i t e a d e n t r o !

b) No S e to r S e cu n d á rio da Economia

No s e t o r s e c u n d á r io da econom ia o b s e r v o u - s e e o b t e v e - s e in fo r m a ç õ e s s o b r e uma empresa m e t a l ú r g i c a a t r a v é s de uma p e ­ quena o f i c i n a de r e p a r o s .

Esta o f i c i n a p o s s u e , aproxim adam ente, v i n t e m e tr o s qua­

d r a d o s . Não hã d i v i s ã o in t e r n a .

Além de uma grande mesa p ara r e p a r o s com m u ita s f e r r a ­ mentas e sp a lh a d a s p e l a mesma, o b s e r v a - s e a lg u n s equip am en tos,

b a s t a n t e r ú s t i c o s que a u x ilia m no t r a b a l h o d i á r i o .

Trabalhara n e s t a o f i c i n a , o e m p r e s á r io e um a u x i l i a r g e ­ r a l .

Seu d i a - a - d i a ê p r e e n c h id o p or t a r e f a s , t a i s como: p i n ­ t u r a , v i s i t a s , s o l d a , c a i x a , li v r a m e n t o , e t c . Além d i s t o , o e m p re sá rio p o s s u e , também, a t i v i d a d e s e x t e r n a s : f i s c a l i z a ç ã o , m a r k e tin g , com pras, v e n d a s , o p e r a ç õ e s f i n a n c e i r a s , e t c .

Enquanto e s t á f o r a , o a u x i l i a r ê que toma c o n t a de tu d o .

Aasim que r e t o x n a à empresa, a jo r n a d a do e m p r e s á r i o ,a i n ­ da é lo n g a I

c)_ No S e to r T e r c i á r i o da Economia

No s e t o r t e r c i á r i o da econom ia o p t o u - s e p e la c o l e t a de dados era uma empresa d e p r e s t a ç ã o de s e r v i ç o s a t r a v é s de um a - t e l i é de c o s t u r a .

E ste a t e l i ê p o s s u e , mais ou m enos, t r i n t a m e tro s qu a d ra ­ d o s . Era seu i n t e r i o r e x iste m duas g ra n d es m esas: uma p ara c o r ­ t a r a r o u p a , o u t r a para p a s s a r a r o u p a . Há, a in d a , uma máqui­

na i n d u s t r i a l e ura biombo para p r o v a r as r o u p a s .

0 e m p re sá rio preen ch e seu d i a - a - d i a atendendo ao p ú b l i c o , p e l a manhã, além d os com prom issos e x t e r n o s : v e n d a s, c o m p r a s ,a - p l i c a ç ã o f i n a n c e i r a , m a r k e tin g , f i s c a l i z a ç ã o , e t c . E à t a r d e , d e d i c a - s e e x c lu s iv a m e n te à sua a r t e : c r i a r e c o n f e c c i o n a r mo­

d e l o s .

P o s su e , o e m p r e s á r io , uma a u x i l i a r g e r a l que f a z t o d o s o s acabamentos das r o u p a s .

Quando sua a ju d a n te e s t á term inand o o d i a , o do em presá­

r i o se p r o l o n g a por algumas h o r a s ainda.' d) D is c u s s ã o d os R e s u lt a d o s

Para i n t e r p r e t a ç ã o da s r e s p o s t a s d o s pequenos e m p r e sá r io s d os t r ê s s e t o r e s da econ om ia, f a z - s e uma a n á l i s e d e s c r i t i v a das r e s p o s t a s de cada p e r g u n ta .

C o n s t r u i u - s e uma e n t r e v i s t a com q u e s t õ e s s e m i - e s t r u t u r a - d a s , com s e t e i t e n s embasados nos q u e s tio n a m e n to s do problema d e s t a t e s e .

As e n t r e v i s t a s foram a p l i c a d a s in d iv id u a lm e n t e p a ra cada e m p r e s á r io , que p o r sua v e z , à t o d a s as q u e s t õ e s r e s p o n d e u .

Para e f e i t o s de a n á l i s e agrupam-se as r e s p o s t a s d o s t r ê s p r o f i s s i o n a i s , p or p e r g u n ta .

Após a d e s c r i ç ã o d e t a lh a d a e c o m p le ta da e n t r e v i s t a s e ­ mi - e s t r u t u r a d a , f a z - s e uma a n á l i s e ú n i c a da mesma.

A s e g u i r , as q u e s t õ e s com suas r e s p e c t i v a s r e s p o s t a s : 1). Como a edu cação n ã o -fo r m a l pode c o n t r i b u i r p a ra a sua i d e n t i f i c a ç ã o ?

0 pequeno e m p re sá rio do s e t o r p r i m á r i o r e s p o n d e u : " - Em nada . . . "

0 pequeno e m p re sá rio do s e t o r s e c u n d á r io a f i r m a : " - Des­

de pequeno ponho a mão na massa com meu p a i . . . "

E o pequeno e m p resá rio d o s e t o r t e r c i á r i o d i s s o : " - Eu f i z um c u r s o no SESC para t e r i d é i a d o que ê c o s t u r a r . . . f o i d i f í c i l p orque eu e r a o ú n ic o homem do c u r s o . C o n t r a t e i uma c o s ­ t u r e i r a e co m e ce i . . . "

2) V o c ê , como r e c u r s o humano, ê form ado na p r á t i c a q uo­

t i d i a n a ou p e l a s a g ê n c ia s de form a çã o p r o f i s s i o n a l ?

0 pequeno e m p re sá rio d o s e t o r p r i m á r i o r e s p o n d e u : " - Tu­

do que s e i a p r e n d i s o z i n h o , p e rg u n ta n d o p a ra quem jiã t r a b a lh o u n i s s o . . . "

O e n t r e v i s t a d o do s e t o r s e c u n d á r io d i s s e : " - A p ren d i t u ­ d o s o z i n h o , a t r a v é s d o s b e r r o s de meu p a i . . . "

0 pequeno e m p re sá rio do s e t o r t e r c i á r i o deu como r e s p o s t a

" - T irando o c u r s o de c o s t u r a do SESC . . . o r e s t o tem s i d o p o r i n s t i n t o . . . apanhando no d i a - a - d i a . . . "

3). Como ê a sua r e l a ç ã o e d u c a ç ã o / t r a b a l h o e sua r e s p e c t i ­ va r e a l i z a ç ã o humana e p r o f i s s i o n a l ?

o pequeno e m p r e s á r io do s e t o r p r i m á r i o a fir m o u : " - Com a

c r i s e . . . só dá para p en sa r no b á s i c o . . . "

O r e s p o n d e n te do s e t o r s e c u n d á r io d i s s e r Nessa s u j e i ­ r a to d a da o f i c i n a não dá para s o n h a r . . . "

O e n t r e v i s t a d o s e g u i n t e d o s e t o r t e r c i á r i o r e s p o n d e u : -

"Das p i o r e s p o s s í v e i s . . . . com a c r i s e não dá p ara p en sar em c o i s a s s u p é r f l u a s . . . "

4)_ Ao se la n ç a r era uma a t i v i d a d e e c o n ô m ic a , a t é c e r t o p on to nova, v o c ê e s t á em busca de a s c e n ç ã o p r o f i s s i o n a l ?

O pequeno e m p re sá rio do s e t o r p r im á r i o assim se r e f e r i u :

" - Do j e i t o que as c o i s a s andam . . . não me a r r i s c o em n a d a . . . "

O d o s e t o r s e c u n d á r io exclam ou : " - Tá l ô c o . . . com e s t a i n f l a ç ã o d e fe n d o o pão de cada d i a e sõ . . . "

O pequeno e m p re sá rio do s e t o r t e r c i á r i o assim se e x p r e s ­ sou: " - Não . . . apenas preocu po-m e cora a s o b r e v i v ê n c i a . . . "

5) Como a nova f i l o s o f i a de a d m in is t r a ç ã o p a r t i c i p a t i v a pode c o n t r i b u i r para o seu d e s e n v o lv im e n t o ?

O e n t r e v i s t a d o do s e t o r p r i m á r io r e s p o n d e u : " - Eu não p o ­ nho f ê em n o v id a d e s . . . e l a s não pagam minhas c o n t a s . . . "

O pequeno e m p re sá rio do s e t o r s e c u n d á r io a fir m o u : " -E s ­ t e p e s s o a l p o r a l in v e n t a as c o i s a s , mas não sabe suar a cam i­

sa . . . "

O pequeno e m p re sá rio do s e t o r t e r c i á r i o d i s s e : " - Em na­

da . . . não a c r e d i t o no que e s t á e s c r i t o p o r a l . . . "

6) Você i n v e s t e em tre in a m e n to t ê c n i c o - e d u c a c i o n a l na sua e q u ip e ?

O e n t r e v i s t a d o do s e t o r p r i m á r i o assim se e x p r e s s o u : " - Pra quê? . . . eu mando . . . e l e f a z . . . "

O pequeno e m p r e s á r io d o s e t o r s e c u n d á r io c a t e g o r i c a m e n t e

r e s p o n d e u : " - Não . . . "

0 pequeno e m p resá rio do s e t o r t e r c i á r i o também d i s s e :

" - Não . . . se a g e n t e e n s in a m uito e l e aprende e v a i embora . . . a l f i c o vendo n a v i o s . . . "

7)_ Como ê a sua r e l a ç ã o p r o f i s s i o n a l cora sua e q u ip e ? 0 pequeno e m p re sá rio do s e t o r p r im á r io d i z : "Não tem . . . como j á r e s p o n d i , eu mando p o r a q u i e p o n to f i n a l . . . "

0 r e s p o n d e n te do s e t o r s e c u n d á r io c o n fir m a : Eu man­

do . . . e l a f a z . . . s õ . "

E o pequeno e m p re sá rio do s e t o r t e r c i á r i o assim se e x ­ p r e s s o u : - " H o r r í v e l . . . tenho que f i c a r cob ra n d o o tempo t o d o

. . . e a in d a f a z e r r a d o ! "

e) S í n t e s e das R e s p o sta s

As r e s p o s t a s d o s e m p r e s á r io s d o s t r ê s s e t o r e s da e c o n o ­ mia tr a d u z ir a m :

a) quanto ao seu f u t u r o p r o f i s s i o n a l : e x p l i c i t o u - s e um grande e s t a d o de desânimo em r e l a ç ã o ao seu p r ó p r i o f u t u r o pro­

f i s s i o n a l ;

b) quanto à r e a l i z a ç ã o humana e s o c i a l : p e r c e b e u - s e , n a s mesmas, que e s t e s p r o f i s s i o n a i s se n te m -se r e j e i t a d o s , d e s a c r e ­ d i t a d o s , d e s c o n t e n t e s , d e s e s t i m u l a d o s , c o n f u s o s e p e r d i d o s em r e l a ç ã o à seu caminhar em d i r e ç ã o à s o c i e d a d e ;

c ) quanto ao t r e in a m e n t o t é c n i c o e e d u c a c i o n a l : não p o s ­ suem i n t e r e s s e algum em t r e i n a r e / o u em i n v e n s t i r em sua e q u i ­ p e , porque além de se se n tir e m d e s v a l o r i z a d o s , demonstraram um grande p r e c o n c e i t o em r e l a ç ã o ã mesma. Seus v e z o s e s t ã o p r e ­ s e n t e s era suas a t i v i d a d e s do d i a - a - d i a ;

d), quanto à r e l a ç ã o e d u c a ç ã o x t r a b a l h o : p e r c e b e u - s e ,

também, o pouco i n t e r e s s e p o r p a r t e d o s e m p r e s á r io s em b u sca r a l t e r n a t i v a s de a p e r fe iç o a m e n t o p r o f i s s i o n a l ou b u sca r i n ­ fo r m a ç õ e s para m elh orar suas em presas e / o u suas r e s p e c t i v a s a t i v i d a d e s p r o f i s s i o n a i s , p r ó p r i a s e d o s a u x i l i a r e s .

E ste s p r o f i s s i o n a i s , com t a n t o n e g a t i v i s m o , gastam e - norraes e n e r g i a s p s í q u i c a s empregadas em e s t a d o s de a n s ie d a d e , de d e p r e s s ã o , de i n d e c i s ã o , de i n é r c i a , de alheam ento e , a té de c i n is m o .

F a lta m -lh e s a g r e s s i v i d a d e , e n t u s ia s m o , v a l o r i z a ç ã o , e c r é d i t o , i n i c i a t i v a p r ó p r i a , p e r s i s t ê n c i a , p a c i ê n c i a , a u t o - i n c e n t i v o , o r i e n t a ç ã o para a a ç ã o , a l t o n í v e l de e n e r g i a , t o ­ l e r â n c i a com a i n c e r t e z a , com pensação p r ó p r i a , in d e p e n d ê n cia , d e s a f i o e r e a l i z a ç ã o p e s s o a l .

2 . 4 . 2 S ín t e s e

A r e l a ç ã o i d e a l e n t r e o pequeno e m p r e sá r io e sua e q u i ­ pe d eve s e r embasada no p la n e ja m e n to de uma p r á t i c a e d u c a t i v a n ã o -fo r m a l que aba rca o i t o p r o c e s s o s fu n d a m en ta is que vão d e s ­ de p e r c e b e r , co m u n ica r, amar, c o n h e c e r , tomar d e c i s õ e s , e s t r u ­ t u r a r a té c r i a r e a v a l i a r .

Porém, na p r á t i c a d i á r i a e s t a r e l a ç ã o é i l u s t r a d a p or p r o f i s s i o n a i s in s e g u r o s que d e s v a l o r i z a m in t e ir a m e n t e a sua r e s p e c t i v a e q u ip e .

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