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. 1. “A meditação cristã, numa definição simples, é a capacidade de ouvir a voz de Deus e obedecer à sua Palavra.” (Foster, Celebração, p. 47)

2. Testemunho Bíblico:

· O Deus que fala também deseja ser ouvido: → Adão e Eva: comunhão e ruptura (Gn 1-3)

→ Moisés: o vínculo da vida pela Palavra (Dt 6.4-9; 32.44-47) → Josué: vivendo pela Palavra (Js 1.6-9)

→ Davi: ansiando pela Palavra (Sl 1; 119) ou Sl 63.6 , 119.78

→ Cristo: ouvindo e vivendo a voz do Pai (Jo 14.10; Jo 15.1-8; Lc 10.38-42) → Paulo: a herança da Palavra a Timóteo (1Tm 4.11-16; 2Tm 3.14-17) 3. Preparação

· Tempo: separe uma parte do dia para a meditação regular. · Local: encontre um lugar silencioso e livre de interrupções. · Postura: a mais confortável e que distraia menos.

4. Formas

· Meditação nas Escrituras: ouvindo a voz de Deus

→ Alerta: limite o seu foco e planeje bem (p.ex. Guia Devocional, Devocionário, Grade anual de leitura)

Oração

1. Definição e equívocos

→ Oração é, numa definição simples, a capacidade de responder à voz de Deus de acordo com a Sua Palavra.

2. Testemunho bíblico

· O testemunho dos personagens bíblicos e do registro bíblico (p.ex. Moisés, Josué, Samuel, Davi, Salomão, Daniel; Salmos; Atos dos Apóstolos)

· O testemunho de Cristo:

→ Do hábito e da prioridade da oração (Mc 1.35; 6.46; [Lc 9.28]; 11.15-17; 14.32-38) → Do conteúdo da oração dos discípulos (“Pai Nosso” – Mt 6.9-13)

→ Da persistência na oração (Mt 7.7-11) · O testemunho de Paulo (e dos apóstolos)

A. Não sabemos orar... (Tg 4.3; Rm 8.26-27)

B. Mas o Espírito nos assiste em nossa fraqueza! (Rm 8.26-27) C. Oração é uma luta que envolve (cf. Ef 6.18):

→ Dependência do Espírito Santo (“Orem no Espírito...”) → Constância (“... em todas as ocasiões...”)

→ Variedade (“... com toda oração e súplica...”)

→ Persistência / perseverança (“... perseverem na oração...”) → Intercessão (“... por todos os santos.”)

A prática da oração:

1. Lista(s) de oração (p.ex. Família / Trabalho / Igreja / Vizinhança): é possível começar com uma ficha que caiba na carteira;

2. Local e hora: sossego e tranqüilidade, mas não em excesso; 3. Postura: condizente com a sua devoção;

4. Preparação: seja prático (p.ex. café);

5. Duração: seja freqüente e fervoroso / comece devagar (15 minutos por dia).

“Oração é disciplina. Disciplina significa criar limites ao redor do nosso encontro com Deus. Nossos horários e locais não podem estar tão cheios a ponto de não haver como conciliar um encontro. Então é preciso esforçar-se arduamente para afirmar que este é o momento de estar com Deus, goste ou não, tenha vontade ou não, esteja satisfeito ou não. Você retorna ao lugar de solitude com Deus.” Henri Nowen

Jejum

1. Definição e equívocos

→ Jejum é a abstenção voluntária de comida a fim de auxiliar a prática da meditação e da oração. → “… a experiência do jejum é mais um banquete com a palavra [e a presença] de Deus que a abstinência de comida.” (Foster, Celebração, pág. 93);

→ É também uma disciplina que restaura equilíbrio em nossa vida. 2. Testemunho bíblico

· Pluralidade de exemplos bíblicos: → Dia da Expiação (Lv 23.27);

→ Moisés (Dt 9.9); Elias (1Rs 19.8); convocação nacional (Jl 2.15,16; 2Cr 20.1-4); Daniel (Dn 1, 10); Ester (Es 4.16); Esdras (Ed 8.21-23); Jesus (Mt 4.1-11); Paulo (At 9.9; 13.1-2);

· O ensino de Cristo:

→A restauração do jejum correto (Mt 6.16-18) →A prescrição do jejum (Mt 9.14-17 ; 6.16-18) 3. Prática

1. Progressão: 1 refeição, 1 alimento ou alguma coisa ( televisão, Orkut, maquiagem...) que você acha que não viveria sem, até horas e dias.

2. Conjugue com meditação e oração Estudo

1. Definição

→ O estudo cristão é a prática de uma dieta mental sadia e equilibrada a fim de se alcançar uma vida mais parecida com a de Cristo.

· “Você é o que você come”, mas também “Você é o que você pensa!”

→ Relatório Nielsen de 2008: adultos norte-americanos passam 8 horas por dia na frente de uma tela (TV, computador, celular, etc.)

→ Neil Postman (1981): crianças de 6 a 18 anos passam 15-16 mil horas na frente da TV e 13 mil horas na escola; até os 20 anos de idade, assistem 1 milhão de comerciais (1 mil por semana!); o que nos afeta não é só o conteúdo, mas o próprio hábito de assistir TV! (Hughes, Disciplinas, p.66)

· O apostolo João definiu Vida eterna como conhecimento de Deus (João 17.3) 2. Testemunho bíblico

· A Palavra como fonte do nosso entendimento (Sl 1, 19.7-11, 119.97-100)

· Cristo – nossa fonte de entendimento e sabedoria (Lc 2.40-52; Mt 4.1-11; Mt 22.37-40; Cl 2.2-3)

· O desafio de ser renovado em nosso entendimento (Rm 12.1-2; Fp 4.8; 2Tm 3.14-17) 3. Prática

· Aplicando-se à leitura da Palavra prolongada e sistemática:

→ Desafio: ler a Bíblia toda em um ano; estudar um livro da Bíblia de cada vez (dicas: Bíblia de estudo ou dicionário bíblico);

→ Dica de leitura: Tremper Longman, Como ler a Bíblia com o coração e a mente (Cultura Cristã)

· Aplicando-se à leitura dos clássicos cristãos (sabedoria cristã antiga): A. Biografias (p.ex. Livro dos Mártires)

B. Ficção (p.ex. O Peregrino, As Crônicas de Nárnia) C. Devocionais (p.ex. A Imitação de Cristo)

D. Teologia (p.ex. Cristianismo Puro e Simples) · Aplicando-se a outras leituras e outros estudos:

→ Literatura secular, rádio, música, documentários, cinema, teatro, natureza, etc. · Aplicando-se ao estudo pessoal, coletivo (familiar) e rotineiro:

→ Quanto mais cedo você começar, mais fácil se tornará!

Orando com Jesus

Pai Nosso, que estás no céu – O fundamento da oração cristã: Pai Nosso! Jesus nos deu a grande e suprema revelação de que Deus é um Pai que ama profundamente a seus filhos. Os ama mais que seus pais e mães humanos. Ele é um Pai para nós, como é para Jesus. E, assim como Jesus, nós podemos chamá-lo de: Abba. Santificado seja o Vosso nome – Devemos amar e adorar a Deus, buscando, antes de qualquer coisa, a Sua glória. O nome de Deus representa quem É e tudo o que faz. Recorda-nos sobre o seu significado para nós. Permite-nos conhecê-Lo e nos dirigirmos a Ele.

Venha a nós o Vosso Reino – Celebramos e buscamos o seu Reino em nossas vidas e na vida de outras pessoas. A vinda de Seu Reino significa, primeiramente, a vida e os recursos de Seu Reino para nós. A qual nos é dada por Jesus, através do Espírito Santo.

Seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no céu – Recebemos e buscamos a Sua vontade em nós e nos outros. Submetemos-nos a Ele e pedimos sua graça e poder. A “vontade” do Pai quer dizer a bondade e generosidade de seu coração ante toda a sua criação. É o caminho da vida, como disse Paulo, “a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável”.

Pão nosso de cada dia, dá-nos hoje – Dependemos de Deus para todas as nossas necessidades humanas. Pedimos a Deus por nossas necessidades cotidianas por que, como Pai, Ele tem se dedicado a cuidar de nós e nos dar o que necessitamos; como faz um bom pai que ama a seus filhos. Nos dá o pão e satisfaz nossas necessidades em diferentes formas. Através da terra fértil e do trabalho, bem como através da generosidade daqueles que cuidam e nos ajudam.

Perdoa as nossas dívidas – Confessamos nossos pecados e pedimos que nos restaure. Quando pedimos o seu perdão, o que realmente estamos pedindo? Deixemos que as palavras de Davi nos ensine:

júbilo e alegria, e os ossos que esmagastes exultarão. Esconde o rosto dos meus pecados e apaga todas as minhas iniqüidades. Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova em mim um espírito estável. Não me expulses da tua presença, nem tires de mim o teu Santo Espírito. Devolve-me a alegria de tua salvação e sustenta-me com um espírito pronto a obedecer”. Salmo

Assim como perdoamos aos nossos devedores – Perdoamos e colocamos a outros em liberdade. O pedir e receber o poder de Deus implica também permitir que esse perdão preencha nossos corações e flua de nós, perdoando aqueles que nos tem magoado.

Não nos deixe cair em tentação – Submetemos nossas vidas a sua sábia direção. Tentações são aquelas coisas que despertam em nós o desejo de agir mal e pecar contra Deus, contra nós mesmo e contra os outros. Ainda que as tentações possam estar fora de nós, suas raízes estão dentro de nós. A Bíblia nos recorda (Tiago 1: 13 - 15) que não podemos salvar a nós mesmos. Reconhecemos que devemos ser guiados por nosso Pai, pois estando só sucumbiremos ao poder da tentação.

Mas livra-nos do mal - Pedimos a Deus que nos livre do mal dentro e fora de nós. O mal não só está dentro de nós, como também existe fora de nós, em sistemas e em outros. A fonte deste mal é Satanás, que nos ataca direta e indiretamente. Paulo nos chama atenção (Ef 6: 10 - 13) que não podemos derrotar ou nos sobre por ao mal por nós mesmo, senão que levantemos nossas debilidades a Deus, que é o nosso refugio e libertador.

Pois Teu é o Reino, o poder e a Glória, para sempre – O reconhecimento de que o Reino, o poder e a glória pertencem somente a Ele.

Amém! - Sim, nosso Senhor, isso te pedimos! Bibliografia:

Bíblia Sagrada, Nova Versão Internacional, NVI – Editora Vida: São Paulo, 2003 Douglas e Marylin Stewart, Apostila Oração, EFO – Venezuela, 2009.

Matheus Iglesias, Apostila Discipulado, CF – Rio de Janeiro, 2009.