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Esta dissertação apresentou como objetivo identificar e caracterizar as perceções e práticas de jovens universitários sobre saúde, particularmente as que estão relacionadas com a vivência de situações de mal-estar psicológico. Assim, primeiramente pretendeu-se saber se

existiam diferenças entre os jovens deslocados e os jovens não deslocados relativamente à sua inserção e adaptação no ensino superior. Adicionalmente, pretendeu-se investigar a perceção que os estudantes têm sobre a sua saúde e bem-estar e quais os recursos que mobilizam quando sentem mal-estar psicológico.

A população académica, neste estudo foi maioritariamente constituída por estudantes do sexo feminino, que demonstram ter médias superior aos rapazes.

Procurando responder às hipóteses deste estudo, tendo presente os resultados obtidos e a revisão de literatura feita, procurar-se-á seguidamente compreender as possíveis ligações entre as variáveis principais deste estudo: perceções e práticas de saúde; estudantes deslocados e não deslocados; experiência de inserção no ensino superior.

No que se refere à adaptação académica, alguns estudos evidenciam que os rapazes têm melhores indicadores de adaptação, pois apresentam maior independência emocional e manifestam melhores níveis de bem-estar físico e psicológico, bem como enfrentam de forma mais eficaz as exigências da vida académica (Soares, Guisande & Almeida, 2007). A hipótese 1 deste estudo preconizava esta relação. De acordo com os dados obtidos, podemos afirmar que a hipótese 1 foi confirmada, corroborando estudos anteriores.

Tendo em conta a opção de ingresso dos estudantes no ensino superior, verificou-se que os alunos que entraram na 1ª opção em maior número são os estudantes do sexo masculino. Os resultados obtidos parecem não comprovar as conclusões de outros estudos, que constataram que, no que se refere à adaptação académica, os alunos que entraram na sua primeira opção apresentam melhor satisfação com o curso, investindo mais na carreira e com menos dificuldades no processo de adaptação (Costa & Leal, 2008). Estudos comprovam (Costa & Leal, 2008) que os alunos que ingressam na sua primeira opção revelam melhor saúde mental do que os estudantes que não estão num curso inicialmente desejado, o que não acontece neste estudo.

Os estudantes deslocados, precisam de apoio a nível social que só é possível com o estabelecimento de relações com colegas, expressão de sentimentos, aceitação intercultural e cooperação entre os pares. Também estes estudantes, os deslocados, revelam, em alguns estudos, maiores níveis de ansiedade e mal-estar psicológico (Costa & Leal, 2008), pelo que precisam de apoio a nível social que só é possível com o estabelecimento de relações com colegas, expressão de sentimentos, aceitação intercultural e cooperação entre os pares. Contrariamente ao que esperávamos, não encontrámos este resultado. De acordo com os dados obtidos, os alunos deslocados não revelam que tal acontece. Não existem diferenças entre os níveis de ansiedade dos alunos deslocados e dos alunos que permaneceram no seu local de residência relativamente a todas as variáveis analisadas. Isto é, os dados obtidos, quer na avaliação da sua inserção no ensino superior, quer na perceção de saúde e ansiedade, tal como no suporte social disponível, são semelhantes entre os alunos deslocados e os não deslocados. Sendo assim, as hipóteses 2 e 4 não foram confirmadas, embora na amostra analisada se tenha verificado uma tendência para os estudantes deslocados sentirem com maior frequência mal-estar psicológico.

Alguns estudos salientam uma relação entre a transição académica e o estado de saúde e emocional dos alunos, como a ansiedade. Estas perturbações podem levar a uma falta de motivação e a um fraco desempenho académico (Zeidner, 1995). Os dados obtidos, porém, não corroboram esta afirmação. A transição e experiência no ensino superior não interferiram nem com o estado de saúde nem com o estado emocional dos estudantes. Assim, as hipóteses 3 e 5 não foram confirmadas neste estudo.

Na sua maioria os estudantes referem ter sentido ansiedade vários dias. É importante salientar que o questionário foi distribuído no final do 2º semestre, na época de frequências e entrega de trabalhos. Podemos verificar, através dos resultados, que os estudantes sentem maiores níveis de mal-estar psicológico quando realizam testes/exames escritos e orais.

No que podemos certificar pelos dados obtidos relativamente à perceção da saúde, o conhecimento acerca desta, verifica-se através das práticas e cuidados de saúde. Grande parte dos estudantes opta por adquirir uma alimentação saudável, praticar desporto e ter 8h de sono. Posto isto, a hipótese 6 foi confirmada, sugerindo uma relação positiva entre a perceção de saúde e as práticas de saúde.

Os recursos mobilizados pelos jovens, quando sentem mal-estar psicológico, correspondem, na maioria, à prática de atividade física. Estes recursos poderão ser decisivos no modo como os estudantes gerem a discrepância entre as expectativas criadas acerca do Ensino Superior e a realidade do contexto académico (Rodgers & Tennison, 2008). Os recursos permitem ainda, a criação de estratégias para resolver problemas a nível pessoal, interpessoal, académico e social (Almeida, Soares & Ferreira, 1991), tal como na sua relação com a saúde e bem-estar.

Segundo a literatura, no que diz respeito ao suporte social, a família e as relações de amizade já existentes e as que são criadas são importantes para os estudantes, permitindo apoio, partilha, assistência, informação, fazendo-lhes acreditar que são amados e valorizados. Tal como é referenciado por Pinheiro (2003), no caso dos estudantes deslocados inquiridos neste estudo, a distância não parece perturbar a perceção que os estudantes têm do apoio social, isto é, das relações de proximidade afetiva com os pais, assim como das amizades e intimidade. Assim, independentemente da distância física, os estudantes têm a perceção de que aqueles que o apoiaram até então, o continuarão a fazer em caso de necessidade. Neste sentido, os dados sugerem também a confirmação da hipótese 7, na medida em que se

verifica para a maioria dos estudantes uma experiência positiva de inserção e acesso a suporte social.

Os resultados obtidos mostram também que os estudantes sentem facilidade em adquirir ajuda, sendo que o suporte dos familiares e amigos prevalece também como recurso mobilizado quando sentem mal-estar psicológico. Curiosamente, como podemos verificar, os estudantes que sentem com mais frequência ansiedade, são os que sentem mais facilidade em obter ajuda emocional.

Posto isto, e contrariamente ao que esperávamos, este estudo não revelou dificuldades associadas à adaptação na entrada para o Ensino Superior.

A perceção do suporte social parece assumir-se como um fator relevante para o bem- estar dos estudantes, no processo de transição e adaptação ao Ensino Superior.

São apresentadas, seguidamente, a conclusão, as limitações do presente estudo, sugestões de intervenção no contexto académico e propostas para futuras investigações, acerca da adaptação dos estudantes do primeiro ano, e na adaptação em geral ao Ensino Superior.

Em jeito de conclusão, apresentamos algumas considerações a propósito dos condicionantes deste estudo e dos seus limites, na interpretação dos resultados obtidos, apresentando sugestões para outros estudos, nesta área e com alunos do Ensino Superior.

O investimento no estudo do bem-estar entre os estudantes universitários é importante para a criação de uma intervenção adequada, com o intuito de reduzir as dificuldades com que os jovens se deparam na transição para o novo contexto académico. Neste sentido, é necessário promover o desenvolvimento de competências académicas, pessoais, cognitivas e institucionais. Estas competências devem ser promovidas pela instituição e devem ter em conta a preparação dos alunos para a vida ativa, de acordo com diversas atividades, como as atividades extracurriculares, que fomentam a integração dos estudantes (Ferreira, Almeida & Soares, 2001). A instituição que os estudantes frequentam também deve dar atenção às necessidades dos alunos, para promover o seu sucesso, autoestima e bem-estar e na resolução dos seus problemas (Fernandes & Feixas,2007).

LIMITAÇÕES E IMPLICAÇÕES DO ESTUDO

Esta investigação, apesar de ter sido feita com muito rigor, esforço e empenho da nossa parte, não está isenta de críticas e limitações. Em primeiro lugar, as limitações temporais obrigaram-nos a opções e a abdicar de alguns aspetos que ao longo do estudo fomos encontrando, como não efetuar a investigação em mais uma ou duas faculdades, sob pena de corrermos o risco de prolongarmos demasiadamente no tempo a finalização do trabalho.

Reconhecemos que, se este estudo fosse aplicado a toda a Universidade de Lisboa ou a algumas outras faculdades, em que a realidade e as exigências dos estudantes são diferentes, a possibilidade de generalização dos dados seria ainda maior.

O questionário foi aplicado no segundo semestre, o que implica que os alunos do 1º ano de licenciatura possam ter mudado a sua opinião inicial e os seus sentimentos em relação a algumas vivências académicas, tendo entretanto criado e apreendido hábitos de estudos, conhecendo melhor as ofertas da instituição, ou mesmo tendo criado relações entre os pares. Podemos perceber, com o esclarecimento de dúvidas durante o preenchimento do

questionário, que para alguns alunos, em circunstâncias passadas, as respostas teriam sido diferentes. Isto é, os alunos de mestrado quando se encontravam a realizar a licenciatura, teriam tido respostas diferentes, tal como os alunos a partir do 2º ano de licenciatura.

A maior limitação deste estudo foi a importância dada ao mal-estar em vez do bem- estar, o que poderá em parte explicar-se por alguma falta de separação entre a experiência pessoal da investigadora e o próprio estudo.

Mesmo assim, consideramos que este estudo exploratório deu um contributo importante para a compreensão dos processos de adaptação ao ensino superior e sobre os fatores que poderão contribuir para uma melhor adaptação e maiores níveis de bem-estar.

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