• Nenhum resultado encontrado

Este estudo teve como objetivo avaliar os fatores que influenciam a percepção de empregabilidade de estudantes e egressos de cursos de graduação de instituições de ensino superior na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, incluindo fatores individuais (avaliações autorreferentes) e situacionais (engajamento com a carreira e envolvimento com o curso e a faculdade).

O interesse no tema teve origem na vivência profissional da autora, que lida diariamente com alunos e ex-alunos de uma instituição de ensino superior no Rio de Janeiro. As inquietações, dúvidas e, por que não dizer, o sofrimento que assola os jovens muito comumente em suas primeiras tentativas de ingresso no mercado de trabalho, são objetos de interesse da autora cujas causas mereciam uma pesquisa mais aprofundada.

Assim sendo, investigar os fatores que afetam a percepção de empregabilidade de jovens oriundos do ensino superior contribui para um melhor entendimento deste fenômeno, promovendo o desenvolvimento teórico deste campo do conhecimento e, ainda, apontando possíveis caminhos para seu enfrentamento. Um olhar atento para as variáveis individuais e situacionais dos estudantes e egressos, e sua relação com sua percepção de empregabilidade, pode fomentar a elaboração de estratégias que os auxiliem a conquistar o bem-estar e mais espaço nos novos universos que permeiam o mundo do trabalho, com suas disrupções e inovações tecnológicas, o surgimento de novas ocupações e um futuro bastante incerto.

De uma perspectiva teórica, a literatura nacional sobre os antecedentes da percepção de empregabilidade não é vasta. Por isso, o presente estudo procura contribuir para esse campo do conhecimento, por meio de uma análise concomitante dos antecedentes individuais e situacionais e suas relações com a percepção de empregabilidade. Mais especificamente, foram investigados os efeitos de avaliações autorreferentes, engajamento com a carreira, satisfação com a escolha do curso, prestígio da faculdade, desempenho acadêmico e participação em atividades extracurriculares sobre a percepção de empregabilidade dos participantes. Tal investigação gerou seis hipóteses (H1, H2, H3, H4, H5 e H6), sobre as quais se discorre a seguir.

A primeira hipótese (H1) previa que as avaliações autorreferentes dos alunos/egressos estariam positivamente relacionadas com sua percepção de empregabilidade. Os resultados confirmaram H1 e apontaram que esta foi a variável que teve a maior influência sobre a

percepção de empregabilidade, acima de qualquer outra variável situacional. Nesse sentido, pode-se inferir que uma avaliação positiva a respeito de si mesmo(a), independentemente da dedicação e do envolvimento com o curso e a faculdade, é determinante para a percepção de empregabilidade. Apesar de o construto ser composto por traços relativamente estáveis, pode ser interessante o desenvolvimento de ações que contribuam para promover a confiança dos estudantes em si mesmos.

O estudo também mostrou que o engajamento com a carreira influencia positivamente a percepção de empregabilidade (H2). Esse resultado chama a atenção para a importância de ações que incentivem os alunos a ter uma postura mais proativa na gestão de suas carreiras. Também ficou evidenciada a relação positiva entre a satisfação com a escolha do curso e a percepção de empregabilidade (H3), resultado que aponta para a importância da escolha do curso de graduação – que, no Brasil, é tipicamente realizada muito cedo na trajetória de vida e carreira dos jovens (normalmente ocorre entre os seus 16 e 18 anos de idade).

Contrariando as expectativas, o desempenho do aluno/egresso no curso de graduação, medido pelo CR acumulado (H4), e sua participação em atividades extracurriculares durante o curso (H5) não influenciaram a percepção de empregabilidade. Esses resultados contrariam os achados de Pinto e Ramalheira (2017), cujo experimento apontou que o CR e participação em atividades extracurriculares influenciavam positivamente a atratividade de candidatos a uma vaga de emprego. Por outro lado, há evidências que apontam para uma baixa correlação entre desempenho acadêmico e sucesso na carreira.

Por fim, o estudo também mostrou que o prestígio da faculdade está positivamente relacionado com a percepção de empregabilidade. Esse resultado encontra respaldo na experiência profissional da autora, que percebe a preferência das empresas por estudantes oriundos de faculdades de primeira linha em seus processos seletivos de estágio, programas de trainee e vagas juniores. Essa é uma tendência que começou a ser alterada na última década, com o desenvolvimento de um olhar mais amplo do mercado empregador para as questões de diversidade (como as de gênero, cor e classe social), mas que ainda permeia, talvez por meio de vieses inconscientes, as escolhas dos recrutadores. Pela ótica do estudante e do egresso, considerar a instituição de ensino onde estuda ou estudou como tendo prestígio (ou seja, com excelência na qualidade do ensino e marca forte no mercado) aumenta a sua percepção de empregabilidade.

Com relação às variáveis sociodemográficas estudadas, cumpre destacar que a percepção de empregabilidade entre as mulheres se mostrou significativamente mais baixa do que a dos homens. Esse resultado corrobora pesquisa realizada por Cifre et al. (2018), realizada com jovens espanhóis com até 30 anos de idade. O objetivo do estudo era medir a relação entre gênero (sexo e identidade de gênero) e percepção de empregabilidade. Os resultados apontaram que a empregabilidade percebida desses jovens e a maneira como eles abordam o mercado de trabalho são afetadas tanto pelo sexo quanto pela identidade de gênero assumida pelos participantes.

Outro dado relevante é a confirmação de que a renda familiar afeta positivamente a percepção de empregabilidade dos participantes. Em outras palavras, o estudante ou egresso cuja família tem maior status socioeconômico tem mais confiança na sua capacidade de se colocar e se manter no mercado de trabalho. Nesse sentido, pode-se considerar que essa renda mais alta (capital econômico) seria um meio para aquisição de outros capitais, tais como o cultural e o social, que por sua vez ampliariam as perspectivas de inserção profissional, conforme proposto por Helal (2005), a partir das abordagens do sociólogo Pierre Bourdieu.

De uma perspectiva teórica, o presente estudo contribui para a literatura nacional sobre perpepção de empregabilidade, tema que ainda carece de estudos nacionais com abordagem quantitativa. Espera-se, portanto, que este trabalho estimule a condução de outros estudos que venham a confirmar ou contrapor as evidências aqui apontadas.

Como implicações práticas, as evidências aqui encontradas podem orientar o trabalho de professores, educadores e gestores de carreiras de instituições de ensino superior, no que tange ao desenvolvimento de ações que visem a ampliação da percepção de empregabilidade de seus alunos, tornando-os mais seguros e aptos a se inserir no mercado de trabalho.

Quanto às limitações do estudo, a amostra foi não probabilística, constituída a partir da rede de relacionamentos da autora, que atua como Coordenadora do Núcleo de Estágio e Desenvolvimento de Carreiras da Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro, e participa de atividades voluntárias com estudantes de outras instituições de ensino superior, na mesma cidade. Essa atuação explica o fato de que 45% da amostra são de alunos e ex-alunos da Fundação Getulio Vargas, evidenciando que os dados não são representativos da população universitária.

Para pesquisas futuras, portanto, sugere-se ampliar a amostra para outras regiões brasileiras, o que poderá proporcionar uma análise comparativa dos resultados. Sugere-se ainda a realização de estudos longitudinais capazes de avaliar a relação entre a percepção de empregabilidade dos estudantes e egressos das instituições de ensino superior e a sua empregabilidade efetiva.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA JR., E. P.; PILATTI, L. A. Empregabilidade do profissional formado nos cursos superiores de tecnologia do CEFET-PR: estudo de caso em médias e grandes empresas da região norte do Paraná. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, v. 15, n. 56, p. 429–446, 2007.

ARTHUR, M. B.; KHAPOVA, S. N.; WILDEROM, C. P. Career success in a boundaryless career world. Journal of Organizational Behavior, v. 26, n. 2, p. 177-202, 2005.

BANDURA, A. Self-efficacy mechanism in human agency. American Psychologist, v. 37, n. 2, p. 122–147, 1982.

BARDAGI, M. P.; LASSANCE, M. C. P; PARADISO, A. C. Trajetória Acadêmica e Satisfação com a Escolha Profissional. Revista Brasileira de Orientação Profissional, v. 4, n. 1/2, p. 153–166, 2003.

BARGSTED, M. Impact of personal competencies and market value of type of occupation over objective employability and perceived career opportunities of young professionals. Journal of Work and Organizational Psychology, v. 33, p. 115–123, 2017.

BERNTSON, E.; SVERKE, M.; MARKLUND, S. Predicting perceived employability: Human capital or labour market opportunities? Economic and Industrial Democracy, v. 27, n. 2, p. 223–244, 2006.

BLACKWELL, L. S.; TRZESNIEWSKI, K. H.; DWECK, C. S. Implicit theories of intelligence predict achievement across an adolescent transition: A longitudinal study and an intervention. Child Development, v. 78, n. 1, p. 246–263, 2007.

BONO, J. E.; JUDGE, T. A. Core self‐evaluations: A review of the trait and its role in job satisfaction and job performance. European Journal of Personality, v.17 n. S1, p. S5-S18, 2003.

BROWN, P.; HESKETH, A.; WILIAMS, S. Employability in a knowledge-driven economy. Journal of Education and Work, v.16, n. 2, p. 107–126, 2003.

BROWN, P.; HESKETH, A.; WILLIAMS, S. The Mismanagement of Talent: Employability and jobs in the knowledge economy. Oxford University Press, 2004.

BROWN, S. D. et al. Social cognitive predictors of college students’ academic performance and persistence: A meta-analytic path analysis. Journal of Vocational Behavior, v. 72, n. 3, p. 298–308, 2008.

BROWN, P.; LAUDER, H.; ASHTON, D. Education, globalisation and the future of the knowledge economy. European Educational Research Journal, v. 7, n. 2, p. 131–156, 2008. CAMPOS, K. C. L; FREITAS, F. A. Empregabilidade: construção de uma escala. Psico-USF, v. 13, n. 2, p. 189–201, 2008.

CAMPOS, K. C. L. Construção de uma escala de empregabilidade: competências e habilidades pessoais, escolares e organizacionais. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo, 2006.

CESÁRIO, F. S.; GUILLÉN GESTOSO, C.; MONTALBÁN PEREGRÍN, F. M. Contrato de trabajo, compromisso y satisfacción: moderación de la empleabilidad. Revista de Administração de Empresas, v. 52, n. 3, p. 345–359, 2012.

CHANG, K.; SMITHIKRAI, C. Counterproductive behaviour at work: an investigation into reduction strategies. International Journal of Human Resource Management, v. 21, n. 8, p. 1272–1288, jun. 2010.

CHANG, C. H. et al. Core self-evaluations: A review and evaluation of the literature. Journal of Management, v. 38, n. 1, p. 81–128, 2012.

CHEN, D. J. Q.; LIM, V. K. G. Strength in adversity: The influence of psychological capital on job search. Journal of Organizational Behavior, v.33, n. 6, p. 811–839, 2012.

CHEUNG, Y. H.; HERNDON, N. C.; DOUGHERTY, T. W. Core self-evaluations and salary attainment: the moderating role of the developmental network. International Journal of Human Resource Management, v. 27, n. 1, p. 67-87, 2016.

CIFRE, E. et al. Sex, gender identity, and perceived employability among Spanish employed and unemployed youngsters. Frontiers in Psychology, v. 9, n. 1, p. 1–12, 2018.

CLARKE, M. Plodders, pragmatists, visionaries and opportunists: career patterns and employability. Career Development International, v. 14, n. 1, p. 8–28, 2009.

CLARKE, M.; PATRICKSON, M. The new covenant of employability. Employee Relations, v. 30, n. 2, p. 121–141, 2008.

CREED, P. A.; HUGHES, T. Career Development Strategies as Moderators Between Career Compromise and Career Outcomes in Emerging Adults. Journal of Career Development, v. 40, n. 2, p. 146–163, 2013.

D’ABATE, C. Developmental interactions for business students: Do they make a difference? Journal of Leadership and Organizational Studies, v. 17, n. 2, p. 143–155, 2010.

DE CUYPER, N.; VAN DER HEIJDEN, B. I. J. M.; DE WITTE, H. Associations between perceived employability, employee well-being, and its contribution to organizational success: A matter of psychological contracts? International Journal of Human Resource Management, v. 22, n. 7, p. 1486–1503, 2011.

DE CUYPER, N.; DE WITTE, H. The management paradox. Personnel Review, v. 40, n. 2, p. 152–172, 2011.

DE GRIP, A.; VAN LOO, J.; SANDERS, J. The Industry Employability Index: Taking account of supply and demand characteristics. International Labour Review, v.143, n. 3, p. 211–233, 2004.

DELL'AGLIO, D. D.; KOLLER, S. H.; YUNES, M. A. M. Resiliência e psicologia positiva: interfaces do risco à proteção. In: Resiliência e Psicologia positiva: interfaces do risco à proteção. Casa do Psicólogo, 2011.

DONALD, W.; BARUCH, Y.; ASHLEIGH, M. Students’ perceptions of their future employability: Development of a conceptual model for evaluation of influential factors. British Academy of Management, v. 44, n. 0, p. 1–43, 2016.

DWECK, C. S. Self-theories: Their role in motivation, personality, and development. Psychology Press, 1999.

DWECK, C. S. Mindset: The new psychology of success. Random House Digital, Inc., 2008. EREZ, A.; JUDGE, T. A. Relationship of core self-evaluations to goal setting, motivation, and performance. Journal of Applied Psychology, v. 86, n. 6, p. 1270–1279, 2001.

FERREIRA, A. V. C.; MATTOS, C. A. C.; LAURINHO, Í. S. Autoeficácia e autopercepção de empregabilidade: Uma investigação entre concluintes do ensino superior da Universidade Federal do Pará. In: XII Congresso UFPE de Ciências Contábeis, Anais ..., 2009.

FERREIRA, M. C. et al. Escala de avaliações autorreferentes: Características psicométricas em amostras brasileiras. Avaliação Psicológica, v. 12, n. 2, p. 227-232, 2013.

FORRIER, A.; SELS, L. The concept employability: a complex mosaic. International Journal of Human Resources Development and Management, v. 3, n. 2, p. 102–124, 2003.

FORRIER, A.; VERBRUGGEN, M.; DE CUYPER, N. Integrating different notions of employability in a dynamic chain: The relationship between job transitions, movement capital and perceived employability. Journal of Vocational Behavior, v. 89, p. 56–64, 2015.

FUGATE, M.; KINICKI, A. J.; ASHFORTH, B. E. Employability: A psycho-social construct, its dimensions, and applications. Journal of Vocational Behavior, v. 65, n. 1, p. 14–38, 2004. GIST, M. E.; MITCHELL, T. R. Self-efficacy: A theoretical analysis of its determinants and malleability. Academy of Management Review, v. 17, n. 2, p. 183-211, 1992.

GUZMAN, A. B.; CHOI, K. O. The relations of employability skills to career adaptability among technical school students. Journal of Vocational Behavior, v. 82, p. 199-207, 2013. HALL, D. T. Careers in and out of organizations. Sage Publications. 2002.

HARVEY, L. Defining and measuring employability. Quality in Higher Education, v. 7, n. 2, p. 97-109, 2001.

HELAL, D. H. Flexibilização organizacional e empregabilidade individual: proposição de um modelo explicativo. Cadernos EBAPE.BR, v. 3, n. 1, p. 1–15, 2005.

HELAL, D. H.; ROCHA, M. O discurso da empregabilidade: o que pensam a academia e o mundo empresarial. Cadernos EBAPE.BR, v. 9, n. 1, p. 139–154, 2011.

HESLIN, P. A. Self- and other-referent criteria of career success. Journal of Career Assessment, v. 11, n. 3, p. 262-286, 2003.

HILLAGE, J.; POLLARD, E. Employability: Developing a Framework for Policy Analysis, Department for Education and Employment. Institute for Employment Studies. Research Brief 85, 1998.

HIRSCHI, A.; FREUND, P. A.; HERRMANN, A. The career engagement scale: development and validation of a measure of proactive career behaviors. Journal of Career Assessment, v. 22, n. 4, p. 575–594, 2014.

HUSAIN, M. Y. at el. Importance of employability skills from employers’ perspective. Procedia – Social and Behavioral Sciences, v. 7, n. 2, p.430–438, 2010.

IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Rio de Janeiro: IBGE, 2019. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/9173-pesquisa- nacional-por-amostra-de-domicilios-continua-trimestral.html?edicao=25199&t=destaques>. Acesso em: 28 out. 2019.

JACKSON, D.; WILTON, N. Career choice status among undergraduates and the influence of career management competencies and perceived employability. Journal of Education and Work, v. 30, n. 5, p. 552–569, 2017.

JACKSON, D.; WILTON, N. Perceived employability among undergraduates and the importance of career self-management, work experience and individual characteristics. Higher Education Research & Development, v. 36, n. 4, p. 747–762, 2017.

JOHNSON, R. E.; ROSEN, C. C.; LEVY, P. E. Getting to the core of core self-evaluation: a review and recommendations. Journal of Organizational Behavior, v. 29, p. 391–413, 2008. JUDGE, T. A.; EREZ, A.; BONO, J. E. The power of being positive: The relation between positive self-concept and job performance. Human Performance, v. 11. n. 2-3, p. 167-187, 1998.

JUDGE, T. A. et al. The core self-evaluations scale: Development of a measure. Personnel Psychology, v. 56, n. 2, p. 303-331, 2003.

JUDGE, T. A.; HURST, C. The benefits and possible costs of positive core self-evaluations: A review and agenda for future research. Positive Organizational Behavior, p. 159-174, 2007. JUDGE, T. A.; LOCKE, E. A.; DURHAM, C. C. The dispositional causes of job satisfaction: A core evaluations approach. Research in Organizational Behavior, v. 19, p. 151–188, 1997. JUDGE, T. A. et al. Dispositional effects on job and life satisfaction: the role of core evaluations. Journal of Applied Psychology, v. 83, n. 1, p. 17–34, 1998.

LEMOS, A. H. C.; COSTA, A. M. A dimensão simbólica da empregabilidade: mercado, políticas públicas e organização social do trabalho. Sociedade, Contabilidade e Gestão, v. 7, n. 2, p. 85–103, 2012.

LENT, R. W.; BROWN, S. D.; HACKETT, G. Toward a unifying social cognitive theory of career and academic interest, choice, and performance. Journal of Vocational Behaviour, v. 45, n. 1, p. 79–122, 1994.

LUTHANS F. The need for and meaning of positive organizational behavior. Journal of Organizational Behavior, v. 23, p. 695–706, 2002.

LUTHANS, F.; YOUSSEF-MORGAN, C. M. Emerging positive organizational behavior. Journal of Management, v. 33, n. 3, p. 321–349, 2007.

MAGALHÃES, M. O.; TEIXEIRA, M. A. P. Antecedentes de comportamentos de busca de emprego na transição da universidade para o mercado de trabalho. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 29, n. 4, p. 411–419, 2013.

MIHUT, G. What Germany and Romania have in common: The impact of university prestige on graduate employability. Working Papers in Higher Education Studies, v. 1, n. 1, p. 47–67, 2015.

MULDOON, R. Recognizing the enhancement of graduate attributes and employability through part-time work while at university. Active Learning in Higher Education, v. 10, n. 3, p. 237–252, 2009.

NÁDER, F. M. J.; OLIVEIRA, L. B. Empregabilidade: uma análise histórica e crítica. In: XXXI Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração. Anais ... Rio de Janeiro: EnANPAD, p. 1-15, 2007.

NAUTA, M. M. Assessing college students’ Satisfaction with their academic majors. Journal of Career Assessment, v. 15, n. 4, p. 446–462, 2007.

NGO, H. Y.; LIU, H.; CHEUNG, F. Perceived employability of Hong Kong employees: its antecedents, moderator and outcomes. Personnel Review, v. 46, n. 1, p. 17–35, 2017.

PALMA, A. I. R. Empregabilidade percebida e auto-eficácia na transição para o trabalho: O papel da adaptabilidade de carreira – estudo com finalistas do ensino superior. Universidade do Algarve. Tese de Doutorado. 2013.

PALUDO, S. D. S.; KOLLER, S. H. Psicologia Positiva: uma nova abordagem para antigas questões. Paidéia: Cadernos de Educação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, v. 17, n. 36, p. 9-20, 2007.

PAN, Y.-J.; LEE, L.-S. Academic performance and perceived employability of graduate students in business and management – an analysis of nationwide graduate destination survey. Procedia – Social and Behavioral Sciences, v. 25, p. 91–103, 2011.

PINTO, L. H.; RAMALHEIRA, D. C. Perceived employability of business graduates: The effect of academic performance and extracurricular activities. Journal of Vocational Behavior, v. 99, p. 165–178, 2017.

QENANI, E.; MACDOUGALL, N.; SEXTON, C. An empirical study of self-perceived employability: Improving the prospects for student employment success in an uncertain environment. Active Learning in Higher Education, v. 15, n. 3, p. 199–213, 2014.

RODRIGUES, R.; BUTLER, C. L.; GUEST, D. Antecedents of protean and boundaryless career orientations: The role of core self-evaluations, perceived employability and social capital. Journal of Vocational Behavior, v. 110, p. 1–11, 2019.

ROSENBERG, S.; HEIMLER, R.; MOROTE, E. Basic employability skills: A triangular design approach. Education + Training, v. 54, n. 1, p. 7–20, 2012.

ROTHWELL, A.; ARNOLD, J. Self-perceived employability: Development and validation of a scale. Personnel Review, v. 36, n. 1, p. 23–41, 2007

ROTHWELL, A.; HERBERT, I.; ROTHWELL, F. Self-perceived employability: Construction and initial validation of a scale for university students. Journal of Vocational Behavior, v. 73, n. 1, p. 1–12, 2008.

ROTHWELL, A.; JEWELL, S.; HARDIE, M. Self-perceived employability: Investigating the responses of post-graduate students. Journal of Vocational Behavior, v. 75, n. 2, p. 152–161, 2009.

ROTTER, J. B. Generalized expectancies for internal versus external control of reinforcement. Psychological Monographs: General and Applied, v. 80, n. 1, p. 1, 1966. SELIGMAN, M. E. Florescer. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.

SILVA, M. C. R.; Ferraz, V. E.; Oswaldo, Y. C. Auto-eficácia: Uma avaliação do formando universitário frente à transição para o mercado de trabalho. Encontro: Revista de Psicologia, v. 15, n. 22, p. 107-120, 2012.

SNYDER, C. R.; LOPEZ, S. J. Psicologia positiva: uma abordagem científica e prática das qualidades humanas. Artmed, 2009.

TEICHLER, U. Research on the relationships between higher education and the world of work: Past achievements, problems and new challenges. Higher Education, v. 38, n. 2, p. 169–190, 1999.

TEIXEIRA, M. A. P.; CASTRO, G. D.; PICCOLO, L. D. R. Adaptação à universidade em estudantes universitários: um estudo correlacional. Interação em Psicologia, v. 11, n. 2, p. 211–220, 2007.

THARENOU, P. Employee self-esteem: A review of the literature. Journal of Vocational Behavior, v. 15, n. 3, p. 316–346, 1979.

VAN DAM, K. Antecedents and consequences of employability orientation. European Journal of Work and Organizational Psychology, v. 13, n. 1, p. 29–51, 2004.

VAN DER HEIJDE, C. M.; VAN DER HEIJDEN, B. I. J. M. (2006). A competence-based and multidimensional operationalization and measurement of employability. Human Resource Management, v. 45, n. 3, 449–476, 2006.

VANHERCKE, D. et al. Defining perceived employability: A psychological approach. Personnel Review, v. 43, n. 4, p. 592–605, 2014.

VELUDO-DE-OLIVEIRA, T. M. et al. Empregabilidade e seus antecedentes para conquista da vaga de estágio por universitários. Revista Brasileira de Orientação Profissional, v.14, n. 1, p. 47–59, 2013.

WITTEKIND, A.; RAEDER, S.; GROTE, G. A longitudinal study of determinants of perceived employability. Journal of Organizational Behavior, v. 31, n. 4, p. 566-586, 2010.

YOUSSEF-MORGAN, C. M.; LUTHANS, F. Positive organizational behavior in the workplace: The impact of hope, optimism, and resilience. Journal of Management, v. 33, n. 5, p. 774–800, 2007.

ZULAUF, M. Ensino superior e desenvolvimento de habilidades para a empregabilidade: explorando a visão dos estudantes. Sociologias, v. 8, n. 16, p. 126-155, 2006.

APÊNDICE – QUESTIONÁRIO DA PESQUISA

Documentos relacionados