• Nenhum resultado encontrado

6.1 Lista de espécies

No presente trabalho foi apresentada uma lista de 48 espécies de Entomobryidae pertencentes a nove gêneros, coletadas em diferentes regiões úmidas da Caatinga. Das 48 espécies da lista, 27 são espécies novas para a ciência, representando um percentual de 56,25% do total. Destas, 19 são do gênero Seira, seis de

Lepidocyrtus, uma de Dicranocentrus e uma de Heteromurus. Vários novos registros

Tabela 5. Espécies de Entomobryidae coletadas nas áreas em estudo, com suas respectivas distribuições e habitat.

Espécie Distribuição no Brasil Habitat

Dicranocentrus heloisae D. silvestrii D. cf. thermitophilus Entomobrya aff. atrocincta

E. aff. nivalis E. tupiana

Heteromurus aff. brevicornis Lepidocyrtus maldonadoi L. nigrosetosus Lepidosira tapuia Mastigoceras camponoti Pseudosinella dubia Seira eidmanni S. mendoncea S. nigrans S. paraibensis S. prodiga S. ritae S. xinguensis RJ, BA* RJ, BA* PB* PI* BA* RJ, CE* BA* RN, PI* PB** RJ , PB* AM, SP, RJ, MG, CE* BA*, CE*, PB* RJ, SP, CE*

PB, BA*, PI*, CE* MT, PB, PI*

RN, PB** MT, PE, RJ, PB, CE*

PB, PI* MT, PB, PI*, CE, BA*

Serrapilheira Floresta Serrapilheira Serrapilheira Serrapilheira Floresta Serrapilheira Serrapilheira Areia de rio, serrapilheira

Floresta Formigueiro, serrapilheira Serrapilheira Formigueiro, casca de árvore, serrapilheira Serrapilheira Rochas, serrapilheira Serrapilheira Dunas, serrapilheira Dunas, serrapilheira Dunas, serrapilheira

* Novo registro para o Estado

** Espécie anteriormenteregistrada no Estado

Os dados de distribuição e habitat de todas as espécies encontradas são apresentados na tabela 5. Um novo registro para o Brasil foi identificado:

Pseudosinella dubia encontrada na Serra da Jibóia/BA, Chapada do Araripe/CE, Mata

do Pau-Ferro/PB e Parque Nacional de Ubajara/CE. A espécie Dicranocentrus cf.

thermitophilus possui um registro no Brasil feito por Handschin em 1924, mas o local

exato em que foi encontrada não está definido. Somente duas espécies já tinham sido identificadas anteriormente, que são: Lepidocyrtus nigrosetosus e Seira paraibensis. Ambas foram inicialmente encontradas na Paraíba, a primeira foi registrada no estudo de Bellini & Zeppelini (2004) nos municípios de João Pessoa, Cabedelo e Arurana, em áreas de litoral e Caatinga. A segunda foi coletada na localidade-tipo em que foi descrita por Bellini & Zeppelini (2009), no município Areia.

Observando-se a tabela 5 nota-se que as espécies de Entomobryidae que possuem distribuição mais ampla no Brasil são Mastigoceras camponoti, Seira prodiga e Seira xinguensis, tendo sido encontradas em cinco estados (ABRANTES et al., 2010, 2012). No Nordeste do Brasil, o gênero com distribuição mais ampla, estando presente em quase todos os estados foi Seira e as espécies S. mendoncea e S. xinguensis se destacam, com registros em quatro estados nordestinos (Paraíba, Piauí, Ceará e Bahia). Pode-se citar como espécies com distribuição mais restrita Dicranocentrus heloisae, que possuía apenas um registro em 1982 no Rio de Janeiro por Arlé & Mendonça, e foi coletada neste trabalho na Serra da Jibóia/BA; Dicranocentrus silvestrii, coletada por Cassagnau em 1963 no Rio de Janeiro e neste trabalho na Serra da Jibóia/BA;

Entomobrya tupiana, registrada por Arlé em 1939 e neste trabalho no Parque Nacional

de Ubajara/CE; Lepidocyrtus maldonadoi, que teve seu primeiro registro no Brasil no estado do Rio Grande do Norte, numa área de Mata Atlântica, por Santos-Rocha e colaboradores no ano de 2011 e neste trabalho na Serra das Confusões/PI; Lepidosira

tapuia, coletada por Arlé & Guimarães em 1980 no Rio de Janeiro e neste trabalho na

Mata do Pau-Ferro/PB; Seira paraibensis, coletada por Santos-Rocha e colaboradores no ano de 2011 no Rio Grande do Norte, numa área de Mata Atlântica e novamente neste trabalho na Mata do Pau-Ferro, localizada em Areia, localidade tipo da espécie; e

S. ritae, descrita em 2011 por Bellini & Zeppelini no Estado da Paraíba, tendo como

localidade tipo a praia do Bessa, João Pessoa/PB foi coletada neste trabalho na Serra das Confusões/PI. A distribuição dessas espécies é considerada restrita, mas na realidade, elas podem estar distribuídas por todas as áreas intermediárias aos locais em que foram registradas, o que podemos chamar de manchas de habitat fragmentado, são necessários mais estudos para comprovar a real distribuição geográfica de todas elas.

As áreas que obtiveram uma maior riqueza de espécies foram, respectivamente: Chapada do Araripe/CE, Serra da Jibóia/BA e Serra das Confusões/PI. Esses dados podem indicar uma possível maior conservação de habitat, já que maiores valores de riqueza de espécies de colêmbolos, especialmente endêmicos, estão associados a bons níveis de conservação ambiental (HOPKIN, 1997). Mesmo assim, a distribuição das espécies em território brasileiro (e em grande parte da Região Neotropical) ainda é desconhecida. No Brasil, por exemplo, alguns estados continuam sem nenhum registro de ocorrência do grupo (ABRANTES et al., 2010, 2012). Vale ressaltar que este trabalho foi realizado em áreas restritas e pontuais no Nordeste Brasileiro, utilizando

um baixo esforço de coleta, e resultaram em registro de 48 espécies, sendo mais da metade novas para a ciência. O levantamento ainda contribuiu para novos registros para os estados amostrados e um novo registro para o Brasil. Resultados desse tipo são fundamentais para que ações de conservação e manejo sustentável sejam executadas.

6.2 Novas espécies 6.2.1 Seira sp. n. 1

Seira sp. n. 1 pode ser claramente separada de outras espécies de Seira pela

combinação dos seguintes caracteres morfológicos: complexidade quetotáxica nas regiões cefálicas 4B e 6; presença de 3+3 macroquetas na região 2 do mesotórax; presença de 3+3 macroquetas na região C do metatórax. Por outro lado, a configuração geral da quetotaxia dorsal de Seira sp. n. 1 apresenta algumas similaridades com S.

mendoncea e S. ritae, principalmente quanto ao Abd. I, que possui 5+5 macroquetas

nas três espécies. Com relação à S. mendoncea, são similares as regiões 1A, 1B, 3A e 3B do mesotórax; regiões A e B do metatórax; região B do Abd. II; e região A do Abd. III. Já com S. ritae, possui similaridades nas regiões 1B e 3 do mesotórax; regiões A e B do metatórax; e regiões A e B do Abd. III. Além de semelhanças na quetotaxia, as três espécies possuem outras características morfológicas similares, como a presença de bulbo apical bilobado, presença da cerda “r” no triângulo labial e unguículus acuminado. Quanto ao habitat, Seira sp. n. 1 e S. mendoncea foram coletadas em áreas úmidas de Caatinga (Serra da Jibóia/BA e Cacimba de Dentro/PB, respectivamente), ao contrário de S. ritae que foi coletada na Praia do Bessa/PB sob dunas de areia.

6.2.2 Seira sp. n. 6

As espécies mais similares a Seira sp. n. 6 são S. paraibensis e S.

pseudoannulata. As três espécies possuem 3+3 macroquetas no Abd. I, total

semelhança no Abd. II e região B do Abd. III. Também possuem o mesmo número de macroquetas no metatórax, 7+7 macroquetas, diferindo apenas na disposição delas e 5+5 macroquetas na região 3A do mesotórax. Quanto à quetotaxia cefálica, existe semelhança apenas entre Seira sp. n. 6 e S. paraibensis na região 3. Duas características que podem diferenciar claramente Seira sp. n. 6 das outras espécies é a

presença de uma grande quantidade de macroquetas na região cefálica 6 e o únguículus acuminado, já que S. paraibensis e S. pseudoannulata não possuem macroquetas na região cefálica 6 e possuem unguículus truncado. S. paraibensis e Seira sp. n. 6 foram coletadas em áreas úmidas da Caatinga, Areia/PB e Serra das Confusões/BA respectivamente, por isso, é provável que exista uma maior proximidade filogenética entre essas duas espécies.

6.2.3 Seira sp. n. 7

Por apresentar 4+4 macroquetas no segmento abdominal I, Seira sp. n. 7 tornou-se a segunda espécie brasileira com esta característica, a primeira é Seira

mataraquensis. Com relação à região Neotropical, existem mais três espécies com esta

característica, que são: S. bipunctata Packard, 1976, S. dowlingi Wray, 1953, S. nicoya Christiansen & Bellinger, 1988. Devido à uma maior proximidade do habitat Seira sp. n. 7 será comparada a Seira mataraquensis. Além do primeiro segmento abdominal, pode-se observar semelhanças entre as duas espécies quanto ao número de macroquetas das regiões A e B do terceiro segmento abdominal, região B do segundo segmento abdominal e todo o metatórax. Uma característica marcante existente nas duas espécies é a disposição das macroquetas da região cefálica 4, incomum entre as espécies neotropicais de Seira, sendo seis macroquetas dispostas duas a duas numa linha vertical. Ambas as espécies também possuem unguículus acuminado. Pode-se diferenciar Seira sp. n. 7 de S. mataraquensis principalmente pela presença de macroquetas na região cefálica 6 na Seira sp. n. 7 e pela ausência da cerda reduzida “r” no triângulo labial da S. mataraquensis.

6.2.4 Seira sp. n. 10

Seira sp. n. 10 possui as seguintes características que a distinguem de outras

espécies de Seira: complexidade na distribuição de macroquetas das regiões cefálicas 1, 2, e 3; associada a distribuição de macroquetas nas regiões 2, 3B e 3C do mesotórax; e região C do metatórax. Em contrapartida, Seira sp. n. 10 pode ser comparada com duas outras espécies, S. pseudoannulata e S. paraibensis. As três espécies possuem 3+3 macroquetas no Abd. I e não possuem macroquetas na região cefálica 6. Além disso, comparando a quetotaxia de Seira sp. n. 10 com S. pseudoannulata nota-se que elas possuem semelhanças nas regiões 1A e 3A do mesotórax, região B do metatórax,

todo o abdômen 2 e região B do abdômen 3. Já com S. paraibensis, quanto à quetotaxia, são semelhantes as regiões cefálicas 4A, 4B e 4C, regiões 1B e 3A do mesotórax, todo o abdômen 2 e 3. As espécies também possuem algumas diferenciações morfológicas, entre elas, a presença de unguículus truncado na S.

pseudoannulata e S. paraibensis e unguículus acuminado na Seira sp. n. 10, presença

de seis macroquetas no ventre do manúbrio da S. pseudoannulata, oito na S.

paraibensis e quatro na Seira sp. n. 10. A existência de mais semelhanças entre Seira

sp. n. 10 e S. paraibensis pode ser sugerida pela similaridade e proximidade entre os habitats das espécies, pois ambas foram coletadas em áreas úmidas da Caatinga (Araripe/CE e Areia/PB, respectivamente), ao contrário de S. pseudoannulata que foi coletada em Mata de Restinga no litoral de Mataraca/PB.

6.2.5 Seira sp. n. 16

A presença de macroquetas abauladas na parte distal do manúbrio e apical do dente localiza Seira sp. n. 16 em um subgrupo de Seira originalmente descrito como um subgênero, Lepidocyrtinus Börner (YOSII, 1959). Atualmente esse táxon perdeu a validade como outro subgênero de Seira, mas os espécimes com essa característica são facilmente reconhecidos pelas macroquetas modificadas no manúbrio e pelo mesotórax projetado (SOTO-ADAMES et al., 2008, BELLINI & ZEPPELINI, 2011). No Brasil, até o momento, somente três espécies com essa particularidade morfológica são conhecidas: S. prodiga, S. xinguensis e S. nigrans. Seira sp. n. 16 tem algumas similaridades morfológicas com estas espécies, como o quarto segmento antenal não anelado, unguículus acuminado, quatro dentes no únguis e o hábito geral. Em relação a quetotaxia, S. prodiga pode ser comparada diretamente com Seira sp. n. 16 tendo em vista que ambas possuem similaridades na quetotaxia das seguintes regiões: região cefálica 6, região B do Abd. II e todo o Abd. III (ARLÉ, 1959, CHRISTIANSEN & BELLINGER, 2000). Por outro lado, Seira sp. n. 16 difere de S. prodiga e outras espécies de Seira pela combinação única de macroquetas presentes nas regiões cefálicas 2 e 4, região 3 do mesotórax e todo o metatórax.

6.2.6 Seira sp. n. 17

Seira sp. n. 17 mostra muitas semelhanças morfológicas com S. praiana,

descrita no estado do Rio de Janeiro na Restinga de Marambaia. Seira sp. n. 17 e S.

compartilhada por duas outras espécies da região Neotropical, Seira andensis e Seira

mirianae. Tal característica é observada também nas espécies que compõem o gênero Tyrannoseira, mas somente se, além disso, for detectado dimorfismo sexual a espécie é

classificada neste gênero. Apesar de habitarem diferentes domínios (Mata Atlântica e Caatinga, respectivamente), Seira sp. n. 17 e S. praiana têm semelhante padrão de cor cefálico e antenal. Quanto à quetotaxia, apresentam semelhanças nas regiões cefálicas 2, 3 e 4 regiões 1 e 3A do mesotórax, região A do Abd. II e região A do Abd. III. Estas espécies também têm unguículus acuminado, bulbo apical simples e segmento antenal IV sem anelações. Seira sp. n. 17 pode ser claramente distinguida de S. praiana e de outras espécies de Seira pelas seguintes características: complexidade quetotáxica das regiões cefálicas 6 e 1 combinada com a presença de 2+2 macroquetas na região 2 do mesotórax e presença de 6+6 macroquetas na região B do Abd. III.

6.2.7 Seira sp. n. 18

Seira sp. n. 18, assim como a Seira sp. n. 16, faz parte do subgrupo de Seira

originalmente descrito como um subgênero, Lepidocyrtinus Börner (YOSII, 1959). Quanto a quetotaxia, Seira sp. n. 18, Seira sp. n. 16 e S. prodiga se assemelham somente na região cefálica 6, onde nenhuma das três espécies possui macroquetas, região B do Abd. II e região B do Abd. III. Seira sp. n. 18 pode ser distinguida de Seira

prodiga, de Seira sp. n. 16 e de outras espécies de Seira principalmente por ser a única

do subgrupo a possuir 4+4 macroquetas no primeiro segmento abdominal, como também pela complexidade quetotáxica apresentada nas regiões cefálicas 2 e 3, regiões 1 e 3C do mesotórax e todo o metatórax.

7. CONCLUSÕES

Ao fim deste trabalho podemos chegar as seguintes conclusões:

 As cinco áreas estudadas apresentaram grande riqueza de espécies, sendo mais da metade delas, identificadas como espécies novas para ciência;

 Muito conhecimento sobre Entomobryidae foi revelado, o que mostra o grande potencial do grupo dentro do Brasil;

 Foram descritas e ilustradas sete novas espécies do gênero Seira;

 Um novo registro da espécie Pseudosinella dubia foi feito para o Brasil e vários outros novos registros para os Estados amostrados foram realizados;

 Uma chave dicotômica ilustrada, inédita para as espécies brasileiras da tribo Seirini, foi elaborada.

 Os resultados deste trabalho são mais dados importantes para que ações de conservação e manejo sustentável sejam executadas nas áreas amostradas.

8. REFERÊNCIAS

ABRANTES, E. A.; BELLINI, B. C.; BERNARDO, A. N.; FERNANDES, H. L.; MENDONÇA, M. C.; OLIVEIRA, E. P.; QUEIROZ, G. C.; SAUTTER, K. D.; SILVEIRA, T. C. & D. ZEPPELINI. Synthesis of Brazilian Collembola: an update to the species list. Zootaxa, v. 2388, p. 1 - 22, 2010.

ABRANTES, E. A.; BELLINI, B. C.; NASCIMENTO, A. D. O; FERNANDES, L. H.; MENDONÇA, M. C.; OLIVEIRA, E.P.; QUEIROZ, G. C.; SAUTTER, K. D.; SILVEIRA, T. C. & D. ZEPPELINI. Errata Corrigenda and update for the “ Synthesis of Brazilian Collembola : an update to the species list .” ABRANTES et al. (2010), Zootaxa, 2388 : 1 – 22. Zootaxa, v. 3168, p. 1-21, 2012.

ANDRADE-LIMA, D. Present day forest refuges in Northeastern Brazil. In: PRANCE, G.T. Biological Diversification in the Tropics. New York: Columbia University Press, 1982p. 245-254.

ARAÚJO, F. S.; SAMPAIO, E. V. S. B.; FIGUEIREDO, M. A.; RODAL, M. J. N. & A. G. FERNANDES. Composição florística da vegetação de carrasco, Novo Oriente, CE. Revista Brasileira de Botânica 21, v. 2, p.105-116, 1998.

ARAÚJO, F.; M.J.N. RODAL & M.R.V. BARBOSA. Análise das variações da

biodiversidade do bioma Caatinga. Suporte a estratégias regionais de conservação. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 466p., 2005.

ARLÉ, R. & C. MENDONÇA. Estudo preliminar das espécies de Dicranocentrus Schött, 1893, ocorrentes no Parque Nacional da Tijuca, Rio de Janeiro (Collembola).

Revista Brasileira de Biologia, v. 42(1), p. 41-49, 1982.

ANDRÉ, H. M.; DUCARME, X. & P. LEBRUN. Soil biodiversity: myth, reality or conning? Oikos, v. 96, p. 3-24, 2002.

BARETTA, D.; FERREIRA, C. S.; SOUSA, J. P. & E. J. B. N. CARDOSO. Colêmbolos (Hexapoda: Collembola) como bioindicadores de qualidade do solo em áreas com Araucaria angustifolia. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 32, p. 2693-2699, 2008.

BARBOSA, M. R V.; AGRA, M. F.; SAMPAIO, E. V. S. B.; CUNHA, J. P. & L. A. ANDRADE. Diversidade Florística na Mata do Pau-Ferro, Areia, Paraíba, p. 111-126. In: KÁTIA, C.P.; JAIME, J.P.C. & T. MARCELO. Brejos de altitude em

Pernambuco e Paraíba: história natural, ecologia e conservação. Brasília:

Ministério do Meio Ambiente, 324p, 2004.

BARDGETT, R. D.; WARDLE, D. A. & G. W. YEATES. Linking above-ground and below-ground food webs: how plant responses to foliar herbivory influence soil organisms. Soil Biology & Biochemistry, v.30, p.1867-1878, 1998.

BELLINGER, P.F.; CHRISTIANSEN, K.A. & F. JANSSENS. Checklist of the

Collembola of the world. 1996-2013. Disponível em: < http://www.collembola.org >. Acesso em: 25 de janeiro de 2013.

BELLINI, B. C. & N. N. GODEIRO. A new species of Tyrannoseira (Collembola: Entomobryidae: Seirini) from the Brazilian coastal region. Zoologia, v. 29 (1), p. 81- 84, 2012.

BELLINI, B. C. & D. ZEPPELINI. First records of Collembola (Ellipura) from the State of Paraíba, Northeastern Brazil. Revista Brasileira de Entomologia, v. 48, n. 4, p. 587-588, 2004.

BELLINI, B. C. & D. ZEPPELINI. Three new species of Seira Lubbock (Collembola, Entomobryidae) from Mataraca, Paraíba State, Brazil. Zootaxa, v. 54, n. April, p. 44- 54, 2008.

BELLINI, B. C. & D. ZEPPELINI. Registros da fauna de Collembola (Arthropoda, Hexapoda) no Estado da Paraíba, Brasil. Revista Brasileira de Entomologia, v. 53, n. 3, p. 386–390, 2009.

BELLINI, B. C.; FERNANDES, L. H. & D. ZEPPELINI. Two new species of Seira (Collembola , Entomobryidae) from Brazilian coast. Zootaxa, v. 60, n. Maio, p. 53-60, 2010.

BELLINI, B. C. & D. ZEPPELINI. A new species of Seira (Collembola: Entomobryidae: Seirini) from the Northeastern Brazilian coastal region. Zoologia, v. 28, n. 3, p. 403-406, 2011.

BELLINI, B. C. & D. ZEPPELINI. New genus and species of Seirini (Collembola, Entomobryidae) from Caatinga Biome, Northeastern Brazil. Zoosystema, v. 33, n. 4, p. 545-555, 2011.

BLOEMERS, G. F.; M. HODDA; P. J. D. LAMBSHEAD; J. H. LAWTON & F. R. WANLESS. The effects of forest disturbance on diversity of tropical soil nematodes.

Oecologia, v. 111, p. 575-582, 1997.

BÖRNER, C. Die phylogenetische Bedeutung der Protura. Biologisches Centralblatt,

Leipzig, v. 30, p. 633-641, 1910.

BRAND, R. H. & C. P. DUNN. Diversity and abundance of springtails (Insecta: Collembola) in native and restored tallgrass prairies. American Midland Naturalist, v. 139, p. 235–242, 1998.

CHRISTIANSEN, K. Bionomics of Collembola. Annual Review of Entomology, v. 9, p. 147-178, 1964.

CHRISTIANSEN, K. A. & P. BELLINGER. The Collembola of North America

North of the Rio Grande. Family Entomobryidae. Grinnell College, Iowa, 1322 p.,

1980.

CHRISTIANSEN, K. & P. BELLINGER. The Collembola of North America. North

of Rio Grande. Grinnell College, Iowa. 1322p., 1998.

CHRISTIANSEN, K. A. & P. BELLINGER. A Survey of the Genus Seira (Hexapoda :

CHRISTIANSEN, K. A. & P. BELLINGER. Encyclopedia of insects. RESH, V.H. & CARDÉ, R.T. (ed.) Academic Press, Florida, 1266p, 2003.

COLE, L.; BUCKLAND, S.M. & R.D. BARDGETT. Relating microarthropod community structure and diversity to soil fertility manipulations in temperate grassland. Soil Biology & Biochemistry, v. 37, p. 1707–1717, 2005.

DEHARVENG, L. Recent advances in Collembola systematics. Pedobiologia, v. 48, n. 5-6, p. 415-433, 2004.

Embrapa Solos UEP. Recife, 2006. Disponível em:

<www.uep.cnps.embrapa.br/solos/index.html>. Acesso em: 26 de março de 2011.

FERNANDES, L. H & M. C. D. MENDONÇA. Poduromoromorpha em áreas preservadas e impactadas do litoral sudeste do Brasil. Revista Brasileira de Zoologia, v. 24, n. 2003, p. 777-785, 2007.

GISIN, H. Collemboles d’Europe. Revue Suisse de Zoologie, v. 70, p. 77–101, 1963. GREGORIM R.; CARMIGNOTTO, A.P. & A.R. PERCEQUILLO. Quirópteros do Parque Nacional Serra das Confusões, Piauí, Nordeste, Brasil. Chiroptera

Neotropica, v. 14, n.1, p. 366-383, 2008.

HECKMAN, C. W. Encyclopedia of south american aquatic insects – Collembola,

illustrated keys to known families, genera and species in South America.

Massachusetts: Kluwer Academic Publishers, 416 pp, 2001.

HEYWOOD, V. H. Global Biodiversity Assessment. Cambridge: Cambridge University Press, 1995.

HOPKIN, S.P. Biology of springtails (Insecta: Collembola). New York: Oxford University Press, 1997.

HOOPER, D. U.; BIGNELL, D. E.; BROWN, V. K.; BRUSSAARD, L.; WARDLE, D. A.; COLEMAN, D. C.; GILLER, K. E.; LAVELLE, P.; VAN DER PUTTEN, P. W. H.; DE RUITER, P. C; RUSEK, J.; SILVER, W. L.; TIEDJE, J. M. & V. WOLTERS. Interactions between aboveground and belowground biodiversity in

terrestrial ecosystems: patterns, mechanisms, and feedbacks. BioScience, v. 50, p.1049-1061, 2000.

JACQUEMART, S. Resultats de la Mission Anthropologique Belge au Niger. Collemboles nouveaux du Sahara. Bulletin du Musée Royal d'Histoire Naturelle de

Belgique, v. 50(6), p. 1-46, 1974.

KOTTEK, M.; J. GRIESER; C. BECK; B. RUDOLF & F. RUBEL. World map of the Köppen-Geiger climate classification updated. Meteorologische Zeitschrift, v. 15, n. 3, p.259-263, 2006.

LAVELLE, P. & B. PASHANASI. Soil macrofauna and land management in Peruvian

Amazonia (Yurimaguas, Loreto). Pedobiologia, v.33, p. 283–291, 1989.

LAWTON, J. H.; D. E. BIGNELL; G. F. BLOEMERS; P. EGGLETON & M. E. HODDA. Carbon flux and diversity of nematodes and termites in Cameroon forest soils. Bio. Cons., v. 5, p. 261–273, 1996.

LEAL I. R.; J. M. C. SILVA; M. TABARELLI & T. E. LACHER. Changing the course of biodiversity conservation in the Caatinga of northeastern Brazil.

Conservation Biology, v. 19, p. 701–706, 2005.

LEAL, I. R.; TABARELLI, M. & J. M. C. SILVA. Ecologia e Conservação da

Caatinga. Recife: Editora Universitária da UFPE, 804p, 2003.

LEITE, F. A. B. & J. N. MARQUES. Solos: ATLAS do Ceará: Superintendência de Desenvolvimento do Estado do Ceará, 1986.

MARI MUTT, J.A.; BELLINGER, P.F. & F. JANSSENS Supplement to the

Catalog of the Neotropical Collembola. 1998–2013. Disponível em: http://www.collembola.org/publicat/neotrcat.htm. Acessado em: Janeiro de 2013.

MAYO, S.J. & V.P.B. FEVEREIRO. Mata do Pau-Ferro, a pilot study of the brejo

forest. Kew: Royal Botanic Gardens, 1982.

MENDONÇA, M.C.; ABRANTES, E.A. & A.C.R. NEVES. New species of

Isotomiella Bagnall, 1939 from southeast of Brazil (Collembola, Isotomidae).

MENDONÇA, M.C. & L.H. FERNANDES. Rhynchocyrtus gen. nov. (Collembola, Entomobryidae) from the Southeast and Northeast Brazilian regions. Zootaxa, v. 1660, p. 45–51, 2007.

MMA – Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal.

Avaliação e ações prioritárias para a conservação da biodiversidade da Caatinga.

Universidade Federal de Pernambuco, Conservation International do Brasil e Fundação Biodiversitas, Brasília, 2002.

MOREIRA, E.R.F. Mesorregiões e microrregiões da Paraíba: delimitação e

caracterização. João Pessoa: GAPLAN, 1989.

OLIVEIRA, E.P. Influência de diferentes sistemas de cultivos na densidade populacional de invertebrados terrestres em solo de várzea de Amazônia Central.

Amazoniana, v. 12, p. 495 – 508, 1993.

RADAMBRASIL. Levantamento de Recursos Naturais. v.23, folhas SB, 24/25. Jaguaribe/Natal. Rio de Janeiro. 744 p. 1982.

RIZZINI, C. T. Tratado de fitogeografia do Brasil: aspectos sociológicos e

florísticos. São Paulo: Editora de Humanismo, Ciência e Tecnologia, v. 2, p. 374,

1979.

RUITER P. C.; A. N. NEUTEL & J. C. MOORE. Modelling food webs and nutrient cycling in agro-ecosystems. Trends in Ecolology & Evolution, v. 9, p. 378-383, 1994.

RUITER P.C.; NEUTEL, A. N. & J. C. MOORE. Energetics, patterns of interaction strengths, and stability in real ecosystems. Science, v. 269, p. 1257-1260, 1995.

SAMPAIO, E.V.S.B. Overview of the Brazilian Caatinga. In: BULLOCK, S.H, MOONEY, H.A, MEDINA, E. Seasonal dry tropical forests. Cambridge: Cambridge University Press, p. 35-63, 1995.

SALOMON, J.A.; SCHAEFER, M.; ALPHEI, J.; SCHMID, B. & S. SCHEU., Effects of plant diversity on Collembola in an experimental grassland ecosystem. Oikos, v.

Documentos relacionados