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CAPÍTULO III – APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS

8. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

As emoções são um fator comum no nosso dia-a-dia e não as conseguimos evitar na nossa vivência. Tudo o que fazemos também sentimos. As emoções preparam o corpo para enfrentar uma série de situações, aceleram e orientam as interações sociais orientadas à decisão e melhoraram a memória dos eventos. A ciência revelou que as emoções estão frequentemente refletidas no corpo e que são um fenómeno multifacetado que obedece a um conjunto de adaptações do ser humano ao ambiente e podem ser consideradas como programas de ações capazes de coordenar ações corretivas para manter o valor homeostático necessário aos processos da vida36.

Este estudo teve como principal objetivo avaliar a emoção impulsividade e a sua resposta em cada um dos Pontos G. Dado o stress que existe hoje em dia em todas as situações da vida, a existência de comportamentos impulsivos tem cada vez mais ocorrências. Em MTC, esta emoção estará relacionada com a “ira” e seria de esperar que pessoas com “ira suprimida” tenderiam a agir mais impulsivamente. O objetivo principal deste estudo é então permitir o diagnóstico eficaz desta emoção em MTC.

Quando aplicado o Teste t para amostras independentes, o valor p tanto na variável score total da BIS-11 como nas variáveis rácio pupila-iris e variação percentual do diâmetro pupilar não foi significativo (p>0,05), ou seja, não se registaram diferenças significativas entre os grupos G1 e G5.

Contudo, é possível observar uma tendência para o valor da BIS-11 ser maior no grupo G1 que no G5. Estes resultados poderão indicar que as pessoas com mais dor no Ponto G1 abdominal têm uma tendência a maiores níveis de impulsividade que as pessoas com mais dor no Ponto G5.

A observação mais pormenorizada dos grupos G1 e G5 foi também escolhida por estes dois pontos representarem duas situações antagónicas e bem definidas em MTC: o ponto G1 a “ira suprimida” ou raiva e o ponto G5 o “timor” ou medo”.

À luz da MTC e do MH51,53, o ponto G1 compreende a emoção “ira suprimida” ou “emoção suprimida” e reflete um maior tónus muscular na zona do esfíncter de Oddi. Este ponto está ainda associado à fase Madeira e à orbe Feleal, responsável pela tensão e ação muscular. Assim sendo, seria de esperar que estes indivíduos tivessem uma ativação e

Quanto ao ponto G5, este fica localizado em cima do plexo solar, na região retro- peritoneal, ao nível do epigástrio e à altura dos corpos vertebrais de T12 e L1. Forma-se através da junção das fibras nervosas que provêm dos gânglios celíacos semilunares direito e esquerdo, que recebem por sua vez fibras pré-ganglionares dos nervos esplénicos (maior, menor e mínimo) com origem em fibras parassimpáticas no nervo X par craniano (nervo vago). Tendo o Sistema Nervoso Parassimpático em geral uma função de responder com calma a situações de stress e de restabelecer o corpo após uma situação de emergência, o Nervo Vago, em particular, é responsável pela desaceleração da frequência cardíaca, diminuição da pressão arterial e diminuição da adrenalina pela sua ação nas glândulas supra-renais. Uma vez que a impulsividade significa um aumento da atividade e ação do organismo, seria de esperar que nos indivíduos com o ponto G5 mais doloroso essa impulsividade fosse diminuída, como se observa tendencialmente acontecer neste estudo. Ainda em relação com a impulsividade está o facto de o ponto G5 estar relacionado com a fase Água e por isso com o eixo Cárdio-Renal. A fase água corresponde à fase de regeneração do corpo, mas ainda na zona de maior inatividade da curva sinusoidal e estas pessoas tendem a sentir “timor” e a querer tudo muito organizado e a pensar antes de agir, o que é congruente com níveis de impulsividade mais baixos.

Relativamente à função pupilar, o rácio pupila-iris em repouso é maior no grupo G1 que no grupo G5 enquanto que a variação percentual da função pupilar mostra uma tendência de ser menor em G1 que em G5.

O rácio pupila/iris diz respeito ao diâmetro da pupila em repouso. Estes dados são congruentes com o facto de o ponto G1 ser mais influenciado pelo SNS, o qual provoca a dilatação da pupila e o ponto G5 pelo SNP que provoca a sua contração.

No entanto, no que diz respeito à variação percentual do diâmetro da pupila, estes valores têm tendência a ser inferiores no grupo G1 quando comparado com o G5, facto que não seria de esperar uma vez que, se a pupila tem um diâmetro superior em repouso em G1, por exemplo, teria que percorrer mais distância para atingir o máximo de contração. Bitsios et al45 testaram a inibição do PLR pelo medo, onde foi provado que a amplitude deste reflexo diminui em sujeitos que antecipam um acontecimento ou estímulo aversivo, neste caso um choque elétrico. Eles admitem que pode haver um aumento inicial do diâmetro da pupila em repouso por aumento da atividade simpática ao mesmo tempo que existe uma diminuição do fluxo parassimpático para a iris. O Locus Coeruleus, núcleo noradrenérgico do cérebro, estará envolvido nos dois efeitos: contribui diretamente para o aumento da ativação simpática e exerce uma ação tónica inibitória no núcleo Edinger-

Westphal57. A ativação simpática pode ainda surgir diretamente do hipotálamo, sem envolver o Locus Coeruleus58,59. Este circuito neural pode causar um aumento do diâmetro

inicial da pupila em repouso sem mudança nenhuma no PLR.

Segundo o MH, os indivíduos com mais dor no ponto G1, mais uma vez, têm maior ativação do SNS e a orbe Feleal exacerbada. Partindo deste pressuposto, observa-se congruência com os resultados obtidos na medida em que este grupo tem um diâmetro pupilar em repouso maior que o grupo G5, ponto relacionado com ativação do SNP. Relativamente ao ponto G5 ter menor rácio pupila/iris em repouso mas maior variação percentual de diâmetro da pupila, pode ser explicado pelo facto de este ponto, em MTC, estar relacionado com a emoção “timor” (medo).

Foi confirmado em vários estudos que a observação de imagens que induzem o medo provoca a dilatação da pupila e foi ainda provado que, mesmo não estando expostos a essas imagens ou passando por situações que induzam medo, o pensamento evocado de tais situações é capaz de provocar uma dilatação da pupila, embora em menor escala45. O ponto G5 tem relação com o “timor” (medo) em MTC, por isso, seria de esperar

que indivíduos com mais dor no ponto G5 seriam pessoas que responderiam com um estado de dilatação pupilar maior que as pessoas do grupo G1. O medo inflige um sentimento constante de “alerta máximo”, o que deixa o indivíduo no estado de “fight-or- flight”, com uma ativação excessiva do SNS, o qual provoca a dilatação pupilar, situação que se parece observar pelo facto de estes indivíduos terem uma variação percentual da função pupilar maior, ou seja, como estão num estado de maior dilatação pupilar induzido pelo medo e não existe alteração do PLR, precisam de contrair mais a pupila para atingir o máximo de contração pupilar.

Como todos os estudos, são verificadas algumas limitações a este projeto que poderão ter influenciado os seus resultados. A principal limitação são os instrumentos utilizados para a avaliação da função pupilar. Devido a falta de recursos financeiros, foram utilizados instrumentos mais básicos que condicionam a recolha de dados. Sendo a pupila extremamente sensível à luz, os dados deveriam ser recolhidos através de um pupilómetro, um dispositivo ocular que faz a análise minuciosa do movimento e tamanho pupilar com câmara de vídeo de infra-vermelhos. Como não foi possível o uso deste instrumento nem de software específico de avaliação pupilar, tivemos o cuidado de fazer a recolha de dados numa sala escura e iluminada sempre com a mesma luz artificial. Outra limitação deste estudo é o baixo número de amostra, que impossibilita a comparação entre todos os grupos estudados.

Contudo, perante os resultados obtidos, penso justificar a continuação deste trabalho, dada a sua relevância no diagnóstico em MTC. Um número amostral maior e melhores condições de avaliação da função pupilar poderiam ajudar a alocar definitivamente a emoção impulsividade em algum Ponto G.

Concluindo, não foram observadas neste estudo alterações significativas entre os grupos G1 e G5 no que respeita a nível de impulsividade, rácio pupila/iris e variação percentual da função pupilar existindo, no entanto, uma tendência que demonstra que poderíamos utilizar o Ponto G1 para identificar uma ativação do SNS e o Ponto G5 para identificar uma ativação do SNP. A inclusão de mais critérios de avaliação da atividade neurovegetativa, como a variabilidade da frequência cardíaca e os níveis de cortisol poderiam corroborar nesta alocação de atividade neurovegetativa nos pontos G abdominais. Seria interessante também a realização do mesmo estudo com outras emoções, como o medo, ansiedade ou tristeza.

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ANEXO 1 – Consentimento informado de acordo com a Declaração de

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