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A síndrome metabólica está relacionada à obesidade e aos mecanismos de resistência à insulina, inflamação crônica e doenças cardiovasculares (Borgman, McErlean, 2006). Os receptores B1 e B2 de cininas também são descritos relacionados

a processos inflamatórios, vasculares e diabetes (Couture e cols., 2001).

Os receptores de cininas estão presentes em músculo liso vascular, sendo o receptor B1 detectado após indução. O receptor B2 apresenta-se constitutivo inclusive

em células de músculo esquelético de ratos (Figueroa e cols., 1996). Nesse tecido, ocorre liberação de BK, a qual apresenta um papel importante no mecanismo de captação de glicose pelas células musculares (Dietze, 1982; Kishi, 1998) além de possuir a capacidade de aumentar a sensibilidade sistêmica à insulina (Henriksen e cols., 1998). Camundongos nocautes para o receptor B2 desenvolvem resistência à

insulina e apresentam níveis plasmáticos elevados desse hormônio (Duka e cols., 2001).

Os estudos de expressão dos receptores de cininas realizados neste trabalho, mostraram uma diminuição significante da expressão do receptor B2 em

tecido adiposo branco e hipotálamo de camundongos ob/ob, ambos sítios de neuroregulação do metabolismo energético, quando comparado ao grupo controle, representado por camundongos de mesma linhagem (C57Bl/6) e de mesma idade.

A expressão de receptor B1, no entanto, apresentou-se maior em

determinados tecidos de camundongos obesos como TAB, aorta, fígado, hipotálamo e estômago. No tecido adiposo marrom e coração foi observada uma diminuição

Discussão significativa da expressão do receptor B1 mostrando que a modulação do receptor é

diferente nos tecidos dos animais obesos.

O tecido adiposo branco é capaz de secretar diversas proteínas que participam na homeostase glicêmica, na inflamação, no balanço energético, no metabolismo lipídico, na fibrinólise e no controle do tônus vascular (Arner, 2003). A leptina, produzida pelo tecido adiposo branco, regula a ingestão de alimentos assim como funções metabólicas e endócrinas. Tal hormônio também tem função regulatória na imunidade, inflamação e hematopoiese. Animais com deficiência na produção ou no receptor de leptina possuem alterações nas respostas do sistema imune e inflamatório (Fantuzzi, Faggioni, 2000). Além da leptina, outras citocinas são produzidas no tecido adiposo branco, como a IL-6 e o próprio TNF (Trayhurn, 2001). Sustentando a idéia de que os mediadores inflamatórios estão intimamente ligados com a ingestão de alimentos, alguns trabalhos descrevem que interleucinas e o TNF reduzem o comportamento de procura de alimentos após administração periférica e central dessas citocinas(Langhans, 1999). Neste trabalho foi observado que a expressão do receptor B1 de cininas aumentou significativamente em tecido adiposo branco de camundongos

obesos (Fig. 3). Considerando-se que em casos de obesidade os mediadores inflamatórios estão aumentados, ocorre resistência à insulina e diabetes tipo II (Dandona e cols., 2004), este efeito proinflamatório causado pela patologia pode ser capaz de promover o aumento na expressão do receptor B1 em tecido adiposo branco.

A expressão do receptor B2 de cininas apresentou diminuição significante

em tecido adiposo branco de camundongos ob/ob (Fig. 4). Esta diminuição pode estar relacionada à resistência insulínica observada nestes animais obesos, visto que a bradicinina pode aumentar a sensibilidade sistêmica à insulina(Araújo e cols., 2001).

O tecido adiposo marrom está envolvido, principalmente na termogênese corporal. Diferente do que normalmente ocorre nas demais regiões do corpo, as mitocôndrias da gordura marrom são capazes de dissipar a energia da oxidação na forma de calor ao não sintetizarem ATP. Estudos com ratos diabéticos insulino- dependente sugeriram um papel para a insulina na regulação na quantidade de RNAm de transportador de glicose (GLUT4) no tecido adiposo marrom (Burcelin e cols, 1993). A insulina possui um papel importante na manutenção desse tecido, sendo que camundongos nocautes para o receptor de insulina exibem profunda atrofia de seus adipócitos no tecido adiposo marrom. Tal fenótipo pode ser resultado de apoptose, alterações na regulação da homeostase da glicose, diminuição de células beta nas ilhotas pancreáticas, hiperglicemia e tolerância à glicose prejudicada, ocasionando um quadro de diabetes. A expressão do receptor de insulina nas células beta desses animais (nocaute para o receptor de insulina tecido-específico) continuou inalterada e sem diferença nas taxas de triglicerídeos e ácidos graxos, sugerindo a não prevalência de lipotoxicidade (Guerra e cols, 2001). A partir desses dados e, considerando que camundongos ob/ob possuem hiperinsulinemia, seriam esperadas alterações nesse tecido.

Nos resultados deste trabalho foi observada a diminuição da expressão do receptor B1 em tecido adiposo marrom de camundongos ob/ob comparado aos

controles, ao passo que, não houve diferença para B2 entre os grupos. A indução do

receptor B1 de cininas envolve o fator de transcrição nuclear (NF-B). Considerando

que NF-B é ativado por hiperglicemia e estresse oxidativo, acredita-se que o receptor B1 possa estar envolvido no desenvolvimento das complicações do diabetes (Midaoui,

2005). Animais ob/ob se tornam diabéticos, além disso, armazenam mais que o dobro de energia do que o grupo controle quando submetidos à mesma dieta. Tal diferença

Discussão resulta devido a estes animais possuírem gasto energético menor, o que tem sido atribuído à diminuição da termogênese no tecido adiposo marrom (Trayhurn, 2005). Dessa forma, a obesidade está relacionada a atividade termogênica no tecido apresentar-se alterada, assim como a expressão de B1 e o desenvolvimento de

diabetes.

A obesidade pode conferir disfunção cardíaca devido ao acúmulo de lipídeos nos cardiomiócitos. Estudos demonstram que há acúmulo de triglicerídeos nas células cardíacas de camundongos ob/ob, com crescente expressão de transportadores de lipídeos intracelulares, aumento da captação pela mitocôndria e beta oxidação de ácidos graxos, comparados ao controle heterozigoto (ob/+). Esses dados sugerem que o acúmulo cardíaco de lipídeos neutros é paralelo ao fato desses camundongos ob/ob possuírem disfunção diastólica (Christoffersen, 2003). Uma vez que o acúmulo de lipídeos resulta na modificação do conteúdo celular dos cardiomiócitos, e também podem dificultar o bom funcionamento do órgão pela liberação de lipotoxinas, requerendo maior esforço para o funcionamento normal do coração. Em animais ob/ob esse acúmulo lipídico pode ser ocasionado pela ausência de leptina, e dessa forma, aumento da captação de lipídeos nos tecidos periféricos (Unger, 2003). Alguns estudos demonstraram a indução do receptor B1 em camundongos com isquemia cardíaca

(Lagneux e cols., 2002). A diminuição desse receptor em animais ob/ob foi observada juntamente com a expressão do receptor B2 inalterada, sugerindo o envolvimento em

um processo de proteção cardíaca, com vasodilatação, mediada pelo receptor B2.

A função neurofisiológica das cininas e a distribuição dos receptores no cérebro podem estar relacionadas a quadros patológicos, como obesidade. Raidoo em 1997 relatou a presença de receptores B2 no núcleo basal, córtex cerebral, tálamo e

hipotálamo, enquanto o receptor B1 estava presente na medula espinhal, tálamo e

hipotálamo. Como observado nos resultados, a expressão do receptor B1 em

hipotálamo de camundongos ob/ob apresentou-se aumentada, porém a expressão do receptor B2 estava diminuída. Este dado sugere que indução do receptor B1 pode estar

relacionada de maneira importante na patogênese de doenças neurais, como é conhecido também que o diabetes tipo II pode estar associada a neuropatologias (Alberti e cols., 1998). A ausência de leptina pode também ter modulado uma resposta de aumento do receptor B1, uma vez que a ação rápida e extrema da leptina no

hipotálamo se dá no núcleo paraventricular, envolvido em respostas neuroendócrinas e funções autonômicas (Shirasaka e cols., 2003)

Em camundongos diabéticos tipo I ou insulino-dependentes, foi relatado aumento na expressão de receptores B1 e B2 em fundo de estômago (Pheng e cols.,

1997) Em diabetes tipo II, independente de insulina, não houve maiores estudos. No presente trabalho, a diferença na expressão de receptores B2 de cininas no fundo de

estômago em camundongos ob/ob não foi detectada. Entretanto, o receptor B1

apresentou-se mais expresso em animais obesos, comparados ao controle, o que poderia contribuir com a maior susceptibilidade destes animais a diabetes tipo II.

A resistência à insulina em diabetes tipo II é caracterizada por defeitos na captação de glicose pelo músculo e superprodução de lipídeos e glicose pelo fígado. Esses defeitos hepáticos são complexos porque a insulina normalmente suprime a produção de glicose e aumenta síntese de lipídeos pelo fígado (Standaert, 2004). Foi observada a presença do receptor B1 no tecido adiposo branco de camundongos, o

que levantaria a questão sobre o papel desse receptor no metabolismo da glicose, visto que resultados recentes de nosso laboratório mostraram pela primeira vez a presença

Discussão constitutiva do receptor B1 em adipócitos desse tecido de camundongos. Assim, a

diminuição do receptor B1 no músculo esquelético nos camundongos ob/ob pode

contribuir para o quadro de diabetes tipo II destes animais, o que pode agravar ainda mais o quadro de responsividade à insulina.

Os receptores B1 têm a sua expressão aumentada em processos

inflamatórios em diferentes espécies. Pesquero e colaboradores, em 2000, geraram um camundongo nocaute para esse receptor. A administração de LPS nesses animais não ocasionou forte hipotensão, característica do choque endotóxico. Essa queda acentuada da pressão arterial é atribuída em grande parte à liberação de óxido nítrico do endotélio, o que poderia representar uma menor atividade da NO sintase nos vasos de resistência desses animais. Além disso, dados recentes de nosso laboratório demonstraram que os níveis circulantes de NO nos animais nocautes para o receptor B1 é cerca de 50 % menor que nos animais controles. A ausência do receptor B1

resultou também em hipoalgesia nesses animais, ou seja, uma sensibilidade diminuída a dor em modelos de nocicepção com estímulo químico com formalina e capsaicina. Além de suas conhecidas funções, nosso grupo demonstrou também uma participação do receptor B1 de cininas na modulação endócrina, sendo observado que

camundongos nocaute para o receptor B1 apresentam uma baixa expressão do RNAm

da leptina no tecido adiposo branco e níveis menores de leptina plasmática.

Em 1999, Mark descreveu a pressão arterial de camundongos como diminuída nos animais deficientes em leptina ob/ob (92 +/- 3 mmHg) quanto comparada à pressão dos animais controles WT (106 +/-2 mmHg). O peso corporal dos animais

ob/ob estudados era aproximadamente o dobro do comparado ao grupo controle.

ob/ob. Tal pressão encontrava-se aproximadamente 10 mmHg menor quando comparada aos controles ob/+. Através da técnica de PCR em tempo real, foi demonstrada uma maior expressão de receptor B1 na aorta dos camundongos ob/ob.

Desta forma, apesar da artéria aorta ser um vaso de condutância, a alteração na expressão do receptor B1 neste vaso de camundongos ob/ob poderia indicar uma

possível alteração na expressão dos receptores de cininas em vasos de resistência, podendo estar ligado ao fenótipo hipotensivo destes animais. Nesta mesma direção, dados de nosso laboratório com ratos superexpressando o receptor B1 no endotélio mostram um aumento na produção plasmática de NO e um efeito hipotensor aumentado em choque endotóxico. A leptina age em diversos tecidos, incluindo o endotélio vascular, sendo seus receptores identificados em células endoteliais. Sua ação neste tecido modula vários processos fisiológicos, com potenciais implicações em doenças fisiopatológicas associadas à obesidade. A ativação por leptina do estresse oxidativo endotelial implica em arteriosclerose e inflamação. Entretanto, o efeito endotelial da leptina na pressão arterial foi descrito tanto levando a uma diminuição desta, pela ação do hormônio no sistema no óxido nítrico endotelial, como a um controle da pressão pela leptina. (Rahmouni, Haynes, 2005).

Em seres humanos adultos as variações de peso corporal normalmente resultam de alterações na massa do tecido adiposo branco. O desenvolvimento da obesidade corresponde ao aumento de peso, sendo 75% deste ganho em depósitos de tecido adiposo subcutâneo e intra-abdominal (visceral) e 25% em tecidos magros (Jéquier; Tappy, 1999). Os indivíduos com maior quantidade de gordura na região visceral são os mais propensos a desenvolver síndrome metabólica, a qual inclui diabetes tipo II, hipertensão e obesidade. Vários locais do corpo servem de acúmulo para células adiposas. Abaixo da pele existe uma camada denominada de tela

Discussão subcutânea onde se deposita a maior parte das células de gordura. Existem, entretanto, outras regiões de depósito, como por exemplo, no interior da cavidade abdominal entre as alças intestinais (tecido adiposo visceral). O grau de adiposidade de uma pessoa depende de vários fatores, entre eles os fatores genéticos e o tipo de alimentação. A região abdominal inferior (abaixo da cicatriz umbilical) tende a ficar cada vez maior à medida que se envelhece. Os estudos realizados neste trabalho mostram que a obesidade em mulheres pode alterar a expressão dos receptores de cininas no tecido adiposo subcutâneo e visceral. A obesidade consiste em uma doença metabólica associada a uma resposta inflamatória crônica caracterizada pela produção anormal de citocinas e ativação das vias de sinalização inflamatórias. Esta associação pode estar ligada diretamente à obesidade ou às doenças relativas a esta, tais como a resistência insulínica, diabetes tipo II, e doença cardiovascular. A resposta inflamatória decorrente da obesidade parece estar relacionada predominantemente ao tecido adiposo, embora outras regiões críticas ao metabolismo podem estar envolvidas com a doença (Wellen e cols., 2003).

Os dados obtidos no presente trabalho mostram uma diminuição da expressão do receptor B2 em tecido adiposo branco subcutâneo e visceral de pacientes

obesos e obesos mórbidos. Em animais deficientes de leptina também foi observada diminuição significante na produção do RNAm do receptor B2 de cininas. Essa

diminuição pode estar relacionada a uma possível regulação na captação de glicose pelas células adiposas. Como visto por Shiuchi em 2001, a captação de glicose pode ser mediada por BK em tecidos periféricos, e, dessa forma, a diminuição do receptor B2

em tecido adiposo de indivíduos obesos poderia ser uma proteção ao acúmulo excessivo de energia em seus adipócitos.

O receptor B1 de cininas em tecido adiposo humano foi mostrado menos

expresso em ambos os depósitos, visceral e subcutâneo, de indivíduos obesos e obesos mórbidos. A expressão desse receptor em camundongos obesos por deficiência na produção de leptina mostrou-se, porém, aumentada. Como o receptor B1

está relacionado à inflamação, era esperado um aumento de sua expressão em pacientes obesos, assim como foi observado em modelo animal, uma vez que a obesidade tem sido considerada uma condição de inflamação crônica subclinica (Yuan e cols., 2001). Essa diferença entre humanos e camundongos pode ser devido a conseqüências de variações de indivíduo para indivíduo, o que é reduzido em animais experimentais por serem criados sob mesmas condições.

A funcionalidade dos receptores de cinina foi estudada em tecidos muscular liso de aorta abdominal e fundus de estômago. Em aorta abdominal a resposta à bradicinina, agonista do receptor B2, apresentou diminuição nos animais ob/ob. Um

estudo feito por Fortes, 1983, demonstrou que a resposta à bradicinina em aorta de ratos com diabetes tipo II também estava diminuída. Visto que os animais ob/ob desenvolvem diabetes tipo II, a menor resposta ao receptor B2 pode ser conseqüência

dessa patologia, diretamente relacionada à obesidade.

Animais tratados com dieta hiperlipídica apresentaram uma diminuição da resposta máxima à bradicinina em aorta abdominal. Tais animais tornaram-se obesos e tiveram alterações em determinados fatores que resultou no desenvolvimento de diabetes tipo II (após 3 meses), assim como uma alteração na resposta a bradicinina. Rastelli, em 2005, descreve em um modelo de diabetes tipo II, uma redução nas respostas inflamatórias em edema de pata, assim como, uma redução nas propriedades de aumento de permeabilidade causado por determinados mediadores

Discussão como a serotonina e bradicinina. As alterações nas respostas desses mediadores inflamatórios poderiam ser responsáveis por uma resposta inflamatória anormal em diabetes tipo II.

Os resultados obtidos nesse trabalho mostram que animais obesos por deficiência na produção de leptina e obesos devido à dieta hiperlipídica apresentaram diminuição da resposta máxima ao receptor B2 em aorta, o que poderia representar

uma possível conseqüência do diabetes tipo II.

A bradicinina tem ação na secreção gástrica através da ativação de seu receptor, relaciona-se com a mediação local por prostaglandinas (PGs) endógenas e óxido nítrico (NO). Alguns estudos mostram que a bradicinina está associada ao influxo de cálcio, a ativação de guanilato ciclase, e fosfolipase C, D e A2, sugerindo um envolvimento do NO e PGs nas ações desses receptores de cinina (Aihara e cols., 2006).

Em fundus de estômago foi observada uma diminuição significativa da sensibilidade do receptor B2, a bradicinina, em animais ob/ob quando comparado aos

animais controle de mesma linhagem, sexo e idade. Em animais tratados com dieta hiperlipídica, a diminuição significativa da resposta ao agonista BK também foi observada no mesmo tecido. Tais resultados podem estar relacionados com a ação da BK na mediação do óxido nítrico causando alterações na resposta ao receptor B2 em

fundus de estômago de animais obesos mórbidos. Considerando que o agonista BK

seja um estimulador da enzima NO sintase e o NO produzido esteja envolvido na captação de glicose em músculo esquelético, assim como no transporte de glicose (Shiuchi e cols., 2001), sugerimos com este trabalho que a patologia da obesidade pode alterar no estômago a resposta ao receptor B2.

Embora o receptor B1 de cininas seja constitutivo em tecidos periféricos de

camundongo como no estômago (Nsa Allogho e cols, 1995), esse receptor é geralmente induzido em outros tecidos em condições inflamatórias. (Vianna e cols, 2003). Neste trabalho, o receptor B1 foi observado mais expresso em fundus de

estômago de camundongos ob/ob quando comparado ao controle (camundongos WT). Esse aumento na expressão do receptor B1 pode ser resultado do processo

inflamatório crônico presente nesses animais, porém a atividade do receptor não foi alterada, como visto nos ensaios fisiológicos.

Animais com deficiência na produção da leptina se tornam hiperfágicos e, por conseqüência, obesos mórbidos. Estes animais desenvolvem ainda inflamação crônica, e como visto no presente trabalho, apresentam alterações na expressão e na funcionalidade dos receptores de cininas nos diversos tecidos.

Conclusão

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