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ADULTS A CROSS-SECTIONAL STUDY

DISCUSSÃO GERAL

Os resultados apresentados mostram que é possível excluir idosos que não tem a síndrome da fragilidade usando a VMR107 em idosos com 65 anos e mais residentes na comunidade107 e identificar a fragilidade em marcha e a sarcopenia usando a mobilidade nos espaços de vida avaliada pelo LSA em idosos com 80 anos e mais da comunidade.

O rastreio de idosos que não tem a síndrome da fragilidade usando a VMR foi substancialmente melhor do que o uso isolado da VMH. A identificação pós teste da VMR foi de 40% comparado ao pré-teste de 9,5%107. A VMR pode ajudar excluir idosos que não precisam receber uma avaliação mais aprofundada para identificação de fragilidade de forma mais rápida e usando apenas dois testes combinados, rápidos e simples. Isso evita a necessidade de execução de testes mais elaborados incluídos no fenótipo de fragilidade8 e otimiza recursos, principalmente nos serviços de atenção básica à saúde do idoso107.

A baixa VM mostrou relação com vários resultados negativos em idosos, dentre eles, destaca-se a fragilidade8,42-45. Estudos42-45 demonstram o quão é importante é avaliar a VM do idoso42-45. Uma revisão sistemática46 mostra evidências suficientes para considerar a VM como um preditor de eventos negativos em idosos, com alta aplicabilidade na prática clínica, além de ser baixo custo46. Neste estudo46, a baixa VM apresentou correlação com incapacidade para ABVD, demência, mortalidade, quedas, institucionalização e hospitalização46.

A acurácia diagnóstica do LSA para identificação da síndrome da fragilidade foi limitada, com um valor de sensibilidade baixo (52%). A capacidade de identificar os não frágeis, dado pela especificidade foi de 75,2%. No entanto, tanto o LR+ quanto o LR - desaconselham a utilização do LSA, uma vez que indicariam valores pós-teste pouco superiores aos valores pré-teste.

Os valores de acurácia do LSA, tanto para fragilidade em marcha, quanto para sarcopenia foram bons e considerados úteis. Os pontos de sensibilidade e especificidade do LSA a partir da curva ROC apontaram uma AUC de 79,7% para fragilidade em marcha e de 79,9% para sarcopenia, usando respectivamente os pontos de corte de ≤42 e ≤ 40.

A mobilidade pode ser considerada um elemento chave na investigação da condição físico-funcional do idoso, uma vez que está intrinsicamente relacionada ao sistema músculo esquelético que é a principal estrutura acometida pela sarcopenia13. Atualmente, a sarcopenia é considerada uma doença muscular, na qual a diminuição da força muscular é o determinante principal para disparar o gatilho para uma investigação diagnóstica, com potencial de prevenir o desenvolvimento da síndrome da fragilidade13.

Um estudo longitudinal com idosos franceses apontou que 82% dos frágeis apresentavam dificuldade de mobilidade e 33% relatou incapacidade para realização de AIVD4. Frisoli et al (2011)3 evidenciou que idosas sarcopênicas tem três vezes mais chances de desenvolver fragilidade (OR: 3,1; 95%; IC: 0,88-11,1)3. Xue et al (2011)14 apontaram que a força muscular como fator primário para o desenvolvimento da fragilidade1,14.

Os estudos que compõe essa tese apresentam algumas limitações. O estudo sobre o uso da VMR como um constructo para identificação de fragilidade tem delineamento transversal, impedindo inferência sobre sua capacidade preditiva. Apesar de amplamente usado o fenótipo de fragilidade tem limitações, particularmente porque está mais afeito a fragilidade física. O estudo sobre os pontos de corte do LSA apresenta uma limitação na sua validade externa, uma vez que foi realizado apenas com idosos com 80 anos e mais. A comprovação dos valores de acurácia diagnóstica para idosos em faixas etárias mais jovens precisa ser realizada.

Ressalta-se, entretanto, que se trata de uma amostra de base populacional advinda do Estudo FIBRA o que confere uma representatividade populacional para idosos octagenários. A medida de sarcopenia foi realizada de modo indireto, usando o SARC-F e para melhor medida, nos casos de estudos, a recomendação do EWGSOP (2019)13 é o uso de equipamentos mais acurados para determinação da perda de massa e força muscular13. Em contrapartida, todos os instrumentos utilizados são de fácil aplicação na prática clínica e podem ser inseridos na avaliação gerontológica de qualquer profissional da saúde, para a detecção precoce do declínio da mobilidade, desenvolvimento da sarcopenia, estabelecimento da fragilidade e de seus impactos negativos.

CONCLUSÃO

A presente tese explorou a acurácia diagnóstica de instrumentos de medida para identificação de fragilidade e de sarcopenia. Os resultados sugerem que a velocidade de marcha de reserva pode ajudar profissionais a descartarem de forma simples e rápida idosos que não tem síndrome da fragilidade, otimizando tempo e recursos.

A mobilidade nos espaços de vida de idosos octogenários detectou com bons valores de acurácia a fragilidade em marcha e a sarcopenia. A identificação de forma precoce da sarcopenia usando um instrumento cujo constructo vai além do domínio biológico, pode ser interessante para ampliar a busca ativa de idosos que precisam de intervenção imediata. A mobilidade em espaços de vida pode refletir melhor a gravidade da sarcopenia não apenas

devido a insuficiência muscular como também, outras insuficiências: ambiental, econômica e social.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

No que tange a abordagem gerontológica, não se deve pensar e continuar a trabalhar isoladamente, de forma fragmentada. É preciso que os diversos profissionais envolvidos na atenção ao idoso, na gestão de serviços e no desenvolvimento de políticas públicas de saúde atuem de forma intersetorial e interdisciplinar, uma vez que a preservação da funcionalidade é um dos grandes desafios à medida que se envelhece.

Partindo do modelo cônico do espaço de vida, associado à uma abordagem integral do idoso, com formas de rastreios simples e de baixo custo é possível reconhecer necessidades e promover ações preventivas e reabilitadoras.

Do contexto do espaço de vida amplo, dentro da cidade, a qualidade do espaço urbano e a forma como o idoso percebe o meio urbano é um fator determinante para tomada de decisão para sair de casa, compreendendo desde as condições das calçadas, sinalizações, presença de faixa de pedestre, tempo de travesseia, uso transporte público, segurança, interação com a comunidade, presença de áreas verdes, lugares convidativos para a prática de atividade física, entre outros. Um dos meios para discutir cidades boas e amigáveis pode ser através da caminhabilidade, o quanto o ambiente construído está adequado ou aceitável para caminhar, tanto pelos atributos físicos quanto pela percepção da pessoa que se desloca. Caminhar é essencial para manter a capacidade de continuar as atividades fora de casa, bem como para uma sensação de liberdade e independência na velhice.

A presença de barreiras ambientais associado ao declínio da funcionalidade do idoso, dificuldade da mobilidade como discutido nesta tese, resultam em restrição espaço de vida do idoso, em uma espiral declinante de função física, psicológica e social, maior confinamento doméstico, menor liberdade e independência, o que impacta a qualidade de vida.

Dentro do cenário envolvendo fragilidade, mobilidade nos espaços de vida e caminhabilidade desenvolvi toda a trajetória do programa de Doutorado. Em paralelo aos estudos da tese, logo no primeiro ano do programa (final 2015- 2016) atuei como instrutora no programa UniversIDADE-Unicamp, apresentei palestras sobre Prevenção de Quedas e Política do Envelhecimento Ativo e Saudável, além de ministrar uma oficina sobre Mobilidade Urbana, Caminhabilidade e Envelhecimento.

docência no curso de graduação de Fonoaudiologia da Unicamp na disciplina de Cidadania e na disciplina de Práticas Interdisciplinares em Avaliação Visual. Entre 2015 e 2016 realizei curso de divulgação científica (EA2-Unicamp), de epidemiologia gerencial e de Revisão Sistemática/Cochrane Brasil.

Fui coautora de artigos científicos na área de gerontologia, de resumos para congressos, de capítulos de livros e divulgação de texto na internet e entrevista pelo Projeto Como Anda sobre caminhabilidade e velhice. Avaliadora de estudos da revista Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento.

Ano Publicação Título

2020

Aceito para modalidade pôster-XXII Congresso Brasileiro de Geriatria e Gerontologia

Percepção de idosos sobre a caminhabilidade.

2020

Aceito para publicação- Revista psicologia e saúde

Fatores intervenientes na satisfação com a vida de idosos usuários de Unidades Básicas de Saúde.

2019

III Congresso Brasileiro de Gerontecnologia.

Caminhabilidade e o idoso no espaço urbano: o que considerar?

2019 Aceito para publicação em “Diálogos sobre la vejez: un análisis multidisciplinario”, Universidad Estatal del Vallede Toluca.

A caminhabilidade no espaço urbano e as consequências para as relações sociais dos idosos: o caso do bairro da Mooca em São Paulo (Brasil).

2019

Livro: Coletânea Octogenários em Campinas: Dados do Fibra 80+

Desempenho Funcional, mobilidade e espaço de vida.

2019

Livro: Funcionalidade e Envelhecimento Envelhecimento e Caminhabilidade

2018

Revista Inspirar Fenótipo de fragilidade em idosos usuários dos centros dia e institucionalizados.

2018

Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

Is sedentary behavior an intervening factor in the practice of physical activity in the elderly?

2017

Livro: Habitação e Cidade para o Envelhecimento Digno

Caminhabilidade e Envelhecimento

2017 Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste

Functional capacity and quality of life in older women practicing and not practicing hydrogymnastics. 2017

Acta Fisiatrica (USP) Factors associated with physical activity level of elderly users of the third age gyms.

2017

Geriatrics, Gerontology And Aging Prática de atividade física por idosos frequentadores de Unidades Básicas de Saúde.

2017

Resumos do X Congresso Sul Brasileiro de Geriatria e Gerontologia

Capacidade funcional e qualidade de vida em mulheres idosas praticantes e não praticantes de hidroginástica. 2017

Anais do 10o Congresso Paulista de Geriatria e Gerontologia (GERP)

Nível de atividade física de idosos usuários das academias da terceira idade - fatores associados.

2016

Revista Cinergis Nível de qualidade de vida dos idosos em instituição de longa permanência - Lar dos Velhinhos, Maringá/PR. 2016

Revista Cinergis Perfil sóciodemográfico e

antropométrico de idosas das Academias da Terceira Idade.

Desde fevereiro de 2017 ocupo cargo de fisioterapeuta III em uma unidade de reabilitação de uma operadora de saúde, atuando na área de educação e assistência ao paciente através de palestras pré-operatória ortopédica e abordagem de educação em dor; realizando avaliações e atendimentos pré, pós-operatória e vascular, como também suporte à coordenação em discussões de casos, elaboração de projetos (Educação em dor; Prevenção de quedas) e

tomadas de decisão baseadas em evidências.

Sou consultora além de ser voluntária do Instituto Corrida Amiga, colaborei com uma cartilha sobre Mobilidade Urbana e Pessoa Idosa na semana de prevenção de quedas 2019 em parceria com o SESC.

Em fevereiro de 2020 finalizei uma Pós-Graduação Lato Sensu em Data Science para área de saúde (Instituto de Ensino e Pesquisa Albert Einstein), cujo trabalho de conclusão de curso foi um relato de experiência de desenvolvimento de plataforma web com dados parametrizados para cuidados com idosos, a Health++. Tal plataforma, foi a solução desenvolvida pela minha equipe e premiada em primeiro lugar dentro da temática Terceira Idade e Reabilitação da competição Health Hackathon/Hackmed (jan-fev/2020).

Atualmente participo de uma atividade de Experiência de Imersão Corporativa em Pesquisa Clínica pelo Invitare, período de fevereiro de 2020 até junho de 2020. Sou colaboradora do estudo “Caminhabilidade e espaços de vida de pessoas idosas”, que corresponde a uma dissertação de Mestrado do Programa de Gerontologia-Unicamp, além de fazer parte da equipe da Rede de Estudos em Mobilidade no Envelhecimento- REMOBILIZE sob coordenação da Profa Dra Monica Rodrigues Perracini e está sendo realizado o estudo intitulado: “Impacto da pandemia por Coronavírus (SARS-CoV-2) sobre a mobilidade de pessoas idosas que vivem na comunidade: um estudo longitudinal exploratório”.

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