• Nenhum resultado encontrado

Conforme a Associação Brasileira de Estatística e Pesquisa (ABEP, 2011), a escola pública ou privada é um indicador socioeconômico, sendo que a escola privada responde pelas classes altas da sociedade, enquanto que a escola pública representa as classes médias e baixas. Para classificar a escola pública deve-se levar em consideração a sua localidade, desta forma será indicador de classe média quando a escola pública estiver em bairro de classe alta e quando estiver localizada em bairros periféricos, a escola pública é indicador de baixa classe social. Assim sendo, como este estudo foi conduzido em escola pública na periferia da cidade de São Paulo, Zona Leste, pode-se inferir como de baixo nível socioeconômico o universo estudado. Talvez a diferença socioeconômica influencie de alguma maneira na opinião, conhecimento e atitudes dos adolescentes acerca do assunto. A intenção inicial era fazer a avaliação socioeconômica dos indivíduos envolvidos na pesquisa, porém, somente 9,5% de estudantes responderam às questões que tinham este objetivo, a maioria deixando em branco. Não conseguimos uma explicação razoável para entender este resultado, embora seja possível salientar algumas barreiras como: a extensão do questionário e a vergonha de se expor.

Observa-se (Tabela 1) que o percentual de indivíduos do sexo feminino prevalece entre a população estudada, correspondendo a 62% do total geral. A menarca, ocorrência da primeira menstruação, se distribui nesta população entre os 11 e 12 anos de idade, resultados estes que não se distanciam de estudos de nosso meio que demonstram que a menarca ocorre na faixa etária de 12 anos (Vitalle et al., 2003; Lago et al., 2007; Roman et al., 2009). Cabe salientar que estudos realizados, em Rio de Janeiro, por Oliveira e Veiga (2005) demonstraram que as meninas de escolas particulares (11,5 anos) tendem a apresentar a menarca antes das meninas das escolas públicas (11,7 anos), resultados semelhantes aos que encontramos nesta pesquisa. Apesar multiplicidade de estudos (Scaf et al., 1983; Petroski et al., 1999; Borges e Schwartbach, 2003; Vitalle et al., 2003; Biasso et al., 2004; Moreira et al., 2004; Castilho et al., 2005; Oliveira e Veiga, 2005; Nobrega et al., 2009) avaliando a ocorrência da menarca associada a outras questões (como por exemplo estado nutricional, antropometria, obesidade, dosagem hormonal), pesquisas que avaliem isoladamente a ocorrência da menarca em nosso meio são poucas e como fatores complicadores para a interpretação exata da tendência da média de idade de ocorrência da menarca são: a diversidade de métodos, os diferentes tamanhos de amostras utilizados, muitas vezes não representativos de uma dada população e as diferenças de cada região do Brasil.

Como dito, conforme o critério cronológico para definir adolescentes, isto é, indivíduos de 10 a 19 anos de idade (OMS, 1975), observou-se na população estudada, a idade predominante de 13 (treze) anos, portanto dentro do conceito de adolescência precoce (Souza et al., 1996; Costa e Souza, 1998; Costa et al., 2001; Vitalle, 2003). Em relação às séries, houve aderência maior das 5as., 6as. e 7as. séries obtendo-se menor participação da 8a. série. Este fato nos leva a questionar o porquê da não participação dos alunos da 8a. série e, dentre as possíveis hipóteses, está à vergonha em discorrer sobre o tema; a pouca importância à temática abordada ou a preocupação da exposição, ainda que garantido o anonimato. Portanto, para investigar o público da 8as séries sugere-se a utilização de outro recursos que não o uso de questionário.

Quando questionados sobre quais métodos contraceptivos mais conhecem (Tabela 2) ou que já ouviram falar, a camisinha masculina (condom) surge em primeiro lugar (85,5%M - 85%F). Todavia, quando se analisa o método de segundo maior conhecimento há diferenças significativas entre as opiniões masculinas e femininas, sendo que a pílula (anticoncepcional oral) é o segundo método mais conhecido no grupo masculino (66%) e a camisinha feminina (77%) entre o grupo feminino. Com relação à predominância do conhecimento do uso de condom e anticoncepcional oral, vários estudos mostraram resultados semelhantes (Cavalcanti, 2000; Almeida et al., 2003; Belo e Silva, 2004; Brandão e Heilborn, 2006; Villela e Doreto, 2006; Mendonça e Araújo, 2009). Porém, chama a atenção o conhecimento relativo ao uso da camisinha feminina que, neste estudo foi de 77,5%, diferindo do estudo realizado por Belo e Silva (2004) que devido ao pouco conhecimento do método, o classifica, inclusive, como "outros métodos" estudados em sua pesquisa, no entanto vem ao encontro, e com a aproximidade da margem percentual, do estudo realizado por Mendonça e Araújo (2009) que recentemente mostraram conhecimentos semelhantes aos que encontramos. Nítido está que houve divulgação, bem como, ações públicas sobre a utilização e conhecimento da camisinha feminina. Método este, juntamente com a camisinha masculina - condom - e a anticoncepção oral, é distribuído gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). O usuário toma conhecimento destes métodos contraceptivos de uso regular ao passar por consulta médica ou ao ser encaminhado. Pode-se, então, concluir que ações para o conhecimento foram efetivas nesta população, já que 69% (feminino e masculino) do grupo "já ouviu falar" do referido método, como demonstrado por pesquisas acerca do assunto (MS/IBOPE, 2003). Quanto ao conhecimento ser maior entre o grupo feminino, é justificável. Isto por que, a menina passa por consulta médicas com maior freqüência que os meninos, da à relação com pediatra e/ou ginecologista, considerando que há problemas inicias

com a menstruação, as cólicas presentes, os desconfortos freqüentes, entre outros.

Sobre a principal fonte de informação para o conhecimento dos métodos contraceptivos, houve diferença entre os grupos, sendo que a principal fonte para o grupo masculino são os amigos (49%) e a escola (49%) e para o grupo feminino são o professor (55%) e a família (48%). Interessante, portanto, notar que o sexo masculino procura informação principalmente entre os pares: "os amigos", e o sexo feminino em figuras ou instituições de poder: "a família" e "a escola". No entanto, ao realizar-se esta análise deve-se atentar para um grupo que foi formado por duas alternativas apresentadas: escola e professor. Muitos vinculam a imagem da escola à do professor, e vice-versa (Pérez-Jiménez, 2003; Ruiz, 2003). Assim sendo, quando os adolescentes apontam à escola podem estar relacionando à imagem do professor, ainda que tenha sido alternativa apresentada em separado. Desta forma, deve-se considerar, então, o total designado à escola (48,5%) acrescido do total dado ao professor (44%), totalizando 92,5% para os adolescentes masculinos, tornando a escola e o professor sua principal fonte de informação (Brêtas et al., 2009). Exposto desta forma, estes resultados não são diferentes dos do grupo feminino: professor (54,5%) e escola (45,5%), totalizando 100% para os grupos de adolescentes femininos. Assim sendo, tal resultado corrobora com estudos realizados anteriormente que demonstram que a principal fonte de informação dos métodos contraceptivos é a escola (Tornis e Lino, 2005; Mendonça e Araujo, 2009).

Para os adolescentes que responderam que já praticam relações sexuais, questionamos quanto aos métodos que ele(a) e seu(ua) parceiro(a) utilizam e com qual freqüência (Tabela 3) e em ambos os grupos o métodos mais utilizado foi à camisinha masculina, resultados semelhantes a outros da literatura (Villela e Do reto, 2006; Mendonça e Araújo, 2009). No entanto quanto à freqüência de uso o resultado foi preocupante, 26% dos meninos informaram que utilizam um método contraceptivo em todas as relações sexuais, mas outros 26% deste mesmo grupo nunca utilizam qualquer método; diferenciando-se do grupo feminino onde 66% informaram que utilizam um método contraceptivo em todas as relações sexuais e apenas 11% informou que nunca utiliza. Resultados que demonstram que mulheres se preocupem mais com a proteção, quiçá porque ela é quem, em descuido, terá a tarefa de gerar uma vida e em nosso meio a responsabilidade da reprodução ainda recai sobre a mulher, em que pesem as mudanças sócio-culturais que já se observam. Com base nos resultados encontrados fica nítida a necessidade de orientação da importância da utilização de métodos contraceptivos para o sexo masculino, devendo se estabelecer ações de saúde pública visando esse grupo e, também, um incremento das ações existentes para o sexo feminino.

Real é a importância do conhecimento do ciclo menstrual (Tabela 4), pois norteará sobre os períodos de fecundidade. Este ciclo está compreendido desde o primeiro dia da menstruação até o primeiro dia da menstruação seguinte. Os ciclos regulares têm a duração média de 28 a 30 dias. Considerando o ciclo regular a ovulação ocorre no décimo quarto dia quando há a liberação do óvulo pelo ovário. Uma vez liberado, o óvulo percorre o caminho, iniciando-o pela trompa, onde se coloca em posição para a fecundação (encontro do óvulo com o espermatozóide). Na adolescência, o fluxo menstrual normal tem duração de dois a oito dias, com intervalo entre um ciclo e outro de 21 a 40 dias (Beznos e Campaner, 2007). A ovulação é, então, o período fértil da mulher, ou seja, é neste período que existe a possibilidade de engravidar. Caso não haja a fecundação, o endométrio descama e termina o ciclo eliminado através da menstruação. Então, de maneira geral, a mulher é fértil entre o décimo e o décimo-oitavo dia do ciclo; não se pode descartar que a ovulação pode acontecer em praticamente qualquer dia do ciclo por influencia de inúmeros fatores, tais como: estímulos ambientais, emocionais, atividade sexual, entre outros (Sampaio, 2002). Para se saber o conhecimento dos adolescentes sobre essa questão, perguntou-se qual é o primeiro dia do período menstrual; em ambos os grupos houve enorme desconhecimento desta informação, pois como se pode verificar nos questionários (Apêndices A e B) a pergunta 9 (para o sexo masculino) e a pergunta 11 (para o grupo feminino) pontuavam alternativas para o primeiro dia do período menstrual e o mais respondido foi o item “não sei” (58,5%M - 44%F). Os que manifestaram conhecimento sobre essa questão, informaram que é o primeiro dia da menstruação (17%M - 39,5%F). O conhecimento da biologia, muitas vezes abordado nos conteúdos ministrados em matérias como Ciências, Biologia e nos temas transversais não se mostram suficientes, portanto, para promover mudanças de ação. Demonstrando, mais uma vez, que o conhecimento intelectual não modifica o comportamento. Observa-se que tanto o sexo masculino quanto o feminino têm igual desconhecimento do significado do processo orgânico. Desdobrando este conhecimento, perguntou-se sobre a possibilidade de gravidez durante a menstruação, e ambos os sexos informaram que é possível engravidar sim (39%M - 50%F), mas não podemos descartar o elevado percentual total daqueles que desconhecem esta informação (22%). Quanto ao conhecimento sobre em que período menstrual ocorre à ovulação, informaram que é no primeiro dia da menstruação (26%M - 10/15%F), mais uma vez foi elevado o percentual total do desconhecimento desta informação (49,9%). Isto demonstra que a real preocupação dos adolescentes não é o aspecto biológico e nem em uma de suas eventuais conseqüências, a gravidez. O adolescente, nesta fase de experimentação, está desperto para sua sensação, emoção, sentimento, desta forma, a abordagem biológica

mostra-se ineficaz. Neste sentido outras ações poderiam ser desenvolvidas no contexto escolar que possibilitam aos adolescentes reflexões sobre o ato biológico, que perpassem pelo afetivo- emocional, como por exemplo, a utilização de recursos de teatro, leituras, gibis, jograis, enfim recursos lúdicos, integrativos e que fazem parte do desenvolvimento pedagógico e que costumam ser de interesse para essa faixa etária (Grazzini et al., 2002).

Com relação ao conhecimento do CE (Tabela 5), ambos os sexos (53%) já ouviram falar do método, mas a principal fonte de informação para este conhecimento difere entre os grupos, sendo que para o sexo masculino são os amigos (29%) e para o feminino é o membro da família (33,5%), sendo que entre os entes familiares são freqüentes a tia e a irmã. Tais resultados também são semelhantes a outros estudos realizados (Tucker et al., 2001; Torres, 2008). No entanto, quando questionados sobre o período eficaz do fármaco, ambos informaram que é de 24h pós-coito desprotegido (29%M - 27,5%F) e o que é, também, preocupante, 28% relataram desconhecimento sobre esta informação. Como apontado em estudos (Hapangama et al., 2001; Vitalle e Reato, 2006) o uso pode ser realizado até as primeiras 120 horas do pós-coito desprotegido, embora caia a eficácia ao longo do tempo.

Questionados sobre quais as situações o CE está indicado, as respostas diferiram entre os sexos: o sexo feminino informou que está indicado que após a relação sexual, se nenhum outro método estava sendo utilizado (27/66); o grupo masculino referiu que é após relação sexual, caso a camisinha rasgue, fure ou escorregue. Conceitualmente, existe uma classificação da adolescência em precoce, média e tardia, que considera as mudanças comportamentais que se está vivenciando. Assim sendo, a adolescência precoce vai dos 10 aos 14 anos, e a adolescência média, dos 14 aos 17 anos. Na adolescência precoce o indivíduo ainda está muito ligado à família, a relação amorosa, por vezes, platônicas. Na adolescência média há, além da vinculação dos pais, o descobrimento da sexualidade, no tocante à experimentação de modo geral, ainda não há a formação de vínculos. O interesse está voltado à descoberta de si mesmo, através do outro, portanto, a descoberta da sexualidade, passa pelo que “eu” sinto ao me relacionar com o outro. O que demonstra o quanto nesta faixa etária, adolescência precoce, ainda estão voltados para si mesmo e não para o outro. De qualquer forma, chama a atenção que embora o comportamento seja o descrito para indivíduos na adolescência média, portanto faixa etária de 14 aos 17 anos, os indivíduos que participaram desta pesquisa tem a idade média de 13 anos, logo, estão na adolescência precoce, pois a moça pensa em sua proteção e não na do outro, da mesma forma que o rapaz, ao relatar somente problemas com a camisinha.

sabem informar. Existem critérios (Figueiredo e Peña, 2000; Peláez, 2001; Vitalle e Reato, 2006; Figueiredo e Conceição, 2008), já descritos anteriormente, da utilização do CE (relação sexual sem uso rotineiro de método contraceptivo; falha reconhecida ou presumida do método utilizado de rotina - rompimento do preservativo ou deslocamento do diafragma; uso inadequado de anticonceptivo - esquecimento do contraceptivo (oral ou injetável), cálculo incorreto do período fértil, interpretação errada da temperatura basal; violência sexual), foram apresentadas todas as opções plausíveis de uso e no entanto os adolescentes não mostraram conhecimento adequado de nenhuma das opções, estando, portanto, sujeitos a vulnerabilidade, riscos e a gravidez inoportuna.

Quanto à opinião (Tabela 6) de haver riscos à saúde feminina dada à utilização do CE, as respostas diferem, sendo que para o grupo masculino há riscos (37%) e para o grupo feminino não (44%). Importante diagnosticar, para ambos os sexos, os possíveis riscos para a saúde feminina, dada a sua utilização. Estudos comprovam que o uso beneficia e serve para retardar a gravidez e um possível aborto, todavia é importante ter o conhecimento correto de sua utilização, porque dada a sua utilização errônea ou o uso sem orientação acarretará numa sobrecarga hormonal e, conseqüentemente, diversos efeitos colaterais no metabolismo feminino que poderão desencadear problemas, principalmente gástricos, circulatórios e freqüente cefaléia, sem contar que o uso regular do método desregula o ciclo menstrual, favorecendo a gravidez (Figueiredo e Peña, 2000; Figueiredo e Conceição, 2008). Perguntou- se, também, quais seriam os riscos à saúde embora os indivíduos do sexo masculino não soubessem informar qual; sabiam que existiam riscos (29%). Por outro lado, o sexo feminino, além de pontuar a existência de riscos, tem opiniões formadas a respeitos de quais sejam enfatizando a má-formação fetal caso se utilize e já esteja grávida (26%). Para finalizar a questão de por em risco à saúde feminina quando da utilização do CE, perguntou-se se a "pílula do dia seguinte" é um remédio que provoca aborto, 47% responderam que sim, tanto no sexo feminino quanto no masculino é refutado pelo estudo. O que não é confirmado pelos estudos. O contraceptivo de emergência é método seguro e não demonstrou efeitos teratogênicos em situações que a adolescente utilize estando já grávida (Hapangama et al., 2001; Vitalle e Reato, 2006; Saito e Leal, 2007).

Frente ao universo de informações, faz-se necessário saber a opinião dos adolescentes sobre o conhecimento sexual que é transmitido na escola, assim sendo, perguntamos se aulas de sexualidade seriam úteis e um percentual significativo (83%) informou que sim; questionamos, também, se na escola já existe alguma orientação quanto a sexo, e a maioria informou que sim (73%). Por consoante ensinar algo sobre sexo é bem mais complexo que só

pontuar, perguntamos, então, qual foi à melhor orientação sobre sexo que eles receberam na escola e o resultado, para ambos os sexos, foram DST/AIDS (50,5%) seguido dos funcionamentos dos aparelhos reprodutivos (28%). Salvo as orientações quanto a Doenças Sexualmente Transmissíveis, o funcionamento dos aparelhos reprodutivos é parte obrigatória do currículo da disciplina de Ciências (Britzman, 2001; Giroux e Simon, 2006). O que se percebe que é que as informações que são ofertadas aos adolescentes não atendem às suas necessidades, não que não sejam importantes, mas a abordagem não faz com que o individuo crie assimilação em processos que não lhe interessam. Claro está que há mais algo a ser feito no ambiente escolar. Somente informações biológicas não estão resolvendo. Fazendo-se uso da temática dos Temas Transversais: Orientação Sexual, o professor, a instituição, toda a comunidade pode utilizar-se de meios para atingir o objetivo, mas antes de tudo há necessidade de se rever os conceitos atuais e questionar-se se o que está sendo oferecido é realmente o que atende a demanda do adolescente.

Questionados sobre com quem se sentem mais à vontade para tirar dúvidas sobre sexualidade, os adolescentes informaram que com os pais (49% do sexo masculino) e com os amigos (45,5% do sexo feminino), embora ainda processem de alguma forma os professores, médicos e outros. No entanto sentir-se mais à vontade para trocar informação, não significa, necessariamente, que é a pessoa mais indicada, então se questionou: para você quem é a pessoa mais indicada para tirar suas dúvidas de sexualidade; para ambos os grupos a resposta foi à mesma: pais (47%), no entanto cabe salientar que em segundo lugar as opiniões se divergem entre os grupos, para o feminino são os médicos/enfermeiros (21%) e para o masculino, professores (22%). Tal resultado vem, mais uma vez, demonstrar que os adolescentes estão na fase da adolescência precoce onde as figuras dos pais e da instituição são as suas principais estruturas.