III Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Formas Conexas de Intolerância – Durban’
Lei 8.112/1990 Dispõe sobre
o regime jurídico dos servi- dores públicos civis da União, das autarquias e das funda- ções públicas federais.
Lei 8.112/1990 – O art. 186
da Lei regulamenta a aposen- tadoria para @s servidor@s públic@s, de forma diferen- ciada em relação ao tempo e a idade de homens e mulheres.
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28. Art. 43. Para efeitos adminis- trativos, a União poderá arti- cular sua ação em um mesmo complexo geoeconômico e social, visando a seu desen- volvimento e à redução das desigualdades regionais. 29. Art. 165. Leis de iniciativa do
Poder Executivo estabelece- rão:
I - o plano plurianual; II - as diretrizes orçamentá- rias;
III - os orçamentos anuais.
As três peças orçamentárias são os principais instrumen- tos de planejamento. Estabe- lecem de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos, metas e recursos da administração pública federal. A alocação de recursos públicos nos progra- mas voltados para mulheres e/ou com perspectiva de gê- nero e raça é indispensável para a implantação de polí- ticas públicas e o combate às desigualdades.
30. Art. 170. A ordem econômi- ca, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim asse- gurar a todos existência dig- na, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
...
VII - redução das desigualda- des regionais e sociais;
Lei 8.978/1995 - Dispõe sobre
a construção de creches e es- tabelecimentos de pré-escola.
Os conjuntos residenciais financiados pelo Sistema Financeiro de Habitação deverão, prioritariamente, contemplar a construção de creches e pré-escolas.
31. Art. 182. A política de de- senvolvimento urbano, exe- cutada pelo Poder Público municipal, conforme diretri- zes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.
Lei 10.257/2001 – Estatuto da
Cidade. Regulamenta os arts. 182 e 183 da CF e estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providên- cias.
32. Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem opo- sição, utilizando-a para sua
Lei 10.257/2001 – Estatuto da
Cidade.
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32. moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprie- tário de outro imóvel urbano ou rural.
§ 1º - O título de domínio e a concessão de uso serão confe- ridos ao homem ou à mulher, ou a ambos, independente- mente do estado civil.
Art. 1.240 – Código Civil.
Aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos ininterrupta- mente e sem oposição, utili- zando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
§ 1º O título de domínio e a concessão de uso serão confe- ridos ao homem ou à mulher, ou a ambos, independente- mente do estado civil.
Em seu art. 9º estabelece que o título de domínio será con- ferido ao homem ou à mu- lher, ou a ambos, indepen- dentemente do estado civil. O artigo 1.240 do Código Ci- vil repete o dispositivo cons- titucional.
33. Art. 189. Os beneficiários da distribuição de imóveis rurais pela reforma agrária recebe- rão títulos de domínio ou de concessão de uso, inegociá- veis pelo prazo de dez anos. Parágrafo único. O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, in- dependentemente do estado civil, nos termos e condições previstos em lei.
Lei 8.629/1993 – Dispõe so-
bre a regulamentação dos dispositivos constitucionais relativos à reforma agrária, previstos no Capítulo III, Título VII, da Constituição Federal.
Art. 1.240 – Código Civil.
Lei 8.629/1993 – O Art. 19
estabelece que o título de do- mínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, in- dependentemente de estado civil e, na ordem de preferên- cia, dá prioridade às/aos che- fes de família numerosa, cujos membros se proponham a exercer a atividade agrícola na área a ser distribuída.
34. Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que vi- sem à redução do risco de do- ença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recu- peração.
Lei 8.080/1990 – Dispõe so-
bre as condições para a pro- moção, proteção e recupera- ção da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.
Lei 8.080/1990 – Institui
o Sistema Único de Saúde (SUS), regula ações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em cará- ter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou ju- rídicas de direito público ou privado.
Determina que a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispen- sáveis ao seu pleno exercício. 35. Art. 198. As ações e serviços pú-
blicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquiza- da e constituem um sistema úni- co, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
Lei 8.142/1990 – Dispõe so-
bre a participação da comu- nidade na gestão do SUS e transferências intergoverna- mentais de recursos financei- ros na área de saúde.
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35. I – descentralização, com di- reção única em cada esfera de governo;
II – atendimento integral, com prioridade para as ativi- dades preventivas, sem preju- ízo dos serviços assistenciais; III – participação da comu- nidade.
Parágrafo único. O sistema único de saúde será financia- do, nos termos do art. 195, com recursos do orçamen- to da seguridade social, da União, dos Estados, do Distri- to Federal e dos Municípios, além de outras fontes.
Art. 8º É assegurado à gestan- te, através do Sistema Único de Saúde, o atendimento pré e perinatal.
§ 1º A gestante será encami- nhada aos diferentes níveis de atendimento, segundo critérios médicos específicos, obedecendo-se aos princípios de regionalização e hierarqui- zação do Sistema.
§ 2º A parturiente será aten- dida preferencialmente pelo mesmo médico que a acom- panhou na fase pré-natal. § 3º Incumbe ao poder públi- co propiciar apoio alimentar à gestante e à nutriz que dele necessitem.
Art. 9º O poder público, as instituições e os emprega- dores propiciarão condições adequadas ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a medida privativa de liberdade.
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35.
Lei 8.069/1990 – Dispõe so-
bre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e dá outras providências.
Lei 9.263/1996 – Regula o §
7º do art. 226 da Constituição Federal, que trata do plane- jamento familiar, estabelece penalidades e dá outras pro- vidências.
Lei 9.313/1996 – Dispõe so-
bre a distribuição gratuita de medicamento aos portadores do HIV e doentes de Aids.
Lei 9.797/1999 – Dispõe so-
bre a obrigatoriedade da ci- rurgia plástica reparadora da mama pela rede de unidades integrantes do SUS nos casos de mutilação decorrentes de tratamento de câncer.
Lei 8.142/1990 – Prevê as se-
guintes instâncias colegiadas: Conferência de Saúde e Con- selho de Saúde, com partici- pação da sociedade.
Lei 8.069/1990 – O Art. 10
estabelece vários requisitos para hospitais e demais es- tabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, como: manter registro das atividades desen- volvidas, através de prontu- ários individuais, pelo prazo de dezoito anos; identificar @ recém-nascid@ mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da impres- são digital da mãe, sem pre- juízo de outras formas nor- matizadas pela autoridade administrativa competente; proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no metabolis- mo d@ recém-nascid@, bem como prestar orientação às/ aos mães/pais; fornecer de- claração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências do parto e do desenvolvimento d@ ne- onat@ e manter alojamento conjunto, possibilitando à/ao neonat@ a permanência jun- to à mãe.
Lei 9.313/1996 – Estabe-
lece que as pessoas com HIV e doentes de Aids re- ceberão, gratuitamente, do SUS, toda a medicação ne- cessária a seu tratamento.
Lei 9.797/1999 – Dispõe so-
bre um direito de saúde e favorece a auto-estima das mulheres.
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35. Lei 10.216/2001 – Dispõe sobre
a proteção e os direitos das pes- soas portadoras de transtornos mentais.
Lei 10.223/2001 – Altera dispo-
sitivos da Lei 9.656/1998 para dispor sobre a obrigatoriedade de cirurgia plástica reparadora de mama por planos e seguros privados de assistência à saúde nos casos de mutilação decor- rente de tratamento de câncer.
Lei 10.237/2001 – Dispõe so-
bre a inserção, nas fitas de ví- deo gravadas contendo filmes eróticos e pornográficos, de mensagem “Faça sexo seguro. Use camisinha”.
Lei 11.108/2005 – Alte-
ra legislação anterior (Lei 8.080/1990) para garantir às parturientes o direito à presença de acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, no âmbito do SUS.
Lei 10.216/2001 – Garante
direitos e proteção às pesso- as acometidas de transtorno mental, sem qualquer forma de discriminação e redireciona o modelo assistencial em saúde mental até então existente.
Lei 10.223/2001 – Amplia o
atendimento exigindo que a iniciativa privada também arque com seus custos.
Lei 10.237/2001 – A inserção
deve ser feita em fitas de ví- deo contendo filmes eróticos ou pornográficos destinadas à venda ou aluguel, sendo uma forma de alerta para a prevenção do HIV/Aids.
Lei 10.289/2001 – O câncer
de próstata também é expres- sivo e não existe uma cultura de prevenção nessa área.
Lei 10.449/2002 – Autoriza a
comercialização de preserva- tivos masculinos de látex de borracha em todo e qualquer estabelecimento comercial.
Lei 10.651/2003 – Adota re-
gras rígidas para o uso da talidomida e determina que o Poder Público deve promo- ver campanhas permanentes de educação sobre as conse- qüências do uso por gestan- tes e de informação sobre a concessão de pensão especial às pessoas com a respectiva síndrome, e incentivar o de- senvolvimento científico de droga mais segura