• Nenhum resultado encontrado

Dispersão governamental

No documento DISSERTAÇÃO Jorge Barbosa (páginas 91-119)

Capítulo III – Análise Politico Geográfica

III.2. Dispersão governamental

A relação global de interdependência comercial acaba por se refletir nos mercados financeiros, cujas consequências se encontram definidas no capítulo II. Karolyi e Martell referem nas conclusões do seu estudo sobre os efeitos do terrorismo no Mercado de Ações “verificamos que os ataques a empresas de países ricos e mais democráticos geram uma maior quebra do valor das ações”58 (2006:14), mencionando aqui uma relação causa efeito entre estados democráticos e o terrorismo.

É possível efetuar uma relação entre os incidentes por tipo de governo, tal como representado na figura 17. Nesta observação evidencia-se que Estados com regimes de governo híbrido são aqueles em que ocorrem mais ataques terroristas. Em oposição, os Estados cujo sistema de governo assenta em democracias plenas, mantiveram ao longo da década em estudo, uma quase constante frequência discreta de incidentes.

Note-se que segundo Abadie num estudo de determinantes na formação do terrorismo:

“Este resultado sugere que, tal como recentemente no Iraque, e anteriormente em Espanha e na Rússia, a transição de um regime autoritário

57 Tradução pelo próprio. No original: Our findings caution that failure to counter terrorism will produce

costs for all economies(...) Smaller economies are more susceptible to terrorist attacks at trading partners. Therefore smaller economies have at least as much to gain from countering terrorism as bigger and more developed economies.

58 Tradução pelo próprio. No original: “We find that attacks on firms from richer and more democratic

para a democracia pode ser acompanhado por acréscimos temporários do terrorismo.”59

(2004:1).

Figura 17 – Incidentes por tipo de governo (2002 – 2011)

Fonte: Institute For Economics & Peace (2012)

Ainda a figura 17 contraria a frequente ideia que os sistemas políticos democráticos oferecem maiores oportunidades a grupos terroristas, e criam ambientes permissivos às atividades terroristas que assim têm maior facilidade de atuação.

“…a análise não fornece forte apoio à ideia de que as democracias têm sido mais propensas à violência terrorista - ou pelo menos o terrorismo internacional (…) A análise regional indicou que no Médio Oriente a conexão foi muito mais forte. Além disso, ele também foi evidente que os regimes comunistas da União Soviética e da Europa Oriental eram muito mais eficazes na prevenção desse género de ataques do que as

59

Tradução pelo próprio. No original: This result suggests that, as experienced recently in Iraq and previously in Spain and Russia, transitions from an authoritarian regime to a democracy may be

85

democracias da Europa Ocidental, como era de esperar.”60 Lutz e Lutz (2010:1)

Figura 18 – Impacto do Terrorismo por tipo de governo

Fonte: Institute For Economics & Peace (2012)

Segundo o Instituto For Economics & Peace, os regimes Autoritários são os sistemas governamentais onde os impactos terroristas sofridos são maiores. Esta tendência parece ligada à comum opção deste regimes em não afetar recursos económicos às consequências deste fenómeno, onde o investimento prioritário é geralmente localizado no desenvolvimento das capacidades militares.

Note-se no entanto um envolvimento global das consequências. Embora os regimes autoritários denotem maior dificuldade em recuperar dos efeitos provocados pelo terrorismo, qualquer outro sistema governamental regista dificuldades com as

60 Tradução pelo próprio. No original: “… the above analysis did not provide strong support for the idea

that democracies have been more prone to terrorist violence — or at least international terrorism. (…)The regional analysis indicated that in the Middle East the connection was very much stronger indeed. In addition, it was also obvious that the communist systems in the Soviet Union and Eastern Europe were much more effective in preventing these kinds of attacks than the democracies of West Europe as was expected.

consequências do terrorismo, não só pelos ataques perpetuados diretamente no seu território mas também nos territórios dos seus parceiros comerciais.

“Entendemos que países democráticos também sentem os reflexos de ataques terroristas por parte dos parceiros comerciais. A estrutura política tem implicações em atentados terroristas que acontecem noutros locais. Os países com governos democráticos devem planear políticas do dispositivo que considerem as suas vulnerabilidades a ataques terroristas” 61(Krumar, 2013:57).

Uma área delicada onde os Estados procuram encontrar um novo compromisso é no equilíbrio entre o grau de abertura da economia com o resto do mundo. Embora no correr da década de 1990 o comércio livre e a imigração aberta fossem práticas correntes e amplamente permitidas pelos Estados, as constantes e crescentes preocupações sobre a infiltração de grupos e/ou células terroristas nos seus territórios têm conduzido os Estados a procurar implementar políticas de imigração mais restritivas e controles de fronteira muito mais apertados.

Note-se por último que perante estas medidas, as democracias caraterizadas de base pelas liberdades concedidas aos seus cidadãos, envolvem-se num processo de de limitação acessos e movimentos, exercendo um controlo autoritário sobre estes. Passaram a regulamentar determinadamente a circulação efetuada nas suas fronteiras, refletindo uma tendência de transformação no seu modo de atuar, para um controlo que se aproxima cada vez mais das características de um regime fechado e autoritário.

61 Tradução pelo próprio. No original: We find that democratic countries also experience spillover of

terrorist attacks from trading partners. The political structure has implications when terrorist attacks happen elsewhere. Countries with democratic governments should device policies that reflect their

87 Considerações Finais / Conclusões

O terrorismo é uma ameaça global de carácter permanente. Apesar de, em geral, os Estados terem adotadas diversas medidas no seu combate, é impensável exterminá-lo completamente no curto prazo. O combate ao terrorismo não é uma tarefa a concluir no imediato, e na opinião de especialistas é uma guerra interminável. O terrorismo é um inimigo invisível e silencioso, que programa as suas ações com um objetivo claro: causar o maior impacto possível. Espalha o terror por meio de ataques surpresa que, na maioria das vezes, são indiferentes ao alvo a ser atingido.

Trata-se de um conflito que tem sobrevivido e evoluído através dos tempos, adaptando-se aos desafios das formas emergentes de conflitos, mantendo-se com significativa expressão na era moderna da informação, explorando os desenvolvimentos em tecnologia e nas formas organizacionais das sociedades. Quem o pratica procura continuamente o desenvolvimento de novas capacidades de ataque e melhorar a eficiência dos métodos já existentes.

As organizações terroristas caracterizam-se por escapar ao papel clássico de ator nos conflitos Estado-nação, tornando-se no entanto, proeminentes como influências internacionais. Acresce que cada vez mais se encontram integradas com outras entidades sub-estatais, como, por exemplo, as organizações criminosas, e mais do que colocar as questões de segurança na agenda dos Estados soberanos, encontram-se gradualmente a influenciar o controlo e identidade de governos nacionais.

Não existe um indicador exato que identifique e avalie com precisão os impactos que ocorrem nos setores económicos de um Estado consequência do terrorismo. Mas identificar as principais consequências, permite a possibilidade de elencar formas de lidar com este fenómeno e distinguir os modos de o enfrentar.

No âmbito desta dissertação, identificando a resposta à pergunta de investigação “Quais as consequências do terrorismo na economia dos Estados?”, foram analisados vários estudos sobre esta temática, grande parte concluem que os custos diretos do terrorismo na economia em geral, são baixos e de curto prazo. No entanto, observamos que em determinados setores as consequências atingem resultados expressivos que merecem a sua observação, estudo e elaboração de mecanismos que as minimizem ou anulem. A estas acresce ainda as consequências indiretas a longo prazo, que cruzam vários setores da economia.

No século XXI nenhum Estado se encontra completamente imune aos choques das relações económicas no comércio internacional, pelo que num âmbito global o terrorismo poderá desencadear uma crise generalizada. Nos mercados financeiros apenas os ataques terroristas de maior intensidade poderão gerar consequências diretas e imediatas que se considerem significativas, dependendo das características das economias em si e da perceção das dificuldades, o que assume importantes posições no estabelecimento deste processo. Regista-se que é comum a existência de um efeito inicial negativo, provocado pela incerteza de informação que chega aos intervenientes nestes mercados, mas que rapidamente, após análise, retoma os valores pré-crise, absorvendo os efeitos provocados pelos ataques, não deixando grande registo na generalidade das cotações.

No entanto, no médio longo prazo, os custos económicos de um ataque podem assumir proporções preocupantes, onde existe a possibilidade dos consumidores e investidores alarmados reduzirem drasticamente a procura e oferta. Uma metodologia que se tem mostrado eficaz na prevenção de ataques aos sistemas financeiros, assenta na criação de estratégias de continuidade de negócios. Aqui as autoridades monetárias assumem um papel de estrema importância ao definirem qual a política de estabilidade a utilizar, procurando evitar a queda e deterioração do sistema no médio longo. No entanto o tempo de resposta é variável devido a múltiplos fatores como a natureza dos ataques, a dependência externa, o tipo de política de resposta ou a própria resiliência de cada mercado.

89

Na realidade atual, a atividade comercial seguradora é tida como um dos setores económicos que regista uma imediata e forte reação ao terrorismo. É extremamente afetada por qualquer incidente ou pela sua possibilidade de ocorrência. Qualquer probabilidade de concretização de um ato terrorista provoca um aumento do valor dos prémios e uma forte redução nas coberturas.

Por sua vez, esta reação provoca um efeito bola de neve, pois ao aumentar o valor dos prémios, implicitamente provoca um aumento de custos diretos em qualquer produção de bens ou serviços, que por sua vez inflaciona o preço final no produto destes, os custos dos particulares, etc., sendo assim transversal a vários setores económicos e propagado pela economia no seu todo.

Dada a possibilidade de ocorrência de incidentes catastróficos, que representam neste setor avultados encargos com indemnizações, foram criados em alguns países programas onde o Estado assume partilhar o risco e o prejuízo a cobrir. A constante divulgação destes programas procura promover a segurança, reduzindo a vulnerabilidade e facilitar a recuperação face a eventuais danos provocados, obstando à concretização dos alegados objetivos terroristas. Consequência destes programas, encontrando-se as entidades seguradoras mais disponíveis a cobrir efeitos do terrorismo, regista-se a criação de serviços de seguros específicos contra o terrorismo. Estes produtos que cobrem quase todos os quadrantes da economia, têm a sua maior aceitação junto das empresas de comunicações. O terrorismo precisa destes meios para se difundir, o que se espelha na intenção destas empresas em se procurar proteger contra esta necessidade das organizações terroristas.

Verifica-se neste setor, que existe um contínuo evoluir de novas formas e metodologias no sentido de minimizar consequências decorrentes de ataques terroristas. A postura de compromisso entre os setores público e privado veio projetar uma postura diferente, onde no mercado se consegue produtos para fazer face ao terrorismo, oferecendo confiança ao consumidor face à hipótese de necessidade de cobertura de avultados danos provocados pelo terrorismo.

Um setor que regista elevada flutuação na sua procura com existência ou probabilidade de ocorrer incidentes terroristas é o turismo. É real e consolidada a influência negativa que o terrorismo exerce nas estruturas que lhe são adjacentes.

Os locais mais procurados pelo turismo são um alvo ideal para as ações terroristas, pois conjugam a afluência elevada de pessoas, com o interesse pelo local generalizado pela sociedade em geral. Perpetuar um ataque num ponto turístico, gera um sentimento de ameaça, que se divulga pelo globo, e provoca a rotura na sua procura para lazer. A sensibilidade deste setor é tal que apenas a ameaça de ocorrência de ações terroristas provoca quebras, ou até mesmo roturas, na sua procura.

As consequências negativas provocadas neste setor implicam com diversas áreas de negócio ligadas ao lazer e à produção regional de bens e serviços. Sendo um setor onde existem incentivos governamentais por gerarem várias mais-valias colaterais, das quais se destaca o papel na criação de emprego, assume uma significativa importância na economia de um Estado, pelo que se tem vindo a regenerar e a encontrar alternativas, diversificando os seus produtos com intuito de não deixar fugir o seu volume de negócios e fazer face a reações negativas consequência de fenómenos como o terrorismo.

Tal como o turismo os transportes são outro setor sobre o qual o terrorismo tem preferência para o constituir como alvo das suas ações. Os transportes em geral são um pilar das sociedades modernas, assegurando a rápida mobilidade de passageiros e mercadorias, e com facilidade podem ser usados pelo terrorismo como um meio para efetuar um ataque, ou como alvo ou ainda como o local concreto onde atingir determinados passageiros ou até multidões.

A ocorrência de ataques terroristas nos transportes aéreos provoca um efeito imediato de negação a este meio de transporte, que se propaga com forte expressão a nível global. Receosos de novos atentados, marcados pelos incómodos provocados no reforço aos procedimentos de segurança, ou apenas pelos atrasos nos voos, os

91

passageiros fogem destes serviços dando origem a uma acentuada quebra na sua procura, o que na história recente provocou uma significativa crise neste setor. Esta crise obrigou empresas a efetuarem reestruturações de base, incentivou fusões e conduziu algumas empresas a encetarem processos de falência.

Os transportes públicos coletivos são sistemas estudados para serem abrangentes, de fácil acesso, permitindo que as massas os usufruam com regularidade, melhorando a mobilidade e comodidade das populações. Estas características que os definem, implicam que os mesmos sejam extremamente vulneráveis ao terrorismo, sendo quase impossível efetuar um controlo a todos os seus acessos, uma vez que não é exequível efetuar um policiamento rigoroso em todos os seus acessos e é extremamente dispendioso aplicar o equipamento necessário.

Como consequência, verifica-se que após um primeiro momento, em que os utentes destes transportes recuam, negando os seus serviços, rapidamente retomam a confiança e novamente os procuram. As populações precisam destes serviços, pelo que acabam por vencer os receios e rapidamente voltar à sua utilização.

Destaque para os transportes de mercadorias como um alvo privilegiado, vulnerável, onde uma rotura na cadeia de abastecimentos provoca avultados danos na economia. Em particular, o transporte marítimo pela sua vulnerabilidade, tem sido cada vez mais um instrumento das organizações terroristas, quer como alvo de ações quer como fonte de financiamento através da pirataria. Note-se, que um único incidente no transporte marítimo, num ponto estratégico de uma rota principal pode obstruir por completo essa rota e assim conseguir consequências extremamente negativas à economia mundial, principalmente se atentarmos que as rotas comerciais dos produtos energéticos se efetuam por mares onde se regista a maior atividade de pirataria marítima.

Consequência desta relação do terrorismo com os transportes de mercadorias estima-se a existência de uma redução em 50% nos resultados do setor logístico nos últimos 10 anos, ocorridos por as empresas serem obrigadas a constituir níveis de

armazenamento superiores ao nível de escoamento imediato das mercadorias, como forma de evitar roturas na sua atividade.

Combater os riscos no setor dos transportes significa um investimento avultado. No caso dos transportes de mercadorias, ao direcionar recursos financeiros para a segurança esse investimento implica uma suposta redução na produtividade. No entanto, neste tipo de transporte e em particular, esse investimento poderá significar um retorno a médio prazo, uma vez que com o aumento da estabilidade destes serviços, o comércio em geral poderá atuar de forma mais eficiente, minimizando custos e com melhor rentabilidade compensar o investimento efetuado.

A segurança em geral foi o setor onde se tem efetuado o maior investimento para fazer face ao terrorismo, principalmente desde o 11 de Setembro. Esta data marcou o reconhecimento generalizado da necessidade de incrementar medidas de segurança. Iniciaram-se políticas de segurança projetadas para exercer a prevenção dentro e fora dos Estados, procurando-se complementar as medidas de atuação internas com intervenções a montante, em áreas do globo entendidas como a génese do terrorismo.

Este investimento em gastos militares e em segurança representou um aumento do PIB dos Estados produtores de equipamentos de segurança e implicou uma quebra na produtividade de vários Estados pela afetação de recursos inerente. A ameaça de terrorismo marca assim um desvio de despesas de investimento para despesas em segurança. A grande questão para os Estados é saber o quanto devem investir em segurança, e saber qual o nível suficiente para garantir a sua proteção face a ameaças como o terrorismo. O ideal seria que todo o investimento resultasse em benefício, de preferência em dissuasão visível, mas neste âmbito existe sempre uma forte incerteza no rácio custo-benefício.

A tecnologia é uma das principais preocupações na atuação das organizações terroristas e no contra terrorismo inerente. A procura e o desenvolvimento

93

justificar o sucesso ou insucesso da intenção de executar uma ação terrorista. Acresce a preocupação do desenvolvimento tecnológico permitir que os ataques sejam cada vez mais letais.

Mas a constante necessidade de atualização e aquisição de equipamento tecnológico resulta num significativo esforço financeiro de quem se procura defender. A tecnologia permite aos Estados encarar o futuro de um modo mais seguro, firme, antecipando as ações terroristas. Esta imprescindibilidade em contrariar as diversas tecnologias utilizadas por cada organização terrorista implica avultado investimento, que se torna pesado no esforço económico de um Estado. Outra possível contrariedade pode-se juntar: face ao canalizar dos recursos para o investimento e desenvolvimento militar é normal que se retarde o desenvolvimento de outras inovações comuns na sociedade, o que a longo prazo se traduz num atraso no desenvolvimento económico.

Confirma-se assim, no âmbito da pergunta de investigação, a hipótese de trabalho, que existem consequências económicas em vários setores de atividade económica, a curto e a longo prazo. Na confirmação da hipótese apuraram-se consequências negativas nomeadamente em mercados financeiros, indústria seguradora, turismo, transportes e distinguiram-se as atividades económicas ligadas à segurança e à tecnologia, que se desenvolvem e prosperam por consequência do terrorismo.

As probabilidades em tempos de guerra e sofrimento económico, dos Estados se afastarem das economias de mercado, é significativa. Num cenário hipotético de os Estados Unidos da América serem novamente atingido por ataques terroristas da escala do 11 de setembro, existe o perigo de alguns Estados recuarem no processo de globalização, e orientarem o desenvolvimento tecnológico para as necessidades de segurança nacional. Assim temos que equacionar a possibilidade de alguns Estados optarem por sacrificar o crescimento a longo prazo em troca de maior segurança militar e económica.

Na última década o número de incidentes terroristas no globo cresceu exponencialmente. Verifica-se igualmente que a taxa de sucesso dos ataques se cifra em valores perto dos 90%, o que gera enorme preocupação na prevenção deste fenómeno. O seu maior índice de ocorrência situa-se em áreas geográficas como a Asia, Médio Oriente e norte de África, e sobretudo em países de rendimento médio- baixo.

É possível ainda efetuar uma relação entre os locais onde ocorrem o maior número de incidentes terroristas e o regime governamental em vigor. Nesta comparação resulta que Estados com regimes híbridos são mais fustigados com ataques, em oposição a Estados, cujo sistema de governo assenta em democracias plenas, e que têm mantido um número relativamente baixo de ocorrências.

Existem várias diferenças na forma como cada Estado encara o terrorismo. As estratégias, a prevenção, a antecipação e o investimento diferem, resultante de diferentes fatores como orientações políticas ou capacidades económico-financeira. Como resultado de formas de atuação díspares temos diferentes consequências

No documento DISSERTAÇÃO Jorge Barbosa (páginas 91-119)

Documentos relacionados