• Nenhum resultado encontrado

001

ABDALLA, Clarisse Victoria Carrilho.

Partilhando saber e prazer: um estudo etnográfico sobre uma comunidade de leitoras. Rio de Janeiro, 1995. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Educação, PUC-RJ. (Orientadora: Tania Dauster).

Resumo: Estudo sobre a leitura enquanto prática social, onde são discutidos à luz da História Cultural e da Antropologia, os valores, atitudes, hábitos, práticas e representações que orientam as relações de um conjunto de leitoras que freqüentam o círculo de leitura da Casa da Leitura. A partir de uma breve história dessas mulheres enquanto leitoras, buscou-se conhecer os usos e os significados que emergem da relação cotidiana desse universo social com a leitura.

Fonte/Resumo: CD-ROM da ANPED

002

ABRAHÃO, Maria Christina.

Competências básicas em leitura ao final da quarta série do primeiro grau: o básico alcança padrões mínimos? Rio de Janeiro, 1981. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Educação, UFRJ. (Orientadora: Lilia da Rocha Bastos).

Resumo: Foram objetivos deste estudo definir competências básicas em leitura a serem demonstradas por alunos que concluem a 4ª série do 1º grau e construir e validar testes com referência à critérios para medir algumas delas. Seis passos metodológicos orientaram o trabalho. O primeiro, fundamental, envolveu a definição das seguintes competências: compreensão do vocabulário, identificação de pormenores em textos, uso de fontes de referências, identificação da idéia principal em textos, derivação de inferências a partir de um texto e conhecimento da literatura. No segundo passo, selecionaram-se as competências para as quais seriam construídos os testes. Elaboraram-se e validaram-se, na terceira etapa, as especificações do esquema de Popham (1978a). O quarto passo correspondeu à construção e validação dos testes. Usando as especificações, foram gerados 20 itens para o teste de julgamento de 9 especialistas. Ao quinto e ao sexto passos corresponderam à aplicação dos testes, em sua forma definitiva dos testes a 190 alunos de 5ª série do 1º grau, de 2 turmas de cada uma de 3 escolas estaduais, propositalmente escolhidas por acolherem alunos de diferentes classes sociais. No que se refere à fidedignidade dos instrumentos,

foram observados baixos índices, o que pode ser atribuído ao fato de os alunos não parecerem ter recebido instrução específica para o domínio das competências medidas, situação que aumenta a influência do fator chance nas respostas dadas às questões do teste. Os resultados demonstraram que as competências básicas em leitura, objeto de medida neste estudo, não foram dominadas pelos alunos aos níveis mínimos de proficiência fixados.

Fonte/Resumo: CD-ROM da ANPED

003

ABREU, Ana Sílvia Couto de.

Tarefas de leitura e concepção de texto expositivo pela criança de terceira série. Campinas, SP, 1990. Dissertação (Mestrado). Instituto de Estudos da Linguagem, UNICAMP. (Orientadora: Angela Kleiman).

Resumo: Os textos lidos fora do ambiente escolar são em sua maioria do gênero expositivo. Faz-se necessário, por isso, oferecer propostas na escola que preparem o aluno para lê-los com adequação no sentido de construir um significado para si, mediante um processo de leitura interativa. Entretanto, as propostas apresentadas aos alunos, na escola, priorizam o trabalho com o gênero narrativo, por considerá-lo mais acessível. A literatura confirma essa crença na incapacidade da criança de ler textos de outros gêneros que não narrativo. Contrariamente aos pressupostos convencionais da escola e às teses existentes na literatura, parto da hipótese de que o texto expositivo é acessível, até mesmo nas primeiras séries do primeiro grau, desde que as condições para sua compreensão sejam oferecidas aos alunos. Através de tarefas de leitura apresentadas aos alunos de terceira série do primeiro grau, pude confirmar a hipótese que norteou este trabalho, ou seja, os alunos são capazes de construir um sentido para o texto expositivo, utilizando estruturas textuais e temáticas ainda incipientes, mas indicativas de suas potencialidades como leitores e escritores. Essas potencialidades revelam-se à medida que sejam propostas tarefas que envolvam uma produção oral e escrita. Face a essas conclusões, apresento algumas sugestões para um trabalho pedagógico.

Fonte/Resumo: Tese

004

Estratégias fonológicas e aprendizagem da leitura: o papel desempenhado pelo conhecimento dos nomes das letras. Belo Horizonte, MG, 1995. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Educação, UFMG. (Orientadora: Claudia Cardoso Martins).

Trata-se de um estudo de natureza correlacional cujo objetivo foi investigar o papel desempenhado pelo conhecimento dos nomes das letras na utilização de estratégias fonológicas no início da aprendizagem da leitura. O estudo envolveu crianças com conhecimento das letras e crianças sem conhecimento das letras. Estas crianças aprenderam a ler dois tipos de ortografia simplificadas: ortografia fonética e ortografia visual. Os resultados mostraram que as crianças com conhecimento das letras aprenderam a ler as ortografias fonéticas mais facilmente do que as ortografias visuais. Por outro lado, as crianças sem conhecimento das letras aprenderam a ler as ortografias visuais com mais facilidade do que as ortografias fonéticas.

Fonte/Resumo: CD-ROM da ANPED

005

AMARAL, Marisa P.

Influência das categorias textuais na determinação das dificuldades em leitura de textos. Rio Grande do Sul, 1984. Dissertação (Mestrado). Instituto de Letras e Artes, PUC-RS. (Orientador: José Marcelino Poersch).

Verificação do nível transfrasal, dos índices de maior dificuldades na compreensão de leitura, nas categorias de pronominalização, definitivação, substantivação lexical, articuladores, atrás da aplicação do procedimento "cloze" em 12 textos, à alunos de 3 turmas de 8ª séries de uma escola estadual de PA/RS.

Fonte/Resumo: Catálogo Impresso da ANPOLL

006

AMORIM, Plácida Leopoldina Ventura.

Biblioteca e a interação televisão leitura. Campinas, SP, 1982. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Biblioteconomia, PUCCamp. (Orientador: Antonio Suarez de Abreu).

Tem o objetivo de estudar a atuação da TV sobre a formação do hábito de leitura do telespectador infanto-juvenil e a análise da ação da Biblioteca Pública no atendimento a esse estímulo. Trabalho realizado com um universo de 1044 estudantes, da cidade de Marília, SP, a respeito da motivação dos jovens em ler livros a partir da experiência de ter assistido a uma versão do livro adaptado à TV.

Fonte/Resumo: Tese

007

ARAÚJO, Jorge de Souza.

Perfil do leitor colonial. Rio de Janeiro, 1986. Tese (Doutorado). UFRJ. (Orientador: Gilberto Mendonça Telles).

Sem dados

008

ARAÚJO, Walkiria de Toledo.

A biblioteca pública e remediação de leitura: teste de dois procedimentos dentro de um programa de extensão. João Pessoa, PB, 1982. Dissertação (Mestrado). Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, UFPB. (Orientadora: Geraldina Porto Witter).

Os objetivos dessa pesquisa foram: conhecer os hábitos e interesses da criança e do adolescente sócio-economicamente desfavorecidos, bem como testar a eficiência de dois procedimentos de treino para programas de desenvolvimento do hábito de ler entre jovens de baixa renda. Serviram como informantes dois grupos de 18 elementos em cada um, subdivididos em dois diferentes tipos de procedimentos de treino: técnica de leitura coletiva, técnica de leitura individual, com pró-teste, treino e pós-teste. Os resultados foram avaliados qualitativa e quantitativamente. Os dois procedimentos se mostraram efetivos.

Fonte/Resumo: Tese

009

Textos de livros de português facilitam o desenvolvimento de habilidades básicas de leitura? Rio de Janeiro, 1988. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Educação, UFRJ. (Orientadora: Lígia Gomes Elliot).

Avalia 4 livros didáticos de português para 4ª série do 1º grau, selecionados por terem sido os mais distribuídos em 1987 pela Fundação de Assistência ao Estudante no Rio de Janeiro. Procura determinar em que medida os textos e exercícios desses livros fornecem conteúdo suficiente para as seguintes habilidades básicas em leitura: a) domínio do vocabulário; b) identificação de detalhes; c) determinação da idéia principal; d) uso de fontes de referência; e) interpretação. Utiliza 5 fichas de avaliação - uma para cada habilidade - especialmente elaboradas e validadas para este trabalho. Os resultados indicam que os livros didáticos em questão não só falham quanto ao desenvolvimento das habilidades básicas em leitura como também demostram muitas deficiências no que concerne à adequação dos textos e exercícios. Chama a atenção para o fato de que esses livros continuam a ser reeditados.

Fonte/Resumo: CD-ROM da ANPED

010

BARBOSA, Raquel Lazzari Leite.

Leitura dentro da escola - fora da escola: leitura, leitores, leitora. São Paulo, 1989. Dissertação (Mestrado em Distúrbios da Comunicação). Faculdade de Educação, PUC-SP. (Orientadora: Sarita Maria Affonso Moysés).

São analisadas as dificuldades de leitura explicitadas por alunos universitários e também sentidas por professores em relação aos seus alunos. Estudou-se um conjunto de observações sobre leitura, feitas por pessoas que foram excluídas muito cedo da escola ou que não chegaram a frequentá-la, objetivando entrar na discussão sobre a chamada crise de leitura. Rastreando o poder institucionalizado, dentro e fora da escola, foi possível dimensionar um conjunto, cada vez mais complexo, de técnicas que trabalham o distanciamento da leitura como aproximação. Entre diferentes questões abordadas, foram objetivos principais de reflexão os seguintes: algumas reações à normatização institucional; a maneira como se constituem as barreiras que se interpõem no momento da inter-relação leitor-texto e a instrumentalização da leitura que atinge tanto os leitores dentro como os de fora da escola. Assim, a divisão entre os chamados leitores e não-leitores apareceu como ficcional, e a crise de leitura, como parte do controle institucionalizado da leitura, e também por essa via, do leitor.

011

BARBOSA, Raquel Lazzari Leite.

Mitificação da leitura: a construção do herói. Campinas, SP, 1994. Tese (Doutorado). Faculdade de Educação, UNICAMP. (Orientadora: Sarita Maria Affonso Moysés).

Reflete sobre como foram se estruturando na região de uma comunidade - Assis, SP - certas preferências por determinados autores e pela leitura de suas obras. Essas preferências articulam práticas de leitura que foram construídas a partir dai e orientaram professores e alunos de escolas de primeiro grau de tal universo - leitores e não-leitores. Analisa a construção da figura do autor-herói, ou de como esse autor se transforma em herói-autor. Para isso, procura estudar a apropriação de normas relacionadas à formação de leitores: significação das escolhas; configuração de épocas (décadas em torno de 1920 e 1950) e seus valores; força da prática de leitura no significado dessas configurações; e como os valores sociais permanecem e são retomados.

Fonte/Resumo: CD-ROM da ANPED

012

BARRETO, Raquel Goulart.

Da leitura crítica do ensino para o ensino de leitura crítica. Rio de Janeiro, 1994. Tese (Doutorado). Faculdade de Educação, UFRJ. (Orientadora: Francisca Maria do Nascimento Nobrega).

Partindo de práticas de linguagem situadas, o objeto é construído no eqüacionamento da matéria lingüística e do sentido pedagógico, fundando na vertente materialista histórica da análise de discurso, para superar dicotomizações: teoria/prática, conteúdo/forma, discurso/ação. Define crítica na articulação de condições de produção e perspectiva, e centraliza o discurso oral para a ruptura com o autoritarismo: leitura como negociação de sentidos. Localiza o processo discursivo na dinâmica da luta de classes e a legitimidade de diferentes sentidos, destacando os lugares do dizer. Empreende leitura crítica da intencionalidade e da assimetria constitutivas da prática pedagógica, bem como das "tendências curriculares críticas", analisa proposta de ensino produzida a partir do instrumental teórico-metodológico (análise do discurso), e propõe princípios para a produção de outras propostas de ensino de leitura crítica.

013

BARROS, Maria Helena Toledo Costa de.

Leitura do adolescente: uma interpretação pelas bibliotecas públicas do Estado de São Paulo. São Paulo, 1994. Tese (Doutorado). Escola de Comunicações e Artes, USP. (Orientador: Luiz Augusto Milanesi).

Interpretação da leitura dos adolescentes pelas bibliotecas públicas do estado de São Paulo, tendo-se como parâmetros de análise o conceito e a representação que a mesma tem do adolescente, como interpreta a leitura que ele usufruiu nessa biblioteca e como ela própria age para prover a mediação da leitura - notadamente a de entretenimento - para o jovem usuário. A pesquisa conclui que: A) os encarregados das bibliotecas públicas intuem - mas têm dificuldades de explicita - o conceito de/do adolescente com o qual convivem e a quem atendem, revelando uma imagem pouco nítida desses adolescentes, principalmente dada a não realização de estudos para um melhor conhecimento desse usuário; B) a seleção da literatura a ser adquirida pela biblioteca pública para essa faixa de usuários não é do completo domínio do encarregado, passando por critérios variados e questionáveis. Tais aspectos, aliados a problemas de formação do mediador da leitura - bibliotecário ou leigo - põem em risco a leitura espontânea do adolescente.

Fonte/Resumo: UNIBIBLI

014

BASSI, Cristina Mantovani.

Joaquim Manoel de Macedo: o leitor e a leitura no séc. XIX. Campinas, SP, 1993. Dissertação (Mestrado). Instituto de Estudos da Linguagem, UNICAMP. (Orientadora: Marisa Lajolo).

O presente estudo visa contribuir para a pesquisa sobre a prática de leitura romanesca no Brasil, em meados do séc. XIX, a partir do romance A Moreninha de Joaquim Manoel de Macedo, um instrumento promissor de investigação do gosto do leitor médio, a julgar seu sucesso atestado pelas historiografias e pelo grande número de reedições. Buscamos nos acercar do chamado grande público através de um outro tipo de receptor que, ao contrário do primeiro, deixou sua leitura registrada. Trata-se do leitor especializado, o estudioso de literatura. Ao apreciar os aspectos formais dos romances, interpretar seu papel no momento histórico em que surgiram e explicar o sucesso dos mesmos, a crítica literária e a historiografia oferecem elementos, que além de caracterizar a obra, ajudam a caracterizar a maneira pela qual se deu sua recepção. Mais precisamente, trata-se de considerar por que os traços característicos do romance macediano mantiveram o escritor em sintonia com o grande público, a despeito das ressalvas feitas pelos estudiosos, que se voltavam para os novos modelos escritos a partir da metade do séc. XIX. A estes traços característicos já

apontados, buscaremos acrescentar mais alguns, que ajudem a melhor compreender a permanência de legitimidade da obra macediana.

Fonte/Resumo: Tese

015

BATISTA, Angelina.

O aluno-intérprete e o diagnóstico de uma crise. São Paulo, 1991. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Educação, USP. (Orientadora: Luadir Baruf).

Aborda o problema da leitura e interpretação do texto tal qual acontece em situação de avaliação escolar da aprendizagem, a partir das questões de interpretação de texto e resposta dos alunos a essas questões. Procurou-se situar o leitor, o texto e a interpretação no horizonte da linguagem, do símbolo, da complexidade bio-psico-social de que o homem participa ressaltando que o resgate se faz pela admissão da palavra do leitor tal que se apresente.

Fonte/Resumo: CD-ROM da ANPED

016

BECO, Maria de Lourdes.

Ler economia: uma perspectiva instrumental. São Paulo, 1993. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, USP. (Orientadora: Norma Hochgreb).

Nosso trabalho tem por objetivo fazer uma análise pré-pedagógica de textos de especialidade, na área de Economia, seguindo uma linha enunciativa, e apresentar propostas metodológicas para facilitar o acesso à leitura. A demanda atual de compreensão escrita em campos lingüísticos particulares, profissionais, fez-nos escolher o Francês Instrumental como tema de nossa dissertação, visto a importância que a leitura e a compreensão de textos de especialidade tendem a ter no contexto nacional e internacional. Os avanços metodológicos do Francês Instrumental, nos últimos anos, têm contribuído para uma maior abertura das práticas pedagógicas no ensino do francês. Com isso, passou-se a levar mais em conta fatores importantes, tais como: a área de atuação (profissional ou escolar), a demanda (país e público), a metodologia a ser aplicada, de acordo com os objetivos a serem atingidos. Nosso trabalho não pretende impor um modelo de análise de textos de especialidade em Francês Instrumental. Ele é, sobretudo, o resultado de uma conjunção de experiências em Francês Instrumental, numa reflexão constante sobre a prática em sala de aula. Nossa atenção está

voltada para os procedimentos didáticos que permitem dar acesso à leitura de textos autênticos. Através de nossas propostas pedagógicas, tentaremos mostrar como a tomada de consciência do processo de construção do sentido possibilitará ao aluno atingir uma autonomia de leitura.

Fonte/Resumo: Tese

017

BEDRAN, Maria Therezinha Saad.

A leitura na escola de primeiro grau: gerando o desprazer do texto. Belo Horizonte, MG, 1988. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Educação, UFMG. (Orientadora: Magda B. Soares).

Através da observação do trabalho de leitura "recreativa", realizado em duas escolas da rede pública estadual que servem a diferentes classes sociais, a dissertação discute, em estudo de caso, duas grandes questões: a primeira diz respeito à interferência da variável classe social no trabalho escolar de leitura "recreativa"; a segunda refere-se aos elementos da ação escolar que levam o aluno a criar aversão por esse tipo de leitura.

Fonte/Resumo: CD-ROM da ANPED

018

BETETTO, Ana Maria Belem de Freitas.

Remediação de leitura e escrita em escolares através de instrução programada. São Paulo, 1982. Dissertação (Mestrado). Instituto de Psicologia, USP. (Orientadora: Geraldina Porto Witter).

Testa a eficiência da instrução programada na remediação de leitura e escrita, como também, estuda a relação entre as diferentes categorias de respostas, e o decorrentes de dois procedimentos de treino. Os sujeitos, 12 crianças com dificuldades na aquisição de leitura, são distribuídos em dois grupos, que são submetidos à 40 sessões, sendo que o grupo experimental 1 (GE1) é submetido ao programa "Lendo-Escrevendo", e o grupo experimental 2 (GE2) é treinado com "Caminho Suave". Embora algumas diferenças sejam observadas a nível qualitativo, não há diferenças significantes entre os grupos na maioria das comparações, mas em desempenho verbal, o GE1 melhora significantemente, o mesmo não

ocorrendo com o GE2. Considera que os resultados obtidos não são conclusivos quanto à eficácia dos dois procedimentos testados, em decorrência, principalmente, do pequeno número de sessões realizadas. Finaliza sugerindo a adequação do programa "Lendo- Escrevendo" como estratégia para o desenvolvimento do repertório verbal em carentes culturais.

Fonte/Resumo: UNIBIBLI

019

BEZERRA, Vilma M. Lima.

Reflexão metalingüística e aquisição de leitura em crianças de baixa renda. Recife, PE, 1981. Dissertação (Mestrado). Centro de Filosofia e Ciências Humanas, UFPE. (Orientadora: Terezinha Nunes Carraher).

Examina o processo de aquisição da habilidade de leitura em crianças de baixa renda. Comprova que o êxito na aquisição está diretamente relacionado com o desempenho em reflexão metalingüística. Mostra o papel da escola na tarefa de ajudar a criança no sentido de desenvolver essa capacidade.

020

BORBA, Maria do Socorro de Azevedo.

Interesse de leitura de adolescentes: contribuição da escola e da biblioteca. Campinas, SP, 1992. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Biblioteconomia, PUCCamp. (Orientadora: Else B. Marques Valeo).

As influências que os adolescentes de 7ª e 8ª séries pertencentes às instituições particulares de ensino recebem em relação a seus interesses de leitura foi a meta de nosso trabalho. Questionários foram aplicados a estudantes, professores de português, bibliotecários, com o objetivo de identificar os tipos de leitura quanto à forma e conteúdo das obras literárias; verificar as facilidades oferecidas pela escola, no incentivo e interesse à leitura-lazer, quanto ao acesso e utilização de obras literárias; investigar as atividades desenvolvidas pelos professores e bibliotecários e identificar as influências de leitura no ambiente familiar. Os resultados mostraram que a leitura ocupa posição secundária entre as atividades de lazer. A biblioteca, a escola e o ambiente familiar não têm relevância e o professor de português seleciona e indica obras obrigatórias de leitura. Os alunos preferem obras de mistério e de aventura.

Fonte/Resumo: Tese

021

BORGES, Teresa Maria Machado.

Leitura: da escrita da fala à fala da escrita - um estudo de distorções no ensino de leitura nas classes de alfabetização. Uberaba, MG, 1995. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Educação, UFUB. (Orientador: Osvaldo Freitas de Jesus).

Objetiva estudar o problema da leitura focalizada nas escolas de alfabetização, baseando-se em princípios da Psicolingüística e da Psicologia Genética, assim como em dados colhidos nas escolas públicas da cidade de Uberaba (MG). Partindo do pressuposto de que não existe leitura separada do processo de compreensão, busca explicar e justificar tal hipótese a partir da teoria das relações entre pensamento e linguagem de Piaget e Vygotsky. Esta abordagem é ampliada com o estudo das relações entre pensamento e linguagem escrita, a fim de embasar a discussão sobre os procedimentos utilizados na leitura silenciosa e na leitura oral. Para tanto, este trabalho se apoia, de modo especial, nas pesquisas de Frank Smith e Emilia Ferreiro. No passado, as dificuldades de impressão e de acesso aos textos escritos deram à leitura oral um papel relevante. Tal situação condicionou a concepção de leitura com passagem obrigatória pelo oral na construção do sentido do texto, concepção esta amplamente incorporada pela escola fundamental. Entretanto, ao se preocupar com o ensino da leitura, os métodos de alfabetização acabaram por transformar o caráter

Documentos relacionados