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Distribuição dos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador

No documento EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL (páginas 77-80)

REGIÕES / E S TA D O S / DF POPULAÇÃO C E R E S Ts Habilitados até jul/05 C E R E S Ts Habilitados até dez/06 C E R E S Ts Habilitados até mar/09 CERESTs a ser habilitados TO TA L N O RT E 13.504.612 9 4 2 4 19 Rondônia 1.431.776 1 1 - 2 Acre 586.945 1 1 2 Amazonas 2.961.804 1 1 1 - 3 Roraima 346.866 1 1 2 Amapá 516.514 1 1 2 Pará 6.453.699 2 2 1 5 To c a n t i n s 1.207.008 2 1 - 3 NORDESTE 48.845.219 28 14 12 2 56 Maranhão 5.803.283 2 1 1 1 5 Piauí 2.898.191 1 1 2 - 4 Ceará 7.654.540 4 1 3 - 8

Rio Grande do Norte 2.852.800 2 2 - 4

Paraíba 3.494.965 2 1 1 - 4

Pernambuco 8.084.722 4 5 - 9

Alagoas 2.887.526 2 1 1 4

S e rg i p e 1.846.042 1 2 - 3

COMERCIALIZAÇÃO PROIBIDA POR TERCEIROS

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SUDESTE 74.447.443 55 14 3 10 82 Espírito Santo 3.201.712 3 2 5 Minas Gerais 18.343.518 12 2 3 2 19 Rio de Janeiro 14.724.479 5 5 6 16 São Paulo 38.177.734 35 7 - 42 SUL 2 5 . 7 3 4 . 111 12 5 6 6 29 Paraná 9.797.965 3 3 4 10 Santa Catarina 5.517.718 3 4 - 7

Rio Grande do Sul 10.408.428 6 1 3 2 12

CENTRO-OESTE 13.238.067 6 3 5 - 14

Mato Grosso 2.000.000 1 1 1 - 3

Mato Grosso do Sul 2.140.620 2 1 - 3

Goiás 7.000.000 2 1 2 - 5

Distrito Federal 2.097.447 1 2 - 3

T O T A L 174.632.932 11 0 40 28 22 200 (*)

(*) A ampliação por Estados e Distrito Federal dar-se-á mediante o pleito pactuado nas CIBs, aprovados pelo Ministério da Saúde, com destaque para a capacidade instalada no Município e na região da implantação dos novos serviços.

MARÇO 2009: 178 CERESTs Habilitados - 26 estaduais e 152 regionais.

PORTARIA No-2.729, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2009

Institui o Grupo de Trabalho "Cidades Sau- dáveis" com a finalidade de elaborar do- cumento técnico determinando a estrutura e o funcionamento do Movimento Nacional para Territórios Saudáveis - MNTS. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atri- buições que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso I, da Cons- tituição e

Considerando que, com a implementação das deliberações da CNUMAD - Rio 92 e da Conferência Pan-Americana de Saúde e Ambiente COPASAD, 1995, o Ministério da Saúde vem intensi- ficando a agenda de Vigilância em Saúde Ambiental, com vistas à construção de políticas públicas para o setor;

Considerando que a Promoção da Saúde deve ser um me- canismo de fortalecimento e implantação de uma política transversal, integrada e intersetorial, compondo redes de compromisso e co-res- ponsabilidade quanto à qualidade de vida da população; e

Considerando que o Movimento "Cidades Saudáveis" é um dos instrumentos vinculados ao eixo "Desenvolvimento Sustentável" da Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS), a qual foi apro- vada pela Portaria nº 687, de 30 de março de 2006; resolve:

Art. 1º Instituir o Grupo de Trabalho "Cidades Saudáveis" com a finalidade de elaborar documento técnico determinando a es- trutura e o funcionamento do Movimento Nacional para Territórios Saudáveis - MNTS.

Art. 2º Compete ao Grupo de Trabalho de "Cidades Sau- dáveis":

I - determinar a nomenclatura mais adequada ao MNTS; II - definir os objetivos do MNTS, as responsabilidades do Ministério da Saúde frente ao MNTS, bem como dos parceiros do MNTS, conforme o Termo de Referência apresentado no I ENRCS; III - definir a estrutura do MNTS em face das suas atri- buições precípuas;

IV - definir o Regimento Interno do MNTS;

V - elaborar diretrizes, estratégias e fluxos para atuação do MNTS no setor saúde; e

VI - disciplinar e operacionalizar a sustentabilidade do MNTS.

Art. 3º O Grupo de Trabalho de "Cidades Saudáveis" será coordenado pelo Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador, da Secretaria de Vigilância em Saúde (DSAST/SVS), e será composto por um titular e um representante suplente, das instituições abaixo indicadas:

I. Instituições Governamentais e Organismo Internacional: a) Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador - DSAST/SVS;

b) Departamento de Análise de Situação de Saúde - DA- SIS/SVS;

c) Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA; d) Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ;

e) Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS; f) Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde - CONASEMS; e,

g) Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS. II. Instituições de Ensino e Pesquisa:

a) Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUC-PR (Região Sul);

b) Universidade da Amazônia - UNAMA (Região Norte); c) Universidade Federal de Pernambuco - UFPE/NUSP (Re- gião Nordeste);

d) Universidade Federal de Goiás - UFG (Região Centro- Oeste); e

e) Universidade de São Paulo - USP/CEPEDOC (Região Sudeste).

III. Instituições Não-Governamentais:

a) Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental - PROAM (Re- gião Sudeste); e,

b) Fundação de Desenvolvimento Sustentável do Araripe - Fundação Araripe (Região Nordeste).

Art. 4º As instituições supramencionadas terão o prazo de 15 (quinze) dias para formalizar a indicação de seus representantes a coordenação do Grupo de Trabalho.

PORTARIA No-2.730, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2009

Suspende a transferência de incentivos fi- nanceiros referentes à Estratégia Saúde da Família no Município de Itaquiraí (MS), em virtude de irregularidades detectadas no relatório de auditoria nº 094/2008 da Se- cretaria de Estado da Saúde do Mato Gros- so do Sul.

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, e

Considerando os esforços do Ministério da Saúde pela trans- parência nos repasses de recursos para a Atenção Básica;

Considerando o disposto na Política Nacional de Atenção Básica, instituída pela Portaria nº 648/GM, de 28 de março de 2006, em especial no subitem 5, do Capítulo III;

Considerando a responsabilidade do Ministério da Saúde pe- lo monitoramento da utilização dos recursos da Atenção Básica trans- feridos para Municípios e Distrito Federal; e

Considerando a existência de irregularidades na gestão das ações financiadas por meio do Incentivo Financeiro Parte Variável do Piso da Atenção Básica - PAB para a Saúde da Família, resolve:

Art. 1º Suspender a transferência de incentivo financeiro referente às equipes de Estratégia Saúde da Família, a partir da competência financeira novembro de 2009, do Município de Itaquiraí (MS).

Art. 2º Em conformidade com a Política Nacional de Aten- ção Básica, a suspensão ora formalizada dar-se-á para 5 (cinco) equi- pes de saúde da família e perdurará até a regularização das pen- dências apontadas no relatório expedido pela Secretaria de Estado da Saúde do Mato Grosso do Sul.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu- blicação.

JOSÉ GOMES TEMPORÃO

PORTARIA No-2.731, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2009

Suspende a transferência de incentivos fi- nanceiros referentes à Estratégia Saúde da Família no Município de Santa Quitéria do Maranhão (MA), em virtude de irregula- ridade relativa ao Cadastro irregular de pro- fissional no SCNES, vinculado à Estratégia de Saúde da Família.

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, e

Considerando os esforços do Ministério da Saúde pela trans- parência nos repasses de recursos para a Atenção Básica;

Considerando o disposto na Política Nacional de Atenção Básica, instituída pela Portaria nº 648/GM, de 28 de março de 2006, em especial no subitem 5, do Capítulo III;

Considerando a responsabilidade do Ministério da Saúde pe- lo monitoramento da utilização dos recursos da Atenção Básica trans- feridos para Municípios e Distrito Federal; e

Considerando a existência de irregularidade na gestão das ações financiadas por meio do Incentivo Financeiro Parte Variável do Piso da Atenção Básica - PAB para a Saúde da Família, no que tange a inserção irregular de profissional junto ao Sistema do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - SCNES, resolve:

PORTARIA No-2.732, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2009

Suspende a transferência de incentivos fi- nanceiros referentes à Estratégia Saúde da Família no Município de Jatobá do Piauí (PI), em virtude de irregularidades detec- tadas pelo Departamento Nacional de Au- ditoria do SUS (DENASUS) e ratificadas pela supervisão técnica realizada pela Se- cretaria de Estado da Saúde do Piauí. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, e

Considerando os esforços do Ministério da Saúde pela trans- parência nos repasses de recursos para a Atenção Básica;

Considerando o disposto na Política Nacional de Atenção Básica, instituída pela Portaria nº 648/GM, de 28 de março de 2006, em especial no subitem 5, do Capítulo III;

Considerando a responsabilidade do Ministério da Saúde pe- lo monitoramento da utilização dos recursos da Atenção Básica trans- feridos para Municípios e Distrito Federal; e

Considerando a existência de irregularidades na gestão das ações financiadas por meio do Incentivo Financeiro Parte Variável do Piso da Atenção Básica - PAB para a Saúde da Família, no que tange ao descumprimento de carga horária pelos profissionais das equipes de Estratégia de Saúde da Família, resolve:

Art. 1º Suspender a transferência de incentivo financeiro referente às equipes de Estratégia Saúde da Família, a partir da competência financeira novembro de 2009, do Município de Jatobá do Piauí (PI).

Art. 2º Em conformidade com a Política Nacional de Aten- ção Básica, a suspensão ora formalizada dar-se-á para 2 (duas) equi- pes de saúde da família e perdurará até a regularização das pen- dências apontadas no relatório expedido pelo Departamento Nacional de Auditoria do SUS.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu- blicação.

JOSÉ GOMES TEMPORÃO

PORTARIA No-2.733, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2009

Suspende a transferência de incentivos fi- nanceiros referentes à Estratégia Saúde da Família e Saúde Bucal nos Municípios com irregularidades detectadas em auditoria rea- lizada pela Controladoria Geral da União. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, e

Considerando os esforços do Ministério da Saúde pela trans- parência nos repasses de recursos para a Atenção Básica;

Considerando o disposto na Política Nacional de Atenção Básica, instituída pela Portaria nº 648/GM, de 28 de março de 2006, em especial o subitem 5, do Capítulo III;

Considerando a responsabilidade do Ministério da Saúde pe- lo monitoramento da utilização dos recursos da Atenção Básica trans- feridos para municípios e Distrito Federal; e

Considerando a existência de irregularidades na gestão das ações financiadas por meio do Incentivo Financeiro a Municípios habilitados a Parte Fixa e Variável do Piso da Atenção Básica - PAB para a Saúde da Família detectadas pela Controladoria Geral da União - CGU em função do Programa de Fiscalização de Municípios a partir de Sorteio Público (25º sorteio), resolve:

Art. 1º Suspender a transferência de incentivos financeiros referentes à Estratégia Saúde da Família e/ou à Saúde Bucal, a partir da competência financeira de outubro de 2009, dos Municípios, lis- tados no Anexo a esta Portaria, que não corrigiram as irregularidades apuradas em auditoria pela Controladoria Geral da União (25º Sorteio Público de Municípios).

Art. 2º Em conformidade com a Política Nacional de Aten- ção Básica a suspensão ora formalizada dar-se-á tão somente quanto ao número de equipes de Saúde da Família ou Saúde Bucal de- tectadas como irregulares em auditoria e perdurará até a adequação das irregularidades por parte dos Municípios.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu- blicação.

JOSÉ GOMES TEMPORÃO

Art. 1º Suspender a transferência de incentivo financeiro referente a uma equipe de Estratégia Saúde da Família, a partir da competência financeira novembro de 2009, do Município de Santa Quitéria do Maranhão (MA).

Art. 2º Em conformidade com a Política Nacional de Aten- ção Básica, a suspensão ora formalizada dar-se-á tão somente para uma equipe de saúde da família e perdurará até a adequação da irregularidade por parte do Município.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu- blicação.

JOSÉ GOMES TEMPORÃO

Art. 5º A participação no Grupo de Trabalho é considerada atividade de relevante interesse do Ministério da Saúde, não en- sejando qualquer remuneração.

Art. 6º Fica estabelecido o prazo de 90 (noventa) dias, pror- rogável por mais 60 (sessenta) dias, para o Grupo de Trabalho apre- sentar o documento final ao Secretário de Vigilância em Saúde.

Art. 7º Essa Portaria entra em vigor na data de sua pu- blicação.

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EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.g o v. b r / a u t e n t i c i d a d e . h t m l , Documento assinado digitalmente conforme MP no-2.200-2 de 24/08/2001, que institui a

ANEXO

CONSOLIDADO DE SUSPENSÕES POR IRREGULARI- DADES REFERENTES AO 25º SORTEIO

UF CÓDI- GO

MUNICÍPIO Equipes de Saúde da família/ESF que serão

suspensas

Equipes de Saúde Bu- cal/ESB-ModI que serão suspensas

AL 291075 PINDOBA 01 ESF -

AL 230750 COQUEIRO SECO 01 ESF -

BA 320210 TANQUE NOVO 01 ESF -

BA 210310 CAMAMU 03 ESF -

CE 210510 A M O N TA D A 02 ESF -

MA 314560 C A R U TA P E R A 01 ESF -

PE 314200 SAIRE 02 ESF -

PI 220285 ANGICAL DO PIAUI 01 ESF -

PR 220777 BOA ESPERANÇA DO IGUAÇÚ 01 ESF - RO 221035 TEIXEIRÓPOLIS 01 ESF - SP 261260 RIBEIRA - 01 ESB SP 240740 ARAMINA 01 ESF -

PA 240770 SÃO FELIX DO XIN- GU

01 ESF -

PORTARIA No-2.734, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2009

Estabelece recursos a serem incorporados ao Teto Financeiro de Média e Alta Com- plexidade do Estado de Pernambuco e ao Município de Petrolina.

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, e considerando o Ofício nº 444, de 16 de junho de 2009, da Secretaria Municipal de Saúde de Petrolina, resolve:

Art. 1º Estabelecer recursos financeiros, no montante de R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais), a serem incorporados ao Teto Financeiro Anual de Média e Alta Complexidade ao Estado de Per- nambuco e ao Município de Petrolina.

Parágrafo único. Os recursos serão destinados ao custeio do Hospital de Emergência e Traumas de Petrolina, CNPJ 10358190000177 - CNES 6042414.

Art. 2º Determinar que o Fundo Nacional de Saúde adote as medidas necessárias para a transferência, regular e automática, dos valores mensais para o Fundo Municipal de Saúde de Petrolina, correspondente a 1/12 (um doze avos) do valor descrito no artigo 1º desta Portaria.

Art. 3º Estabelecer que os recursos orçamentários, objeto desta Portaria, corram por conta do orçamento do Ministério da Saú- de, devendo onerar o Programa de Trabalho 10.302.1220.8585 - Atenção à Saúde da População para Procedimentos em Média e Alta Complexidade no Estado de Pernambuco.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu- blicação, com efeitos financeiros a partir da competência novembro de 2009.

JOSÉ GOMES TEMPORÃO

PORTARIA No-2.735, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2009

Estabelece recursos financeiros a serem in- corporados ao Teto Financeiro de Média e Alta Complexidade em Serviços de Tria- gem Neonatal no Estado de Goiás e no Município de Anápolis.

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições e considerando a Portaria nº 378/SAS/MS, de 10 de no- vembro de 2009, que habilita a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais de Anápolis - APAE, como Serviço de Referência em Triagem Neonatal - SRT; resolve:

Art. 1º Estabelecer recurso anual no montante de R$ 625.488,00 (seiscentos e vinte e cinco mil quatrocentos e oitenta e oito reais), a ser incorporado ao Teto de Média e Alta Complexidade do Estado de Goiás e do Município de Anápolis.

Art. 2º Determinar que o Fundo Nacional de Saúde adote as medidas necessárias para a transferência, regular e automática, dos valores mensais para o Fundo Municipal de Saúde de Anápolis, correspondente a 1/12 (um doze avos) do valor descrito no art. 1º desta Portaria.

Art. 3º Estabelecer que os recursos orçamentários objeto desta Portaria corram por conta do orçamento do Ministério da Saúde, devendo onerar o Programa de Trabalho 10.302.1220.8585 - Atenção à Saúde da População para Procedimentos em Média e Alta Com- plexidade.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu- blicação, com efeitos financeiros a partir da competência novembro de 2009.

JOSÉ GOMES TEMPORÃO

PORTARIA No-2.751, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2009

Dispõe sobre a integração dos prazos e pro- cessos de formulação dos instrumentos do Sistema de Planejamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Pacto pela Saúde. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atri- buições que lhe confere o inciso II, parágrafo único, art. 87, da Constituição, e

Considerando que o plano de saúde, a Programação Anual de Saúde e o relatório de gestão expressam o Sistema de Planejamento do SUS e são instrumentos estratégicos para a implementação do Pacto pela Saúde no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios;

Considerando a Portaria nº 399/GM, de 22 de fevereiro de 2006, que divulga o Pacto pela Saúde 2006 - Consolidação do SUS -

e aprova as Diretrizes Operacionais do referido Pacto;

Considerando a Portaria nº 699/GM, de 30 de março de 2006, que regulamenta as Diretrizes Operacionais dos Pactos pela Vida e de Gestão;

Considerando a necessidade de estabelecer a integração e a correspondência temporal que relacionem a formulação dos instru- mentos do Sistema de Planejamento do SUS com a elaboração dos instrumentos do Pacto pela Saúde;

Considerando a decisão do Plenário da Comissão Interges- tores Tripartite, de pactuação do documento "Interface dos Instru- mentos do Sistema de Planejamento e dos Instrumentos de Pactuação do SUS", em reunião ocorrida no dia 27 de agosto de 2009, re- solve:

Art. 1º Os prazos e processos de formulação dos instru- mentos do Sistema de Planejamento do SUS e dos Pactos pela Saúde serão integrados conforme o estabelecido nesta Portaria.

Parágrafo único. Para a observância do caput deste artigo, consideram-se os seguintes instrumentos:

I - plano de saúde;

II - Programação Anual de Saúde; III - relatório de gestão;

IV - Termo de Compromisso de Gestão e seus Anexos; e V- Plano Diretor de Regionalização.

Art. 2º O prazo de vigência do plano de saúde, do Plano Diretor de Regionalização e do Termo de Compromisso de Gestão e seus Anexos será de quatro anos.

Parágrafo único. A temporalidade quadrienal do plano de saúde, do Plano Diretor de Regionalização e do Termo de Com- promisso de Gestão e seus Anexos alinhar-se-á à do Plano Plurianual ( P PA ) .

Art. 3º O plano de saúde e o Plano Diretor de Regiona- lização poderão ser ajustados anualmente de acordo com as indi- cações previstas no relatório de gestão.

Art. 4ºº O Termo de Compromisso de Gestão e seus Anexos deverão ser revistos anualmente, até 31 de março, conforme as in- dicações constantes do relatório de gestão.

Art. 5º A elaboração do Termo de Compromisso de Gestão e seus Anexos deverá ocorrer no primeiro ano de gestão e sua im- plementação dar-se-á do segundo ano da gestão em curso ao primeiro ano da gestão subsequente, seguindo a mesma periodicidade do plano de saúde.

Art. 6º A periodicidade de elaboração e a operacionalização dos instrumentos do Sistema de Planejamento do SUS e do Pacto pela Saúde encontram-se disciplinadas no Anexo a esta Portaria.

Art. 7º O processo de pactuação dos Termos de Compro- misso de Gestão e seus Anexos na Comissão Intergestores Tripartite e na Comissão Intergestores Bipartite, bem como de aprovação nos respectivos Conselhos de Saúde observará o seguinte:

I - os Termos de Compromisso de Gestão Estadual e Mu- nicipal e seus Anexos deverão ser pactuados na Comissão Inter- gestores Bipartite e aprovados nos respectivos Conselhos de Saúde a cada quatro anos; e

II - o Termo de Compromisso de Gestão Federal e seus Anexos deverão ser pactuados na Comissão Intergestores Tripartite e aprovado no Conselho Nacional de Saúde a cada quatro anos.

Parágrafo único. Os Termos de Compromisso de Gestão e seus Anexos serão homologados na Comissão Intergestores Tripartite no momento da adesão ao Pacto pela Saúde.

Art. 8º O Plano Diretor de Regionalização deverá ser pac- tuado na Comissão Intergestores Bipartite e aprovado no Conselho Estadual de Saúde.

§ 1º O Plano Diretor de Regionalização poderá integrar o plano estadual de saúde ou ser tratado separadamente, desde que:

I - observe as políticas e os compromissos de saúde contidos no plano estadual de saúde;

II - defina o modelo de regionalização adotado e os in- vestimentos necessários para a sua consecução; e

III - seja revisto a partir das indicações do relatório de gestão.

§ 2º Os recursos de investimentos destinados a atender às necessidades pactuadas no processo de planejamento regional e es- tadual e à efetivação da regionalização, serão considerados parte integrante do Plano Diretor de Regionalização.

Art. 9º O instrumento eletrônico Aplicativo do Pacto pela Saúde - SISPACTO, disponível no sítio www.saude.gov.br/sispacto, será a ferramenta a ser utilizada pelos gestores do SUS para o registro do Termo de Compromisso de Gestão e seus Anexos, quando da adesão ao Pacto pela Saúde, bem como de sua revisão anual e ela- borações subsequentes.

Parágrafo único. Os gestores do SUS deverão registrar e validar os ajustes ao Termo de Compromisso de Gestão e seus Ane- xos no SISPACTO, até 31 de março, ou validar o pactuado an- teriormente caso não haja ajustes.

Art. 10. O Ministério da Saúde disponibilizará o documento:

No documento EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL (páginas 77-80)