tomou a supremacia sobre as funções de conservação e estudo A Revolução viria, sim, redefinir – induzindo à sua separação
Resolução 28 do Comité de Ministros do Conselho da Europa
Primeira definição de “reabilitação” e resolução sobre a adaptação dos sistemas legislativos e regulamentares às exigências da conservação integrada do património arquitectónico
(Conselho da Europa)
1976
Recomendação sobre o intercâmbio internacional de bens culturais
(UNESCO) 1976
Resolução n.º 5
Criação do Dia Internacional dos Museus
(ICOM – International Council of Museums, Assembleia Geral)
1977
Carta de Machu Picchu
Confere ao património importância cultural e social, para além do seu carácter histórico (Encontro Internacional de Arquitectos)
1977
Apelo de Granada
Apelo sobre a arquitectura rural e o ordenamento do território (Conselho da Europa)
1977
Recomendação sobre a protecção dos bens culturais móveis
(UNESCO) 1978
Declaração final do 3 º Encontro Europeu de Cidades Históricas 1978
Recomendação para a salvaguarda e preservação das imagens em movimento
(UNESCO) 1980
Carta de Florença
Carta sobre a preservação dos Jardins Históricos
(ICOMOS, Comité Internacional para os Jardins Históricos)
1982
Carta de Deschambault
Carta para a preservação do património do Québec (ICOMOS Canadá)
1982
Declaração de Tlaxcala
Sobre a revitalização de pequenos aglomerados
(3º Simpósio Inter-americano sobre a Conservação do Património Construído – ICOMOS México)
1982
Declaração de Dresden
Sobre a reconstrução de monumentos destruídos pela guerra (ICOMOS)
1982
Conclusões da Campanha Europeia para o Renascimento da Cidade
Documento Data Carta de Appleton
Carta para a protecção e valorização do património edificado (ICOMOS Canadá)
1983
Declaração de Roma
Sobre a conservação integrada do património cultural (ICOMOS Itália)
1983
Declaração de Québec
Princípios básicos de uma Nova Museologia (ICOMOS)
1984
Código de Ética de Copenhaga
"O Conservador-Restaurador: uma definição da profissão" (ICOM)
1984
Convenção europeia sobre infracções relativas a bens culturais
(Conselho da Europa) 1985
Declaração final do 5 º Encontro Europeu de Cidades Históricas 1985
Convenção de Granada
Convenção para a Salvaguarda do Património Arquitectónico Europeu (Conselho da Europa)
1985
Declaração do México
Políticas culturais e património cultural
(Conferência Mundial sobre Políticas Culturais)
1985
Código de ética profissional para os museus
(ICOM) 1986
Recomendações para a intervenção sobre o património monumental em zonas sísmicas
(Comissão Nacional para a prevenção do património cultural do risco sísmico, Itália) 1986 Carta de Petrópolis
Primeiro seminário brasileiro sobre a preservação e revitalização dos centros históricos (ICOMOS Brasil)
1987
Carta de Toledo
Carta internacional para a salvaguarda das cidades históricas (ICOMOS)
1987
Carta de Washington
Carta internacional para a salvaguarda das cidades históricas (ICOMOS, Assembleia Geral)
Documento Data Resolução Itinerários Culturais do Conselho da Europa
Protecção, valorização e transmissão do património cultural europeu, bem como da diversidade cultural da Europa
(Conselho da Europa)
1987
Recomendação para a salvaguarda da cultura tradicional e do folclore
(UNESCO) 1989
Recomendação n.º R (89) 6
Sobre a defesa e valorização do património arquitectónico rural (Conselho da Europa)
1989
Directrizes para a conservação de vitrais históricos
(ICOMOS, Comité Internacional para o vitral / Comité Técnico do Corpus Vitrearum) 1989 Acordo de Vermillion
Sobre ética arqueológica e tratamento de restos humanos (Congresso Mundial de Arqueologia)
1989
Carta de Lausanne
Carta sobre a protecção e a gestão do património arqueológico
(ICOMOS, Comité Internacional para a Gestão do Património Arqueológico)
1990
Declaração da cidade de Québec
Criação de uma rede de cidades património mundial
(Primeiro Simpósio Internacional das Cidades Património Mundial, Organização das Cidades Património Mundial)
1991
Recomendação n.º (91) 13
Sobre a protecção do património arquitectónico do século XX (Conselho da Europa)
1991
Carta para a conservação de sítios com valor patrimonial cultural
(ICOMOS Nova Zelândia) 1992
Carta de Preservação para cidades históricas e áreas dos Estados Unidos da América
(ICOMOS EUA) 1992
Carta de Courmayeur
Estabelecimento de acções nacionais e internacionais contra o comércio ilícito de objectos pertencentes ao património cultural das nações
(Workshop Internacional sobre protecção do património artístico e cultural / UNESCO)
1992
Carta de Veracruz
Critérios para uma política de actuação nos centros históricos de Iberoamérica 1992 Convenção de La Valleta
Convenção europeia para a protecção do património arqueológico da Europa (revista) (Conselho da Europa)
Documento Data Carta de Nova Orleans
Carta para a preservação conjunta de estruturas e artefactos históricos
(Associação Internacional para a Tecnologia da Conservação / Instituto Americano para a Conservação de Obras Históricas e Artísticas)
1992
Convenção sobre a Diversidade Biológica Conservação da diversidade biológica
(Conferência das Nações Unidas sobre ambiente e desenvolvimento)
1992
Declaração de Oaxaca
Sobre pluralismo cultural, gestão ambiental, protecção dos recursos naturais e desenvolvimento sustentável
(Comissão Nacional Mexicana da UNESCO)
1993
Carta de Fez
Cooperação para a conservação das cidades património mundial, através da investigação, formação e intercâmbio
(Organização das Cidades Património Mundial)
1993
Linhas de Orientação para a educação e formação na conservação de monumentos, conjuntos e sítios
(ICOMOS)
1993
Directiva 93/7/CEE
Relativa à restituição de bens culturais que tenham saído ilicitamente do território de um estado-membro (Conselho da Europa)
1993
Resolução (A/RES/48/15)
Sobre o retorno ou restituição de património cultural aos países de origem (Assembleia Geral das Nações Unidas)
1993
Projecto de Buenos Aires
Projecto de convenção sobre a protecção do património cultural subaquático (UNESCO)
1994
Documento de Nara sobre a Autenticidade
Sobre a autenticidade na conservação do património cultural (ICOMOS)
1994
Resolução sobre informação como instrumento de protecção contra danos de Guerra no património cultural
(UNESCO / ICOMOS)
1994
Carta de Villa Vigoni
Sobre a conservação dos bens culturais eclesiásticos
(Secretariado da Conferência Episcopal Alemã / Comissão Pontifícia para os Bens Culturais da Igreja)
1994
Directrizes para a criação de sistemas nacionais de “Tesouros Humanos Vivos”
Documento Data Convenção do Unidroit
Convenção sobre bens culturais roubados ou ilicitamente exportados (UNESCO)
1995
Protocolo sobre comunicações e relações entre cidades da Organização das Cidades Património Mundial
(Organização das Cidades Património Mundial)
1995
Carta do Turismo Sustentável
(Conferência Mundial sobre o Turismo Sustentável) 1995
Declaração de Segeste
Salvaguarda, valorização e uso de locais de espectáculos antigos 1995
Carta de Lisboa sobre a reabilitação urbana integrada
(Primeiro Encontro Luso-Brasileiro de Reabilitação Urbana) 1995
Recomendação nº R (95) 9
Sobre a conservação integrada das áreas de paisagens culturais como integrantes das políticas paisagísticas
(Conselho da Europa)
1995
Carta internacional para a protecção e gestão do património cultural subaquático
(ICOMOS, Assembleia Geral) 1996
Comunicado final da conferência sobre a protecção do património cultural em tempo de guerra e em estado de emergência
(NATO – North Atlantic Treaty Organization)
1996
Declaração de Valencia Sobre Universidade e Património
(Primeiro Forum UNESCO Universidade e Património)
1996
Princípios para o registo de monumentos, conjuntos arquitectónicos e sítios
(ICOMOS) 1996
Declaração de San Antonio
Autenticidade na Conservação e na Gestão do Património Cultural (ICOMOS)
1996
Declaração de Quebec
Princípios da Rede Internacional Universidade e Património (Segundo Forum UNESCO Universidade e Património)
1997
Documento de Pavia
Tutela do património cultural: para um perfil europeu do restaurador de bens culturais; educação e formação de conservadores-restauradores
(Associação Secco Suardo)
Documento Data Apelo de Évora
Sobre o desenvolvimento do turismo sustentável, voltado para a salvaguarda da vitalidade e do carácter das cidades históricas
(Organização das Cidades Património Mundial)
1997
Declaração de Estocolmo
Na celebração do 50º aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem: deveres e responsabilidades que o direito ao património cultural, parte integral dos direitos humanos, implica para os indivíduos e as comunidades
(ICOMOS)
1998
Declaração de Melbourne
Desenvolvimento da Rede Internacional Universidade e Património (Terceiro Forum UNESCO Universidade e Património)
1998
Recomendação sobre as medidas para a promoção da conservação integrada dos complexos históricos compostos por património móvel e imóvel
(Conselho da Europa)
1998
Documento de Viena
Enquadramento das competências dos conservadores-restauradores na Europa (Comissão Europeia)
1998
Princípios da Conferência de Washington Sobre bens da Era do Holocausto
(Governo dos EUA)
1998
Carta de Burra
Carta para a conservação dos sítios com significado cultural (ICOMOS Australia)
1999
Carta sobre o património construído vernáculo
(Comité Internacional para a Arquitectura Vernacular / ICOMOS) 1999
Resolução n.º 1205
Sobre bens culturais judeus espoliados (Conselho da Europa)
1999
Carta do comité internacional para madeira
Princípios para a preservação das estruturas históricas em madeira (ICOMOS)
1999
Carta Internacional do Turismo Cultural
Gestão do turismo em sítios com significado patrimonial (ICOMOS)
1999
Segundo Protocolo Adicional à Convenção de Haia de 1954 Para a protecção do património cultural em caso de conflito armado (UNESCO)
Documento Data Manifesto de Santiago de Compostela
Manifesto para a cooperação na conservação activa e na gestão sustentável das cidades Património da Humanidade
(Organização das Cidades Património Mundial)
1999
Decisão 460 da Comunidade Andina
Sobre a protecção e recuperação de bens culturais do património arqueológico, histórico, etnológico, paleontológico e artístico da comunidade andina
(Comunidade Andina)
1999
Código da Diversidade Cultural
Código da ética da coexistência na conservação dos sítios com significado (ICOMOS Austrália)
1999
Carta de Cracóvia
Princípios para a conservação e restauro do património construído (ICOMOS)
2000
Convenção Europeia da Paisagem
(Conselho da Europa) 2000
Manifiesto de Santa Cruz Ecomuseus e museus comunitários
(II Encuentro Internacional de Ecomuseus e IX reunião do ICOFOM LAM)
2000
Recomendação 1486
Património cultural marítimo e fluvial (Conselho da Europa)
2000
Convenção sobre a protecção do Património Cultural Subaquático
(UNESCO) 2001
Importação de objectos de carácter educativo, científico ou cultural
(UNESCO) 2001
Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural
(UNESCO) 2002
Declaração de Budapeste Sobre o Património Mundial (UNESCO)
2002
Recomendações do II Seminário sobre a Convenção do Património Mundial de 1972
(UNESCO) 2002
Carta da Indonésia sobre a conservação do património
(Rede Indonésia para a Conservação do Património / ICOMOS) 2003
Directrizes operacionais para a implementação da Convenção do Património Mundial
Documento Data Princípios para a análise, conservação e restauro estrutural do património arquitectónico
(ICOMOS) 2003
Declaração sobre a destruição intencional do património cultural
(UNESCO) 2003
Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial
(UNESCO) 2003
Carta para a preservação do património digital
(UNESCO) 2003
Princípios para a preservação e conservação/restauro das pinturas murais
(ICOMOS) 2003
Directrizes para a conservação e restauro de vitrais 2ª edição
(Comité Internacional do Corpus Vitrearum)
2004
Convenção para a protecção e a promoção da diversidade das expressões culturais
(UNESCO) 2005
Convenção de Faro
Relativa ao Valor do Património Cultural para a Sociedade (Conselho da Europa)
2005
Carta de Brasília
Desafios ambientais da urbanização
(Congresso Internacional em Planejamento e Gestão Ambiental: Desafios Ambientais da Urbanização)
2005
Declaração de Xi´an
Sobre a conservação do contexto das edificações, dos sítios e das áreas patrimoniais (ICOMOS)
2005
Acordo de Tamaki Makau-rau
Sobre a exibição de restos humanos e objectos sagrados (Congresso Mundial de Arqueologia)
2006
Declaração de Lubeque
Sobre a salvaguarda, protecção e promoção dos bens do Património Mundial (UNESCO)
2007
Carta de Mexico – Xochimilco
Políticas públicas para a recuperação de centros históricos (ICOMOS)
2007
Carta de Ename
Sobre a interpretação e exibição de sítios do património cultural (ICOMOS)
Documento Data Declaração das Nações Unidas sobre os direitos dos povos indígenas
Reconhece o direito dos povos indígenas ao património cultural e ao repatriamento dos seus restos humanos
(ONU)
2007
Carta dos Itinerários Culturais
(ICOMOS) 2008
Carta de Bruxelas
Sobre o papel do património cultural na economia e a criação de uma rede europeia para o seu reconhecimento e divulgação
2009
Declaração de Terezín
Sobre bens culturais judeus espoliados (Governo da República Checa)
2009
Declaração de Taormina
Sobre as vilas e aldeias históricas da Europa (Fórum Europa Nostra / Itália Nostra)
2009
Fontes:
Cultural Heritage Policy Documents, The Getty Conservation Institut
Disponível em WWW: http://www.getty.edu/conservation/research_resources/charters.html#2000
Standard-Setting Instruments, UNESCO
Disponível em WWW: http://portal.unesco.org/en/ev.php-URL_ID=12024&URL_DO=DO_TO PIC&URL_SECTION=201.html
Cartas Internacionais, Associação de Estudo e Defesa do Património Histórico-Cultural de Santarém. Disponível em WWW: http://www.patrimonio-santarem.pt/cat.php?catid=41
Cartas e Documentos, Pró-restauro
Disponível em WWW: http://www.prorestauro.com/index.php?option=content&task=view&id= 30&Itemid=54#ano7
Cartas e Convenções Internacionais, Cimbre.net
Anexo E – Custos com aluguer de espaços de armazenamento, suportados pelos principais museus britânicos, em 2010
Custos com aluguer de espaços de armazenamento 2010
Museu Espaço próprio de
armazenamento
Percentagem da colecção em reserva
Custos com aluguer de espaços de armazenamento British Museum 21.600 m² 99% £86.280 Tate Gallery 14.467 m² 15% £520.547 National Maritime Museum 7.775 m² 93% £142.361 Science Museum 215.518 m² 95% £0
Natural History Museum 41.589 m² 95% £45.928
National Museums
Scotland 36.200 m² 90% £45.133
National Gallery 1.944 m² 20% £0
Imperial War Museum 10.000 m² 95% £3.352
The Wallace Collection não aplicável 0% £0
Victoria and Albert
Museum 14.409 m² 81% £850.598
Fonte:
BBC. In Kendall, Geraldine – Cross calls for new debate on stored collections. London: Museums Association, 2011.
Disponível em WWW: http://www.museumsassociation.org/news/26012011-cross-calls-for-new-debate-on- stored-collections
Anexo F – Instrumentos de desincorporação: normas para os museus britânicos
Instrumentos de desincorporação (Síntese)
Questão Descrição
Contexto ético e legal
O Código de ética da MA apoia a desincorporação responsável de bens das colecções dos museus, desde que cumpra todos os requisitos legais e que:
* Esteja enquadrada por uma política de colecções claramente definida
* Seja feita mediante o parecer de um corpo técnico e seja aprovada pelo corpo directivo/tutelar * Seja feita com a intenção de, sempre que possível, os bens permanecerem no domínio público * Seja impassível de lesar a confiança pública nos museus
* Possa aumentar o benefício público dimanado das colecções dos museus
Decisão
As decisões devem:
* Ser tomadas no âmbito de uma política de colecções * Basear-se em objectivos claramente expressos * Demonstar um benefício de longo prazo para: * a colecção do museu
* a utilização e o envolvimento público com as colecções museais
Quando não desincorporar
É inaceitável desincorporar um bem:
* Por motivos financeiros, para além de circunstâncias excepcionais
* Casuisticamente, ou seja, senão enquanto parte de uma política de colecções de longo prazo * Sem considerar o parecer de alguém com um conhecimento especializado na área do bem * Se a desincorporação, adversamente, afectar a reputação pública dos museus
* Se a desincorporação não tiver em vista o interesse público a longo prazo * Para fora do domínio público, salvo em circunstâncias excepcionais
Selecção
Motivos para a selecção de bens para desincorporação: * Bens extemporâneos à política de colecções do museu * Duplicados
* Bens subaproveitados
* Bens para os quais o museu é incapaz de providenciar uma conservação adequada * Bens danificados ou deteriorados para além da capacidade de reparação do museu * Bens descontextualizados ou de proveniência desconhecida
* Bens que podem ameaçar a saúde e a segurança
* Bens que podem ser vendidos para permitir adquirir exemplares melhores
* Bens com capacidade de gerar lucro (em determinadas circunstâncias excepcionais)
Questão Descrição
Consulta
Quem consultar ao longo do processo: * Corpo técnico do museu
* Financiadores externos * Doadores
* Outras partes interessadas
Métodos
O método de desincorporação deve ser escolhido atendendo aos objectivos do processo, de entre os seguintes:
* Doação ou transferência para outro museu acreditado * Permuta de bens entre museus
* Doação ou transferência para outra instituição cultural dentro do domínio público * Devolução ao doador
* Venda a um museu acreditado
* Transferência para fora do domínio público * Venda fora do domínio público
* Reciclagem do bem * Destruição do bem
Venda
Métodos de venda:
* Venda directa a um museu ou instituição pública * Leilão público
* eBay (ou site similar)
* Venda a pessoa singular de direito privado (em casos excepcionais, se o privado aceitar providenciar acesso público ao bem ou emprestá-lo a museus)
Registo
Todos os registos devem incluir: * Motivos da desincorporação * Resultados esperados
* Pareceres e opiniões consideradas * Método de desincorporação
* Conclusão do processo (retenção, transferência, etc.) * Quaisquer condições incluídas
* Documentação sobre o bem (e fotografia)
* Documentação administrativa relativa à posse e à transferência * Referência a uma nova localização
Comumicação Os museus devem adoptar uma abordagem aberta e honesta que explicite o contexto e o potencial benefício do plano de acção.
Fonte:
Disposal toolkit: guidelines for museums. London: Museums Association, 2008. Disposal digest: an introduction for museums. London: Museums Association, 2008.
Anexo G – Fluxograma do processo de desincorporação responsável
Fonte:
Anexo H – Declaração de Amesterdão
Declaração de Amesterdão 2008
Os profissionais reunidos em Amesterdão:
Reconhecem o crescimento das colecções e a responsabilidade dos museus em as aperfeiçoar e em as tornar efectivamente utilizadas e acessíveis à sociedade.
Consideram as normas de desincorporação do Reino Unido, Holanda, Alemanha e Dinamarca e o Código de Ética para os Museus do ICOM.
Consideram a legislação sobre museus e as diferenças nas políticas museais dos respectivos Estados- membros da União Europeia e do Espaço Económico Europeu.
Concordam que
a desincorporação de colecções museais é uma parte integrante de uma política de colecções claramente definida.
a desincorporação apenas deve ser realizada em benefício da colecção e do público. o processo de desincorporação deve ser conduzido de forma rigorosa, responsável e
transparente.
cada tipo de colecção necessita de uma abordagem própria, no processo de desincorporação.
o processo de desincorporação tem de garantir a confiança do público no profissionalismo do museu.
a comunicação positiva é importante no processo de desincorporação.
os profissionais de museu (conservadores das colecções) iniciam o processo de
desincorporação, enquanto os proprietários (Estado, municípios, fundações) decidem. a qualidade do processo de desincorporação é acautelada pelo envolvimento de
consultores técnicos externos.
Também concordam
em trocar informação sobre a desincorporação de colecções de museu. em desenvolver um glossário de terminologia da desincorporação.
em promover uma discussão internacional sobre a qualidade, avaliação, critérios de selecção, transferência internacional, venda e receitas financeiras das colecções.
Fonte:
Declaration of Amsterdam. Amsterdam: Instituut Collectie Nederland, 2008-2011. Disponível em WWW: