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SEÇÃO VI DAS NULIDADES

DO JULGAMENTO EM PRIMEIRA INSTÂNCIA

Art. 562. O julgamento do processo administrativo tributário em primeira instância administrativa compete à Junta Fiscal de Instrução e Julgamento, composta de 3 (três) membros nomeados pelo Chefe do Poder Executivo, a saber:

I – 2 (dois) Procuradores de carreira cedidos pela Procuradoria Geral e em efetivo exercício na Secretaria Municipal de Fazenda, indicados pelo seu Titular;

II – 01 (hum) Fiscal de Tributos lotado na Secretaria Municipal de Fazenda, indicado pelo Secretário Municipal de Fazenda;

§ 1º - Caberá a um dos Procuradores Municipais presidir a Junta Fiscal de Instrução e Julgamento, obedecendo ao critério de antiguidade.

§ 2º - Em caso de impedimento de qualquer Procurador Municipal membro da Junta Fiscal de Instrução e Julgamento, será nomeado para tanto, como suplente, um Procurador Municipal lotado na Secretaria Municipal de Fazenda, indicado por seu titular.

§ 3º - No início de cada exercício, o Chefe do Poder Executivo Municipal nomeará 3 (três) Fiscais de Tributos, indicados pelo Secretário Municipal de Fazenda, que comporão a Junta Fiscal de Instrução e Julgamento, em sistema de rodízio, para atuar conforme o inciso II deste artigo.

§ 4º - A remuneração, por sessão realizada, de cada membro da Junta Fiscal de Instrução e Julgamento, será de 150 URM´S.

Inciso II alterado pelo art. 64 da Lei Complementar nº 075/2005.

Inciso I alterado pelo art. 44 da Lei Complementar nº. 136 /2009.

Art. 563. Depois de saneado o processo administrativo, a Junta Fiscal de Instrução e Julgamento terá o prazo de 60 (sessenta) dias para proferir sua decisão.

Nova redação dada pelo art. 65 da Lei Complementar nº 075/2005.

Art. 564. Compete ao Presidente da Junta Fiscal de Instrução e Julgamento:

I - presidir as sessões da Junta Fiscal de Instrução e Julgamento, manter a disciplina dos trabalhos, resolver as questões de ordem e apurar as votações;

II - proferir, em julgamento, o voto de qualidade, em caso de empate;

III - delegar atribuições de administração aos demais membros integrantes da Junta Fiscal de Instrução e Julgamento e baixar atos de sua competência;

IV - assinar as decisões da Junta Fiscal de Instrução e Julgamento e as atas das sessões;

V - propor ao Secretário Municipal de Fazenda a aplicação de penalidades aos funcionários que faltarem ao cumprimento de seus deveres e a sua substituição no cargo, na forma prevista nesta Lei;

VI - solicitar ao Secretário Municipal de Fazenda os funcionários destinados aos serviços da Junta Fiscal de Instrução e Julgamento;

VII - representar a Junta Fiscal de. Instrução e Julgamento nos atos oficiais, podendo delegar essa atribuição a um ou mais membros da Junta Fiscal de Instrução e Julgamento;

VIII - providenciar as diligências e outras requisições feitas pelos membros da Junta Fiscal de Instrução e Julgamento;

IX - apresentar, anualmente, relatório dos trabalhos ao Secretário Municipal de Fazenda;

X - despachar os recursos relativos à matéria estranha à competência da Junta Fiscal de Instrução e Julgamento, após despacho do Relator;

XI - apreciar pedido de sobrestamento de processo, a requerimento do interessado, nos casos previstos em lei.

Art. 565. As funções do Membro da Junta Fiscal de Instrução e Julgamento são consideradas de relevante interesse público e seu exercício tem prioridade sobre as atividades próprias do cargo de que é ocupante.

Art. 566. São atribuições do membro da Junta Fiscal de Instrução e Julgamento: I – relatar e devolver os processos que lhe forem distribuídos, na forma e prazos desta Lei;

II - pedir esclarecimentos, vista ou diligência necessária, e solicitar, justificadamente, destaque de processo constante da pauta de julgamento;

III - proferir o voto na ordem estabelecida;

Art. 567. São deveres principais do membro da Junta Fiscal de Instrução e Julgamento:

I - observar as disposições constantes desta Lei e zelar pela fiel aplicação das normas nele contidas;

II - convocar o suplente para substituí-lo, quando houver impossibilidade de comparecimento às sessões, na forma estabelecidanesta Lei ;

III - declarar-se impedido quando da ocorrência de causa que assim o justifique. Art. 568. O membro da Junta Fiscal de Instrução e Julgamento será substituído por seu suplente respectivo.

Art. 569. As funções da Junta Fiscal de Instrução e Julgamento se restringem aos procedimentos normais do exame e instrução dos processos administrativos fiscais e a emitir decisão fundamentada.

Art. 570. Não compete à Junta Fiscal de Instrução e Julgamento, no exercício de suas funções, intervir direta ou indiretamente nos procedimentos de lançamento, arrecadação ou fiscalização de tributo.

Art. 571. Na apreciação da prova, compete à Junta Fiscal de Instrução e Julgamento, sempre que julgar necessário, antes do jul¬gamento do litígio:

I - propor de oficio ou a requerimento do sujeito passivo, a correção das inexatidões materiais devidas a lapso manifesto e dos erros de cálculos que forem apontados no processo;

II - solicitar que sejam prestados os esclarecimentos necessá¬rios para formar livremente sua convicção e decidir o litígio.

III - requerer diligências, em sendo insuficientes os elementos constantes do processo bem como requerer a realização de perícia, caso não tenha sido esta requerida pelo sujeito passivo e seja essencial ao deslinde do litígio.

Nova redação dada pelo art. 6º da Lei Complementar nº. 166/2011

Art. 572. A decisão da Junta Fiscal de Instrução e Julgamento conterá: I - o relatório resumido do processo;

II - os fundamentos de fato e de direito, mencionando-se as disposições legais em que se baseia;

III - a conclusão;

IV - o valor do crédito tributário devido ou a penalidade imposta por infração à legislação, quando for o caso;

V - a intimação do sujeito passivo, dando-lhe ciência da decisão, nos termos do artigo 558.

Art. 573. A Junta Fiscal de Instrução e Julgamento recorrerá de oficio ao Conselho de Revisão Fiscal, sempre que proferir decisão, no todo ou em parte, desfavorável à Fazenda Pública Municipal, observado o disposto no artigo 582.

mediante simples declaração na própria decisão.

§ 2º Enquanto não julgado o recurso de oficio, a decisão não produzirá efeito na parte a ele relativa.

Art. 574. Encerrada a fase de julgamento, a Junta Fiscal de Instrução e Julgamento encaminhará o processo à Secretaria Geral, para dar ciência ao sujeito passivo da decisão proferida e, quando for o caso, intimá-lo para que a cumpra ou apresente recurso, quando couber, ao Conselho de Revisão Fiscal, no prazo de 15 (quinze) dias.

Art. 575. Da decisão de Primeira Instância não cabe pedido de reconsideração.

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