Atenciosamente, José Sicrano Gerente de Capacitação
Escola de Aperfeiçoamento de Servidores
QUESTÃO 6 (CESPE/2013/CNJ/ANALISTA JUDICIÁRIO)
Para que o ofício hipotético acima esteja de acordo com os padrões estabelecidos no Manual
de Redação da Presidência da República, o nome do órgão em que trabalha a pessoa
que subscreve o documento deve ser retirado do espaço destinado à identificação do signatário, permanecendo, nesse espaço, apenas o nome e o cargo de quem assina o expediente.
EXCETO QUANDO SE TRATAR DE DOCUMENTOS ASSINADOS2 PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, a identificação do signatário nas correspondências oficiais deve trazer digitados o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura, tudo centralizado na folha. Veja o modelo abaixo:
(espaço para assinatura) Nome
Ministro de Estado da Justiça
Note que não se deve usar um traço acima do nome para assinatura.
Observação: recomenda-se não deixar a assinatura em página isolada e transferir para essa página pelo menos a última frase anterior ao fecho. Item certo.
QUESTÃO 7 (CESPE/2014/DPF/AGENTE)
LÍNGUA PORTUGUESA
30
A identificação do signatário em expediente não remetido pelo presidente da República deve ser feita pelo nome e pelo cargo da autoridade expedidora do documento.
Sim, é isso. Todos os remetentes assinam os documentos e neles são identificados por meio do nome e do cargo que ocupam. Mas o presidente da República apenas assina o documento, sem constar a sua identificação. Item certo.
QUESTÃO 8 (CESPE/2013/TRT-10ª REGIÃO (DF E TO)/TÉCNICO JUDICIÁRIO)
Além da polidez com que o assunto deve ser tratado em uma comunicação oficial, o emprego adequado dos pronomes de tratamento é determinante para conferir formalidade ao texto.
Item certo. Você deve saber o que diz o manual da Presidência sobre este assunto:
“As comunicações oficiais devem ser sempre formais, isto é, obedecem a certas regras de forma: além das já mencionadas exigências de impessoalidade e uso do padrão culto de linguagem, é imperativo, ainda, certa formalidade de tratamento. Não se trata somente da eterna dúvida quanto ao correto emprego deste ou daquele pronome de tratamento para uma autoridade de certo nível (v. a esse respeito 2.1.3. Emprego dos Pronomes de Tratamento); mais do que isso, a formalidade diz respeito à polidez, à civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicação.” (grifos meus)
QUESTÃO 9 (CESPE/2014/TJ-SE/NÍVEL SUPERIOR)
Nas comunicações oficiais dirigidas a ministros de tribunais superiores, deve-se empregar a forma de tratamento Vossa Excelência. Caso possua o título de doutor, o ministro destinatário pode, ainda, ser designado como doutor.
Doutor não é forma de tratamento, é título acadêmico. Seu uso indiscriminado é condenável. Mas você pode empregá-lo nas correspondências para se referir a pessoas que tenham esse nível de escolaridade. Portanto, considerando a situação apresentada pela banca, não haveria problema no emprego da forma de tratamento e do título mencionados. Item certo.
LÍNGUA PORTUGUESA
31 QUESTÃO 10 (CESPE/2014/DPF/AGENTE)
A forma de tratamento “Vossa Excelência” é adequada para se dirigir a um secretário de segurança pública estadual.
O quadro apresentado na aula confirma a afirmação da banca. Para facilitar sua compreensão, sugiro que faça a seguinte relação: presidente/governador e ministros/secretários estaduais. Todos são tratados por “Vossa Excelência”. Item certo.
QUESTÃO 11 (CESPE/2013/TRT-10ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA)
Em comunicações dirigidas a chefes de poder, o vocativo adequado é “Excelentíssimo Senhor”, seguido do nome do cargo correspondente.
A respeito do vocativo, é importante dizer que ele consta tanto no ofício quanto no aviso, mas não aparece no memorando. O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo:
Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional, Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.
As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo:
Senhor Senador, Senhor Ministro, Senhor Governador, Item certo.
LÍNGUA PORTUGUESA
32 QUESTÃO 12 (CESPE/2015/CGE-PI/AUDITOR GOVERNAMENTAL)
No parágrafo introdutório, exige-se, além da apresentação do assunto que motivou a comunicação oficial, a inserção de formas indiretas como recurso de polidez — “Cumpre-me informar que”, por exemplo —, expressão essa que poderia substituir o trecho “Informo que”.
Evite o uso das formas “Tenho a honra de”, “Tenho o prazer de”, “Cumpre-me informar que”; empregue a forma direta “Informo que”. Item errado.
XXX n.º 524/1991/SG-PR
Brasília, 5 de março de 2005.
Vossa Excelência o Deputado Pedro Antonio
Secretário-Geral de Recursos Humanos da Câmara Federal
1. Em atendimento ao Projeto Interinstitucional de Capacitação Técnica dos Servidores Públicos do Governo Federal, tenho a honra de solicitar a Sua Senhoria o agendamento de visita técnica e reunião para intercâmbio de procedimentos e rotinas entre os funcionários das unidades de Edições Técnicas da Câmara Federal e do Tribunal de Justiça.
2. Solicitamos, conforme entendimentos prévios entre os órgãos, que seja marcado a data de 1º/4/2005 para a referida visita, que deverá ocorrer no período vespertino, entre as 14h e as 18h.
3. Ao todo serão deslocados nesta data para as dependências da Unidade de Edições Técnicas da Câmara Federal cinco funcionários que trabalham diretamente com revisão de textos, preparação de originais e editoração eletrônica.
4. Preciso que a confirmação do agendamento seja enviada o mais rapidamente possível a fim de que possamos chamar os funcionários e dizer que eles têm esse compromisso e que não podem faltar.
LÍNGUA PORTUGUESA
33 Cordialmente,
Nilma Ariela
Diretora de Recursos Humanos do Tribunal de Justiça
QUESTÃO 13 (CESPE/2015/TJ-DFT/TÉCNICO JUDICIÁRIO)
O emprego de expressões como “tenho a honra de solicitar a Sua Senhoria" é indispensável,
conforme o referido manual, como forma de cortesia nas correspondências oficiais.
Evite o uso das formas “tenho a honra de”, “tenho o prazer de”, “cumpre-me informar (ou solicitar) que”. Empregue a forma direta “informo (ou solicito) que”. Item errado.
Ofício GC/EAS n.º 265
Brasília, 15 de janeiro de 2013. À Senhora
Fulana de Tal
Secretária de Gestão de Pessoas Setor de Autarquias Sul
70000-000 — Brasília, DF [...]
QUESTÃO 14 (CESPE/2013/CNJ/ANALISTA JUDICIÁRIO)
Para que o ofício hipotético acima esteja de acordo com os padrões estabelecidos no Manual
de Redação da Presidência da República, a identificação do tipo e do número do
expediente deve ser alterada para: Ofício n.º 265/2013/GC-EAS.
Existem três tipos de documentos que se DIFERENCIAM ANTES PELA FINALIDADE do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o intuito de uniformizá-los, pode-se adotar uma diagramação única, que siga o que chamamos de padrão ofício.
Uma das partes que o aviso, o ofício e o memorando devem conter é justamente o tipo e o número do documento (repare que o ano de elaboração também entra), seguido da sigla do órgão que o expede, tudo alinhado à esquerda. Veja abaixo alguns exemplos.
LÍNGUA PORTUGUESA
34 Memorando nº 123/2002-MF
Aviso nº 123/2002-SG Ofício nº 123/2002-MME
A respeito da numeração dos parágrafos, ela deve existir, exceto nos casos em que os parágrafos estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos. Item certo.
QUESTÃO 15 (CESPE/2015/CGE-PI/AUDITOR GOVERNAMENTAL)
Como o memorando é uma forma de comunicação interna, o emprego da sigla do órgão expedidor ao lado do tipo e número do expediente é facultativo.
Não. Essas informações são obrigatórias. Item errado.
XXX n.º 524/1991/SG-PR
Brasília, 5 de março de 2005.
Vossa Excelência o Deputado Pedro Antonio
Secretário-Geral de Recursos Humanos da Câmara Federal
1. Em atendimento ao Projeto Interinstitucional de Capacitação Técnica dos Servidores Públicos do Governo Federal, tenho a honra de solicitar a Sua Senhoria o agendamento de visita técnica e reunião para intercâmbio de procedimentos e rotinas entre os funcionários das unidades de Edições Técnicas da Câmara Federal e do Tribunal de Justiça.
2. Solicitamos, conforme entendimentos prévios entre os órgãos, que seja marcado a data de 1º/4/2005 para a referida visita, que deverá ocorrer no período vespertino, entre as 14h e as 18h.
LÍNGUA PORTUGUESA