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DOCUMENTOS DE REFERÊNCIAS PROJETUAIS

No documento Hub das Artes (páginas 54-68)

53, 54, 55, 56, 57. Edifício Centro Cultural El Tranque em funciona- mento.

58. Perspectiva da proposta, por BiS Arquitectos.

59. Esquema projetual da concepção do edifício - evidenciando as relações de gabarito, eixos conectivos, visuais e de circulação (tanto internos como externos).

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56 IMPLANTAÇÃO

O projeto se localiza em um terreno nas encostas da Cordilheira dos Andes e por isso não possui topografia nivelada. Os arquitetos optaram por manter parcialmente o curso natu- ral do sítio e implantaram o edifício de modo que adaptasse suas atividades aos diferentes níveis do projeto: na porção mais alta do terreno têm- -se a cafeteria, salas multiuso e de exposições (fazendo contato visual com o acesso principal), transitando para um auditório e administração e logo mais abaixo, dispondo um amplo espa- ço aberto de integração ao público. Tal zonea- mento de espaços também respeita um fluxo- grama de interesses, partindo de um uso mais social (frente), a outro mais contido (fundos).

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60. Edifício Centro Cultural El Tranque com seu entorno. 61. Perspectiva da proposta, por BiS Arquitectos.

62. Desenho da implantação (pavimento térreo) do projeto.

63, 65. Salas de exposição do complexo. 64. Pátio central dando abrigo à evento.

66, 68. Ambientes externos passíveis de ocupação de diferentes usos de acordo com a demanda do público.

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58 ESTRUTURA

O projeto foi concebido através de uma união entre sistemas construtivos e estruturais. Considerando o método tradicional de edifica- ção do local, parte do Centro Cultural foi cons- truído através do uso de rochas e concreto. A outra porção se deu por intermédio do méto- do construtivo industrial e pré-fabricado, com o uso de chapas e perfis metálicos - que além de aparecerem em lajes, treliças e cobertura, surgem ainda como pilares escultóricos (supor- tando a extremidade da esquina do pavimento

superior) e convencionais. 70

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FECHAMENTO

O projeto apresenta fechamentos distin- tos, de acordo com cada volume: enquanto o térreo apresenta fechamento em alvenaria ora rebocada e ora revestida por rochas, o pavi- mento superior mescla a sua vedação com o uso de grandes janelas de vidro, chapas me- tálicas e paredes de alvenaria rebocadas com revestimento texturizado. 73 74 78 77 76 75

69. Encontro de sistemas construtivos: elementos metálicos apoiados sobre estrutura de alvenaria da base.

70. Detalhe dos ‘pilares escultóricos’ que sustentam a extremidade da esquina do volume superior.

71, 72. Desenho de cortes longitudinais do projeto.

73, 74, 75, 76, 77, 78. Diferentes materiais presentes no projeto a fim de revestir o edifício e constituir seu fechamento. Utilização de vidro, chapas metálicas, rochas, entre outros.

79. Desenho de fachada lateral do projeto com materiais de fecha- mentos descritos.

60 DETALHE

Destaca-se no projeto o pátio ao ar livre do pavimento superior, que além de apresentar uma cobertura verde (regulando o microclima do local), atua como mirante, espaço para as oficinas de formação e ainda estende visual- mente a paisagem do entorno para dentro do edifício.

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80, 82. Detalhe para o pátio externo construído sobre o volume da base do edifício.

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COROAMENTO

O remate do centro cultural se dá atra- vés do encontro entre vigas de perfil “i”, que sustentam a cobertura (de 6 águas e constituída por telhas metálicas que percorrem perimetral- mente as faces do edifício), garantindo assim uma unidade plástica contínua ao conjunto. As vigas que sustentam o pavimento superior apa- recem fazendo referência à esse bloco, confe- rindo-lhe tamanha leveza, que traz a impressão de que o volume está flutuando.

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83. Relação entre vigas metálicas que sustentam e trazem leveza ao pavimento superior.

84. Detalhe para o remate do conjunto em perspectiva da esquina. 85. Desenho da cobertura do projeto.

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Pontos de interesse: volumetria; horizontalidade; materiais; sistema estrutural.

VOLUMÉTRICO: ARTCENTER COLLEGE OF DESIGN, CRAIG ELLWOOD (1976)

Projetado pelo arquiteto moderno Craig Ellwood - sendo o único edifício do segmento educacional ao longo da carreira do arquite- to -, o Hillside Campus Building foi inaugura- do 1976. Teve como inspiração o Instituto de Tecnologia de Illinois (Chicago, EUA) de Mies Van der Rohe, e situa-se em uma área de 71 hectares nas colinas de Pasadena (Califor- nia, EUA). O “edifício-ponte” possui sistema estrutural metálico e é assim designado por vencer um vão de 70 metros sobre uma ra- vina escavada pelo homem. Devido à monu- mentalidade da composição entre sua forma e estrutura - principalmente através das linhas horizontais e treliças expressivas -, o Hillsi- de Campus Building representa uma solução formal clara, extensa e agradável aos olhos. (Atlas Of Places - AOP, 2016)

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86. Implantação do edifício sobre o contexto natural do terreno. 87, 89. Relação das soluções estruturais com a volumetria da proposta. 88. Vista interna do edifício, detalhe para a estrutura compondo am- bientes.

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Pontos de interesse: espaço público; relação com a paisagem; materiais.

URBANO-PAISAGÍSTICO: OSLO OPERA HOU- SE, SNOHETTA (2007)

Localizado em Oslo (Noruega), o Ope- ra House é um projeto que dialoga completa- mente com a paisagem que o cerca (natural e artificial) e marca o início de um processo de transformação planejada para um setor da ci- dade, abordando o conceito geral de união, propriedade conjunta e acesso para todos de maneira simplificada.

Construído em 2007, tem como premis- sa a representação de um equipamento cul- tural junto à oferta de um espaço público de qualidade aos habitantes da cidade, alcança- dos através da conexão entre céu, terra e fior- de; relação entre urbanidade e natureza, arte e vida cotidiana dos usuários. Ao definir um “carpet” de superfícies horizontais e inclinadas no topo e laterais da edificação, o escritório Snohetta permitiu a circulação dos usuários ao longo de todo o conjunto, explorou os aspec- tos visuais do entorno e marcou um local de apropriação e uso pela população da cidade. (STOFELLA, 2015)

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90. Inserção do equipamento nao contexto da cidade. 91, 92. Relação do edifício com a paisagem natural e apropriação do local por seus usuários.

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37. Mapa do sistema viário

Pontos de interesse: volumetria, horizontalidade, sistema construtivo e estrutural; soluções sustentá- veis.

ESTRUTURAL E SUSTENTÁVEL: EL MAMM, UNA ARQUITETOS (2009)

O projeto desenvolvido pela Una Arqui- tetos é uma proposta para a ampliação do Mu- seu de Arte Moderna de Medellín (Colômbia), e abrange um total de 3000 m² construídos em um volume sobreposto ao museu original.

O arquiteto Fernando Viégas, integran- te da equipe do escritório, comenta que “[...] a proposta funde seus apoios como se a arquite- tura se amparasse diretamente nos mecanismos da arte.” Estruturalmente, o volume é composto por treliças metálicas paralelas de 8,5 metros de altura que se projetam a 36 metros para ambos os lados do eixo central e se contraba- lançam. Os planos de piso e cobertura, por sua vez, também se equilibram, formando uma pla- ca de 42 metros de largura. A utilização de es- truturas metálicas apresenta potenciais como: menor peso próprio (e consequentemente re- dução de esforços sobre as fundações), maior desenvoltura para atingir grandes vãos (através de menores dimensões e cargas das peças) e maior facilidade de montagem (com menos su- jeira) em um menor tempo de execução - ilus-

trados no esquema de construção estrutural, disponibilizado pela equipe.

A sustentabilidade também foi fator de atenção no projeto, sendo consideradas solu- ções para a economia de recursos e manuten- ção do edifício. Os programas de exposição do prédio se agrupam em volumes internos soltos, com fechamentos independentes das facha- das - o que permite que o condicionamento da temperatura e da umidade seja específico para cada ambiente e que os espaços de cir- culação possam ter trocas permanentes de ar. Devido à extensa superfície horizontal da pro- posta, é possível recolher um grande volume de água da chuva - armazenada no subso- lo e reaproveitada para os usos adequados. Além disso, réguas de madeira de refloresta- mento recobrem todo o edifício e assumem distintas qualidades: piso drenante no terraço, forro contínuo para a praça formada abaixo do vão livre e brise soleil para as fachadas. (UNA Arquitetos, 2009)

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93. Perspectiva da proposta, por UNA Arquitetos. 94. Desenho de corte longitudinal do projeto. 95. Esquema de construção estrutural do edifício.

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