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Dois desenhos, duas produções escritas

5. Uma fala em espera

5.2 Dois desenhos, duas produções escritas

Apresentarei a seguir desenhos e dados de escrita de RD e FS, procurando mostrar, através das análises, como essas crianças - cada uma a seu modo - transitam no eixo fala,

leitura e escrita. Primeiramente, analisarei três dados de RD e, em seguida, passo a considerar

três dados de FS.

Dado 1: Em 16/03/2010, RD, 3ª série, contou-me pela escrita sobre o que havia feito naquele dia.

A perua passou

A perua passou hoje na minha casa, eu fui na escola. Depois eu voltei para minha casa. Comi e eu tomei um banho. E vou na fono. E fiz muitas coisas.

Dado 2: Em 08 de junho de 2010, no acompanhamento individual, falávamos sobre ter coisas com o símbolo do time pelo qual torcemos. RD nos fez entender que torce pelo time do Corinthians e que não tem nenhum objeto com o símbolo deste time e, em seguida, escreveu um bilhete endereçado a uma pessoa, fazendo um pedido.

Torcendo por um time

A PERURA PASO HOJE NA MINHA CASA. EU FUI NA ESCOLA. DEPOIS EU VOUTE PARA MINHA

CASA. COME E EU TOME UM BAIRO. E VOU NA FONÔ E FI MUITAS COISAS.

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Meu nome é RD. Eu tenho 7 anos. Eu torco para o Corinthians.

Eu queria ganha uma coisa ou duas do Corinthians. Para:

Dois beijos para

Análise: As produções de RD mostram que se trata de textos, dirigidos a um interlocutor e

com as características de uma escrita normal de quem está em início do processo de aprendizado. As hipóteses de escrita que faz se parecem com as de outras crianças que falam. Ou seja, RD está na linguagem fazendo hipóteses de como se escreve: no dado 1, “paso”(passou), “voute”(voltei), “bairo”(banho), “fi”(fiz); e, no dado 2, “torço”(torco), “ganha”(ganhar). Apesar de RD não falar, nessa última palavra, a retirada do /r/ do infinitivo poderia ser interpretada como sendo uma marca da oralidade, como fazem comumente crianças e jovens com prática insuficiente de escrita. Além disso, quando acentua a palavra

fono (“fonô”), ainda que de maneira inadequada, revela com o uso que faz desse acento

gráfico – específico da escrita – sua tentativa de representação de uma imagem sonora da fala. Nesse movimento, parece que ela conta com a imagem sonora da letra e da palavra que está na fala do outro e da imagem motora que tem como memória da realização que o outro faz, uma vez que, na fala, RD parece apenas não ter a própria imagem motora da realização da letra e do som. Importa ressaltar que a palavra /fono/ apresenta, na fala desse outro que RD ouve (dialeto do interior paulista), duas vogais distintas [o] e [w]. Ou seja, RD parece perceber essa diferença e sentir a necessidade de, na escrita, marcar isso.

Dado 3: RD faz a minha caricatura em 08/06/2010.

118 Análise: RD faz este desenho em uma atividade no encontro coletivo do dia 08/06/2010, cujo

tema era “Caricaturas”. O cuidador, Ihm (aluno do curso de Artes), explicando a atividade para as crianças disse que para fazer uma caricatura seria preciso pensar em uma pessoa e dar relevância para uma característica dela. Outros assuntos também foram comentados nesse dia: a aproximação do dia dos namorados, o comentário feito por uma mãe, perto de RD, sobre os anéis que costumo usar. Uma semana antes desse encontro, RD havia levado seu livro de matemática para Imc. E, em um problema de matemática do livro havia o desenho de um menino que se chamava André e quando vi isso falei para ela que esse também era o nome de meu filho. E, além disso, nos diferentes encontros que tenho com RD conversamos, eventualmente, sobre coisas de nossas vidas.

No desenho que RD fez de mim, surpreendeu-me a riqueza de detalhes verbais e não verbais, ou seja, multimodais, remetendo a tantos aspectos de minha vida que, reunidos, compõem a minha caricatura. O Dia dos Namorados é dirigido à minha família toda; o anel de

amor aparece no canto esquerdo do desenho provavelmente devido à conversa que ouviu

entre mim e uma mãe; o desenho de minha língua para fora parece representar tanto meu papel de fonoaudióloga (que toca em sua língua e a coloca para dentro da boca para impedir o excesso de salivação) quanto a própria fala que circula entre nós; e o guarda-chuva sobre minha cabeça parece indicar que, faça sol ou chuva, estarei prevenida e protegida.

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Nessa caricatura, RD demonstra que circula na cultura e na história e está em relações de intersubjetividade porque consegue entrar em processos de mediação.

Passo a apresentar agora, dados de FS.

Dado 4: Uma das atividades que eu e FS fazemos juntas nesses anos em que nos encontramos é a de escrever livro de histórias. Começamos com livros bem simples apenas com desenhos e depois as letras foram fazendo parte deles até chegar ao ponto de FS escrever sozinha seu próprio livro. Esse recorte de escrita que apresento faz parte do livro “A princesa foi ao shopping”, escrito por FS, em sua primeira versão, em novembro de 2009. Trata-se do momento final do livro, quando o cavalo (Tor) encontra-se com a outra personagem (Poney).

Tor encontra Poney

TOR A CO A PONY MUTO BONITA. E AR TOAR VIVE LOR FELIZES PARA CEPE.

Tor achou a Poney muito bonita . Então viveram felizes para sempre .

Análise: Destacam-se nesse texto marcas de outros textos que FS incorpora (“Felizes para

sempre”) e marcas de uma escrita em construção com palavra de difícil compreensão: “ar”/“toar” (“então”) e outras, como “muto” (muito) e “cepe” (sempre), escritas do mesmo modo que crianças normais também fazem no início desse processo. Em relação à fala, FS se encontra do mesmo modo, ou seja, está no intervalo entre ter a sua fala aproximada da fala do outro e, em outros momentos, de se distanciar muito disso, a ponto de não ser compreendida e quando isso ocorre refaz sua fala de outro modo até que o outro chegue ao sentido pretendido por ela.

Dado 5: No encontro do dia 24 de junho de 2010, FS faz uma atividade de escrita que envolve três situações diferentes:

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5a: FS escreve espontaneamente e, enquanto escreve, fala.

A BOLA E REDONDA O SAPO E VERDE

O MININO CAIU DA BICICLETA E MAXUCOL

O ONTE EU DUMI CASA DA VOVÓ (mas fala vó) E COMER

A bola é redonda. O sapo é verde.

O menino caiu da bicicleta e se machucou. Ontem eu dormi na casa da vovó e comi.

5b: Ela escreve espontaneamente e não fala.

O PATO ESTÁ CATÃO DO PARA PATA O MACACO ESTÁ COMER DO BANANA O JOAN ESTÁ VUANDO

O HOJE EU VOU NA ESCOLA

O pato está cantando para a pata. O macaco está comendo banana. O anjo está voando.

Hoje eu vou na escola.

121 A MAEAN VOL COMPLA UMA BOLSA E UM VISTIDO NOVO.

PALO VIAZA PARA ALOPA.

NO MEU ANIVELSAIRO VOU COMER MOITO BOLO

Amanhã eu vou comprar uma bolsa e um vestido novo. Quero viajar para a Europa.

No meu aniversário vou comer muito bolo.

Análise: A proposta das três atividades em que a relação fala/escrita se dá de formas distintas

– FS fala e escreve, FS não fala e escreve, eu falo e FS escreve – deve-se a minha busca de compreensão da questão de internalização e externalização na fala de FS, a partir das questões de sintaxe que FS apresenta na fala e na escrita. Como foi explicado antes, é também na escrita que FS se apóia para estender sintaticamente suas frases na fala.

Os três últimos dados mostram que FS, aparentemente, encontra-se em transição entre a fala interna e a sua externalização, efeito das relações intermediadas de que participa. Entretanto falar para o outro implica um desdobramento de relações morfossintáticas, que ela ainda não faz com regularidade. Quando escreve, com apoio da fala, textos descritivos em estilo cartilhesco (“A bola é redonda” e “O sapo é verde”, no dado 5a), a escrita vem quase pronta, prendendo-se a um modelo memorizado e, por isso, aproxima-se da forma convencional da escrita. Quando ela escreve uma frase/texto de natureza narrativa em que tem que escolher e combinar palavras, aparentemente esse trabalho de seleção interfere em como as palavras são escritas, havendo mais desacordos em relação às formas canônicas da língua (“Ontem eu dormi na casa da vovó e comi”, no dado 5a;“O pato está cantando para a pata”, no dado 5b). FS realiza ainda na escrita outros trabalhos linguísticos: por exemplo, para escrever anjo, ela teria que selecionar segmentos combinando-os ordenadamente, entretanto sua escrita apresenta uma ordem invertida das sílabas (“JOAN”). Ainda em relação à marcação da segmentação da palavra, chamo a atenção para “comer do” e “catão do”, do dado 5b. FS segmenta essas palavras em duas partes. Em relação ao primeiro exemplo, surgem “comer” e “do”, que podemos interpretar como comer + (n)do, que é o modo como se constrói o

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gerúndio em português. Essa segmentação pode ter sido guiada pelo sentido da palavra comer e desse segmento do, que ela pode ter recuperado de suas experiências com a leitura e com a fala, nas quais a preposição “do” é muito presente. Em “catão do”, FS faz esse mesmo processo de segmentação, porém não apresenta o verbo no infinitivo mas realiza a marcação de uma nasalidade entre as duas presentes na palavra. A esse propósito, observando todo o dado 5b, nota-se que há instabilidade na marcação da nasal, o que é de fato algo complexo no Português do Brasil.

Continuando com a análise, observa-se que, para escrever a palavra “para”, FS escreveu antes “pata”, antecipando a próxima palavra, a qual é mais carregada de sentido do que uma preposição. Em seguida, FS leu em voz alta o que escreveu e, então, corrigiu para “para”, revelando, com esta refacção, que faz reflexões no eixo fala, leitura e escrita.

Relacionando esses três recortes do dado 5, constata-se que o último é o que apresenta maior distanciamento em relação às convenções da escrita e até mesmo em relação ao que demonstrou ser capaz de fazer nas duas partes anteriores.

Esses dados suscitam outras análises, mas darei relevância a dois aspectos. O primeiro deles é a dificuldade de FS em explicitar elos sintáticos entre os constituintes da frase (faltam palavras de relação, como preposições e conjunções), o que atrapalha a elaboração da textualidade. O segundo aspecto é que FS apresenta maior dificuldade ortográfica quando escreve a fala do outro (dado 5c), embora apresente menor dificuldade de segmentação das palavras, talvez porque o limite entre elas já vem grandemente marcado pela fala do outro.

Se, para a criança falar, segundo Vygotsky, ela precisa fazer um movimento em direção ao social (interpsíquico) e retornar para si (intrapsíquico) e novamente para o social, no caso de RD, ela toma um caminho que passa pela fala do outro representada em suas linguagens (gestos, desenhos, olhar, sorriso, escrita), enquanto que FS parece estar na transição entre o social e o psíquico, percorrendo esse caminho em um ritmo próprio em que o que é da ordem da fala interior se mistura com o que é da ordem da fala externa, incidindo em sua sintaxe. Provavelmente, concorreram também para isso diferentes acontecimentos: sua dificuldade aparente de encadear os gestos articulatórios da fala e sua dificuldade em fazer uso da representação da linguagem através de gestos (mímicas) e desenhos, o que compromete sua discursividade. Isso pode ser também observado no desenho que FS fez para

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mim, em 16/12/2009, no qual me representa e que traz apenas aspectos generalizantes, uma vez que seus detalhes revelam pouco da singularidade da intersubjetividade de nossa relação.

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Considerações finais

Finalizo esta tese que acontece no eixo fala, leitura e escrita destacando seus pontos cruciais. Os sujeitos desta pesquisa deixaram uma trilha, em seus dados, que foram

achados no movimento teórico constante que a ND possibilita. Essa abordagem teórico-

clínico-metodológica se configura, antes de tudo, pelo olhar que dirige à linguagem, ao sujeito e à história deste, na confluência com autores (FREUD, VYGOTSKY e LURIA) que se posicionaram criticamente em suas áreas de atuação. A ND, através do trabalho precursor de Coudry, marca também o seu posicionamento crítico nos estudos das afasias e do excesso de patologização realizado na área de leitura e escrita. Assim, o ponto de vista metodológico da abordagem de sujeito feita pela ND se evidencia como a recusa de uma posição determinística, privilegiando-se com isso uma posição ética da abordagem do sujeito - que se abre ao novo em oposição a qualquer determinismo porque permite que tanto o investigador quanto o sujeito em acompanhamento ocupem lugares de constituição de sentidos na interlocução.

O ponto de encontro entre o investigador e a criança/jovem, nesta tese, foi a materialidade do eixo fala, leitura e escrita que suscitou a pergunta: que dificuldades a criança apresenta e quais foram os seus interlocutores para que essa materialidade se apresentasse assim?

Como respostas a essas questões, chega-se à Escola, ao Estado, à Família, ao Diagnóstico Médico e ao CCazinho.

Para entender o papel de cada um desses interlocutores, é preciso não perder de vista que o que está no cerne da questão da fala, leitura e da escrita é o sentido.

Para Vygotsky, o sentido é da ordem do privado, é singular, relacionado às experiências do sujeito, é dinâmico, fluído e de base afetivo-volitivo. É por meio da configuração de sentidos que o sujeito se torna singular, isto é, torna-se sujeito único, e é por meio do acesso a esses sentidos que é possível a emergência do sujeito – sempre a partir do outro. De tal modo, a relação da criança com a fala, leitura e a escrita se modifica em função do interlocutor dessa relação, que nesta tese se revelaram com as seguintes configurações:

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Interlocução Criança-Escola: A escola não faz sentido para a criança, assim como a criança não faz sentido para a escola e, ao mesmo tempo, esta vem perdendo sua identidade como lugar de conhecimento, saber e de relações pessoais e em grupo. Nessa Escola, uma criança com dificuldades na leitura e na escrita, torna-se um problema que a instituição não toma para si, como vimos no relatório escolar de JL: “[...] escreve pouco, tem pouca compreensão do que lê. Será aprovada para a 6ª série em 2010”. Há, portanto, a desconsideração do sujeito da aquisição que erra e acerta e que, por vezes, entra, em diferentes tempos e de diferentes modos, na fala, leitura e escrita.

Interlocução Criança-Estado: A relação Criança-Escola revela o abandono do Estado, sobretudo, no que se refere à formação do professor para ter condições de enfrentar as diversidades normais de sala de aula. O termo formação não remete apenas à capacitação profissional, mas a todo processo escolar de uma criança que um dia pode se tornar um professor. Na mídia, o Estado aparece oferecendo diferentes soluções: curso de formação específica para a disciplina que o professor leciona; bônus para professores, coordenadores e diretores; bolsa-escola etc. Além disso, há diversos programas governamentais que preconizam uma resolução automática, como, por exemplo, a ideia de que colocar um livro na mão do estudante é torná-lo leitor. No entanto, o Estado fecha os olhos para o que de fato acontece na Escola e, como consequência, a criança sai dela sem saber ler com compreensão e escrever com sentido, ou seja, um alfabetizado funcional, fadado ao fracasso profissional e sem grandes possibilidades de transformar socialmente a sua vida.

Interlocução Criança-Família: A família como matriz de conhecimentos, saberes e valores tem se mostrado tão frágil quanto a escola em cumprir esse papel. As duas não valorizam o que a criança faz e olham para ela, muitas vezes, diante das dificuldades, como responsável pelos seus próprios problemas. A família, à deriva, não sabe que significado dar a fala, leitura e escrita que seus filhos apresentam. Não há o que ser compartilhado entre os pais e os filhos e o trabalho com as famílias, busca, justamente, o valor nessa partilha. Este valor, por vezes, resume-se no nome de uma patologia que explique os problemas no corpo da criança. Quando isso acontece - e acontece cada vez mais -, perde-se de vista, por exemplo, que o TDAH, um dos diagnósticos mais realizados atualmente em crianças/jovens e adultos e que tem como critério o “nível” de atenção, despreza o fato de que apenas 1% das reações de

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atenção mantêm-se inatas e 99% são modificadas pela adaptação do homem ao meio. Que meio é esse? Principalmente, a família e a escola. A atenção é construída socialmente a partir da experiência da criança (jovem/adulto) em diversos ambientes sociais com regras e convenções próprias que lhe são transmitidas pela família e instituição escolar. Nessa situação de desamparo da família, a escola vira vilã e o diagnóstico médico torna-se a salvação.

Interlocução Criança-Diagnósticos Médicos: Se a causa dos problemas escolares da criança e jovem está em seu corpo, a solução, então, pode estar nos remédios disponíveis no mercado que “controlam a atenção” e “resolvem a dislexia”. Aceitar facilmente esse tipo de raciocínio contribuiu para que a indústria farmacêutica no Brasil e no mundo aumentasse fabulosamente seus lucros com a venda da substância metilfenidato sob a denominação de Ritalina e

Concerta (cerca de 1.147.000 caixas no Brasil em 2008). Dados como esse continuam

crescendo, ainda que tenha havido um aumento do número de morte súbita em crianças e

adolescentes usuários desses medicamentos ou que se investigue uma relação entre esses

psicofármacos e o uso de cocaína por provocarem a mesma reação no cérebro, com o adendo de que a Ritalina é mais barata.

Interlocução Criança-CCazinho: No CCazinho, privilegia-se um trabalho com fala, leitura e escrita que envolve o sujeito, em seus motivos e desejos, para possibilitar a emergência de si e a configuração de novos sentidos. O que significa também que o outro da criança precisa mudar a forma como vê e age com esse sujeito, assumindo uma posição ética de abordagem, o que pode contribuir para que o sujeito passe a olhar para si mesmo. Entretanto, não se trata de se colocar no lugar de um interlocutor como causa do sujeito, mas sim lugar de possibilidade do sujeito deixar de ser falado pelo outro e passar a falar por si sobre suas questões de fala, leitura e escrita. É justamente com base em todos esses aspectos teórico-práticos que esta tese tem o título que tem: Fala, Leitura e Escrita: encontro entre sujeitos.

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