• Nenhum resultado encontrado

Dois exemplos de permissão para trabalho sendo um elétrico e outro espaço confinado

Artigo nº 30, da lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro

3.13 Dois exemplos de permissão para trabalho sendo um elétrico e outro espaço confinado

3.13 Dois exemplos de permissão para trabalho sendo um elétrico e outro espaço confinado

No elétrico, assim como em todos, o trabalho é precedido pela análise preliminar de risco (Análise de Perigo Nível 1 - APN-1) que, em caso de diagnóstico positivo de algum de seus 18 itens, gera outra análise de caráter ostensivo e intensivo denominada (Análise de Perigo Nível 2 - APN2). Para esta modalidade de trabalho, por ocasião da liberação para

intervenção em equipamentos elétricos, devido seu considerável nível de periculosidade, o bloqueio é feito em conformidade com as orientações contidas na NR-10, no PP-1E1-00212 - preparação e liberação de equipamentos e no PP-1E1-00219 - trabalho em eletricidade. O equipamento a ser liberado tem o seu disjuntor aberto, travado contra reenergização mediante a instalação de algema, cadeado do emitente com etiqueta amarela do emitente e cadeado azul do executante com etiqueta azul do executante. A botoeira do equipamento em manutenção é seletada para zero e também etiquetada com as etiquetas do emitente e do executante.

A imagem de duas etiquetas de advertência com sua respectiva fonte, como parte dos procedimentos de liberação para trabalho, destina-se a informar a real situação do equipamento em manutenção preventiva ou corretiva. Elas fazem parte das diretrizes de segurança e da logística de liberação de equipamentos listados na programação dos trabalhos, que só poderá ser retirada após comprovação de que o equipamento se encontra em perfeitas condições operacionais. Sua retirada, concomitante à retirada da algema e dos cadeados, só poderá ser feita pelo emitente da PT e o executante do trabalho, ou seus substitutos no turno. O emitente substituto assina em campo próprio na PT, assumindo sua responsabilidade e a continuidade do trabalho em execução. Caso não concorde com algo, ou caso surja uma situação diferenciada no desdobramento do trabalho, poderá revisar o processo de liberação, solicitar outras precauções ou disponibilizar outra PT com as alterações que julgar pertinentes.

Imagens retiradas daAPOSTILA Treinamento para Emitente e Requisitante de Permissão Para Trabalho, p. 27)34

34 PETROBRAS Gestor: UOBC/RH/DRH Apoio: UOBC/SMS / APOSTILA Treinamento para Emitente e Requisitante de

Com o equipamento devidamente desenergizado, bloqueado e etiquetado, na presença do emitente/técnico de operações, o executante faz a medição do circuito de alimentação do equipamento para comprovar a ausência de tensão antes de iniciar o trabalho. Confirmado a ausência de tensão, o trabalho é iniciado e, durante seu andamento, são feitas vistorias periódicas pelo emitente para avaliação do cumprimento dos parâmetros de execução desse trabalho. Ao término do trabalho, etiquetas, cadeados e algemas são retirados e o equipamento testado. Se o equipamento operar normalmente, a PT é quitada como concluida pelo executante e pelo Emitente/Técnico de Operações. Caso o equipamento não funcione, a PT é quitada como não concluída e renovada para o dia seguinte. O equipamento permanecerá com algema, cadeado e etiqueta do emitente/técnico de operações. A situação do equipamento é devidamente registrada na passagem de turno na plataforma virtual PLAT35, para conhecimento do profissional do próximo turno e demais interessados nessa e em outras informações sobre as ocorrências do período. No dia seguinte, todo o processo de liberação para continuidade do trabalho é revisto.

O trabalho em espaço confinado, como todos os outros, também é precedido pela análise preliminar de risco (APN-1), cujo desdobramento gera outra análise de risco denominada APN-2, coordenada pelo técnico de segurança do trabalho, documento de Permissão de Entrada – PET, normatizado pelo padrão corporativo SINPEP em correspondência ao PP-1E1-00213, acrescido de atestado das condições orgânicas do (s) executante(s), fornecido pelo técnico de enfermagem. A preparação para liberação do equipamento seja para trabalho a frio ou a quente em seu interior demanda: isolamento, purga com lavagem, iluminação geral, procedimentos de resgate, executantes com treinamento na conformidade de sua validade, bloqueios, travamentos, fixação de etiquetas de advertência, ventilação/exaustão – tipo, equipamento e tempo, procedimentos de comunicação, procedimentos de proteção para movimentação vertical, avaliação da atmosfera no interior do equipamento quanto aos níveis de oxigênio, inflamáveis, gás/vapor tóxico, poeiras, fumos e névoas tóxicas, hora da realização desses testes, n

º

de série do multigás utilizado e seu certificado de validade, assinatura do técnico de segurança do trabalho responsável pela PET e assinatura das pessoas que entrarão no equipamento para a execução do trabalho. Especificações, requisitos e condições dos materiais para a execução do trabalho conforme seu padrão: equipamento e monitoramento contínuo de

gases, aprovado e certificado por Organismo de Certificação Credenciado (OCC), pelo INMETRO, para trabalho em áreas potencialmente explosivas, de leitura direta, com alarmes em condições normais; equipamentos elétricos e eletrônicos aprovados e certificados por um organismo de Certificação Credenciado (OCC), pelo INMETRO, para

trabalho em áreas potencialmente explosivas; equipamentos de proteção

respiratória/autônomo ou sistema de ar mandado com cilindro de escape; cinturão de segurança e linhas de vida para a equipe de resgate; capacete, botas e luvas, roupa de proteção, escada; equipamentos de comunicação aprovados e certificados por Organismo de Certificação Credenciado (OCC), pelo INMETRO, para trabalho em áreas potencialmente explosivas; equipamento de proteção respiratória autônomo ou sistema de ar mandado com cilindro escape para a equipe de resgate; equipamentos de movimentação vertical/suportes externos; extintores de incêndio; lanternas.

Observações do Técnico de Segurança do Trabalho:

1- A entrada não pode ser permitida se algum campo não for preenchido ou contiver a marca da coluna “NÃO”.

2- A falta de monitoramento contínuo da atmosfera interior do espaço confinado, alarme, ordem do vigia ou qualquer situação de risco à segurança dos trabalhadores implica no abandono imediato da área.

3- Qualquer saída de toda equipe por qualquer motivo implica emissão de nova permissão de entrada.

4- Esta permissão de entrada deverá ficar exposta no local do trabalho até seu término. Após conclusão do trabalho, esta permissão deverá ser arquivada.

Confirmado atendimento das orientações para o trabalho, bloqueios, etiquetas, EPIs, demais equipamentos, seus certificados e presença da equipe de resgate, o trabalho iniciado é periodicamente vitoriado pelo emitente/técnico de operações no período de sua execução. Se o trabalho for concluído, a PT será quitada como concluída e arquivada. Se não for concluído, será interrompido e a PT quitada como não concluída e arquivada. Para o turno seguinte, a PT é renovada, o trabalho reiniciado nas mesmas condições explicitadas na PT e nas Análise de Risco APN-1/APN-2). As PTs concluídas são arquivadas por 30 dias ou por 5 anos, conforme o tipo e complexidade do trabalho realizado, podendo ser consultadas para esclarecimentos que se fizerem necessários.