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DOS CRIMES CONTRA AHONRA Art.138 Calúnia.

No documento PenalIIITodaMatéria (páginas 35-42)

Art.139 - Difamação. Art.140, 141, 142 - Injúria. Art.143, 144, 145 - Retratação.

Honra Subjetiva = Dignidade e o Decoro. Honra Objetiva = Reputação.

Em diversas oportunidades, lemos que o DP é a última Ratio e somente se invoca para tutelar interesses de extrema relevância.

Muitos criticam o fato do DP invocar a tutela da honra. Algumas condutas criam problemas à honra. Não há nada mais triste que carregar o nome de estuprador.

A honra é um conjunto de atributos morais, físicos e intelectuais que me fazem merecedor de respeito e destaque no meio social. Até mesmo os atributos que eu não possuo fazem parte da minha honra.

- Honra subjetiva = são atributos pessoais. Refere-se ao que penso em relação a mim mesmo. A minha auto imagem. Se alguém me xinga de ignorante, afeta a minha honra subjetiva.

- Honra objetiva = Aquilo que as pessoas pensam em relação à mim, à minha imagem, à minha reputação. Honra subjetiva divide-se em Dignidade e Decoro.

Penal III 5 out

Há crítica de alguns autores, quanto ao fato de que o CP deveria cuidar de interesse que poderia ser melhor protegido por outro ramo do direito, o Civil, por exemplo.

O CP trata com muito rigor quando o bem é imaterial, quando se trata de plano subjetivo. Mas, sabemos que a honra é um interesse pesssoal de extrema importância. Ninguém constitui família, trazendo consigo fama de estuprador.

Esse valor (a honra), só ganha o status de bem juríidico quando tutelado pelo legislador.

Honra é um conjunto de atributos, na maioria, físicos e profissionais que destaca o cidadão na sociedade. São esses atributos que o CP tutela.

Espécies de Honra:

- A honra subjetiva é o que penso em relação a mim mesmo. É tutelada pelo CP como crime de injúria, art.140. - A honra objetiva se refere aos atributos anteriores que a pessoa ostenta na sociedade. O meu enfrentamento é com o que as pessoas pensam em relação a mim. É tutelada pelo crime de calúnia e difamação.

Na injúria (honra dignidade e honra decoro) tenho um xingamento, não narra um fato determinado mas o xingamento macula sua auto imagem. Chamar alguém de imbecil, analfabeto, estelionatário, fere a honra subjetiva.

Na calúnia e difamação o agente atribui à vítima, fatos que caracterizam de uma conduta desonrosa. Essa atribuição constitui crime. Na difamação, esse fato é apenas desonroso e não criminoso. Prostituta é uma qualidade que avilta a imagem. O agente quer macular a imagem do outro. Não há crime do exercício da prostituição.

Art.138 - CALÚNIA

- deteriora a honra objetiva (forma em que sou visto pela sociedade).

Sob o ponto de vista da conduta objetiva, fase externa, caluniar - a vítima tem que ser determinada. A falsidade pode se referir tanto ao autor do fato quanto ao fato em sí mesmo.

Falsidade = Pessoa do autor ou Fato. Atribuição de fato determinado.

Se vou atribuir a alguém a prática de furto, basta que eu narre os elementos caracterizadores do furto. Aqui há o ataque à honra, à sua reputação perante o meio social.

Se a atribuição de fato é verdadeira e não falsa, há exclusão de ilicitude ou culpabilidade? Nenhum dos dois. É um indiferente penal, a conduta é atípica.

Quanto ao elemento subjetivo que é a parte anímica, volitiva: - Dolo. (consciência e vontade de caluniar). Direto ou Eventual. - Não há previsão de culpa para o crime de calúnia.

Calúnia é um crime formal pois tem a narrativa de um fato 39:00 Não há necessidade da lesão, do dano, à pessoa caluniada.

O crime de calúnia se consuma quando terceira pessoa, que não o sujeito passivo, toma conhecimento. Se o fato atribuido a vitima e uma contravencao, não se trata de cauniua e sim de difamacao.

Autor é aquele que pratica a ação. Admite a participação moral ou material. Prgrf 1ro.

§ 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga. Propalar é dizer e divulgação é por qualquer meio.

Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga. Aqui só vale o dolo direto e não o eventual.

Prgf 2do. É punível a calúnia contra os mortos.

A pessoa caluniada é um defunto que não é titular de nenhum interesse, nem da honra, pois quem é atingido não é o defunto e sim os familiares. (não admitindo a lei a difamacao ou a injuria).

Excessão da verdade (prova da verdade). Prgrf 3ro. Admite-se a prova da verdade, salvo:

Cidadão chama outro de analfabeto. A pessoa fica chateada pois foi em público. Mas ele é analfabeto mesmo. Ele pode mover ação penal? Pode sim pois ele é titular de um interesse que é a honra. O juizo de censura não é ilimitado.

meu limite é o respeito ao próximo. Não posso sair machucando as pessoas. A conduta ou falsa ou verdadeira é crime.

Não posso sair por aí maculando, agredindo a honra das pessoas. Não posso demonstrar em juizo, que o que eu disse é verdadeiro. Na difamação e na Injúria, não é elemento constitutivo da figura típica o fato da conduta ser falsa. Falsa ou verdadeira é crime. Se o sujeito é aleijado ou não, não importa; não posso sair por aí ofendendo as pessoas pois não tenho juizo de censura ilimitado, meu limite é o respeito.

Todavia, em relação aos crimes contra a honra, no que se refere à calúnia, pelo fato de se ter sido atribuido à vítima, fato tido como criminoso, há o interesse estatal de saber se o fato atribuido é ou não verdadeiro. E se é elemento constitutivo da figura típica, a falsidade, se eu demonstro em juizo que o fato é verdadeiro, não houve falsidade e portanto, não há crime.

A excessão da verdade é a possibilidade de em juizo, o réu demonstrar a veracidade do alegado. Excessão da verdade é faculdade processual do querelado, de, em juizo, demonstrar que o fato que ele atribuiu a alguém, é verdadeiro.

Temos o caluniador e a vítima. O caluniador atribui à vítima a prática de um fato criminoso. Se a vítima se sentir ofendido, arruma uma testemunha e ingressa ação de calúnia em juizo. O querelado é citado para se defender. Na defesa ele pode dizer que não falou nada daquilo ou pode invocar a excessão de verdade e dizer: disse mesmo! E quero demonstrar em juizo o fato verdadeiro. Olha aí a excessão da verdade.

Em injúria não se pode invocar a excessão da verdade. A excessão à essa regra (excessão da verdade):

I - se constituindo, o fato inputado, crime de ação privada, o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível.

A regra geral é que a ação seja pública e incondicionada. O titular da ação é o MP.

Todavia há uma classe de interesses que fazem parte da intimidade da vítima. O crime de estupro tinha ação de natureza privada e agora é pública condicionada a representação.

No crime de ação privada, o Estado transfere a titularidade da ação à própria vítima. A honra é um bem jurídico íntimo e disponível.

Os crimes contra a honra é de natureza privada.

Se a própria vítima não quis exercer seu direito de ação e punir o autor, a lei diz: não é o senhor que terá o direito de, em juizo, demonstrar que o fato ocorreu. (Seria até um contrasenso).

Autor da calúnia: caluniador.

Vítima: cristão. E não quer ação penal.

Terceira pessoa: diz que caluniador caluniou a vítima e divulga.

Essa terceira pessoa pode ser processada pelo autor da calúnia? Não pode pois, o titular do interesse não quis levar adiante.

Penal III 7 out

A honra é um bem jurídico disponível, ao contrário da maioria dos interesses que são indisponíveis. É por isso que não podemos autorizar ninguém a me lesionar corporalmente.

Posso autorizar alguém a danificar o meu veículo, sem que haja ilicitude neste ato, da mesma forma que a honra, se eu não quiser processar o caluniador a justiça não se importará.

Honra subjetiva protege a dignidade e o decoro Honra Objetiva protege a reputação.

-- Honra subjetiva dignidade se refere aos atributos morais da vítima. Se chamo alguém de desonesto, estou ofendendo a honra subjetiva.

-- Honra subjetiva decoro se refere às qualidades profissionais e intelectuais da vítima. Se chamo alguém de anlafabeto, estou atingindo a honra decoro da vítima.

-- Honra objetiva se refere à reputação da vítima. Quanto à Calúnia.

Exceção da verdade...continuação.

II - se o fato é imputado a qualquer das pessoas indicadas no nº I do art. 141 (contra o Presidente da República, ou contra chefe de governo estrangeiro);

- Não posso imputar crime ao presidente da república e querer demonstrar isso em juizo.

III - Não posso imputar crime a quem já obteve sentença transitada em julgado e absolvido. Porque dessa forma, a vítima teria que carregar consigo uma cruz eterna.

O tipo penal de Calúnia tem a fase interna, subjetiva que é Imputar alguém fato definido como crime, falsamente e dolosamente.

Consciência e vontade de se atribuir a alguém, falsamente, fato tido como crime. Não há culpa, pois só admite forma culposa.

Art.139 - DIFAMAÇÃO

Tutela a honra objetiva = Reputação, o conceito que as pessoas tem em relação a mim.

A difamação difere da calúnia, em relação â falsidade. Na difamação também imputo um fato definido à vítima. É preciso que eu narre aquilo que é essencial da conduta. Não preciso descer nos detalhes.

Na difamação há também a imputação de um fato determinado; não pode ser genérico.

Exemplo: se digo que os advogados são maus profissionais não é crime pois é uma imputação genérica. Agora, se digo, o dr. guilherme é ruizinho, perde prazo, perde processo, cliente. Ora, perder prazo não constitui crime (portanto não pode ser calúnia) mas macula a reputação do dr. gulherme do ponto de vista profissional. Atribuir à uma mulher a qualidade de prostituta é injúria pois estou denegrindo sua imagem. Não é difamação pois não há fato narrado.

Agora, se eu digo pra alguém que vi fulana na zona, não estou atribuindo uma qualidade e sim um fato, desonroso, à fulana e isso é difamação.

Se chamar alguém de estelionatário, não estou praticando calúnia pois não estou atribuindo um fato, estou atribuindo uma qualidade, portanto, injúria.

O crime de difamação tem como elemento objetivo a imputação de fato desonroso contra alguém. Honra objetiva.

Consuma-se quando essa narração chega ao conhecimento de alguém (3ra pessoa). Dependendo do meio utilizado para difamar, admite-se a tentativa.

Na difamação imputo um fato desonroso definido (mas não criminoso), que ofenda a reputação de alguém. O fato não pode ser genérico.

Perder prazo processual não é crime mas macula a imagem do advogado. Chamar alguém de prostituta fere a honra da passoa.

Tipo Subjetivo é dolo.

O crime é formal pois prescinde de um resultado, a simples prática constitui o ato criminoso.

Não há crime se alguém atribui fato desonroso profissionalmente a um professor, na escola. Falta o elemento subjetivo que é aintenção de macular a imagem.

Ao contrário da calúnia, na difamação há impossibilidade de excessão da verdade. Por mais que a pessoa tenha uma qualidade negativa, não tenho o direito de maculá-la, de machucá-la; o limite é o respeito.

A falsidade não é importante na difamação. Por mais que a imputação seja verdadeira, a conduta é criminosa. Não há excessão da verdade, exceto se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

Art.140 - INJÚRIA

Imputo a alguém uma qualidade negativa, atributo pejorativo, ofensiva à sua dignidade ou decoro. Basta que a intenção tenha o condão de ofender.

O C.P trabalha com tres tipos de injuria: Simples, Real e Precinceituosa. Injuria Simples:

A injúria é o xingamento, o desrespeito, usado sempre para diminuar a pessoa. Basta que a expressão tenha o condão de ofender.

Consuma-se quando a vitima toma conhecimento das palavras ofensivas a sua honra subjetiva (dignidade + decoro).

- Dignidade é a sua moral. Se chamo alguém de desonesto, ofendo sua dignidade.

- Decoro são os atributos físicos e intelectuais, chamar alguém de aleijado, ofendo sua honra subjetiva.

Ser negro, aleijado, judeu, não é nenhuma qualidade negativa mas, dependendo do contexto uma pessoa pode injuriar a outra com essas expressãoes, como xingamento, com desrespeito.

E um crime formal pois independe do resultado danoso. Dependendo do meio utilizado admite tentativa.

O xingamento, ameaça no trânsito não é tido como crime na jurisprudência, pois falta o dolo, falta a consciência e a vontade.

O crime se consuma quando a vítima toma conhecimento. Não se aplica a pena (portanto, já é crime):

I . quando a ofença é recíproca. II - quando a vítima provocou.

Mesmo tendo o agente falado com terceiro, na presenca da vitima, que esta se enriqueceu a custa de ter explorado jogo do bicho, afirmando, logo em seguida, ser o ofendido bicheiro, temos a difamacao e a injuria. A infracao mais grave absolvera a injuria.

Pessoa juridica não pode ser objeto de injuria pois não tem honra subjetiva, apenas objetiva.

Injuria Qualificada Pargfo 2do Injúria Real.

O crime é praticado com a utilização das vias de fato (agressão que não causa lesão, como briga de mulher) ou na agressão.

Cusparada na cara não causa lesão mas causa humilhação.

Ou pelo meio empregado, no caso é um meio humilhante, pegar no braço de alguém e fazê-la fazer alguma coisa.

Injúria qualificada

prgr 3ro. Injuria Preconceituosa

Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem, ou condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência.

De que forma se pratica os crimes contra a honra?

A calúnia e a difamação pode ser praticada de forma escrita ou verbal. A injúria, de forma escita, verbal ou por meio de gesto.

A injúria é possível praticá-la por meio de gesto, desde que o gesto tenha um contúdo questão de prova:

A com seu comportamento imprudente avançou sinal vermelho. B em excesso de velocidade acabou atingindo A. O que houve a partir desse acidente?

R. Houve a concorrência de culpa. A imprudência de um somada à imprudência de outro. Se A não tivesse avança do o sinal o crime não ocorreria. Da mesma forma que se B não estivesse correndo, teria evitado acidente. O acidente ocorreu devido a soma de culpas.

Ambos saem gravemente feridos. Lesão corporal culposa. Um com o braço e outro com a perna quebrada. Um provocou no outro as lesão. Não existe a compensação das penas nesse caso.

No direito civil a compensação mas no direito penal não há essa possibilidade.

Não há excessão da verdade pois isso só reforçaria, pois quando se quer ofender alguém, vai naquilo que ele tem de pior. O agressor não pode invocar a excessão da verdade afirmando que alguém é manco, aleijado. A falsidade aqui não vale pois falso ou verdadeiro o crime se perfaz.

Não posso sair criticando as pessoas pelas suas qualidades negativas.

Há apossibilidade de concorrer a calúnia/difamação com injúria porque os bens jurídicos são distintos: honra objetiva e honra subjetiva.

Causas de exclusão do crime.

Art.142. Não constitui injúria ou difamação punível. I- As ofensas em juizo, pela parte ou procurador.

II- Opinião desfavorável da crítica literária, artística ou científica. Salvo quando inequívoca intenção de injuriar ou difamar.

III- Conceito desfavorável de funcionário público em dever de ofício.

Nos casos I e III, responde por injúria ou difamação quem lhe dá publicidade.

A retratação do Art.143 só se aplica à calúnia e à difamação pois são fatos atribuidos a alguém. A injúria não é atingida pois não tem como desdizer.

Art.144

Faculdade processual ao ofendido: o ofendido pede explicação ao ofensor, sobre objetivos das alusões. Quando a ofensa vem truncada, posso requerer em juizo o que o ofensor quis dizer realmente.

Art.145. Regra Geral

No silêncio do legislador a ação é pública e incondicionada, conf Art.100 CP..

Aqui, os crimes deste capítulo são de ação privada, salvo se da violencia resulta lesão corporal.

CAPÍTULO VI - DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL. Aqui se esgota a proteção. Art.146 - Constrangimento Ilegal.

Art.147 - Ameaça.

Art.148 - Sequestro e Cárcere Privado.

Art.149 - Redução a condição análoga a de escravo. Concurso Aparente de Normas : Especialidade. Subsidiariedade. Consunção.

A grande maioria dos crimes tem como fase o constrangimento indiviual. As normas que veremos agora há a tutela da auto proteção do ser humano.

A objetividade jurídica aqui é da Auto determinação do indivíduo. Fazer o que a lei não determina ou abster- se de fazer o que ela determina.

O interesse se esgota na própria liberdade do agente.

DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL. aqui se esgota a proteção. autodeterminação cerceada pelo medo.

CONSTRANGIMENTO ILEGAL - Art.146

Art.146. Constranger alguém mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que alei permite, ou a fazer o que ela não manda.

Trabalho 5 ptos

Leitura e apresentação do livro : o caso dos exploradores de caverna. Grupo de 5 alunos. Penal III 26 out

CRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL

Se a lei quiser reduzir a minha liberdade ela tem de fazer de forma expressa.

O CP restringe a liberdade. Ele passa a emprestar ao cidadão o direito de liberdade individual, da auto disposição doa gente. É a auto determinação da pessoa que é garantida.

CONSTRANGIMENTO ILEGAL - Art.146 É no sentido de impor alguém a sua vontade. constranger alguém

Tipo Objetivo = constrangimento o constrangimento está vinculado à: a) violência física

b) grave ameaça = violência moral = medo.

c) qualquer Outro meio que anule a capacidade de resistência = invoca a interpretação anlógica, situações em que a resistência da vítima é anulada. Uso de medicamento ou narcótico caracteriza o crime.

o tipo exige que o agente busque um fim com sua conduta. Contranger alguém a fazer alguma coisa que a lei não determina (aqui caracteriza o crime). Ou impele a vítima a não fazer algo contra a vontade.

A fase anímica é o dolo direto ou eventual lesando o direito à auto determinação. Se afinalidade do agente é outra, não se aplica o crime.

Este crime funciona como norma subsidiária. Por exemplo, o crime de estupro, de roubo (violência), esbulho possessório (retirada da casa) é o principal.

O agente visa obrigar a vítima a fazer alguma coisa ou deixar de fazer, contra a vontade da mesma.

No constrangimento a promessa do mal prometido pode ser lícita ou ilícita, desde que o fim do agente seja ilícito, haverá o crime.

Ex. Tenho notícia que A é autor de crime. Ameaço contar pra polícia se ele for fazer um concurso no domingo. Estou praticando crime de constrangimento ilegal.

A emite cheque sem fundos e ameaço-o de denunciá-lo caso não venha trocar o cheque. - crime mateiral, de conduta e resultado

-admite tentativa caso o resultado não ocorra endependentemente da vontade do agente. - meio de execução = comissivo (ação).

Excepcionalmente Omissivo (art.13,p2), desde que o agente seja garantidor. A arma utilizada pode ser própria ou imprópria.

A conduta é atípica se:

- intervenção médica ou cirúrgica, se justificada por iminente perigo de vida. - coação exercída para impedir suicídio.

- pode ser cumulado com as penas atribuidas a violência: AMEAÇA - Art. 147.

Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou por qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave.

Mal injusto é elemento constitutivo do crime de ameaça. É um crime formal pois não é necessário o resultado. Não aceita tentativa.

Na ameaça o objetivo é sempre ilícito. É um crime doloso.

O xingamento, promessa de macumba, não é ameaça.

A jurisprudência tem decidido que para que se caracterize o crime de ameaça o agente tem de estar em animo sereno. Se for numa discussão, no animo exaltado naão tem sido mais entendida como ameaça.

O constrangimento ilegal é uma ameaça com um fim.

Somente se procede mediante representação e se aqeuixa não for retirada pela vítima. SEQUESTRO E CÁRCERE PRIVADO - Art.148.

Aqui o crime esgota-se em privar a liberdade da vítima.

Sequestro consiste em privar aliberdade de alguém por tempo juridicamente relevante. Pode se dar com a vítima mantida em seu próprio meio de convivência ou rerirada e levada a outro meio que se chama cativeiro. A vítima pode ser colocada numa grande casa com muitos cômodos.

A privação de liberdade é sob ameaça.

No cárcere privado a vítima fica ainda mais privada de seus direitos de locomoção. Ex. Colocar a vítima num Porão.

é um crime doloso e material. Penal III 28 out

Matéria prova art. 130, 131, 132, 133, 134, 135, 137, capítulo V todo, 146, 147, 148, 149, 150 REDUÇÃO A CONDIÇÃO ANÁLOGA DE ESCRAVO - Art. 149.

Art. 149. Este crime ocorre com muita frequência, no Brasil.

Objetividade jurídica : Liberdade individual. Retira-se a capacidade de auto determinação da vítima. Reduzir alguém a condição análoga a escravo, quer

submetendo-o a trabalhos forçosos ou a jornada exaustiva (comum nos canaviais, carvoarias do norte minas), quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho (sem descanso, sem comida, sem lugar para dormir), quer restringindo por qualquer meio sua locomoção em razão de dívida contraida com o empregador ou preposto.

É um crime doloso direto ou eventual (art. 18).

Quanto ao sujeito é comum pois qualquer pessoa pode praticar. crime de concurso eventual ou unissubjetivo.

Crime material (cabe tentativa). Crime permanente.

No documento PenalIIITodaMatéria (páginas 35-42)

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