• Nenhum resultado encontrado

33

Agroecol.e Desenv.Rur.Sustent.,Porto Alegre, v.2, n.4, out./dez.2001

culada ao Ministério da Agricultura, Pecuá-ria e Abastecimento (MAPA), com mortalida-de mortalida-de 100% dos insetos adultos na dose mortalida-de 1,0 quilos/tonelada de grãos (Lorini 1994, 1999). O modo de aplicação do produto é simples, pois basta misturá-lo, na dose de 1,0 kg/to-nelada, a grãos limpos e secos e armazenar pelo período necessário. Os insetos que vie-rem a atacar os grãos entrarão em contato com o pó e morrerão por dessecamento. O grão tratado pode ser consumido imediatamente, não precisando esperar um período de carên-cia do produto. Deve-se lembrar que os grãos a serem tratados devem estar secos (13% de umidade), para que a umidade do grão não neutralize o efeito da terra de diatomáceas (Lorini 1999).

2 Aplicação da terra de diatomáceas no armazenamento na

propriedade familiar Unidade de Concórdia, SC:

O trabalho, em parceria da Embrapa Trigo com a EPAGRI, SC, foi realizado em silo de alvenaria de 9.000 kg de capacidade, com pro-fundidade de 2,0 m, localizado no Centro de Treinamento (CETREDIA) da EPAGRI, em Con-córdia, SC. O tratamento dos grãos de milho com a terra de diatomáceas foi realizado em

dois períodos de armazenamento: de 13/4 a 29/9 em 1999 e de 18/5 a 29/12 em 2000. Antes do armazenamento, o silo foi limpo para eliminação de todos os resíduos de grãos. Após, a estrutura interna da instalação recebeu apli-cação manual do pó inerte à base de terra de diatomáceas, sendo usados os produtos comer-ciais: Insecto no primeiro período (1999) e Keepdry no segundo período (2000). O milho foi colhido, secado em secador de leito fixo, e tra-tado com o pó inerte à medida que o silo esta-va sendo preenchido. A dose de pó inerte usa-da foi de 1,0 quilo/tonelausa-da de milho.

Para verificação da presença de insetos, durante o período de armazenamento, foram instaladas 12 armadilhas plásticas de captura de insetos no interior da massa de grãos (Lorini 1999), distribuídas nos quatro cantos do silo e em três profundidades (10 cm, 1,0 m e 2,0 m). A cada 15 dias, eram retiradas as armadilhas, contava-se o número de insetos vivos e mor-tos capturados, e as armadilhas eram recolo-cadas no mesmo lugar. Essas avaliações foram realizadas durante todo o período de armaze-namento, nos dois anos consecutivos.

2.1 Unidade de Nova Bréscia, RS:

O trabalho em parceria entre a Embrapa Trigo e a EMATER/RS, foi realizado no muni-Pó inerte Dose Infestação Rhyzopertha dominica Sitophilus oryzae

(g/t) inicial1 nº2 E(%)3 nº2 E(%)3

terra de diatomáceas 500 20,0 10,75 b 52 4,25 c 19

terra de diatomáceas 750 20,0 20,00 a 100 17,50 b 87

terra de diatomáceas 1000 20,0 20,00 a 100 20,00 a 100

Sem inerte 0 20,0 0,75 c - 0,50 d

-C.V. (%) 5,6 4,2

Tabela 1. Efeito inseticida da terra de diatomáceas sobre Rhyzopertha dominica e sobre Sitophilus oryzae em milho armazenado. Embrapa Trigo, Passo Fundo, 1994

Médias seguidas da mesma letra, para cada praga e para cada tipo de grão, não diferem significativamente entre si, pelo teste de Duncan, a 5 % de significância.

1 Infestação realizada um dia após a aplicação do produto no grão.

2 Média do número de insetos mortos sete dias após a infestação inicial.

3 Eficiência de mortalidade calculada pela fórmula de Abbott (1925).

A

lternativa

34

Agroecol.e Desenv.Rur.Sustent.,Porto Alegre, v.2, n.4, out./dez.2001

cípio de Nova Bréscia, RS, com metodologia seme-lhante àquela empregada na unidade de Concórdia, SC, porém estudada em quatro anos consecutivos. A terra de diatomáceas foi validada no armazena-mento de milho em dife-rentes tipos de silos das propriedades rurais do município, onde o grão de milho, após seco em se-cador de leito fixo, foi mis-turado com o pó inerte na dose de 1,0 kg/tonelada de milho e armazenado

por um ano em silos de diversas capacidades, desde 10 a 150 sacos (Figura 1).

3 Resultados

No final do período de armazenamento, foi constatado que não haveria insetos vivos na massa de grãos nem qualquer dano no milho armazenado.

Os gorgulhos dos cereais (Sitophilus spp.) foram os insetos mais encontrados durante todo o período de estudo (92%). Também foi detectada a presença de Oryzaephilus

surina-mensis (6%), de Tribolium castaneum (1%) e de

Cryptolestes ferrugineus (1%). Houve eleva-da mortalieleva-dade de pragas de milho armaze-nado pela terra de diatomáceas durante todo período, evidenciando a eficácia do produto como inseticida.

A presença de insetos vivos detectados nas armadilhas evidenciou a contínua infestação de pragas no silo oriundas de outros arma-zéns. Porém o número de insetos mortos de-monstrou o controle pela terra de diatomáce-as. Salienta-se que esse pó inerte não tem efeito de morte imediata, permite que o inse-to sobreviva por alguns dias, até que a morta-lidade ocorra por dessecação. Os insetos

vi-Figura 1 - Vista externa dos silos de alvenaria armada com capacidade estática de 150 sacos cada, na pro-priedade de Alcides e Clenio Basso, no município de Nova Bréscia, RS.

vos capturados nas armadilhas estavam recobertos com o pó inerte e apresentavam sinais evidentes do efeito da terra de diato-máceas, e levando a morte em poucos dias.

Na propriedade de Alcides e Clenio Basso em Nova Bréscia, pioneira na utilização de terra de diatomáceas para controle de pragas no milho no município, os resultados podem ser medidos pelo nível de satisfação dos agri-cultores. No início das observações a proposta era comparar milho tratado com terra de dia-tomáceas e fosfina nos dois silos da proprie-dade, com capacidade de 150 sacos de milho cada (Figura 2, na página 22).

Como o resultado foi excelente, mostrando grande superioridade do uso da terra de dia-tomáceas em relação a fosfina, já no primei-ro ano dos testes, Clenio e Alcides, resolve-ram não mais usar a fosfina e atualmente utilizam somente a terra de diatomáceas

(Fi-guras 3 e 4, na página 22) nos trezentos sacos

de milho colhidos anualmente e estocados nos silos da propriedade (Figura 5, na página 23).

A

lternativa

35

Agroecol.e Desenv.Rur.Sustent.,Porto Alegre, v.2, n.4, out./dez.2001 Figura 2 - Vista interna dos silos.

Para uso dos agricultores exis-tem duas marcas comerciais do pro-duto à base de terra de diatomáce-as, devidamente registradas no Mi-nistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que são Insecto e Keepdry, ambos a 1,0 quilo/tonela-da de grãos.

Por ser um produto natural, não-químico, a terra de diatomáceas se constitui na forma disponível no mercado brasileiro para controle de pragas de grãos armazenados pro-venientes do sistema orgânico de produção e ajustada às necessida-des de produção da agricultura fa-miliar.

4 Conclusões

A terra de diatomáceas, é um produto extremamente seguro para o uso no controle dos principais in-setos que atacam os grãos armaze-nados, sendo que podem ser enu-meradas algumas vantagens na sua utilização:

1. Na dosagem recomendada não é prejudicial para quem aplica, para os consumidores dos grãos e tam-pouco para outros seres vivos, não deixando no produto tratado ne-nhum resíduo tóxico após a sua uti-lização;

2. Não compromete o meio am-biente, pois o seu uso não produz nenhum resíduo com característi-cas contaminantes;

3. Tem uma ação inseticida du-radoura, não perdendo efeito ao lon-go do tempo, e;

4. É de fácil manuseio, não ne-cessitando nenhum tipo de equipa-mento para a sua aplicação, quan-do utilizaquan-do em pequena escala.

Figura 3 - Detalhe da aplicação da terra de diatomáceas.

Figura 4 - Milho sem a proteção de terra de diatomáceas (a) e imedia-tamente após a aplicação do produto (b).

a

b

A A

A

lternativa

Tecnológica

36

Agroecol.e Desenv.Rur.Sustent.,Porto Alegre, v.2, n.4, out./dez.2001

Figura 5 - Detalhe da descarga do milho com alta qualidade em um dos silos da propriedade de Alcides e Clenio.

5 Referências Bibliográficas ALDRYHIM, Y.N. Combination of classes of wheat

and environmental factors affecting the efficacy of amorphous silica dust, dryacide, against

Rhyzopertha dominica (F.). Journal of Stored

Products Research, v.29, p.271-275, 1993.

ALDRYHIM, Y.N. Efficacy of the amorphous silica dust, dryacide, against Tribolium confusum Duv. and

Sitophilus granarius (L.) (Coleoptera: Tenebrionidae

and Curculionidae). Journal of Stored Products

Research, v.26, p.207-210, 1990.

BANKS, H.J.; FIELDS, P.G. Physical methods for

insect control in stored-grain ecosystems. In:

JAYAS, D.S.; WHITE, N.D.G.; MUIR, W.E. Stored-grain ecosystems. New York: Marcell Dekker, 1995. p.353-409

EBELING, W. Sorptive dusts for pest control.

Annual Review of Entomology, v.16,

p.122-158, 1971.

LORINI, I. Avaliação do produto INSECTO no controle de pragas de trigo armazenado. In: REUNIÃO NACIONAL DE PESQUISA DE TRIGO, 17., 1994, Passo Fundo. Resumos... Passo Fundo: EMBRAPA-CNPT, 1994. p.20.

LORINI, I. Pragas de grãos de cereais

armazenados. Passo Fundo: Embrapa Trigo, 1999.

60p.

LOSCHIAVO, S.R. Safe method of using silica aerogels to control stored-product beetles in dwellings. Journal of Economic Entomology, v.81, p.1231-1236, 1988.

SHAWIR, M.; LE PATOUREL, G.N.J.; MOUSTAFA, F.I. Amorphous silica as an additive to dust formulations of insecticides for stored grain pest control. Journal

of Stored Products Research, v.24, p.123-130, 1988.

A

lternativa

PHOSTOXIN

VERIFICAR RESTRIÇÕES CONSTANTES NA LISTA DE AGROTÓXICOS DO ESTADO DO PARANÁ

Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob nº 0133007

COMPOSIÇÃO:

Aluminium Phosphide (FOSFETO DE ALUMÍNIO)...560 g/kg (56% m/m) Ingredientes inertes...440 g/kg (44% m/m)

PESO LIQUIDO: Vide rotulo.

CLASSE: Inseticida fumigante para controle de pragas de produtos armazenados. GRUPO QUÍMICO: Inorgânico precursor de Fosfina.

TIPO DE FORMULAÇÃO: Pastilhas fumigantes (cada pastilha de 3,0 g libera 1,0 g de

Fosfina; cada pastilha de 0,6 g libera 0,2 g de fosfina).

TITULAR DO REGISTRO (*):

DEGESH DO BRASIL – INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Rua Artur de Azevedo, 1767 Cjs 81/82

05404-014 – Pinheiros – São Paulo – SP Tel.: (11) 30676130

Fax.: (11) 30676131

Empresa registrada na CATI: nº 1594 (comerciante) em 17/03/2006 e nº 0159 (importador), em 06/03/2006

Industria Brasileira

(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO FABRICANTE / FORMULADOR / MANIPULADOR:

DETIA DEGESCH GMBH

Dr. Werner – Freyberg – Strasse, 11

Laudenbach – Republica Federal da Alemaha N° do lote ou da partida: Data de Fabricação: Data de Vencimento: VIDE EMBALAGEM OU RÓTULO Indústria Brasileira

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.

É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.

É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. INFLAMÁVEL EM CONTATO COM A ÁGUA E CORROSIVO A METAIS,

ESPECIALMENTE AO COBRE

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: I – EXTREMAMENTE TÓXICO

CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: PRODUTO

PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE – CLASSE III

INSTRUÇÕES DE USO:

As pastilhas de PHOSTOXIN, assim que distribuídas manualmente ou com o auxilio de uma aparelho dosador automático, iniciam lentamente a liberação de gás Fosfina, cuja taxa de maior ou menor grau de desprendimento, varia com a temperatura e umidade do ambiente e do produto armazenado a ser expurgado. Este detalhe é determinante para estabelecer a dosagem e o tempo de exposição. Geralmente, as pastilhas são consumidas em 2 a 3 dias durante uma fumigação normal.

Veja TABELA DE DOSAGENS E PERÍODOS DE FUMIGAÇÃO E DE AERAÇÃO.

Os produtos testados não são afetados pela Fosfina, quanto à sua qualidade, sabor, coloração e propriedades organolepticas.

- Culturas / pragas controladas: PHOSTOXIN é um inseticida fumigante indicado para o controle (expurgo) de pragas que atacam grãos e cereais armazenados a granel ou ensacados, em depósitos, armazéns, silos, “containers”, porões de navio, etc.; farinhas, de folhas de fumo em fardos, engradados ou em bacias; para fumigação espacial de depósitos, armazéns e moinhos vazios no controle das seguintes pragas:

Nome comum Nome cientifico

ARROZ Caruncho ou Gorgulho do arroz

Besourinho Sitophilus oryzae Rizopertha dominica CAFÉ Caruncho do café Araecerus fasciculatus FARINHA DE TRIGO Besouro castanho Tribolium castaneum FEIJÃO Caruncho do feijão Acanthoscelides obtectus

FUMO Bicho do fumo Lasioderma serricorne

MILHO Traça dos cereais

Caruncho dos cereais Sitotroga carealellaSitophilus zeamais TRIGO Gorgulho ou Caruncho dos cereais

Besourinho Sitophilus orizae Rizopertha dominica

- Dose:

Tipo de tratamento Pastilhas de Dose (m³) Concentração de i.a. (m³) 0,6 g Pastilhas de 3,0 g Pastilhas de 0,6 g Pastilhas de 3,0 g

Grãos a granel 10 02 2,0g 2,0g

Grãos em silos 10 02 2,0g 2,0g

Grãos ensacados 10 02 2,0g 2,0g

Folhas de fumo em fardos,

engradados ou em barricas 05 01 1,0g 1,0g

Fumigação espacial 10 02 2,0g 2,0g

Obs.:

- Para fumigação (expurgo) de arroz em casca recomendamos aumentar a dosagem acima indicada em 20%.

- As dosagens nunca devem ser alteradas, sejam quais forem as razoes.

PERÍODO DE FUMIGAÇÃO:

O período mínimo de fumigação ou expurgo depende de inúmeros fatores, dentre os quais podemos citar os principais:

1- Do tipo de produto a ser fumigado (expurgado);

2- Da espécie de praga e de seu nível de infestação;

3- Da temperatura da massa de grãos, produto ou do espaço a ser fumigado (expurgado);

4- Do teor de umidade da massa de grãos, produtos ou do espaço a ser fumigado (expurgado).

Algumas espécies de insetos ou seus estágios de desenvolvimento são mais resistentes à ação da Fosfina, do que outras, determinando um período de fumigação (expurgo) mais longo. Assim, recomendamos os seguintes períodos de fumigação, para diferentes condições de temperatura.

Temperatura Tipo de fumigação Período mínimo de fumigação (expurgo)

Abaixo de 10º C Não se recomenda a fumigação

(expurgo) NI

Entre 10º C e 20º C Produtos armazenados a granel em silos e armazéns graneleiros ou granelizados 12 dias Produtos armazenados ensacados em fardos, em armazéns convencionais 5 a 12 dias Acima de 20º C Produtos a granel em silos e

armazéns graneleiros ou granelizados.

10 dias Produtos ensacados em

armazéns convencionais. 5 a 10 dias NI – não indicado

Obs.: Os períodos mínimos de fumigação (expurgo) estabelecidos acima não devem ser reduzidos. Períodos mais longos apresentam, inclusive, maiores benefícios quanto à eficácia do processo de controle de pragas.

Para fumigações de produtos (grãos, cereais) com teor de umidade inferior a 10%, recomendamos aumentar o período de fumigação por até 3 dias, para todas as condições acima estabelecidas.

PERÍODO DE AERAÇÃO:

Produto Período de aeração

Grãos a granel e ensacados e, fumo em fardos 2 dias

Fumo em caixas 3 dias

ÉPOCA DE APLICAÇÃO E FREQÜÊNCIA

Em se tratando de produtos armazenados, o momento de aplicação e sua freqüência dependerão do monitoramento realizado, tendo em vista o nível de infestação presente, considerando sempre que a adoção do procedimento de fumigação (expurgo) sempre deverá ter o caráter preventivo.

MODO DE APLICAÇÃO:

Para fumigação (expurgo) de:

- Grãos armazenados a granel em armazéns convencionais, etc., deve-se distribuir as pastilhas manualmente durante o carregamento dos mesmos ou, com o auxilio de uma sonda (cano de ferro ou de plástico), aplicando em vários pontos de grãos já armazenados;

- Grãos armazenados a granel em silos verticais ou horizontais, deve-se distribuir as pastilhas manualmente, a proporção que os grãos são carregados ou, por meio de dosadores automáticos, que fazem a distribuição das pastilhas durante o carregamento de grãos.

- Grãos ensacados, fumo em fardo, em caixas, em barricas ou engradados, armazenados em armazéns convencionais sob “câmaras de expurgo”, formadas por lonas plásticas apropriadas para essa operação, distribuir as pastilhas por entre as pilhas de sacarias, fardos, etc. tomando o cuidado de dispor as pastilhas no interior de caixas de papelão ou madeira, secas, de modo que não ocorra acumulo de pastilhas.

- Para fumigação de espaços vazios, como depósitos, armazéns, containers, silos, moinhos, etc. distribuir as pastilhas por toda a área destas instalações, respeitando as dosagens indicadas, tomando o cuidado de dispor as pastilhas no interior de caixas de papelão ou madeira seca, de modo que não ocorra acumulo de pastilhas.

RECOMENDAÇÕES GERAIS:

Antes de manusear e aplicar o produto, ler atentamente as instruções de uso expressas no rotulo da embalagem e na respectiva bula.

- Verificar as condições gerais de vedação dos locais (Armazéns, silos, depósitos, etc.) e das lonas a serem utilizadas para o processo de fumigação (expurgo) lembrando que as mesmas devem ser próprias para essa operação (NUNCA UTILIZAR LONAS RECICLADAS), procedendo a correção de todas as falhas que podem levar a vazamentos de fosfina e que possa comprometer o resultado da fumigação (expurgo), alem dos riscos de segurança com os trabalhadores.

- Os materiais a serem utilizados para a vedação e correção dos locais que permitam o vazamento do gás fosfina devem garantir essa vedação adequada. - Para a vedação das “câmaras de expurgo”, feitas com lonas plásticas próprias para

essa operação, utilizar cobras de areia, fitas adesivas ou outro método que apresente o mesmo resultado da eficácia na vedação.

- Calcular a dosagem a ser utilizada na operação de fumigação (expurgo), em função do volume (m³) de produto ou espaço a ser fumigado. Lembrando que as condições de armazenamento com a temperatura dos produtos e espaços a serem fumigados, bem como o teor de umidade dos mesmos, devem ser observados, tendo em vista estabelecer o período de fumigação.

- Distribuir as pastilhas conforme as características do processo de fumigação, descrito no item referente ao Modo de Aplicação, seguindo as dosagens e períodos mínimos de fumigação indicadas nos respectivos capítulos referentes a estas recomendações, desta Bula.

- Todas as áreas que estiverem sob fumigação (expurgo) devem estar devidamente identificadas por meio de avisos de advertência: “PERIGO – ÁREA SOB FUMIGAÇÃO (EXPURGO)”.

- A entrada de pessoas nestas áreas DEVE SER EXPRESSAMENTE PROIBIDA. Caso haja absoluta necessidade de entrada de pessoas, faze-lo sempre em duplas de profissionais, devidamente equipados e protegidos com Equipamento de Proteção Individual, indicados para operações de fumigação (expurgo).

- Encerrado o período de fumigação as áreas isoladas deverão ter as vedações removidas, observando o periodo mínimo de aeração, conforme indicado no item referente a Periodo de Aeração. Essa operação deve ser realizada sempre em duplas de profissionais, devidamente equipados e protegidos com Equipamentos de Proteção Individual, indicados para operações de fumigação (expurgo).

RESTRIÇÕES DE USO:

- As pastilhas de PHOSTOXIN são de uso restrito apenas para a fumigação de grãos a granel ou ensacados, farinhas e folhas de fumo armazenado em silos, armazéns, depósitos, etc., e para a fumigação espacial das mesmas dependências vazias, devidamente vedadas. O LOCAL DE ARMAZENAGEM DEVE SER SINALIZADO COM O SÍMBOLO DA CAVEIRA E ESCRITO PRODUTOS TÓXICOS;

- As pastilhas PHOSTOXIN, quando expostas ao ar livre, liberam gás venenoso. - O produto deve ser manipulado somente por pessoal treinado e bem familiarizado

com o uso e com as medidas de segurança para fumigamentos tóxicos.

- Guardar o produto na sua embalagem original, em dependências frescas, bem ventiladas e trancadas a chave, fora do alcance de crianças, animais ou pessoas não autorizadas;

- MANTENHA O PRODUTO LONGE DE ÁGUA, FOGO OU LÍQUIDOS AFINS; - Não abra as embalagens, exceto para uso imediato;

- NÃO INALE O GÁS;

- As instalações sob fumigação somente devem ser adentradas em caso de absoluta emergência e somente com proteção de mascara contra gases.

- Dependências adjacentes a depósitos, armazéns, silos sob fumigação devem ser mantidos ventilados;

- A FUMIGAÇÃO NUNCA DEVE SER FEITA EM PRÉDIOS HABITADOS.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

O intervalo de segurança para fumigação (expurgo) indicado é de:

Culturas Tempo

Arroz 4 dias

Café 4 dias

Farinha de trigo 4 dias

Feijão 4 dias Fumo 4 dias Milho 4 dias Trigo 4 dias INTERVALO DE REENTRADA:

A reentrada de pessoas ou a reocupação de áreas fumigadas somente pode ser efetuada após o período de aeração indicado e, quando a concentração de Fosfina estiver abaixo do limite minimo de 0,1 ppm, medido por meio de um detector de gás fosfina.

LIMITAÇÕES DE USO:

As pastilhas de PHOSTOXIN são de uso restrito apenas para a fumigação de grãos a granel ou ensacados, farinha e folhas de fumo armazenados em silos, armazéns, depósitos, etc.; e para a fumigação espacial das mesmas dependências vazias, devidamente vedadas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:

Vide modo de aplicação.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL:

Para aplicação das pastilhas PHOSTOXIN devem ser utilizados os seguintes EPIs:

- Mascara com filtros combinados com proteção química e mecânica para gases ácidos e orgânicos.

- Luvas de borracha ou nitrila. - Óculos de segurança.

- Macacão de mangas compridas, impermeáveis ou hidrorepelentes.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:

Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO, E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:

Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

Vide dados relativos à proteção do meio ambiente.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA (Frase IRAC, FRAC ou HRAC):

Qualquer agente de controle de pragas e doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. Para tanto, deve-se utilizar a rotação de produtos com mecanismos de ação distintos, somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rotulo/bula.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:

Documentos relacionados