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EFEITO DO SUBSTRATO NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE MULATEIRO (Calycophyllum spruceanum BENTH.) RUBIACEAE

RESUMO – O mulateiro (Calycophyllum spruceanum) é uma espécie arbórea

nativa da região amazônica, com altura entre 20 e 30 metros, usada em programas de recomposição, como árvore ornamental ou como cosmético e fitoterápico. O objetivo deste trabalho foi definir o substrato adequado para a germinação das sementes, visando a produção de mudas de boa qualidade, bem como para uso em laboratórios de sementes florestais e inclusão das prescrições junto às Regras para Análise de Sementes. Foram testados papel filtro, areia lavada, terra vegetal, vermiculita e plantmax®, sob temperatura padrão de 20ºC. Foram utilizados os parâmetros porcentagem, velocidade e índice de sincronização da germinação. Os resultados indicaram que podem ser usados na germinação de sementes de Calycophyllum spruceanum, os substratos terra vegetal, vermiculita ou plantmax®.

ABSTRACT - Calycophyllum spruceanum is tree specie native from the Brazilian

Amazonian, with 20-30m high, often used in revegetation programs, as ornamental or cosmetic and medicinal use. This work aimed to determine the effect off different substrates on seed germination for standardization of tests for seed germination for this species. We tested filter paper, sand, soil, vermiculite and plantmax®. For percentage and velocity of germinationand synchronization index the best resulted were obtained for soil,vermiculite and plantmax® substrate at 20C.

KEY-WORDS – Substrate, Seed germination, Calycophyllum spruceanum,

INTRODUÇÃO

O mulateiro (Calycophyllum spruceanum Bent.), da família Rubiaceae, é uma espécie arbórea com altura de 20 a 30 metros, tronco retilíneo, folhas simples, oblongas, glabras, de 9-17cm de comprimento por 6-7cm de largura. Flores pequenas, branco-esverdeadas, aromáticas. O fruto é uma cápsula elipsóide de 1cm. (SILVA et al., 1977; CORRÊA, 1978; LORENZI, 1992). As sementes são compridas, angulosas e aladas em ambas as extremidades, com endosperma carnoso (REVILA, 2000).

Ocorre na região amazônica, na mata de várzea periodicamente inundada às margens dos rios, geralmente em agrupamentos quase homogêneos, tanto no interior da mata primária densa como em formações secundárias. Sua madeira, moderadamente pesada, densa (densidade de 0,78 g/cm3), compacta, fácil de trabalhar, bastante resistente à deterioração, é empregada para marcenaria, confecção de esquadrias, cabos de ferramentas, artigos torneados e compensados, podendo fornecer cerca de 38% de celulose. A árvore é extremamente ornamental, principalmente por seu tronco liso muito decorativo. Pode ser empregada no paisagismo de parques e praças ou em plantios mistos em áreas degradadas, pois é heliófita e perenifolia (RIZZINI 1971; LORENZI, 1992). Atualmente a casca da árvore é bastante utilizada como cosmético ou fitoterápico (REVILA, 2000).

Segundo ROSSI et al. (2000), existem atualmente cerca de 20 milhões de hectares da Amazônia que são de áreas abandonadas após desmatamento para atividades agrícolas ou pecuárias. A utilização dessas áreas para reflorestamento ou plantios florestais é vista como uma alternativa para a redução da pressão sobre a floresta tropical nativa da região, com o aumento da produtividade dos plantios e o conseqüente aumento da renda para agricultores tanto pela venda da madeira como pela venda de sementes.

As espécies arbóreas pioneiras da sucessão secundária vêm sendo consideradas como as mais aptas na revegetação de áreas degradadas, devido

as suas características de rusticidade, crescimento rápido, plasticidade, produção de sementes e tolerância a solos de baixa fertilidade e alta saturação de alumínio (GARCIA et al., 2000). No entanto, é fundamental a produção de mudas de boa qualidade.

De acordo com as prescrições das Regras para Análise de Sementes (BRASIL, 1992), além da luz, temperatura, água e oxigênio, a escolha do substrato tem fundamental importância nos resultados do teste-padrão de germinação. O nível de eficiência dos substratos para germinação de sementes e fases subseqüentes está associado com sua capacidade de aeração, drenagem, retenção de água e disponibilidade balanceada de nutrientes. As duas primeiras características estão diretamente relacionadas com a macroporosidade e a retenção de água e nutrientes e com a microporosidade e superfície especifica do substrato (POPINIGIS, 1985; DIAS, 2000).

Nos viveiros florestais do Brasil, as mudas são produzidas em recipientes do tipo saco plástico ou tubete de prolipropileno, sendo geralmente obtidas mudas de boa qualidade com diferentes formulações de substratos, contanto que suas propriedades físicas não sejam limitantes. Porém, existem casos em que um substrato pode apresentar resultados adequados para uma espécie, sendo ineficiente para outra (MORAES NETO et al., 2001). Portanto, a escolha de um substrato deve ser criteriosa e obedecer às exigências de cada espécie.

Apesar da importância do mulateiro para a região amazônica, não foram relatados ainda aspectos do substrato adequado para a germinação de suas sementes, sendo este conhecimento de fundamental importância para a sua propagação. Este trabalho teve como objetivo definir o melhor substrato para germinação de sementes de Calycophyllum spruceanum, visando definir melhor as condições para serem adotadas no teste de germinação em laboratórios de sementes florestais, a produção de mudas de boa qualidade, bem como a inclusão das prescrições junto às Regras para Análise de Sementes.

MATERIAL E MÉTODOS Material biológico

As sementes utilizadas neste trabalho foram obtidas junto ao Parque Zoobotânico da Universidade Federal do Acre (PZ/UFAC), provenientes da colheita realizada no mês de setembro de 2000. As colheitas foram efetuadas na Fazenda Iguatu (09º 51’ 29” S; 67º 55’ 07” W), localizada na BR 364, km 26, sentido Rio Branco a Bujarí, Estado do Acre. Nesta área de ocorrência natural da espécie, onde foram localizados aproximadamente 150 indivíduos entre jovens e adultos, foram selecionadas treze árvores para a colheita. Na ocasião, foram retirados frutos ainda fechados e presos à arvore matriz.

Os frutos recém colhidos foram dispostos em bandejas e deixados à temperatura ambiente para secagem e abertura natural. Após 24 horas, o material foi acondicionado em sacos de polietileno de cor preta, e transportadas até o local de estudo por via aérea. Para eliminação das impurezas, as sementes foram submetidas ao soprador de sementes e a seguir foram acondicionadas em vidro e mantidas em geladeira até a realização de cada experimento. Nessa ocasião, foram eliminadas as sementes com danos ou deformidades aparentes ou menores que a maioria.

Procedimento experimental

Os ensaios para determinação do melhor substrato para a germinação de sementes de Calycophyllum spruceanum foram conduzidos no Laboratório de Fotomorfogênese de Plantas do Instituto de Biociências/UNESP, campus de Rio Claro/SP, em novembro de 2001, com sementes contendo em média 7,3% de teor de água, calculado conforme as R.A.S. (BRASIL, 1992). Foram testados papel filtro, areia lavada, terra vegetal, vermiculita nº 3 e plantmax® (composto orgânico comercial formado por vermiculita superfina mais casca de Pinus), autoclavados a 1,5 atm, por 15 minutos, para minimizar o efeito de contaminação. Os

experimentos foram realizados em uma única câmara de germinação do tipo B.O.D. Foram utilizadas lâmpadas fluorescente tipo “luz do dia” (Philips ou Osram 15w) durante todo o período experimental.

Cada tratamento consistiu de quatro repetições de cinqüenta sementes, distribuídas uniformemente sobre cada substrato umedecido com água deionizada em caixas tipo Gerbox de 11x11x5cm transparentes. A germinação foi monitorada durante quarenta dias a intervalos consecutivos de 24 horas, considerando-se germinada a semente com expansão da raiz, que foram removidas após as contagens.

Índices relativos à germinação

A partir dos dados obtidos nos ensaios, foram calculados a porcentagem, a velocidade, a freqüência relativa da germinação e o índice de sincronização da germinação, utilizando-se as equações citadas por LABOURIAU & AGUDO (1987), descritas a seguir.

- Porcentagem de germinação (G)

G= (n/a) x 100

Onde: n= número total de sementes germinadas: a= número total de sementes da amostra.

- Tempo médio de germinação (t)

t= (∑ni x ti)/ ∑ni

Onde: ni= número de sementes germinadas entre as observações ti-1 e ti; ti=tempo de incubação (dias).

- Velocidade média de germinação (V):

V= 1/t

- Freqüência relativa da germinação (FR)

FR= ni/Nt Onde:

ni= número de sementes germinadas entre dois tempos de observações sucessivas (t-1) e (ti); Nt= número total de sementes germinadas nas repetições.

- Índice de sincronização (µ)

µ= ∑ (fi.log2 fi)

Onde: fi= freqüência relativa da germinação no dia i.

- Tratamento estatístico

O tratamento estatístico constou de uma análise de variância (ANOVA) dos dados obtidos, acompanhados, quando necessário, de teste de Tukey. Quando as premissas de normalidade e homogeneidade foram violadas, foi utilizado o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis e, quando necessário, a prova a posteriori de Dunnett’s. Os valores em porcentagem foram transformados em arco-seno

100 /

x . Todos os testes foram realizados de acordo com ZAR (1984) ao nível de

5% de significância.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A análise de variância para as médias de porcentagem e velocidade de germinação de sementes de Calycophyllum spruceanum revelou que os substratos testados influenciaram sua germinação. As médias de porcentagem de germinação apresentaram-se mais elevadas para os ensaios contendo vermiculita e plantmax® como substrato, com valores absolutos de 89 e 90,5%, respectivamente (Figura 1). Quanto à velocidade de germinação, os tratamentos contendo terra vegetal e plantmax® apresentaram índices mais elevados e

estatisticamente superiores (0,096), sendo as piores médias apresentadas para os substratos papel e areia (próximas de 0,065).

Quanto ao comportamento germinativo das sementes de C. spruceanum, a maior homogeneidade da germinação foi obtida nos ensaios utilizando-se terra, vermiculita e plantmax®, quando comparados com os demais (Figura 2). Estes também apresentaram maior sincronização da germinação, como pode ser verificado na Tabela 1. Portanto, podem ser considerados como adequados para a germinação de sementes da espécie em estudo.

Segundo AGUIAR et al. (1993), para as sementes de tamanho médio e pequeno associados à forma achatada, o substrato mais indicado é papel. O mulateiro apresenta semente pequena (0,2 mg. semente-1), alada em ambas as

extremidades. Os ensaios de germinação com a espécie mantida sobre papel filtro foram estatisticamente inferiores aos demais testados, tanto com relação à porcentagem quanto à velocidade de germinação das sementes. Esses dados revelam que as generalizações existentes para sementes florestais devem ser vistas com certa precaução, devido à grande variação existente entre espécies quanto à suas exigências.

Para sementes de Jenipapo (Genipa americana L. - Rubiaceae), ANDRADE et al. (2000), testaram como substrato, vermiculita, papel filtro e solo e obtiveram melhores resultados para vermiculita e solo, comparados com o uso do papel filtro. Esses dados corroboram os resultados aqui apresentados quanto à utilização de papel filtro como substrato para a família Rubiaceae, embora haja grandes diferenças fenotipícas e estruturais entre as sementes de ambas as espécies.

A comparação do melhor substrato para uma determinada espécie é dificultada pela escassez de dados até agora divulgados para espécies florestais nativas. Segundo OLIVEIRA et al. (1989), a dificuldade se dá também pelo fato dos pesquisadores testarem diferentes substratos.

FIGLIOLIA (1985), realizou testes de porcentagem e velocidade de germinação com os substratos papel filtro, papel toalha e vermiculita para algumas essências nativas e verificou que para Anadenanthera macrocarpa Benth –

Leguminosae-Mimosoideae (angico vermelho) e Aspidosperma peroba Sald. Da Gama – Apocynaceae, o mais indicado foi o uso de vermiculita. Para Cedrela

fissilis Vell. – Meliaceae (cedro-rosa) e Chorisia speciosa St. Hill. - Bombacaceae

(paineira), o papel filtro foi mais eficiente. Já para Bauhinia variegata L. – Leguminosae-Caesalpinoideae (bauhinia branca), podem ser utilizados tanto vermiculita como papel filtro. Em sua revisão, a autora cita que os substratos mais aconselháveis para outras espécies nativas foram: papel filtro para Cordia

trichotoma Vell. – Boraginaceae (louro), Parapiptadenia rígida Benth. –

Leguminosae-Mimosoideae (angico) e Mimosa scabrella Benth. - Leguminosae- Mimosoideae (bracatinga); papel filtro ou areia para Tabebuia chysotricha mart. Ex DC. – Bignoniaceae (ipê amarelo); e areia ou vermiculita para Peltophorum

dubium Spreng. - Leguminosae-Caesalpinoideae (canafístula).

RAMOS & BIANCHETTI (1984) testaram areia, vermiculita, papel mata- borrão e papel toalha para Aspidosperma polyneuron M. Arg. – Apocynaceae (peroba-rosa) e verificaram que vermiculita foi mais eficiente que os demais substratos testados. Já para Torresia acreana Ducke – Leguminosae-

Papilionoideae (cerejeira), ALBRECHT et al. (1986), testaram areia, papel toalha, papel de filtro e solo e indicaram o substrato areia como o mais aconselhável.

Vale ressaltar que para mulateiro, os substratos terra e plantmax® apresentaram maior incidência de microorganismos. Já o substrato areia apresentou baixa capacidade de absorção e retenção de água, exigindo a reposição mais freqüente de água durante o desenvolvimento dos testes de germinação.

Segundo ANDRADE JUNIOR et al. (1996), por vezes a utilização de um substrato de menor fertilidade pode ser mais indicado, pois geralmente se apresenta com melhores qualidades físicas. Não sendo muito argiloso apresenta- se mais arejado e permeável, portanto com menor incidência de fungos e bactérias.

CONCLUSÕES

- As médias de porcentagem de germinação de sementes de Calycophyllum

spruceanum apresentaram-se mais elevadas para os ensaios contendo

vermiculita e plantmax® como substrato, com valores absolutos de 89 e 90,5%, respectivamente;

- A maior homogeneidade da germinação foi obtida nos ensaios utilizando-se terra, vermiculita e plantmax®. Estes também apresentaram maior sincronização da germinação, e podem ser considerados como adequados para a germinação de sementes da espécie em estudo.

LITERATURA CITADA

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amazônicas. Belém:INPA, 1977. 222p.

a a ab ab b 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Papel Areia Terra Vermiculita Plantmax

Substrato Germinação (%) a b a c c 0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0,12

Papel Areia Terra Vermiculita Plantmax

Substrato

Velocidade de germinação (1/t)

Figura 1: Valores médios de porcentagem (Gráfico A) e velocidade de germinação (Gráfico B) de sementes de Calycophyllum spruceanum considerando diferentes substratos. As barras horizontais representam os valores médios e as barras verticais representam o erro padrão da média. Médias seguidas por letras distintas diferem entre si para α = 0,05.

A

Papel 0 10 20 30 40 50 60 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 Areia 0 10 20 30 40 50 60 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 Terra 0 10 20 30 40 50 60 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 Vermiculita 0 20 40 60 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 Plantmax 0 10 20 30 40 50 60 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 Tempo (Dias)

Figura 2: Polígonos de freqüência relativa da germinação de sementes de

Calycophyllum spruceanum, em função do substrato. (G: porcentagem média de

sementes germinadas; t: tempo médio de germinação; V: velocidade média da germinação). G= 80 t= 15,0 V=0,07 G= 90,5 t= 10,5 V=0,09 G= 89 t= 12,0 V=0,08 G= 82,5 t= 10,4 V=0,09 G= 72,5 t= 15,6 V=0,06 G e rm i n a ç ã o (%)

Tabela 1: Teste de Student-Newman-Keuls para as médias dos índices de sincronização da germinação de sementes de Calycophyllum spruceanum submetidas a diferentes substratos.

Papel µ=3,09

Areia ♦ µ=3,59

Terra ♦ ♦ µ=2,66

Vermiculita ns ♦ ♦ µ=3,01

Plantmax ♦ ♦ ns ♦ µ=2,52

Tratamentos Papel Areia Terra Vermiculita Plantmax µ: Índice de sincronização; ♦: Significativo para α=0,05; ns: Não significativo.