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Efeitos colaterais psicológicos das anfetaminas

No documento Psicologia Aplicada à Reabilitação (páginas 54-57)

seus efeitos mentais

7.2 Efeitos colaterais psicológicos das anfetaminas

Os efeitos psicológicos das anfetaminas incluem: ansiedade, nervosismo, euforia, percepção de energia elevada, comportamento repetitivo, excitabi- lidade, sensação de poder ou superioridade. Ocasionalmente há psicose por anfetaminas, geralmente com doses altas ou uso crônico.

http://www.copacabanarunners.net/anfetaminas.html A anorexia nervosa é uma disfunção alimentar, caracterizada por uma rígi- da e insuficiente dieta alimentar (caracterizando em baixo peso corporal) Acesse o link abaixo e assista um

documentário sobre anorexia, é uma animação que retrata alguns detalhes de pessoas que sofrem deste mal. http://www.traileraddict.com/ clip/anorexia-2009/short-film

Psicologia aplicada à dependência

e estresse físico. A anorexia nervosa é uma doença complexa, envolvendo componentes psicológicos, fisiológicos e sociais. Uma pessoa com anorexia nervosa é chamada de anoréxica. Uma pessoa anoréxica pode ser também bulímica. A anorexia nervosa afeta primariamente adolescentes do sexo fe- minino e jovens mulheres do Hemisfério Ocidental, mas também afeta alguns rapazes. No caso dos jovens adolescentes de ambos os sexos, poderá estar li- gada a problemas de autoimagem, dismorfia, dificuldade em ser aceito pelo grupo, ou em lidar com a sexualidade genital emergente, especialmente se houver um quadro neurótico (particularmente do tipo obsessivo-compulsivo) ou história de abuso sexual ou de bullying. A taxa de mortalidade da anore- xia nervosa é de aproximadamente 10%, uma das maiores entre qualquer transtorno psicológico.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Anorexia_nervosa O paciente anorético só se destaca pelo seu baixo peso. Isto significa que no seu próprio ambiente as pessoas não notam que um determinado cole- ga está doente, pelo seu comportamento. Mas se forem juntos ao restau- rante ficará evidente que algo está errado. O paciente com anorexia não considera seu comportamento errado, até recusa-se a ir ao especialista ou tomar medicações. Como não se considera doente é capaz de falar desembaraçadamente e convictamente para os amigos, colegas e familia- res que deve perder peso apesar de sua magreza. No começo as pessoas podem até achar que é uma brincadeira, mas a contínua perda de peso apesar da insistência dos outros em convencer o paciente do contrário, faz soar o alarme. Aí os parentes se assustam e recorrem ao profissional da saúde mental.

Os pacientes com anorexia podem desenvolver um paladar estranho ou es- tabelecer rituais para a alimentação. Algumas vezes podem ser flagrados co- mendo escondidos. Isto não invalida necessariamente o diagnóstico embora seja uma atitude suspeita.

Depois de recuperado o próprio paciente, já com seu peso restabelecido e com a recordação de tudo que se passou não sabe explicar porque insistia em perder peso. Na maioria das vezes prefere não tocar no assunto, mas o fato é que nem ele mesmo concorda com a conduta insistente de emagrecer. Essa constatação, no entanto não garante que o episódio não volte a acon- tecer. Depois de recuperados esses pacientes retornam a sua rotina podendo inclusive ficar acima do peso.

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A idade média em que surge o problema são 17 anos. Encontramos muitos primeiros episódios entre os 14 e os 18 anos. Dificilmente começa depois dos 40 anos. Muitas vezes eventos negativos da vida da pessoa desenca- deiam a anorexia, como perda de emprego, mudança de cidade, etc. Não podemos afirmar que os eventos negativos causem a doença, no máximo só podemos dizer que o precipitam. Muitos pacientes têm apenas um único episódio de anorexia na vida, outros apresentam mais do que isso.

As mulheres são largamente mais acometidas pela anorexia, entre 90 e 95% dos casos são mulheres.

A anorexia é especialmente mais grave na fase de crescimento porque pode comprometer o ganho esperado para a pessoa, resultando numa estatura me- nor do que a que seria alcançada caso não houvesse anorexia. Na fase de cres- cimento há uma necessidade maior de ganho calórico: se isso não é obtido, a pessoa cresce menos do que cresceria com a alimentação normal. Sendo muito prolongado impedirá o alcance da altura geneticamente determinada. Na população geral a anorexia atinge aproximadamente 0,5%, mas suspeita- -se que nos últimos anos o número de casos de anorexia venha aumentando. Até bem pouco tempo acreditava-se que a anorexia acontecia mais nas socie- dades industrializadas. Os primeiros estudos nesse sentido começaram a ser feitos recentemente e constatou-se que a anorexia está presente também nas populações desfavorecidas e isoladas das propagandas do corpo magro.

http://www.psicosite.com.br/tra/ali/anorexia.htm

Cérebro e nervos

não consegue pensar com clareza, medo de ganhar peso, tristeza, mau-humor, irritabilida- de, lapsos de memória, desmaios, mudanças de química cerebral.

Cabelos

ficam mais finos e quebradiços.

Coração

baixa pressão sanguínea, arritmia, palpitações, parada cardíaca.

Sangue

anemia, entre outros desequilíbrios.

Intestino

prisão de ventre, inchaço.

Pele

seca, amarelada, fácil de ferir, coberta por lanugo, unhas frágeis, sente frio mais facilmente.

Fluidos corporais

baixas taxas de potássio, magnésio e sódio.

Músculos e ossos

enfraquecimento muscular, inchaço nas articulações, fraturas, osteoporose.

Rins

pedras nos rins, falência renal.

Hormônios

amenorreia (ausência de menstruação), perda de massa óssea, problemas no crescimento, dificuldade para engravidar. Se grávida, maior risco de aborto espontâneo, necessidade de cesariana e depressão pós-parto.

Figura 7.2: sintomas anorexia

Fonte: Acervo do autor.

Psicologia aplicada à dependência

Resumo

Os emagrecedores influenciam em vários setores da vida. A aula de hoje pontua os seguintes:

• Qual a importância que o individuo dá aos emagrecedores mais populares.

• Quais os efeitos psicológicos que os emagrecedores ocasionam para o indivíduo.

• Características físicas que o corpo sofre com o excesso de emagrecedores e suas consequências psicológicas.

Atividades de aprendizagem

1. Quais as principais doenças psicológicas geradas pela preocupação cor-

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