• Nenhum resultado encontrado

Caso 2 – Riscos da automedicação

2.6 Emergência

É importante também por outro lado estar atento a todos os sinais e sintomas de uma pessoa. Na eventualidade de uma pessoa apresentar sinais de intoxicação ou envenenamento dever-se-á contactar o Centro de Informação Anti-Venenos. Os medicamentos são os principais agentes responsáveis pelas intoxicações nos adultos, dos quais se destacam os ansiolíticos e antidepressivos, apesar de serem os analgésicos e os anti-inflamatórios os medicamentos mais vendidos fora das farmácias. A maior parte destas intoxicações é acidental e ocorre em casa. Uma das possíveis causas destas intoxicações poderá eventualmente ser sobredosagens dos princípios ativos ou automedicação irresponsável [97].

Caso clínico “Sintomas de hipotiroidismo?”

“Senhora ao telefone questiona a farmácia sobre a situação do Olcadil® (Cloxazolam)

devido aos lotes que tinham sido retirados do mercado. Reporta ainda ter tomado alguns comprimidos que não surtiram efeitos, referindo que voltou a ter os “sonhos e a agitação anteriores”. Mais indica que tem feito terapia com Eutirox® (Lexotiroxina) ”

A senhora foi aconselhada a ir ao médico e seria posteriormente contactada.

O hipotiroidismo consiste numa patologia com origem glândula tiroidea caracterizado por sintomas e sinais que variam de acordo com a lesão, mas normalmente incluem fadiga, intolerância ao frio, ganho de peso, obstipação, pele seca, mialgias e irregularidades menstruais [98]. Isto deve-se a diminuição das hormonas tiroideias que levam a uma desaceleração do metabolismo. O hipotiroidismo normalmente é primário, correspondendo a problemas auto imunes ou resultado de terapias à glândula como a tiroidectomia, que levam a uma diminuição dos níveis de tiroxina e à elevação da hormona estimulante da tiroide (TSH) O tratamento para este problema normalmente é feito por

Jorge Neri Página 46 recompensa hormonal com tiroxina sintética (T4) que vai dar origem in vivo a triiodotironina, hormona mais ativa. Contudo é necessário ter em atenção ao risco associado aos fármacos. Quando a dose não se ajusta corretamente, o doente com hipotiroidismo começa a revelar sinais de hipertiroidismo. De facto, a insónia e a agitação são sinais deste último problema [99]. Quando questionada sobre o médico, a resposta foi: “Já não vou ao médico

há uns largos meses. Não tenho tido problemas”

O caso de estudo trata-se então de uma suspeita de uma sobredosagem de levotiroxina que porventura poderá estar a ser responsável pelos sintomas característicos de um hipertiroidismo numa fase muito precoce. Este tipo de situações apesar de raras podem ocorrer [100]. As pessoas que estão em terapia com hormonas tiroideias devem ter sempre em atenção se têm os seguintes sintomas de fácil evidência apresentados em Anexo XXX. Possivelmente e não excluindo outras hipóteses, o médico tinha aferido os sintomas como normais, não revendo a terapia feita pela senhora, e de forma a evitar a agitação e as insónias prescreveu cloxazolam cujas indicações terapêuticas presentes no Resumo das Características do Medicamento são perturbações emocionais, dentro delas a ansiedade, assim como perturbações no sono [101], sintomas que a senhora descreveu. Com estes dados a senhora foi aconselhada a ir à farmácia onde foi explicada a situação detalhadamente e aconselhada a ir ao médico, levando consigo um relatório da farmácia sobre a mesma situação. Infelizmente, não existiu qualquer contacto da referida doente com a farmácia durante o restante decorrer do meu estágio ficando o caso de estudo sem uma conclusão concreta.

Considerações finais

O estágio curricular em ciências farmacêuticas, na vertente de farmácia comunitária constituiu-se como o primeiro contacto com a realidade profissional. Durante os quatro meses que pude colaborar e aprender com a FCC e a sua equipa, apercebi-me da importância do farmacêutico não só no apoio direto ao doente, mas também na necessidade moderna de gerir corretamente uma farmácia. Os temas desenvolvidos permitiram aprofundar e solidificar conhecimentos, e ao mesmo tempo, alertar para atitudes de risco que devem ser desencorajadas

Concluo, desta forma, que o estágio curricular na FCC foi sem dúvida uma mais- valia. Desafios diários, responsabilidades exigidas e necessidade de adaptação foram pilares que surgiram neste tempo. A aprendizagem, apesar de tudo, é contínua e deve ser sempre estimulada independentemente do futuro profissional. Na farmácia comunitária a materialização do saber em aconselhamento e cuidados farmacêuticos é um dever do farmacêutico, e uma utilidade social que todos podemos usufruir.

Jorge Neri Página 47

Bibliografia

[1] Boas Práticas Farmacêuticas para a farmácia comunitária (BPF), 3ª edição: Ordem dos Farmacêuticos. 2009.

[2] Decreto-Lei n.º 307/2007, de 31 de agosto: Regime jurídico das farmácias de oficina. [3] Deliberação no 2473/2007, de 28 de novembro: Aprova os regulamentos sobre áreas

mínimas das farmácias de oficina e sobre os requisitos de funcionamento dos postos farmacêuticos móveis.

[4] Deliberação nº 1502/2014, de 3 de julho: Regulamentação das áreas mínimas das farmácias, de acordo com n.os 4 e 5 do artigo 29.º e do artigo 57.º-A do Decreto-Lei n.º 307/2007, de 31 de agosto, na sua redação atual.

[5] Decreto-Lei n.o 176/2006, de 30 de agosto: O estatuto do Medicamento.

[6] Portaria n.o 137-A/2012, de 11 de maio: Estabelece o regime jurídico a que obedecem as regras de prescrição de medicamentos, os modelos de receita médica e as condições de dispensa de medicamentos, bem como define as obrigações de informação a prestar aos utentes

[7] Decreto-Lei n.o 48-A/2010, de 13 de maio: Aprova o regime geral das

comparticipações do Estado no preço dos medicamentos, altera as regras a que obedece a avaliação prévia de medicamentos para aquisição pelos hospitais do Serviço Nacional de Saúde

[8] Ministério da Saúde: Comparticipação de medicamentos - Portal da Saúde. Acessível em:

http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/informacoes+uteis/medicamentos/co mparticipacaomedicamentos.htm [acedido em 15 de abril de 2015]

[9] Infarmed: Dispensa em Farmácia Oficina. Acessível em:

http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED/MEDICAMENTOS_USO_HU MANO/AVALIACAO_ECONOMICA_E_COMPARTICIPACAO/MEDICAMENTOS_U SO_AMBULATORIO/MEDICAMENTOS_COMPARTICIPADOS/Dispensa_exclusiva _em_Farmacia_Oficina [Acedido em 14 de janeiro de 2015].

[10] Infarmed, “Normas relativas à dispensa de medicamentos e produtos de saúde,” Acessível em:

Jorge Neri Página 48

http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED/MAIS_NOVIDADES/Normas_ Prescricao_20121220_vFinal.pdf

[acedido em 20 de janeiro de 2015].

[11] Decreto-lei no 15/93, de 22 de janeiro: Regime jurídico do tráfico e consumo de

estupefacientes e psicotrópicos.

[12] Decreto Regulamentar no 61/94, de 12 de outubro: Controlo do mercado lícito de

estupefacientes e substâncias psicotrópicas.

[13] Portaria nº 193/2011, de 13 de maio: Regula o procedimento de pagamento da comparticipação do Estado no preço de venda ao público dos medicamentos dispensados a beneficiários do Serviço Nacional de Saúde que não estejam abrangidos por nenhum subsistema ou que beneficiem de comparticipação em regime de complementaridade.

[14] Administração Central do Sistema de Saúde (2014) Manual de Relacionamento das

Farmácias com o Centro de Conferência de Facturas do SNS. 1ª Edição.

[15] Decreto-Lei nº 184/97, de 26 de julho: Regime jurídico dos medicamentos de uso veterinário farmacológicos.

[16] Portaria nº 769/2004, de 1 de julho: Estabelece que o cálculo do preço de venda ao público dos medicamentos manipulados por parte das farmácias é efectuado com base no valor dos honorários da preparação, no valor das matérias-primas e no valor dos materiais de embalagem.

[17] Decreto-Lei nº 95/2004, de 22 de abril: Regula a prescrição e preparação de medicamentos manipulados.

[18] Portaria n.o 1429/2007, de 2 de novembro: Define os serviços farmacêuticos que

podem ser prestados pelas farmácias.

[19] Direção Geral de Saúde. Norma 020/2011: Hipertensão Arterial: definição e classificação. Acessível em https://www.dgs.pt/directrizes-da-dgs/normas-e- circulares-normativas/norma-n-0202011-de-28092011-atualizada-a-19032013- jpg.aspx [acedido em 28 de fevereiro de 2015]

[20] American Heart Association, “What is Cardiovascular Disease? Acessível em:

Jorge Neri Página 49

se/What-is-Cardiovascular-Disease_UCM_301852_Article.jsp [acedido em 30 de março de 2015].

[21] World Health Organization, “A global brief on Hypertension", 2013. Acessível em:

http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/79059/1/WHO_DCO_WHD_2013.2_eng.pdf ?ua=1 [acedido em 30 de março de 2015]

[22] M. Nichols, N. Townsend, P. Scarborough, e M. Rayner (2013) Cardiovascular disease in Europe: Epidemiological update. European Heart Journal; 34:3028–3034. [23] Doenças Cérebro-Cardiovasculares em números – 2014. Edição de 2014: Direção

Geral de Saúde

[24] James P A, Oparil S, Carter BL, Cushman WC, Dennison-Himmelfarb C, Handler J,

et al (2014). 2014 Evidence-Based Guideline for the Management of High Blood

Pressure in Adults. Journal of American Medical Association; 311:507

[25] Eckel R H, Jakicic J M, Ard J D, De Jesus J M, Houston Miller N, Hubbard V S, et al (2014) 2013 AHA/ACC guideline on lifestyle management to reduce cardiovascular risk: A report of the American college of cardiology/American heart association task force on practice guidelines. Journal of the American College of Cardiology; 63:2960– 2984

[26] Kernan W N, Ovbiagele B, Black H R, Bravata D M, Chimowitz M I, Ezekowitz M D, et al (2014). Guidelines for the prevention of stroke in patients with stroke and transient ischemic attack: A guideline for healthcare professionals from the American Heart Association/American Stroke Association; Stroke; 45: 2160-2236

[27] Steg PG, James SK, Atar D, Badano LP, Lundqvist CB, Borger M, et al (2012). ESC Guidelines for the management of acute myocardial infarction in patients presenting with ST-segment elevation. European Heart Journal; 33:2569–2619.

[28] Charchar F, Bloomer L, Barnes T, Cowley M, Nelson C, Wang Y, et al (2012). Inheritance of coronary artery disease in men: an analysis of the role of the Y chromosome. Lancet; 379:915-922.

[29] Perk J, De Backer G, Gohlke H, Graham I, Reiner Z, Verschuren M, et al (2012). European Guidelines on cardiovascular disease prevention in clinical practice (version 2012): The Fifth Joint Task Force of the European Society of Cardiology and

Jorge Neri Página 50 Other Societies on Cardiovascular Disease Prevention in Clinical Practice. European

Heart Journal; 33:1635–1701

[30] Rapsomaniki E, Timmis A, George J, Pujades-Rodriguez M, Shah AD, Denaxas S, et

al (2014), Blood pressure and incidence of twelve cardiovascular diseases: Lifetime

risks, healthy life-years lost, and age-specific associations in 1·25 million people.

Lancet; 383:1899–1911.

[31] Lawes CM, Vander Hoorn, e Rodgers A, (2008). Global burden of blood-pressure- related disease. Lancet; 371:1513–1518.

[32] Franklin SS, Larson MG, Khan SA, Wong ND, Leip EP, Kannel WB, et al (2001). Does the relation of blood pressure to coronary heart disease risk change with aging? The Framingham Heart Study. Circulation; 103:1245–1249.

[33] Sherzai AZ e Elkind MSV (2015). Advances in stroke prevention. Annals of the New

York Academy of Sciences; 1338:1–15.

[34] O’Donnell MJ, Denis X, Liu L, Zhang H, Chin SL, Rao-Melacini P, et al (2010). Risk factors for ischaemic and intracerebral haemorrhagic stroke in 22 countries (the INTERSTROKE study): A case-control study. Lancet; 376: 112–123.

[35] C. Held, R. Iqbal, S. A. Lear, A. Rosengren, S. Islam, J. Mathew, et al (2012). Physical activity levels, ownership of goods promoting sedentary behaviour and risk of myocardial infarction: Results of the INTERHEART study. European Heart Journal; 33: 452–466.

[36] K. Kotseva K, D. Wood D, G. De Backer G, D. De Bacquer D, K. Pyörälä K, e Keil U (2009). EUROASPIRE III: a survey on the lifestyle, risk factors and use of cardioprotective drug therapies in coronary patients from 22 European countries.

European Journal of Cardiovascular Prevention and Rehabilitation; 16: 121–137

[37] Yu S, Patterson CC, e Yarnell JWG (2008) Is vigorous physical activity contraindicated in subjects with coronary heart disease? Evidence from the Caerphilly study. European Heart Journal; 29: 602–608.

[38] Direção Geral de Saúde. Norma 026/2011: Abordagem Terapêutica da Hipertensão Arterial. Acessível em: https://www.dgs.pt/directrizes-da-dgs/normas-e-circulares-

Jorge Neri Página 51

normativas/norma-n-0262011-de-29092011-atualizada-a-19032013-jpg.aspx

[acedido em 28 de março de 2015]

[39] Dokken BB (2008). The Pathophysiology of Cardiovascular Disease and Diabetes: Beyond Blood Pressure and Lipids. Diabetes Spectrum; 21: 160–165

[40] Cholesterol Treatment Trialists’ (CTT) Collaboration, Baigent C, Blackwell L, Emberson J, Holland LE, Reith C et al (2010). Efficacy and safety of more intensive lowering of LDL cholesterol: A meta-analysis of data from 170 000 participants in 26 randomised trials. Lancet; 376: 1670–1681

[41] Sipahi I, Swaminathan A, Natesan V, Debanne SM, Simon DI, e Fang JC,(2012). Effect of antihypertensive therapy on incident stroke in cohorts with prehypertensive blood pressure levels: A meta-analysis of randomized controlled trials Stroke: 434: 32–440.

[42] Kaptoge S, White IR, Thompson, Wood aW, Lewington S, Lowe GDO et al (2007). Associations of plasma fibrinogen levels with established cardiovascular disease risk factors, inflammatory markers, and other characteristics: Individual participant meta- analysis of 154,211 adults in 31 prospective studies. Amercian Journal of

Epidemiology; 166: 867–879.

[43] Clarke R, Halsey J, Lewington S, Lonn E, Armitage J, Manson JE, et al (2010). Effects of lowering homocysteine levels with B vitamins on cardiovascular disease, cancer, and cause-specific mortality: Meta-analysis of 8 randomized trials involving 37 485 individuals. Archives of Internal Medicine; 170: 1622.

[44] Prescott E, Scharling H, Osler M, e Schnohr P (2002). Importance of light smoking and inhalation habits on risk of myocardial infarction and all cause mortality. A 22 year follow up of 12 149 men and women in The Copenhagen City Heart Study. Journal of

Epidemiology. Community Health; 56: 702–706.

[45] Howard G, Wagenknecht LE, Burke GL, Diez-Roux A, Evans GW, et al (1998) Cigarette smoking and progression of atherosclerosis: The Atherosclerosis Risk in Communities (ARIC) Study. Journal of the American Medical Association; 279: 119– 124.

Jorge Neri Página 52 [46] Cryer PE, Haymond MW, Santiago JV, e Shah SD (1975). Norepinephrine and epinephrine release and adrenergic mediation of smoking-associated hemodynamic and metabolic events. New England Journal of Medicine; 295: 573–577.

[47] Newby DE, Wright RA, Labinjoh C, Ludlam CA, Fox KA, Boon NA et al (1999). Endothelial dysfunction, impaired endogenous fibrinolysis, and cigarette smoking: a mechanism for arterial thrombosis and myocardial infarction. Circulation; 99: 1411– 1415.

[48] O’Keefe JH, Bybee KA, e Lavie CJ (2007) Alcohol and Cardiovascular Health. The Razor-Sharp Double-Edged Sword. Journal of the American College of Cardiology; 50: 1009–1014.

[49] Chowdhury R, Warnakula S, Kunutsor S, Crowe F, Ward HA, Johnson L, et al (2014). Association of dietary, circulating, and supplement fatty acids with coronary risk: A systematic review and meta-analysis. Annals of Internal Medicine; 160: 398–406. [50] A. Floegel A, Pischon T, Bergmann MM, Teucher B, Kaaks R e Boeing H (2012)

Coffee consumption and risk of chronic disease in the European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition (EPIC)-Germany study. American Journal of

Clinical Nutrition; 95: 901–908.

[51] World Health Organization, “Q&As on hypertension,” Acessível em:

http://www.who.int/features/qa/82/en/ [acedido em 30 de março de 2015].

[52] Ministério da Saúde “Hipertensão arterial,” 2014. Acessível em:

http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/ministeriosau de/doencas/doencas+do+aparelho+circulatorio/hipertensao+arterial.htm. [acedido em 30 de março de 2015].

[53] A. Tailakh A, Evangelista LS, Mentes JC, Pike Na, Phillips LR e Morisky DE (2014) Hypertension prevalence, awareness, and control in Arab countries: A systematic review. Nursing & Health Sciences; 16: 126–30.

[54] Ikeda N, Sapienza D, Guerrero R, Aekplakorn W, Naghavi M, Mokdad AH et al (2014). Control of hypertension with medication: a comparative analysis of national surveys in 20 countries. Bulletin of the World Health Organization; 92: 10–19C.

Jorge Neri Página 53 [55] Macedo ME, Lima MJ, Silva AO, Alcantara P, Ramalhinho V e Carmona J (2007). Prevalência, Conhecimento, Tratamento e Controlo da Hipertensão em Portugal. Estudo PAP. Revista Portuguesa de Cardiologia; 26: 21–39.

[56] Richard E. Klabunde, Cardiovascular Physiology Concepts, 2a edição. Baltimore:

Lippincott Williams & Wilkins

[57] Mayet J e Hughes A (2003) Cardiac and vascular pathophysiology in hypertension.

Heart; 89: 1104–1109.

[58] Ganau A, Devereux RB, Roman MJ, Simone G, Pickering TG, Saba PS (1992) Patterns of left ventricular hypertrophy and geometric remodeling in essential hypertension. Journal of the American College of Cardiology; 19: 1550–1558.

[59] Hill JÁ, Olson EN (2008). Cardiac plasticity. New England Journal of Medicine; 358: 1370–1380.

[60] Groenning BA, Nilsson JC, Sondergaard L, Fritz-Hansen T, Larsson HB, e Hildebrandt PR (2000). Antiremodeling effects on the left ventricle during beta- blockade with metoprolol in the treatment of chronic heart failure. Journal of the

American College of Cardiology; 36:2072-2080.

[61] Renna NF, De Las Heras N, e Miatello RM (2013) Pathophysiology of vascular remodeling in hypertension. International Journal of Hypertension; 2013: 1-7

[62] Sociedade Portuguesa de Hipertensão, “Conheça melhor a hipertensão arterial.”

Acessível em:

http://www.sphta.org.pt/pt/informacao_publico_conheca_melhor_hta.asp?id=1

[acedido em 5 de abril de 2015].

[63] Ned Calonge N, Petitti DB, DeWitt TG, Gordis L, Gregory KD, Harris R, et al ( 2007). Screening for high blood pressure: U.S. Preventive Services Task Force reaffirmation recommendation statement. Annals of Internal Medicine; 147: 783–786.

[64] Chrysant SG, (2000). Treatment of White Coat Hypertension. Current Hypertension

Jorge Neri Página 54 [65] Prontuário Terapêutico: 3.4. Anti-hipertensores. Acessível em:

https://www.infarmed.pt/prontuario/frameprimeiracapitulos.html [Acedido em 14 de julho de 2015].

[66] Wexler R e Aukerman G (2006). Nonpharmacologic strategies for managing hypertension. American Family Physician; 73: 1953–1958.

[67] Royal College of Physicians (2011). National Clinical Guideline Centre. Hypertension: The Clinical Management of Primary Hypertension in Adults: Update of Clinical Guidelines 18 and 34. NICE Clinical Guidelines, Londres

[68] West R e Isom M (2014). Management of patients with hypertension: general practice and community pharmacy working together. British Journal of General Practice; 64: 477–478.

[69] Muir KW (2002). Inflammation, blood pressure, and stroke: An opportunity to target primary prevention?. Stroke; 33: 2732–2733.

[70] Badimón L, Vilahur G e Padró T (2009). Lipoproteins, platelets and atherothrombosis.

Revista Española de Cardiología; 62: 1161–1178.

[71] Rang HP e Dale M (2012), Rand and Dale's Pharmacology, Rio de Janeiro (Tradução), Elsevier Ltd

[72] American Stroke Association: "Types of Stroke" Acessível em::

http://www.strokeassociation.org/STROKEORG/AboutStroke/TypesofStroke/Types-of-

Stroke_UCM_308531_SubHomePage.jsp [acedido em 11 de abril de 2015].

[73] Langhorne P, Bernhardt J, e Kwakkel G (2011). Stroke rehabilitation. Lancet; 377:1693–1702, 2011.

[74] American Stroke Association: “Spot a stroke,” Acessível:

http://www.strokeassociation.org/STROKEORG/WarningSigns/Stroke-Warning- Signs-and-Symptoms_UCM_308528_SubHomePage.jsp [acedido em 4 de maio de 2015].

[75] WebMed, Beckerman FJ, “Understanding Stroke -- Symptoms.” Acessível em:

http://www.webmd.com/stroke/guide/stroke-diagnosis-tests [acedido em 4 de julho de 2015].

Jorge Neri Página 55 [76] National Heart Blood and Lung Institute “How Is a Stroke Diagnosed?" Acessível em:

http://www.nhlbi.nih.gov/health/health-topics/topics/stroke/diagnosis [acedido em 4 de maio de 2015].

[77] Ramee SR e White CJ (2014). Acute Stroke Intervention. Current Problems in

Cardiology; 39: 59–76.

[78] Prontuário Terapêutico: 4.3.2. Fibrinolíticos (ou trombolíticos). Acessível em

https://www.infarmed.pt/prontuario/frameprimeiracapitulos.html.[acedido em: 4 de julho de 2015].

[79] Royal College of Physicians (2008) National Clinical Guideline for Diagnosis and Initial Management of Acute Stroke and Transient Ischaemic Attack (TIA). NICE

Clinical Guidelines, Londres

[80] Direção Geral de Saúde Norma 054/2011: Acidente Vascular Cerebral: Prescrição de Medicina Física e de Reabilitação. Acessível em: https://www.dgs.pt/directrizes- da-dgs/normas-e-circulares-normativas/norma-n-0542011-de-27122011-jpg.aspx

[acedido em 15 de maio de 2015

[81] Thygesen K, Alpert JS, Jaffe AS, Simoons ML, Chaitman BR,. White HD, et al (2012). Third Universal Definition of Myocardial Infarction. Journal of the American College of

Cardiologyl; 60: 1581–1598.

[82] Longo DL, Jameson JL, Fauci AS, Hauser SL e Loscalzo J, Harrison’s Principles Of

Internal Medicine, 18th ed. The McGraw-Hill Companies, 2012.

[83] Rains MG, Laney Ca, Bailey AL e Campbell CL (2014). Biomarkers of acute myocardial infarction in the elderly: Troponin and beyond. Journal of Clinical

Interventions in Aging; 9: 1081–1090.

[84] Bishop M, Fody E, e Schoeff L, Clinical Chemistry, 6th ed. Filadelfia: Lippincott Williams & Wilkins, 2010.

[85] MedScape, Zafari AM, “Myocardial Infarction Differential Diagnoses,” Acessível em

http://emedicine.medscape.com/article/155919-differential [acedido em 9 de julho de 2015].

Jorge Neri Página 56 [86] Burls A, Cabello JB, Emparanza JI, Bayliss S e Quinn T (2011). Oxygen therapy for acute myocardial infarction: a systematic review and meta-analysis. Emergency

Medicine Journal; 28: 917–923.

[87] Pasquié J, Scavée C, Bordachar P, Clémenty J, e Haïssaguerre M (2004). Intensive versus Moderate Lipid Lowering with Statins after Acute Coronary Syndromes. New

Englang Journal of Medicine; 350:2373–2383.

[88] Barbash GI, White HD, Modan M, Diaz R, Hampton JR, Heikkila J et al (1993). Significance of smoking in patients receiving thrombolytic therapy for acute myocardial infarction. Experience gleaned from the International Tissue Plasminogen Activator/Streptokinase Mortality Trial. Circulation;87:53–58.

[89] Infarmed, “Saiba mais sobre automedicação,” Acessível em:

https://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED/PUBLICACOES/TEMATICO S/SAIBA_MAIS_SOBRE/SAIBA_MAIS_ARQUIVO/29_Automedica%E7%E3o.pdf. [acedido em 5 de abril de 2015]

[90] Tisman A "The Rising Tide of OTC in Europe: Trends, Challenges and New Potential in a Rapidly Evolving Market,” Acessível em. Available:

http://www.imshealth.com/deployedfiles/imshealth/Global/Content/Healthcare/Health care%20Solutions/Consumers/The_Rising_Tide_Of_OTC_Europe.pdf [acedido em 22 de julho de 2015].

[91] Fainzang S (2014). Managing Medicinal Risks in Self-Medication. Drug Safety; 37:333–342

[92] Association Européenne des Spécialités Pharmaceutiques Grand Public: “Market data - Total pharmaceutical market.” Acessível em: http://www.aesgp.eu/facts- figures/market-data/total/ [acedido em 13 de julho de 2015].

[93] R. M. Antunes Nogueira, “Análise da Automedicação em Portugal e seus Intervenientes,” ISCTE Business School, 2011.

[94] Bennadi D, (2013). Self-medication: A current challenge. Journal of Basic and Clinical

Jorge Neri Página 57 [95] Grupo de Boas Práticas de Farmácia "Linhas de orientação de Indicação Farmacêutica" Acessível online em http://ofporto.org/upload/documentos/354791- Ind_Farmaceutica.pdf [acedido em 14 de abril de 2015]

[96] Gupta S e Gupta P, (2014). Prevalence of Self medication : A Review. Journal of Management Sciences and Technology; 2:35–40.

[97] “Estisticas do Centro de informação Anti Venenos,” 2015. Acessível em:

http://www.inem.pt/stats/stats.asp?stat=41 [acedido em 11 de abril de 2015]. [98] Laine C, (2009). Hypothyroidism. Annals of Internal Medicine; 151:ITC6-1

[99] Stern RA, Robinson B, Thorner AR, Arruda JE, Prohaska ML e Prange AJ (1996). A survey study of neuropsychiatric complaints in patients with Graves’ disease. Journal

of Neuropsychiatry & Clinical Neurosciences; 8: 181–185.

[100] Jha S, Waghdhare S, Reddi R, e Bhattacharya P, (2012). Thyroid Storm Due to Inappropriate Administration of a Compounded Thyroid Hormone Preparation Successfully Treated with Plasmapheresis. Thyroid; 22:1283-1286

[101] Resumo das características do medicamento - Olcadil. Acessível em:

http://www.infarmed.pt/infomed/download_ficheiro.php?med_id=6378&tipo_doc=rc m [acedido em: 15 de junho de 2015].

Jorge Neri Página 58

Anexos

Anexo I

Aspeto da Farmácia Castro Carneiro

Aspeto lateral da Farmácia

Jorge Neri Página 62

Anexo II

Jorge Neri Página 63

Anexo III

Jorge Neri Página 64

Anexo IV

Jorge Neri Página 65

Anexo V

Jorge Neri Página 66

Anexo VI

Regime especial de comparticipação. Dispensa exclusiva em Farmácia de Oficina. Fonte:

http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED/MEDICAMENTOS_USO_HU MANO/AVALIACAO_ECONOMICA_E_COMPARTICIPACAO/MEDICAMENTOS_U SO_AMBULATORIO/MEDICAMENTOS_COMPARTICIPADOS

Jorge Neri Página 67

Anexo VII

Jorge Neri Página 68

Anexo VIII

Jorge Neri Página 69

Anexo IX

Fonte: - Manual de Relacionamento das Farmácias com o Centro de Conferência

de Faturas do SNS, Novembro 2011, disponível online em: https://www.ccf.min-

saude.pt/portal/page/portal/publico/DownloadPublicacoes/ManuaisdeRelacioname

nto Acedido a 17/6/2015

Jorge Neri Página 70

Anexo X

Jorge Neri Página 71

Anexo XI

Jorge Neri Página 72

Anexo XII

Jorge Neri Página 73

Anexo XIII

Jorge Neri Página 74

Anexo XIV

Jorge Neri Página 75 Verso do questionário sobre os serviços

Jorge Neri Página 76

Anexo XV

Jorge Neri Página 77

Anexo XVI

Fonte: Doenças Cérebro-Cardiovasculares em números – 2014. Edição de 2014: Direção Geral de Saúde

Jorge Neri Página 78

Anexo XVII

Fonte:Doenças Cérebro-Cardiovasculares em números – 2014. Edição de 2014: Direção Geral de Saúde

Comparação das taxas de mortalidade padronizadas por Doenças Cérebro-

Documentos relacionados