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DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA

32. EMPRÉSTIMOS OBTIDOS

Em 30 de Junho de 2005 e em 31 de Dezembro de 2004, o detalhe dos empréstimos obtidos era como segue:

valores expressos em euros 30 Jun 2005 31 Dez 2004

Corrente Não corrente Corrente Não corrente

Empréstimos por obrigações convertíveis (i) 390.178.914 386.920.030

Empréstimos por obrigações não convertíveis (ii) 899.500.000 2.951.392.751 584.950.000 1.848.162.033 Empréstimos bancários (iii):

Empréstimos externos 371.709.592 1.876.061.474 452.179.951 1.329.321.190

Empréstimos internos 2.254.303 5.030.813 7.100.357 7.712.975

Descobertos bancários 24.794 14.647.937

Outros empréstimos:

Papel comercial (iv) 234.865.843 318.808.486 8.950.000

Empréstimos externos (v) 14.152.997 38.723.035 19.156.806 81.737.245

Passivo relativo a equity swaps sobre acções próprias (Nota 38.3) 189.751.440

Locação financeira 33.552.946 206.323.149 29.247.467 200.158.596

de euros. Estes títulos correspondem a obrigações não convertí-veis emitidas por esta empresa, disponíconvertí-veis no mercado do euro, com uma maturidade de dez anos e uma taxa de juro anual de 4,625%. Em Novembro de 2004, foram canceladas as obrigações não convertíveis que o Grupo mantinha em carteira, com um valor nominal de 120.500.000 euros, pelo que o montante de obrigações não convertíveis em circulação em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004 ascendia a 879.500.000 euros. Em 21 de Fevereiro de 2001, a PTI Finance BV procedeu a uma segunda emissão de Global Medium Term Notes no valor de 1.000.000.000 de euros. Estes títulos correspondem a obrigações não convertíveis emitidas por esta empresa, disponíveis no mercado do euro, com uma maturidade de cinco anos e uma taxa de juro anual de 5,75%. Em Novembro de 2004, foram canceladas as obrigações não convertíveis que o Grupo mantinha em carteira, com um valor nominal de 100.500.000 euros, pelo que o montante de obrigações não convertíveis em circulação em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004 ascendia a 899.500.000 euros. Em 16 de Novembro de 2001, a PTI Finance BV procedeu à emissão de Floating Rate Notes no valor de 600.000.000 de euros. Estes títulos correspondem a obrigações não convertíveis emitidas por esta empresa, disponíveis no mercado do euro, com uma matu-ridade de três anos e três meses e uma taxa de juro variável, inde-xada à Euribor a três meses acrescida de 0,75%. Em Novembro de 2004, foram canceladas as obrigações não convertíveis que o Grupo

em 31 de Dezembro de 2004 ascendia a 584.950.000 euros. Em 16 de Fevereiro de 2005, estas obrigações foram amortizadas.

Em 1 de Agosto de 2003, a Vivo, através da sua participada TCP, contraiu um empréstimo por obrigações não convertí-veis no montante de 500.000.000 de reais brasileiros (equi-valente a 87.753.168 euros), com um maturidade de cinco anos e uma taxa de juro anual de 104,4% do CDI.

No primeiro semestre de 2005, o Grupo, através da sua par-ticipada PTI Finance BV, procedeu à emissão de três novas Eurobonds, com os seguintes montantes e maturidades:  Em 24 de Março de 2005, a PTI Finance BV procedeu à emissão de Global Medium Term Notes no montante de 1.000.000.000 de euros com uma taxa de juro anual de 3,75% e maturidade em 2012;

 Em 24 de Março de 2005, a PTI Finance BV procedeu à emissão de Global Medium Term Notes no montante de 500.000.000 de euros com uma taxa de juro anual de 4,375% e maturidade em 2017; e

 Em 16 de Junho de 2005, a PTI Finance BV procedeu à emissão de Global Medium Term Notes no montante de 500.000.000 de euros com uma taxa de juro anual de 4,5% e maturidade em 2025.

(iii) Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, os empréstimos bancários encontravam-se expressos nas seguintes moedas:

valores expressos em euros 30 Jun 2005 31 Dez 2004

Moeda original Euros Moeda original Euros

Euros 1.428.461.365 1.428.461.365 1.240.722.309 1.240.722.309

Dólares americanos 97.197.963 80.382.040 55.817.405 40.978.933

Reais brasileiros 2.121.687.842 744.739.318 1.907.815.568 527.793.612

Outras 1.498.253 1.467.556

2.255.080.976 1.810.962.410

Em 30 de Junho de 2005 e 31 de Dezembro de 2004, as garantias prestadas por terceiros relacionadas com estes empréstimos eram as seguintes:

valores expressos em euros

30 Jun 2005 31 Dez 2004

Garantias bancárias a favor do Banco Europeu de Investimento (“BEI”) 234.656.657 257.406.112 Aval do Estado a favor do Kreditantsalt Für Wiederaufbau 8.397.969 9.127. 071

Em 2004, a Portugal Telecom e a PTI Finance BV contrata-ram três outras Multicurrency Revolving Credit Facilities no montante de 400.000.000 euros, nas seguintes datas, mon-tantes e maturidades:

 Em 24 de Junho de 2004, no montante de 150.000.000 de euros, com uma maturidade inicial de quatro anos, alterada no primeiro semestre de 2005 para seis anos;

 Em 18 de Outubro de 2004, no montante de 100.000.000 de euros, com uma maturidade inicial de três anos, alterada no primeiro semestre de 2005 para cinco anos;

 Em 22 de Outubro de 2004, no montante de 150.000.000 de euros, com uma maturidade de três anos e meio.

Em 30 de Junho de 2005, o montante utilizado pelo Grupo no âmbito destas três Facilities era de 75.000.000 de euros.

Em 10 de Dezembro de 2004 e 21 de Janeiro de 2005, a TMN e a Portugal Telecom contrataram dois financiamentos junto do BEI, com vencimento em 15 de Dezembro de 2014, nos montantes de 150.000.000 de euros e 100.000.000 de euros, respectivamente, os quais foram utilizados integral-mente em Fevereiro de 2005.

Em 30 de Junho de 2005 e em 31 Dezembro de 2004, os empréstimos bancários contraídos pela Portugal Telecom ou pelas suas empresas participadas venciam juros a taxas anuais que, equiparadas a financiamentos em euros, variavam entre:

30 Jun 2005 31 Dez 2004

Taxa máxima 4,90% 4,90%

Taxa mínima 2,13% 2,02%

(iv) A Portugal Telecom tem contratado um programa de papel comercial de curto prazo no montante total de 875.000.000 de euros (estando emitido em 30 de Junho de 2005 um mon-tante de 234.865.843 euros, com uma taxa de juro anual de 2,15% e liquidação em Julho de 2005).

(v) Em 30 de Junho de 2005, esta rubrica inclui 50,0% dos empréstimos obtidos pelas subsidiárias da Brasilcel junto do BNDES, no montante total de 34.471.623 euros. Estes empréstimos foram contraídos a taxas de juro correntes no mercado brasileiro. (vi) Em 30 de Junho de 2005, os empréstimos classificados na rubrica “Dívida não corrente” têm o seguinte plano de reembolso previsto: valores expressos em euros Segundo semestre de 2006 540.837.983

2007 379.558.590

2008 256.656.834

2009 1.259.505.261

Primeiro semestre de 2010 350.249.915 Segundo semestre de 2010 e anos seguintes 2.680.901.553

5.467.710.136

(vii) Em 30 de Junho de 2005, existiam os seguintes princi-pais condicionalismos financeiros (“covenants”), os quais àquela data estavam a ser cumpridos:

 Notações de rating

Caso o rating atribuído à Portugal Telecom pela agências de rating seja reduzido para BBB+/Baa1 ou inferior, a Empresa deverá apresentar uma garantia bancária aceitável pelo BEI, estando abrangidos por este condicionalismo empréstimos no montante de 400 milhões de euros obtidos junto desta insti-tuição financeira.

 Controlo/alienação das empresas participadas

A Portugal Telecom terá de manter, directa ou indirectamente, a maioria do capital e o controlo de cada uma das suas Mate-rial Subsidiaries (subsidiárias cujo activo bruto seja igual ou superior a 10,0% do activo consolidado ou cujos proveitos sejam iguais ou superiores a 10,0% dos proveitos consolida-dos). Os empréstimos abrangidos por este covenant são a Cre-dit Facility de 500 milhões de euros e determinados empréstimos do BEI que totalizam 830 milhões de euros.

 Rácios financeiros

A Credit Facility de 500 milhões de euros prevê a obrigação de assegurar que a dívida líquida consolidada não excede 4,5 vezes o EBITDA consolidado. As duas Facilities obtidas em Outubro de 2004 no montante de 250 milhões de euros pre-vêem a obrigação de assegurar que a dívida líquida consoli-dada não excede 3,5 vezes o EBITDA consolidado, embora numa das Facilities esta obrigação seja apenas válida caso a notação de rating da Portugal Telecom seja reduzida. As actuais con-dições financeiras (spread aplicável) relativas à New Facility de 500 milhões de euros e à de 150 milhões de euros, serão alte-radas se o rácio da dívida líquida consolidada/EBITDA conso-lidado for superior, respectivamente, a 2,5 e 2,25. Em 30 de Junho de 2005, este rácio é equivalente a 1,85.

Adicionalmente, o Programa de Global Medium Term Notes, as emissões de obrigações convertíveis, a Facility de 500 milhões de euros e as Facilities de 400 milhões de euros estão abran-gidos por cláusulas de Negative Pledge, as quais impõem res-trições à constituição de garantias reais sobre os activos das empresas englobadas na consolidação do Grupo.

valores expressos em euros 30 Jun 2005 31 Dez 2004 Terceiros Fornecedores de imobilizado 207.499.412 313.229.948 Pessoal 8.786.015 16.477.092 Outros(i) 87.953.971 111.289.599

Partes relacionadas (Nota 42)

Accionistas minoritários da TCP(ii) 92.721.133

Telefónica Móviles, SA 9.139.241 9.139.241

Outros 9.883.540 2.316.710

323.262.179 545.173.723

(i) Este montante inclui 51.556.924 euros referentes a adiantamentos recebidos de uma instituição financeira em resultado de contratos de cessão de créditos efectuados pela PT Comunicações sobre dívidas do Estado Português relativas aos descontos concedidos a reformados (Nota 23).

(ii)Este montante está relacionado com o aumento de capital ocorrido na TCP, cujo processo foi iniciado em Dezembro de 2004, mas que apenas foi concluído em Janeiro de 2005. O adiantamento efectuado pelos accionistas minoritários da TCP por conta desse aumento de capital foi incluído nesta rubrica em 31 de Dezembro de 2004. No momento em que este aumento de capital foi concluído, este montante foi reclassificado para a rubrica de “Interesses minoritários” (Nota 18) no balanço consolidado.