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Emprego, crescimento, produtividade e política pública

No documento As mudanças tecnológicas e o desemprego (páginas 134-148)

4. O DESEMPREGO TECNOLÓGICO NO BRASIL E O IMPACTO DA

4.9. Emprego, crescimento, produtividade e política pública

para quatro eixos estratégicos para a economia brasileira. Estes seriam

capacidade produtiva (aí envolvendo reestruturação industrial propriamente dita, investimentos fixos e reestruturação societária em setores sujeitos a retornos crescentes de escala), inovação, infra-estrutura e desenvolvimento regional (NASSIF, SANTOS E PEREIRA, 2008, p. 168- 169).

Tais investimentos estão em consonância com as constatações empíricas e teóricas de que é necessária uma reformulação da estrutura industrial brasileira, atribuindo maior protagonismo aos setores mais dinâmicos e com maior conteúdo tecnológico, para permitir um crescimento sustentável de longo prazo.

A constatação de quais os setores merecem maior atenção das políticas públicas é relevante, não só pela sua capacidade de gerar crescimento e emprego no curto prazo, mas deve ser observado quais os setores tendem a elevar sua relevância no médio e longo prazos, tornando-se importantes geradores de empregos de melhor

134 qualidade. Em um processo de reformulação da indústria, seria conveniente priorizar investimentos em setores que hoje possuem baixa produtividade, mas com elevada necessidade de força de trabalho – para manter altos os níveis de emprego –, concomitante a investimentos em setores estratégicos, que em geral são os mais dinâmicos.

A escolha por investimentos em setores com baixa capacidade de geração de empregos e crescimento é difícil e tende a acarretar elevado custo político. Ajustes do tipo schumpeterianos são difíceis porque muitas vezes negam sinais de mercado e vantagens comparativas, para apontar para investimentos em setores que possuem baixa competitividade. Em contraposição, quando há condições necessárias para um segmento adquirir competitividade, este tende a receber um considerável fluxo de recursos, podendo contribuir para a expansão de outros setores ou cadeias produtivas.

Um bom exemplo foi a estruturação da cadeia produtiva do etanol no Brasil, que iniciou sua estruturação no período da segunda crise do petróleo (1973), quando existia capacidade ociosa nas usinas de cana-de-açúcar. Faltava segurança de um mercado que justificasse todos os investimentos necessários para o desenvolvimento do setor sucroalcooleiro. Com investimentos públicos, incentivos fiscais e um arranjo com os empresários do setor, foi possível consolidar uma cadeia produtiva fortemente competitiva no mundo, com elevada geração de empregos, que registra constantes ganhos de produtividade e hoje é um dos setores que agregam mais tecnologia no Brasil.

Os autores lembram que investimentos em setores dinâmicos se justificam por que os setores com baixa produtividade tendem a transferir recursos para os de alta produtividade. Além disso, os setores de baixa produtividade tendem a pagar salários menores, por obterem retornos também mais tímidos; com isso tendem a reduzir o efeito-renda, limitando inclusive a capacidade de se expandirem outros setores da economia. (Murphy, Shleifer e Vishny, 1989 apud Nassif, Santos e Pereira, 2008). Como já foi citado neste trabalho, setores com maior produtividade e

135 dinâmica tendem a difundir tecnologia em outros setores, levando a economia a outros patamares de complexidade.

O desenvolvimento de pesquisa científica também abre perspectivas quanto aos caminhos que podem e devem ser seguidos na estruturação de uma indústria competitiva, eficiente, mas que não seja promotora de exclusão social e concentração de renda. Uma indústria alicerçada em setores tradicionais talvez não tenha fôlego para um crescimento robusto e de longo prazo. Setores mais dinâmicos da indústria tendem a crescer e ganhar importância diante do leque de possibilidades de investimentos. Um ajuste do tipo Schumpeteriano em um setor tradicional só poderia ocorrer se surgisse a possibilidade de inovações radicais em tal setor. Um bom exemplo seria o amadurecimento da bioengenharia, que poderia criar oportunidade de investimentos no setor agroindustrial, com possibilidade de expressivos ganhos de produtividade e possível melhora na qualidade de empregos no setor, promovendo empregos com melhor qualificação e em maior quantidade.

Ainda que se optasse por expandir tecnologicamente os setores tradicionais, são fundamentais ao desenvolvimento tecnológico de um país no presente contexto econômico mundial investimentos e expansão de setores dinâmicos, como setor de materiais elétricos, o de comunicação ou o setor de máquinas e equipamentos. Tais investimentos tendem a gerar aumento de produtividade nos setores tradicionais e agregar vantagens competitivas às indústrias ligadas a esses setores no comércio internacional.

Importantes conclusões que podem ser tiradas dos estudos empíricos sobre a análise da produtividade do trabalho e a geração de emprego é que investimentos que deem sustentação de longo prazo ao crescimento econômico, com ganhos de produtividade e geração de mais e melhores empregos, requerem ajustes do tipo Schumpeteriano, onde nem sempre será respeitado o sinal de mercado de curto prazo. A interferência do Estado, seja estimulando investimentos em setores estratégicos, seja implementando políticas públicas para reduzir impacto das novas tecnologias, é fator nodal para o desenvolvimento econômico e social do Brasil.

136 CONCLUSÃO

A análise histórica das mudanças tecnológicas permite concluir que tais mudanças não apresentam relação mecânica com o nível de emprego. Ao observar a implantação dos diferentes padrões tecnológicos, foi verificado que, em cada profunda transformação tecno-econômica, elementos não econômicos foram determinantes para se estabelecer a flutuação do nível de emprego. A primeira revolução industrial promoveu grande elevação do nível de ocupação, embora a implementação da maquinaria registrasse elevados ganhos de produtividade e economia de força de trabalho. Este paradigma tecno-econômico revolucionou o mercado de trabalho, utilizando trabalhadores que paulatinamente abandonavam o campo para fazer parte do grande exército industrial que garantiu profunda mudança das forças produtivas. A elevação do nível de emprego promovia elevação da renda e, por sua vez, da demanda. O crescimento da demanda elevava os lucros e estimulava novos investimentos, que demandavam mais força de trabalho. Cada vez que o processo de acumulação de capital esbarrava na insuficiência de força de trabalho, ocorriam pressões para novas inovações tecnológicas e organizacionais, no sentido de impedir limites estruturais ou orgânicos à acumulação capitalista.

Foi verificado que o desemprego passa a existir na transição da primeira para segunda revolução industrial, corroborando com a visão schumpeteriana de que no período de boom do ciclo econômico verificam-se altos níveis de emprego, em função dos elevados investimentos nas novas tecnologias. Mas no período de declínio, no qual o padrão tecnológico já está estabelecido, a disputa intercapitalista tende a reduzir os lucros extraordinários provenientes de inovações tecnológicas e passa-se a investir em inovações organizacionais, que apontam para a economia de força de trabalho e a elevação do desemprego. Este fenômeno foi verificado na depressão no final do século XIX, período de transição da primeira para a segunda revolução industrial. A depressão ocorreu por conseqüência do período de expansão da demanda e dos investimentos do período anterior. No momento em que não havia mais condições de ampliar mercados e investimentos no declinante paradigma

137 tecno-econômico, o desemprego se elevou, acentuando a insuficiência de demanda. Os ganhos de produtividade provenientes da primeira revolução industrial, associado à disputa intercapitalista, provocaram uma grande queda nos preços e, por consequência, nos lucros. A elevação dos salários durante o período de maior expansão da acumulação também contribui para achatar os lucros, desestimulando os empresários a realizarem mais investimentos, uma vez que ainda carregavam o endividamento do período anterior. Desta forma, na transição da primeira para a segunda revolução industrial, constatou-se a incidência de desemprego tecnológico.

A flutuação do desemprego durante a segunda revolução industrial rendeu ensinamentos fundamentais para o entendimento da dinâmica da mudança tecnológica e sua relação com o desemprego. As transformações tecnológicas mudaram profundamente o padrão da acumulação: a produtividade aumentou, o epicentro da dinâmica capitalista foi alterado e um conjunto de outros produtos e indústrias foram incorporados. Mas, diante das mudanças organizacionais verificadas no período anterior, a estrutura de mercado mais concentrada, a economia da força de trabalho promovida pelas novas tecnologias e outros elementos institucionais mantiveram o desemprego elevado. Ainda que as ideias dos economistas clássicos apresentassem o desemprego como uma vicissitude do mercado, que o próprio mercado resolveria, a elevação do desemprego conduziu a importantes mudanças na compreensão da sociedade quanto ao nível de ocupação. O desemprego persistente consolidou a ideia de um desemprego involuntário, ou seja, o trabalhador não é o responsável por não ter para quem vender sua força de trabalho.

Com a crise de 1929, a grande desestruturação do processo de acumulação capitalista e expansão da União Soviética, ideias keynesianas passam a ser implementadas nos principais países capitalistas. O desemprego passa a ser combatido com políticas de Estado de forma direta e indireta. Além de o poder público atuar no setor produtivo da economia, também realizava elevados níveis de contratações para manter a demanda efetiva. Após a segunda guerra, os países do capitalismo central consolidaram o Estado de bem estar social, que conjugava o

138 mesmo padrão tecnológico a elevados níveis de emprego, incluindo os trabalhadores em alto consumo para manter demanda crescente, promovendo período de altos lucros, salários e produtividade.

O que deve ser considerado na análise da segunda revolução industrial é que o mesmo padrão tecnológico promoveu diferentes níveis de emprego. A elevação da intolerância da sociedade com o desemprego e a aceitação deste como problema de Estado, evidenciou como os ganhos de produtividade e tecnologias poupadoras de força de trabalho poderiam ser compatíveis com o pleno emprego. Contrariando economistas neoclássicos, que viam a ação do Estado e dos sindicatos como fatores de desequilíbrio que atrapalhavam a expansão da economia, o pleno emprego na “era de ouro do capitalismo” só foi possível pelo elevado poder de negociação dos sindicatos, que conquistaram reduções nas jornadas de trabalho e muitas contratações por parte do Estado.

O atual padrão tecno-econômico apresenta grandes mudanças tecnológicas, econômicas e institucionais com relação ao fordismo. O pós-fordismo veio à tona com máquinas mais versáteis e flexíveis, que não demandam produção em larga escala para garantir redução de custos. A fibra ótica, os microprocessadores, computadores pessoais, equipamentos de telecomunicações, biotecnologia, robótica e programas de computadores permitiram elevada automação do processo produtivo, com um mesmo trabalhador realizando um número muito maior de tarefas.

As tecnologias que emergiram no novo padrão permitem maior controle do processo produtivo, favorecendo maior racionalização da produção, com inovações organizacionais e externalizando parte da produção por meio de terceirizações. O novo padrão tecno-econômico requer trabalhadores de alta qualificação e polivalência, capazes de se adequar às constantes transformações que a tecnologia impõe ao processo produtivo. Os trabalhadores que não possuírem a devida qualificação tendem a ser expelidos para a crescente informalidade, ou conviver com grande insegurança, na eminência de serem substituídos por alguma automação de processo. O mesmo vale para uma divisão entre países ou setores com alta ou

139 baixa intensidade tecnológica, os que estiverem à margem do progresso tecnológico não compartilharão das benesses do pós-fordismo.

Ainda que o atual ciclo de acumulação apresente tecnologias poupadoras de trabalho, a observação histórica do capitalismo refuta a incompatibilidade do atual paradigma tecno-econômico com o pleno emprego. O pós-fordismo não apresenta apenas baixo nível de emprego, apresenta também baixa produtividade e baixo nível de crescimento nos países centrais. O paradoxo da produtividade excluiu qualquer relação mecânica entre progresso técnico e elevação do desemprego, uma vez que se constata produtividade menor do que a verificada no fordismo, mas com maiores índices de desemprego. A maior elasticidade emprego crescimento econômico também aponta que o novo padrão não mantém elevado desemprego por manter tecnologias avessas ao pleno emprego, mas porque um regime de desregulamentação do trabalho com disputa intercapitalista em escala global, orientado pela dinâmica do capital financeiro, não favorece o emprego e a demanda.

A teoria da compensação sugere que os empregos destruídos com a difusão de tecnologias poupadoras de trabalho são repostas com o surgimento de novos produtos, cadeias produtivas, matérias-primas ou mercados. Esta reposição não segue uma regularidade nos três paradigmas tecnológicos analisados, apontando que mesmo o mecanismo de compensação depende de fatores institucionais. No pós-fordismo, a compensação dos empregos destruídos é verificada entre os trabalhadores com elevada qualificação e desenvoltura para operar as novas máquinas. Aos trabalhadores despreparados para nova economia, restaram os setores menos dinâmicos, com maior flutuação do nível de emprego ou mesmo a informalidade.

Não restam dúvidas de que o atual estágio das forças produtivas demandam muito menos horas de trabalho para atender às necessidades materiais da sociedade contemporânea. Estabelecer se os avanços tecnológicos e organizacionais se reverterão em desemprego, em redução de jornada de trabalho, em adiamento da entrada do jovem no mercado de trabalho ou na elevação das horas não trabalhadas, convertidas em maior qualificação, depende não só de

140 variáveis econômicas, mas também institucionais. A sociedade terá que definir se conviverá com o desemprego, em um regime de baixa demanda ou se conjugará as tecnologias da nova economia com um novo tipo de pleno emprego.

Ao analisar os efeitos da nova economia no Brasil, verificamos que os impactos do pós-fordismo nas economias não definidoras da dinâmica mundial é maior que nas economias centrais. Isso ocorre por que os países centrais consolidaram um Estado de bem estar social durante o fordismo, que reduz os impactos do desemprego verificado da década de 1970 em diante. Semelhante ao verificado em outras mudanças de paradigmas tecno-econômicos, os países que conseguiram direcionar sua economia para os setores de maior relevância no novo padrão tecnológico obtiveram maiores vantagens competitivas na concorrência mundial. Ainda que o novo padrão de acumulação tenha reduzido o nível de emprego e crescimento em todo o mundo, a nova divisão internacional do trabalho aponta para maiores prejuízos para os países menos intensivos em tecnologia.

No presente trabalho, verificamos que dentro do novo paradigma tecno- econômico o Brasil rompeu com a tendência de expansão e crescimento da importância relativa de sua economia no mundo. Na década de 1990 verificou-se uma redução do número de empregos na indústria do país em uma proporção maior do que a da média do mundo, indicando uma expansão da economia brasileira em setores detentores de menor dinamismo, redução de empregos mais qualificados e crescimento de empregos menos qualificados. Contrariando a tendência verificada nos Estados Unidos, onde a expansão da indústria de tecnologia de informação e comunicação (ITIC) elevou em 2,5% sua participação no PIB e criou 1,6 milhões de empregos na década de 1990, já no Brasil o setor da ITIC perdeu 0,6% de importância no PIB e promoveu uma redução de 18,9% de empregos no setor.

Foi verificado em uma análise setorial da economia que os setores com maior capacidade de geração de emprego e crescimento no curto prazo são tradicionais, intensivos em força de trabalho e com menor utilização de tecnologia. Porém, constatou-se, ao cruzar os dados de produtividade e nível de emprego, que os setores tradicionais convivem com maior flutuação do nível de emprego e menor

141 produtividade. A flutuação é maior porque os setores tradicionais utilizam força de trabalho com menor qualificação, possibilitando demissões e recontratações com menores ônus à produção. Verificou-se também que setores tradicionais possuem maior capacidade de geração de empregos diretos, dado o aumento de R$ 10 milhões de receita, porém isso não se verifica quando se observa a geração de empregos indiretos ou efeito-renda. Nos setores mais dinâmicos e com maior conteúdo tecnológico, verifica-se uma menor flutuação do nível de empregos, visto que emprega força de trabalho mais qualificada. Estes setores são menos sensíveis à geração de emprego direto, pela elevação dos mesmos R$ 10 milhões, porém tendem a gerar mais empregos indiretos e por efeito-renda e também por possuírem cadeias produtivas maiores e mais complexas.

Ainda que os setores tradicionais gerem mais empregos diretos e crescimento no curto prazo, verificamos que tais setores não são capazes de sustentar o crescimento e a expansão no longo prazo. Em uma economia globalizada é necessário adquirir vantagens competitivas dinâmicas por meio de progresso tecnológico. Assim, o processo de expansão econômica não deve ocorrer apenas por sinais de mercado; ajustes do tipo schumpeteriano, muitas vezes, ocorrem em setores, ou indústrias ineficientes, mas que possuem importância estratégica para a expansão de diversos outros setores. Os setores mais dinâmicos e com maior conteúdo tecnológico, como a ITIC, tendem a gerar menos empregos diretos, mas possuem elevada produtividade e geram mudanças qualitativas em diversos outros setores da economia brasileira. A expansão de setores intensivos em tecnologia tende a elevar a eficiência e competitividade em outros setores que utilizam progresso desta tecnologia para melhorar seu processo produtivo.

Como verificamos ao analisar o processo de abertura econômica brasileira, não basta a exposição da economia à disputa intercapitalista em escala global para se atingir elevadas taxas de crescimento, emprego e produtividade. São necessárias políticas públicas e planejamento para elevar a qualificação da força de trabalho e apontar para investimentos em setores estratégicos para o desenvolvimento da economia. No pós-fordismo, as novas tecnologias flexíveis requerem elevados

142 investimentos em pesquisa e desenvolvimento e tais investimentos não só estabelecerão as taxas de crescimento e de produtividade, como também o nível e qualidade dos empregos que serão gerados. Se o novo padrão tecnológico não é avesso ao pleno emprego, a busca por elevadas taxas de emprego por meio de investimento em setores com elevado conteúdo tecnológico pode contribuir para a reconstrução de um regime de demanda que estimule investimentos e amplie vantagens competitivas dinâmicas na economia brasileira.

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