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O enfrentamento da criminalidade de colarinho branco no Brasil

2 A COLABORAÇÃO PREMIADA E A LEI DO CRIME ORGANIZADO:

2.4 O enfrentamento da criminalidade de colarinho branco no Brasil

De maneira superficial, mencionou-se (item 1.3) que a expressão “crimes de colarinho branco” tem sua origem atribuída ao sociólogo e professor norte-americano Edwin H. Sutherland. A referência integrava um texto publicado em 1939, o qual tratava das “teorias do comportamento criminoso” (MINORELLI, 2014, p. 94), também denominada “teoria da associação diferencial”9, em que era analisada pela primeira vez, perante o mundo acadêmico, a incidência de crimes ocorridos nas classes economicamente menos favorecidas em comparação com os que ocorrem em estratos sociais mais favorecidos social e economicamente.

Isto posto, entende-se oportuno ampliar o debate que circunda essa espécie criminal que, no caso brasileiro, encontra-se, por assim dizer, no auge do seu combate, considerando- se o atual contexto jurídico e político do país, transcendendo uma realidade incomum até então, visto que a lei penal pátria, originária e historicamente, destinou-se a combater outros grupos ou perfis sociais de delinquentes. Logo, uma análise das causas para a acentuada e incorrigível situação interna vivida contemporaneamente por consequência desse fenômeno criminológico também merece destaque. Desse modo, o presente trabalho se restringirá ao cenário nacional contemporâneo, sendo imprescindível, contudo, analisar o problema a partir da teoria apresentada por Sutherland, segundo a tradução de Minorelli (2014).

Do ponto de vista histórico, o crime de colarinho branco, enquanto espécie delitiva, é uma figura relativamente recente. Muito embora a prática de tal delito fosse coisa corriqueira nas mais diversas profissões liberais e atividades conduzidas pelo poder público já no séc. XIX, os estudiosos, de modo geral, não tratavam o problema como uma conduta ilícita. É o que se deduz, por exemplo, da observação feita por Morgan – um administrador de ferrovias-, em 1890: “Eu tenho o mais profundo respeito por vocês, cavalheiros, individualmente, mas,

9 Teoria pela qual uma pessoa mergulha no comportamento criminoso. Para Sutherland (apud FERRO, 2006, p.

152), “[...] o crime de colarinho branco [...] não pode ser justificado pelo fator pobreza, nem tampouco por qualquer das patologias sociais ou pessoais que a acompanham [...].”

como presidentes de ferrovias, eu não confiaria a vocês o meu relógio sem perdê-lo de vista (MINORELLI, 2014, p. 95).”

Objetivamente, conforme esclarece Minorelli (2014, p. 94):

As estatísticas criminais demonstram, de maneira inequívoca, que o crime, enquanto conceituado popularmente e analisado oficialmente, possui maior incidência na classe baixa e menor na classe alta; menos de dois por cento das pessoas condenadas à pena privativa de liberdade, em um ano, pertencem a classe alta. Tais estatísticas se referem a criminosos conduzidos pela polícia, pelas cortes criminais e varas da infância e juventude e pelas prisões, e a crimes como homicídio, lesão corporal, violação de domicílio, roubo, furto, crimes sexuais e embriaguez, mas excluem-se infrações de trânsito.

Os dados estatísticos apresentados à época pouco diferem da atualidade, se considerarmos a população carcerária brasileira, formada predominantemente por indivíduos oriundos das camadas sociais menos favorecidas.

Outro dado apontado, e que apesar de ter sido superado pela criminologia, ainda costuma ser utilizado pelo senso comum, influenciado pela mídia, principalmente, refere que:

Os criminólogos têm utilizado estudos de caso e estatísticas criminais derivados dessas agências da justiça criminal como sua principal base de dados. Assim, a partir dessas, eles formularam teorias gerais do comportamento criminoso e sustentam que, uma vez que o crime está concentrado na classe baixa, ele é causado pela pobreza ou características pessoais e sociais que acreditam estar estatisticamente associadas com a pobreza, incluindo enfermidades mentais, desvios psicopáticos, bairros carentes e famílias “degeneradas”. Essa afirmação, evidentemente, não faz jus às qualificações e variações presentes nas teorias convencionais do comportamento criminoso, mas representa corretamente a tendência central. (MINORELLI, 2014, p. 94).

Ao contrário do que afirmavam os criminólogos, o estudo trouxe, num primeiro momento, para o campo acadêmico, uma avaliação argumentativa bastante diferente daquilo que normalmente se considerava como as causas responsáveis pela manifestação de um comportamento criminoso. Grosso modo, percebe-se a manutenção dessa lógica ainda hoje.

Sinteticamente, o estudo apontou para a invalidade da teoria que associa o comportamento criminoso à soma da pobreza e de condições psico e sociopáticas, na medida em que:

[...] a generalização é baseada em uma amostra enviesada que omite quase que completamente o comportamento de criminosos de colarinho branco [...]; a generalização de que a criminalidade está estritamente associada com a pobreza,

obviamente, não se aplica aos criminosos de colarinho branco [...]; [...] as teorias convencionais não explicam sequer a criminalidade da classe baixa. [...] Elas devem explicar o modo ou método do crime – por que criminosos da classe baixa cometem furtos ou roubos em vez de fraudes. (MINORELLI, 2014, p. 101-102).

Logo, em contraponto às teorias convencionais justificadoras do comportamento criminoso, o autor sugere outra hipótese, qual seja:

[...] que a criminalidade de colarinho branco, como qualquer outra criminalidade sistemática, é aprendida; que ela é aprendida em associação direta ou indireta com aqueles que já praticam o comportamento; e aqueles que aprendem este comportamento criminoso são apartados de contatos íntimos e frequentes com comportamento de obediência à lei. Se uma pessoa torna-se um criminoso ou não é amplamente determinado pela frequência e intimidade de seus contatos com as duas espécies de comportamento. Isto pode ser denominado de processo de associação diferencial. É uma explicação para a origem das criminalidades de colarinho branco e da classe baixa. (MINORELLI, 2014, p. 102).

Ora, o critério analítico aplicado à criminalidade de colarinho branco aponta para uma descrição idêntica entre esta e a criminalidade no âmbito de estratos sociais mais vulneráveis socioeconomicamente. A única diferença entre ambas residiria no aspecto incidental, ao invés do essencial de cada classe criminosa, sobretudo na aplicação das leis penais. Enquanto os crimes cometidos por indivíduos provenientes de estratos sociais menos favorecidos são conduzidos por policiais, promotores e juízes, com penas de multa, prisão e de morte, os crimes da classe alta são conduzidos por fiscais, conselhos ou comissões administrativos, fora das corte civis, com penas na forma de advertência, ordem de cessamento de atividade, perda de uma licença e, em casos de exceção, aplicação de multas ou penas privativas de liberdade. Segregados administrativamente dos demais, os criminosos de colarinho branco, consequentemente não são tratados como verdadeiros criminosos, quer pelos públicos em geral, por si mesmos ou pelos criminólogos (MINORELLI, 2014).

Feita essa abordagem histórica, volta-se então para o atual cenário brasileiro. Igualmente, tratando-se da situação interna vivenciada, o foco não será discutir as razões que originam o comportamento criminoso e seus efeitos no seio da sociedade, inerentes aos crimes de colarinho branco, mas sim as possíveis causas responsáveis pela sua perpetuação. Se hoje ocorre um combate mais acentuado contra os crimes de colarinho branco, em especial os praticados por agentes públicos, é forçoso, porém, refletir do porquê que na trajetória político/administrativa brasileira esse vício nefasto permanece.

A história brasileira mostra, nitidamente, numa comparação com nações mais desenvolvidas, que o fator diferencial pode estar na atuação parlamentar. Ou seja, a manutenção desse problema estaria intimamente ligada à impunidade, essa terrível mazela considerada um produto nacional que, associada a outros fatores igualmente negativos como, por exemplo, posturas antiéticas generalizadas, tem impedido o país de caminhar para a implantação de uma efetiva justiça social. Nessa contabilidade, tem-se que “a crucial questão da impunidade é, portanto, uma espécie de subproduto do patrimonialismo, do clientelismo, do compadrio e do coronelismo, faces do mandonismo que historicamente nos infelicita [...].” (SIMON, 2010, p. 38).

A principal característica da lei penal pátria é, sem dúvida, a sua seletividade. Uma seletividade que inconscientemente é estimulada e outorgada pela própria sociedade que reproduz um discurso historicamente orquestrado por uma elite perversa, com representatividade em todas as instituições do Estado (executivo, legislativo e judiciário), além da grande mídia. Como consequência disso, convive-se com um sistema prisional falido, superlotado, formado basicamente por criminosos comuns, em que raramente figuram corruptos ou corruptores de colarinho branco. Muito pelo contrário, eles continuam usurpando o patrimônio público sobremaneira, mesmo no decurso de ações penais, num total desprezo pela justiça.

Recentemente, contudo, o Judiciário brasileiro, bem como os órgãos responsáveis pela persecução penal, como Ministério Público Federal e Polícia Federal, parecem ter despertado para uma viragem comportamental, quando finalmente decidiram combater a principal causa da macrocriminalidade, reconhecidamente a impunidade. O marco dessa nova atuação pode ser percebido a partir dos “fatos registrados pela imprensa, e que culminaram na prisão do Govenador do Distrito Federal” (SIMON, 2010, p. 96) em 2009.

Mais recentemente ainda, em março de 2014, com o início da operação Lava Jato10, conduzida pelo Ministério Público Federal, a classe política brasileira como um todo, sempre protegida pelo sistema, foi e está sendo duramente afetada. A partir de então, inúmeros políticos, empresários, doleiros e gestores públicos tornaram-se réus e a grande maioria,

10 Ver mais detalhes em: MPF APRESENTA 10 MEDIDAS CONTRA CORRUPÇÃO. Disponível em:

posteriormente, foi sendo condenada a penas privativas de liberdade, além de penas pecuniárias.

Essa nova postura foi muito bem recebida pela opinião pública, visto que a sociedade não suporta mais ver o dinheiro e o patrimônio público ser espoliado por aqueles que deveriam preservá-lo. Destarte, os instrumentos investigativos e o processo criminal em si têm sido duramente criticados pela dogmática jurídica. Dentre os vários pontos questionados pela doutrina, está o uso indiscriminado da delação/colaboração premiada. Não pela aplicação do referido instrumento enquanto técnica investigativa, mas pela forma como esses acordos vem sendo manejados, em especial pelo Ministério Público Federal (MPF).

Nesse contexto, marcado por posicionamentos jurídicos ambíguos, florescem pesadas críticas, bem como teses de defesa. De um lado, argumenta a dogmática que “todos os acordos de delação premiada firmados na operação ‘lava jato’ [...], possuem cláusulas que violam dispositivos da Constituição [...], do Código Penal, do Código de Processo Penal e da Lei de Execução Penal (Lei 7.210/1984)” (RODAS, 2017, s.p.). Cita-se como exemplo as prisões cautelares consideradas abusivas pela doutrina e que têm servido única e exclusivamente para forçar o réu a propor um acordo de delação; a concessão de benefícios e estipulação de cláusulas penais não previstos em lei, entre outros. Já o MPF diz que “a Lava- Jato não transforma a prisão preventiva, de exceção, em regra. Apesar de já terem sido denunciados centenas de fatos criminosos e processadas mais de 170 pessoas, apenas 24 delas se encontram encarceradas” (POZZOBON; NORONHA; DALLAGNOL, 2017, s.p.).

Com relação à delação premiada, dados atualizados pelo MPF apontam que, até o momento, já foram realizados 155 acordos de colaboração com pessoas físicas. Das 61 acusações formalizadas, as quais envolvem 265 pessoas, 29 já foram sentenciadas, totalizando 1415 anos de pena em 1ª instância11 (RESULTADOS DA OPERAÇÃO LAVA JATO, 2017). Olhando para esses números, se percebe a eficiência aplicada, por parte dos órgãos encarregados da persecução penal, no tratamento e condução dessas ações penais. Entretanto, muitas dessas sentenças fundamentadas basicamente em cima de acordos de colaboração já

11 Mais informações em: RESULTADOS DA OPERAÇÃO LAVA JATO. Disponível em:

<http://lavajato.mpf.mp.br/atuacao-na-1a-instancia/resultados/a-lava-jato-em-numeros>. Acesso em: 31 maio 2017.

estão sendo reavaliadas em grau de recurso, e que muito provavelmente boa parte delas serão reformadas, em razão dos inúmeros vícios de ordem processual.

Mas nem tudo são flores. Nesse momento, diante dos últimos acordos de delação homologados pelo MPF, mormente o que se refere aos irmãos Batista (JBS), muito se questiona, podendo até surgir novos desdobramentos, sobre a extensão demasiada de benefícios a esses réus. A Lei nº 12.850/2013 não especifica, claramente, quais os possíveis benefícios alcançados pelo réu colaborador além daquilo que está descrito. Isso deixa uma margem muito grande de subjetividade à autoridade judiciária na aplicação do “prêmio”, dado que os diversos acordos que antecederam ao dos irmãos Batista, em termos de extensão de benefícios em nada se comparam com este.

Essa postura adotada pelo Ministério Público Federal, com a chancela do Judiciário brasileiro, de seguir um critério de resultados quantitativos da decisão penal em detrimento da qualidade do processo criminal, tem levado (ou pode levar) o sistema jurídico penal a um caminho de incertezas e profunda insegurança jurídica. Significa dizer, de maneira simples, que nesse jogo as regras previamente estipuladas devem ser respeitadas. Modificar regras no decorrer do jogo, para agradar a opinião pública ou quem quer que seja não parece respeitar o ideal democrático, sacrificado em detrimento de um eficientismo processual e antigarantista. Sem dúvida, o combate à criminalidade, seja ela qual for, deve ser buscado e aperfeiçoado, porém, a atuação judicial e dos órgãos persecutórios, desligada das balizas constitucionalmente construídas, afasta a legitimidade que esse combate requer, para ser admitido em um Estado Democrático e de Direito.

CONCLUSÃO

Na presente pesquisa viu-se que a criminalidade associativa, objeto de combate da Lei nº 12.850/2013, representa, sem exageros, uma espécie de maleita social tida como incurável até esse momento. Há que se reconhecer, porém, que essa enfermidade não é privilégio de uma classe apenas. Ela afeta a todos indiscriminadamente, visto que o comportamento criminoso é inerente ao ser humano, pois compõe a sua essência. Está sempre a nossa espreita, à espera de uma ocasião e de um espaço apto a florescer, muitas vezes desencadeado por um ambiente social que ofereça as condições ideais para poder se manifestar.

Foi possível verificar que o instrumento da colaboração processual, aqui representada pela delação premiada, nasceu e perambulou desnorteada dos textos legais por um longo tempo, até ser finalmente tratada com seriedade pelo legislador e ser reestabelecida definitivamente pela Lei nº 12.850/2013. Apesar do esforço legislativo, e do entendimento jurisprudencial convalidado pelo STF, os vícios principiológicos persistem.

Toda a lei penal nasce para servir de remédio contra algum mal (delito) capaz de ferir uma parte de nosso corpo ou outros direitos, tidos como bens juridicamente tutelados. No caso da delação premiada, da forma como se apresenta, parece mais aniquilar do que tratar. O atual regime democrático que rege a república brasileira é resultado de um processo construído a muito custo. Um custo assumido e suportado por gerações passadas e que precisa ser preservado todos os dias, um dia após o outro. As técnicas modernas de investigação, contudo, desconstroem esse processo evolutivo na medida em que afetam, relativizam ou até aniquilam direitos e garantias individuais já consolidadas, configurando um inequívoco retrocesso jurídico. É importante que se refira que, em um processo penal democrático, “os fins não podem justificar os meios”. Nesse contexto, a busca pelo eficientismo da

investigação preliminar e do processo penal tem sido priorizado, em detrimento de garantias constitucionais e de direitos fundamentais.

Por mais bem intencionado que tenha sido o legislador pátrio, a delação premiada foi produzida em cima de preceitos avessos ao ideal moderno de democracia. O Direito Premial, onde se situa a colaboração processual, da forma como se apresenta predispõe uma contratualização das garantias constitucionais. Ora, se essas garantias são preteridas o processo penal e o próprio Estado Democrático de Direito assumem não mais a função de proteger o cidadão contra a longa manus do estado-juiz, que por sua vez sucumbe frente os interesses economicistas entronizados nas politicas criminais.

Outrossim, cabe aos críticos do direito penal não apenas apresentar argumentos contrários, em que pese serem justos, mas também alternativas reais e passíveis de suprir as necessidades pertinentes à política criminal repressiva. O modelo atual de repressão criminal, notadamente seletivo, massacra as classes baixas e privilegia os mais favorecidos, econômica, social e culturalmente. Numa visão racional mais sociológica, a criminalidade, do ponto de vista macro, na medida em que se beneficia do sistema, empurra para o crime quem vive nas zonas periféricas.

Todo delito, independentemente da classe social em que se tenha originado, merece e deve ser combatido, afinal isso é parte do contrato social que avaliza o Estado moderno. O combate por sua vez deve se submeter aos preceitos insculpidos na Carta Magna. O Processo Penal, nesse contexto deve funcionar como barreira a impedir a entrada de forças estranhas ao Direito Penal.

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