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5.3 Análise experimental da laje mista LIAC

5.3.3 Ensaios referentes ao pular

O ensaio dinâmico para o carregamento de pular segue o mesmo procedimento daquele realizado nos estudos preliminares, ou seja, os voluntários pulam no centro dos protótipos, com uma frequência aproximada de 3 Hz. Para conseguir essa frequência serão dados 30 pulos em 10 segundos.

A única diferença destes ensaios para aqueles do estudo preliminar está no fato de não haver dois tipos de pulo. Executaram-se somente os pulos com a ponta dos pés. A Figura 5.86 mostra a realização dos ensaios.

A partir da Figura 5.87 até a Figura 5.90 estão mostrados alguns resultados das acelerações de resposta para o protótipo LIAC-1. Os espectros de aceleração referentes a essas respostas estão ilustrados na Figura 5.91 até a Figura 5.94. As figuras referentes aos ensaios dos outros voluntários encontram-se no Anexo F.

Figura 5.87 - Resposta do protótipo LIAC-1 ao pular do Voluntário 3 com calçado de solado macio.

Figura 5.88 - Resposta do protótipo LIAC-1 ao pular do Voluntário 3 com calçado de solado duro.

Figura 5.89 - Resposta do protótipo LIAC-1 ao pular do Voluntário 5 com calçado de solado macio.

Figura 5.90 - Resposta do protótipo LIAC-1 ao pular do Voluntário 5 com calçado de solado duro (salto alto).

Figura 5.91 - Espectro de aceleração do protótipo LIAC-1 ao pular do Voluntário 3 usando calçado de solado macio.

Figura 5.92 - Espectro de aceleração do protótipo LIAC-1 ao pular do Voluntário 3 usando calçado de solado duro.

Figura 5.93 - Espectro de aceleração do protótipo LIAC-1 ao pular do Voluntário 5 usando calçado de solado macio.

Figura 5.94 - Espectro de aceleração do protótipo LIAC-1 ao pular do Voluntário 5 usando calçado de solado duro (salto alto).

Analisando-se os gráficos de acelerações de resposta, chega-se facilmente a conclusão de que não é fácil manter-se a frequência de 3 Hz dos pulos, Figura 5.87, Figura 5.89 e Figura 5.89. Com exceção dos resultados do Voluntário 3, os gráficos com calçados de solado macio apresentaram média de acelerações superior se comparado com os calçados de solado duro. Em termos de sensibilidade, a Tabela 5.17 traz as respostas dos ensaios, que indicaram níveis intoleráveis de vibração.

Tabela 5.17 - Sensibilidade humana aos ensaios de pular do protótipo LIAC-1.

Ensaio Calçado Sensibilidade

Voluntário 1 Solado macio Intolerável

Solado duro Intolerável

Voluntário 2 Solado macio Intolerável

Solado duro Intolerável

Voluntário 3 Solado macio Intolerável

Solado duro Intolerável

Voluntário 4 Solado macio Intolerável

Solado duro Intolerável

Voluntário 5 Solado macio Intolerável

Solado duro Intolerável

Voluntário 6 Solado macio Intolerável

Solado duro Intolerável

Os espectros de aceleração para esses ensaios apresentaram uma particularidade: não só a frequência fundamental da estrutura foi excitada, aparecendo em geral três picos bem definidos de amplitudes. Esses picos referem-se à frequência de excitação e seus harmônicos.Os dois picos, com frequência inferior a fundamental, apareceram também nos ensaios do caminhar, mas com amplitudes muito menores. Para os Voluntários 3 e 6, um desses picos, com frequência inferior à fundamental, apresentou amplitude maior do que a obtida para a frequência fundamental.

A seguir, apresentam-se alguns resultados obtidos para o protótipo LIAC-2. As acelerações de resposta estão na Figura 5.95 até a Figura 5.98 e os respectivos espectros na Figura 5.99 até a Figura 5.102.

As figuras referentes aos ensaios dos outros voluntários encontram-se no Anexo F.

Figura 5.95 - Resposta do protótipo LIAC-2 ao pular do Voluntário 2 com calçado de solado macio.

Figura 5.96 - Resposta do protótipo LIAC-2 ao pular do Voluntário 2 com calçado de solado duro.

Figura 5.97 - Resposta do protótipo LIAC-2 ao pular do Voluntário 5 com calçado de solado macio.

Figura 5.98 - Resposta do protótipo LIAC-2 ao pular do Voluntário 5 com calçado de solado duro (salto alto).

Figura 5.99 - Espectro de aceleração do protótipo LIAC-2 ao pular do Voluntário 2 usando calçado de solado macio.

Figura 5.100 - Espectro de aceleração do protótipo LIAC-2 ao pular do Voluntário 2 usando calçado de solado duro.

Figura 5.101 - Espectro de aceleração do protótipo LIAC-2 ao pular do Voluntário 5 usando calçado de solado macio.

Figura 5.102 - Espectro de aceleração do protótipo LIAC-2 ao pular do Voluntário 5 usando calçado de solado duro (salto alto).

Os gráficos das acelerações deste protótipo mostram que nenhum dos voluntários conseguiu manter os pulos constantes durante os 10 segundos, exceto o Voluntário 5 com calçado de solado duro (Figura 5.98). As médias das acelerações, considerando todos os voluntários, não apresentaram grandes diferenças entre os dois tipos de calçados. Avaliando-se os níveis de vibração com relação à sensibilidade humana, a partir da escala de Goldman, todos os ensaios indicaram níveis intoleráveis, Tabela 5.18.

Tabela 5.18 - Sensibilidade humana aos ensaios de pular do protótipo LIAC-2.

Ensaio Calçado Sensibilidade

Voluntário 1 Solado macio Intolerável

Solado duro Intolerável

Voluntário 2 Solado macio Intolerável

Solado duro Intolerável

Voluntário 3 Solado macio Intolerável

Solado duro Intolerável

Voluntário 4 Solado macio Intolerável

Solado duro Intolerável

Voluntário 5 Solado macio Intolerável

Solado duro Intolerável

Voluntário 6 Solado macio Intolerável

Solado duro Intolerável

Nos espectros de aceleração surgiram, novamente picos em frequências inferiores à fundamental, correspondentes à frequência de excitação e seus harmônicos. Apenas no ensaio do Voluntário 5, cujo espectro está mostrado na Figura 5.102, eses picos são bem pequenos.