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Ensinar a viver com psoríase

Tema 2 Reorganização da logística interna da Farmácia Martins

2. Ensinar a viver com psoríase

A psoríase é uma doença crónica, de natureza autoimune, caracterizada pelo aparecimento de lesões avermelhadas e descamativas na pele, e que tem um impacto muito marcado no bem-estar emocional e psicossocial dos pacientes.57 Através do programa “Ensinar a viver com psoríase” criado pela FM no sentido de melhorar a qualidade de vida de doentes com psoríase, tive a oportunidade de acompanhar um utente diagnosticado com psoríase em placas há 46 anos. Aquando da primeira consulta na FM, este utente apresentava placas descamativas nas costas, nádegas e pernas, bem como pequenas lesões nos braços e couro cabeludo (Anexo 13), e referiu que, até à data, tinha recorrido a diversas abordagens terapêuticas, desde corticosteroides, calcipotriol e fototerapia, sem nunca ter obtido resultados satisfatórios. Após uma análise aprofundada da história clínica deste utente, foi elaborado um plano personalizado, que incluía a utilização diária do manipulado para psoríase (referido em 6.3), um gel de banho suave, um champô adequado ao seu tipo de pele, uma loção hidratante e profundas alterações no

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seu estilo de vida, nomeadamente a adoção de hábitos de higiene adequados e a regulação do sono, com recurso a um MNSRM para esse efeito. Nas primeiras semanas de acompanhamento, verificou-se uma melhoria das placas de psoríase em algumas zonas do corpo, com desaparecimento completo das lesões na zona dos braços. No entanto, ao longo período de acompanhamento, surgiram outras patologias debilitantes para utente, que o impediram de estar presente nas consultas, tendo o acompanhamento sido feito com base em telefonemas. Durante este período, o utente reportou uma estagnação do estado das lesões, possivelmente relacionada com o estado de fragilidade e ansiedade em que se encontrava, acabando por descurar as medidas de higiene propostas. Posto isto, a participação neste projeto permitiu-me aprofundar os meus conhecimentos acerca da fisiopatologia, epidemiologia e abordagem terapêutica da psoríase, com destaque na importância das medidas não farmacológicas para o controlo desta doença.

Considerações finais

A realização deste estágio marcou o meu percurso académico na medida em que me deu a conhecer a dinâmica de uma Farmácia Comunitária e o dia-a-dia do trabalho de um farmacêutico nesta área, e também me possibilitou a realização de projetos que contribuíram positivamente para o funcionamento da farmácia e para a promoção da saúde dos seus utentes. Tendo em conta que o farmacêutico é o profissional de saúde que efetua a primeira interação com os doentes, e o último a contactar com os mesmos antes da toma dos medicamentos, as experiências que vivenciei durante este estágio alertaram- me para o notável impacto que a profissão farmacêutica detém no domínio da saúde pública e, consequentemente, na melhoria da qualidade de vida dos utentes, bem como para as grandes responsabilidades que esta acarreta.

Deste modo, considero que este estágio foi um complemento relevante ao programa curricular do MICF, na medida em que me deu não só noções acerca do papel do farmacêutico na Farmácia Comunitária, como também me forneceu competências extramente úteis ao meu futuro profissional e pessoal.

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Referências bibliográficas

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Anexo 1 – Recorte do jornal “Correio do Minho” de 14 de janeiro de 1949,

relativo à inauguração da Farmácia Martins

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Anexo 3 - Área de atendimento ao público da Farmácia Martins

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Anexo 5 - Esquema vacinal recomendado - Programa Nacional de

Vacinação 2017

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Anexo 6 – Tabela resumo das vacinas extra-Programa Nacional de Vacinação

Vacina/Agente infecioso

Idade de

início Esquema recomendado Recomendações

Bexsero®

(Neisseria meningitidis

Grupo B)

2 a 5 meses 3 doses com ≥ 1 mês de intervalo + 1 reforço entre os 12 e 23 meses

Administrar paracetamol antes ou logo após a toma

da vacina 6 a 23

meses

2 doses com ≥ 2 meses de intervalo + 1 reforço entre os 12 e 23 meses, no

mínimo 2 meses após a última dose ≥ 2 anos 2 doses com ≥ 2 meses de intervalo

Trumenba®

(Neisseria meningitidis

Grupo B)

> 10 anos

2 doses com intervalo de 6 meses

ou

3 doses: 1ª e 2ª com intervalo de ≥ 1 mês, e a 3ª ≥4 meses após a 2ª dose

1 reforço para indivíduos com risco contínuo de

doença invasiva meningocócica Nimenrix® (Neisseria meningitidis Grupos ACWY) > 6 semanas

2 doses com ≥8 semanas de intervalo +

1 reforço depois dos 12 meses

ou

1 dose a partir dos 12 meses

Indicadas a crianças e adolescentes com fatores

de risco para doença invasiva e a viajantes para zonas

endémicas Menveo® (Neisseria meningitidis Grupos ACWY) ≥ 2 anos 1 dose Gardasil 9® (HPV no homem) 9 – 14

anos 2 doses com ≥ 5 meses de intervalo Ideal administrar antes do início da atividade sexual ≥ 15 anos 3 doses com 3 meses de intervalo entre

2ª e 3ª doses

Rotarix®

(Rotavírus)

≥ 6

semanas 2 doses com ≥ 4 semanas de intervalo

Preferencialmente, 1ª dose antes das 16 sem. e 2ª dose antes das 24 sem.

RotaTeq®

(Rotavírus)

6 a 12

semanas 3 doses com ≥ 4 semanas de intervalo

Preferencialmente, concluir às 20-22sem.

Varilrix®

(Varicela) ≥ 12 meses 2 doses com ≥ 6 semanas de intervalo Recomendadas a

adolescentes sem história prévia de varicela

Varivax®

(Varicela) ≥ 12 meses

2 doses com ≥4 sem. de intervalo (1-12 anos) ou 4-8sem de intervalo

(≥13anos)

Havrix®

(Hepatite A)

12 meses a 15 anos

2 doses, preferencialmente com 6-18 semanas intervalo

Recomendadas a candidatos a transplante

hepático, hemofílicos, doentes com VIH e

viajantes

VAQTA®

(Hepatite A)

12 meses a 17 anos

2 doses, preferencialmente com 6-18 semanas intervalo

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Anexo 7 - Quadros-resumo sobre vacinação afixados na Farmácia Martins

50

Anexo 8 – Panfleto sobre a vacinação contra a gripe

52

Anexo 9 – Gavetas de armazenamento de psicotrópicos e injetáveis

53

Anexo 11 – Projeto “Maio, mês do coração”

54 36% 64% M F 7 4 4 5 11 8 8 9 0 2 4 6 8 10 12 Normal Risco de complicações metabólicas aumentado Risco de complicações metabólicas muito aumentado S/dados N º d e in d iv ídu os

Risco de desenvolvimento de complicações metabólicas com base no perímetro abdominal

M F

Anexo 12 - Resultados da análise estatística do rastreio cardiovascular

realizado no âmbito do projeto “Maio, mês do coração”

1. Sexo e idade 2. Perímetro abdominal Sexo Nº de utentes (n=56) Masculino 20 Feminino 36 Perímetro abdominal (cm) M F Normal < 94 < 80

Risco de complicações metabólicas

aumentado ≥ 94 ≥ 80

Risco de complicações metabólicas

muito aumentado ≥ 102 ≥ 88 1 4 8 25 5 13 0 10 20 30 0-19 20-39 40-59 60-79 80-99 S/ dados N º d e in d iv íd u o s Faixa etária

Distribuição dos utentes por faixa

etária

Distribuição dos utentes por sexo

55 0 11 29 8 2 1 5 0 5 10 15 20 25 30 35

Baixo peso Peso normal Excesso de peso Obesidade classe I Obesidade classe II Obesidade classe III s/ dados N º d e in d iv íd u o s 0 5 12 2 0 0 1 0 6 17 6 2 1 4 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

Baixo peso Peso normal Excesso de peso Obesidade classe I Obesidade classe II Obesidade classe III s/ dados N º d e in d iv íd u o s

Distribuição dos utentes por Índice de massa corporal

M F 0 5 12 2 0 0 1 0 6 17 6 2 1 4 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

Baixo peso Peso normal Excesso de peso Obesidade classe I Obesidade classe II Obesidade classe III s/ dados N º d e in d iv íd u o s

Índice de massa corporal por sexo

M F

3. Índice de massa corporal

4. Frequência cardíaca

Frequência cardíaca mínima, máxima e média nas diferentes faixas etárias

IMC (kg/m2) Baixo peso < 18,5 Peso normal 18,5 – 24,9 Excesso de peso 25,0 – 29,9 Obesidade classe I 30,0 – 34,9 Obesidade classe II 35,0 – 39,9 Obesidade classe III ≥ 40

Faixa etária (anos) Mínimo (bpm) Máximo (bpm) Média (bpm)

0-19 77 77 77 20-39 72 83 78 40-59 62 84 74 60-79 49 102 71 80-99 56 76 70 Valores de referência

56

Valores de referência 5. Pressão arterial

6. Glicemia

Distribuição dos utentes consoante os valores de glicemia capilar

Categoria Pressão arterial sistólica (mmHg) Pressão arterial diastólica (mmHg)

Ótima < 120 < 80 Normal 120-129 80-84 Normal Alta 130-139 85-89 Hipertensão de grau 1 140-159 90-99 Hipertensão de grau 2 160-179 100-109 Hipertensão de grau 3 ≥ 180 ≥ 110 Glicemia Jejum (n=44) Pós-prandial (n=5) Normal (70-110 mg/dl) "Pré-diabetes" (≥110 e <126 mg/dl) Diabetes (≥ 126 mg/dl) Normal (<145 mg/dl) Elevada (≥ 145 mg/dl) 31 7 8 5 0 31 7 8 0 5 10 15 20 25 30 35

Normal "Pré-diabetes" Diabetes

N º d e in d iv íd u o s

Distribuição dos utentes consoante os

valores de glicémia em jejum

10 11 12 17 5 0 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

Ótima Normal Normal Alta Hipertensão de grau 1 Hipertensão de grau 2 Hipertensão de grau 3 N º d e in d iv íd u o s

Distribuição dos utentes por categoria de

pressão arterial

57

Anexo 13 - Localização das lesões psoriáticas do utente

ERASMUS INVESTIGAÇÃO

Uppsala University

2

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto

Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas

Relatório de estágio ERASMUS Investigação

Department of Medical Cell Biology, Uppsala University

janeiro de 2018 a abril de 2018

Maria João da Silva Gomes

Orientador: Carla Carvalho, Ph.D. student

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Declaração de Integridade

Declaro que o presente relatório é de minha autoria e não foi utilizado previamente noutro curso ou unidade curricular, desta ou de outra instituição. As referências a outros autores (afirmações, ideias, pensamentos) respeitam escrupulosamente as regras da atribuição, e encontram-se devidamente indicadas no texto e nas referências bibliográficas, de acordo com as normas de referenciação. Tenho consciência de que a prática de plágio e auto-plágio constitui um ilícito académico.

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, 01 de novembro de 2018

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1. Introduction

The following report describes the research project I developed during my research internship under the ERASMUS+ program in the Department of Medical Cell Biology of Uppsala University, Sweden, between January and April 2018. During these three months, I was given the opportunity to start and develop an individual research project regarding mitochondria function in the kidney and to be part of a group of researchers, who quickly embraced me as member of their team. Throughout the project, I prepared all the materials and stock solutions needed for the experiments, extracted mitochondria from mice renal cortex, measured the oxygen consumption and reactive oxygen species production by the mitochondria through high-resolution respirometry, and performed a statistical analysis of the results obtained. In the end, I prepared a presentation for the research group members about the development of the project and the results achieved. This internship gave me opportunity to deepen my knowledge about kidney physiology and mitochondria function and put into practice some laboratory practical knowledge previously acquired, as well as learn and perform other new techniques, such as mouse kidney dissection, high-resolution respirometry and O2k- fluorometry, thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) assay, RNA extraction from different mouse tissues and qPCR technique. Besides that, I was able to attend lectures and journal clubs about various scientific topics presented by the research group members.

2. Study of kidney mitochondria respiration and H

2

O

2

production in wild-type and UCP-2

-/-

mice

Abstract

Mitochondria are responsible for producing cellular energy in the form of ATP, being involved in many biological processes. Besides ATP synthesis, mitochondria also produce reactive oxygen species (ROS), like superoxide anion (O2●-) and hydrogen

peroxide (H2O2), and to regulate ROS levels, these organelles have different antioxidant

systems, such as the uncoupling proteins (UCP). UCPs induce mitochondrial uncoupling, a process through which protons flow across the mitochondrial inner membrane independently of ATP synthesis, acting as a protection against ROS, although the

5

underlying mechanism isn’t yet fully understood. Since UCP-2 is the most expressed UCP isoform in mouse renal tissue and it is known to be overexpressed in diabetic kidney, this study investigates the O2 consumption and H2O2 production in mitochondria isolated

from the renal cortex of wild-type and UCP-2-/- healthy female mice. The aim is to evaluate the contribution of different electron transport chain stages to the O2 usage and

ROS production by mitochondria and to understand the role of UCP-2 on ROS homeostasis in the kidney.

Introduction

Mitochondria are endomembrane systems present in eukaryotic cells that play a central role in the energy metabolism. These organelles are known to be the “powerhouses of the cell” as they produce adenosine triphosphate (ATP), the energy currency of the cell, which is created from adenosine diphosphate (ADP) and inorganic phosphate (Pi) through an oxygen dependent process called oxidative phosphorylation (OxPhos).1 The number of mitochondria present in eukaryotic cells depends on the metabolic requirements of that cell. In the kidney, mitochondria are found in high density in proximal tubular cells and medullary thick ascending limp of the loop of Henle, providing the energy necessary to remove waste from the blood and regulate fluid and electrolyte balance. 1, 2 Mitochondria consists of an inner and outer membrane, intermembrane space

and mitochondrial matrix. The outer membrane has the function of protection and transport of molecules and ions, while the inner membrane contains the electron transport chain (ETC) which is responsible for the OxPhos process. In the matrix, tricarboxylic acid cycle (TCA) enzymes generate electron donator substrates (NADH and FADH2),

which donate electrons to the ETC. The ETC consists of four protein complexes (I-IV), ATP-synthase and adenine nucleotide transporter (ANT). The components of ETC go through sequential redox reactions, allowing the flow of electrons from one complex to another, where molecular oxygen (O2) acts as the final electron acceptor, being reduced

to water. When electrons pass through complex I, III and IV, protons are transferred from the matrix to the intermembrane space, creating an electrochemical gradient which is used by the ATP-synthase to create ATP. Then, ANT exchanges ATP with ADP across the inner membrane.1

The supply of ADP and substrates will determine different mitochondria states. State 1 in isolated mitochondria was originally defined by Chance and Williams as a state

6

of respiratory substrate and ADP starvation with low respiration. State 2 is characterized by the lack of substrates and high ADP levels with slow respiration rate. State 3 is the active with enough levels of ADP and substrates, fast respiration rate and consequently high oxygen consumption (QO2). State 4 is a state with low ADP levels but with presence

of substrates, where the oxygen consumption is due to proton leak exclusively. State 5 is an anaerobic state characterized by a lack of O2 with no respiration despite the presence

of ADP and substrates. 1, 3

Besides the ATP synthesis, mitochondria are also an important source of oxygen reactive species (ROS), such as superoxide anion (O2●-), hydroxyl radical (OH●) and

hydrogen peroxide (H2O2). This ROS production is frequently implicated in a wide range

of pathologies including cancer, atherosclerosis, diabetes, neurodegenerative diseases, and aging but, at the same time, it is very important to cell signaling mechanisms. During

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