• Nenhum resultado encontrado

Entidades Regionais da RAN (composição)

No documento "De que se fala quando se fala de RAN e REN?" (páginas 100-103)

1 – As entidades regionais da RAN têm a seguinte composição: a) O director regional de Agricultura e Pescas territorialmente competente, que presidirá;

b) Um representante da CCDR, cuja área de actuação coincida maioritariamente com a região da RAN em causa;

f) Um representante das associações regionais de agricultores.

10.º

São atribuições das comissões regionais:

a) Colaborar com o conselho nas acções de implementação e defesa da reserva agrícola;

b) Dar parecer sobre a viabilidade da implantação, na área da reserva agrícola, de empreendimentos ou construções de interesse público regional ou local e propor soluções alternativas;

c) Aprovar, para efeitos do disposto no n.º 1 do artigo 17.º, os projectos de recuperação dos solos

indevidamente utilizados.

Artigo 17.º - Competências

1 - Compete às comissões regionais da reserva agrícola: a) Colaborar com o Conselho Nacional da Reserva Agrícola nas acções de promoção e defesa da RAN;

b) Desenvolver acções de sensibilização da opinião pública relativamente à necessidade de defesa dos solos integrados na RAN;

c) Promover, a nível regional, a cooperação e a colaboração entre todas as entidades públicas, com vista à plena realização dos fins visados com o presente diploma; d) Emitir os pareceres previstos no n.º 2 do artigo 6.º; e) Emitir os pareceres previstos no artigo 9.º;

f) Conceder as autorizações a que se refere o artigo 10.º; g) Determinar e aplicar as coimas pelas contra-ordenações previstas no presente diploma;

h) Ordenar, nos termos do artigo 39.º, a cessação das acções desenvolvidas em violação do disposto no presente diploma; i) Determinar, de acordo com o artigo 40.º, a reposição dos solos na situação anterior à infracção.

2 - Os interessados podem requerer a reapreciação pelo Conselho Nacional da Reserva Agrícola dos pareceres a que se refere a alínea e) do número anterior.

3 - Dos actos administrativos praticados no exercício das competências previstas nas alíneas f), h) e i) do nº 1 cabe recurso necessário para o Conselho Nacional da Reserva Agrícola, com efeito suspensivo quando estejam em causa actos previstos na última destas alíneas.

Artigo 34.º

Compete às entidades regionais da RAN:

a) Emitir o parecer previsto no n.º 4 do artigo 9.º;

b) Deliberar sobre os pedidos de parecer prévio vinculativo a

elaborar nos termos do artigo 23.º;

c) Quando seja o caso, rejeitar as comunicações prévias previstas no

artigo 24.º;

d) Comunicar à administração fiscal a inutilização de terras e solos

para a actividade agrícola, nos termos do artigo 28.º;

e) Desenvolver acções de sensibilização da opinião pública

relativamente à necessidade de defesa dos solos e das terras integrados na RAN;

f) Promover, a nível regional, a cooperação e a colaboração entre

todas as entidades públicas, com vista à plena realização dos fins visados com o presente decreto -lei;

g) Colaborar com a entidade nacional da RAN nas acções de

promoção e defesa da RAN.

11.º Empreendimentos de interesse público

12.º Deliberações Art.20.º - Funcionamento das reuniões Art.35.º - Funcionamento da entidade nacional e das entidades regionais da RAN

16.º Solicitação de pareceres

17.º

Penalidades Art.36.º - Contraordenações

(designação introduzida pela entrada em vigor do Regime Geral das Contraordenações e Coimas, constante do Decreto-Lei n.º 433/82, de 27 de Outubro)

Art.39.º - Cessação das ações violadoras do regime da RAN Art.40.º - Reposição da situação anterior à infração Art.42.º - Taxas

Art.39.º - Contraordenações

Art.43.º - Cessação das acções violadoras do regime da RAN Art.44.º - Reposição da situação anterior à infracção Art.45.º - Taxas

18.º Fiscalização Art.37.º - Fiscalização Art.40.º - Fiscalização

19.º Cartografia Direito à informação e participação

20.º Regulamentação (acabou por não

ser concretizada)

Sem equivalente neste diploma Sem equivalente neste diploma

21.º Dúvidas Sem equivalente neste diploma Sem equivalente neste diploma

22.º

Âmbito de aplicação (apenas para

o Continente)

Art.45.º - Regiões Autónomas

O presente diploma aplica-se às Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, sem prejuízo das adaptações que possam ser introduzidas por diploma regional adequado.

Art.48.º - Regiões Autónomas

O disposto no presente decreto -lei aplica -se às Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, sem prejuízo da sua adequação à especificidade regional a introduzir por decreto legislativo regional.

23.º Regime transitório Art.44.º Normas transitórias Art.47.º Regime transitório 24.º

Revogação Art.46.º - Norma Revogatória

São revogados o Decreto-Lei n.º 451/82, de 16 de Novembro, e a Portaria n.º 399/83, de 8 de Abril.

Art.49.º Norma revogatória

Novidades introduzidas por este diploma: Art.3.º definições

Art.28.º - Comunicação à administração fiscal Art.29.º Inalienabilidade

Artigo 5.º - Delimitação

1 - As áreas da RAN são identificadas na carta da RAN, a publicar por portaria do

Ministro da Agricultura, Pescas e Alimentação.

2 - A publicação da carta da RAN pode ser feita de forma parcelada, designadamente município a município, consoante os trabalhos da sua elaboração se forem desenvolvendo.

Art.12.º - Conteúdo da proposta de delimitação. Art.13.º - Elaboração da proposta de delimitação. Art.14.º - Acompanhamento e aprovação da proposta de delimitação da RAN no âmbito da formação de planos municipais de ordenamento do território”.

Art.15.º - Acompanhamento e aprovação da proposta de

delimitação da RAN no âmbito da formação de planos especiais de ordenamento do território.

a) As áreas que tenham sido submetidas a importantes investimentos destinados a aumentar com carácter duradouro a capacidade produtiva dos solos; b) Os solos cujo aproveitamento seja determinante da viabilidade económica de explorações agrícolas existentes; c) Os solos da subclasse Ch.

2 - A submissão ao regime da RAN faz-se por despacho do Ministro da Agricultura, Pescas e Alimentação, sob proposta da direcção regional de agricultura e após parecer da comissão regional da reserva agrícola e audição dos titulares dos prédios em causa ou das suas organizações

representativas.

3 - Os despachos a que se refere o número anterior são publicados na 2ª série do Diário da República.

titulares dos prédios e suas organizações específicas, as terras e os solos de outras classes quando:

a) Tenham sido submetidas a importantes investimentos destinados

a aumentar com carácter duradouro a capacidade produtiva dos solos ou a promover a sua sustentabilidade;

b) O aproveitamento seja determinante para a viabilidade

económica de explorações agrícolas existentes.

c) Assumam interesse estratégico, pedogenético ou patrimonial.

2 — A integração específica referida no número anterior pode ser efectuada no âmbito da elaboração, alteração ou revisão de plano municipal ou especial de ordenamento do território.

3 — No caso referido no número anterior, o procedimento aplicável é o previsto nos artigos 13.º e seguintes.

4 — A integração específica também pode ser determinada por despacho do membro do Governo responsável pela área da agricultura, depois de ouvidas as entidades administrativas representativas de interesses a ponderar e após parecer favorável da entidade regional da RAN e da câmara municipal em causa. 5 — Nos casos previstos no número anterior, aplica-se o disposto no artigo 97.º do Decreto -Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro.

No documento "De que se fala quando se fala de RAN e REN?" (páginas 100-103)