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PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS 1981 – 1994 1995 –

3. Entrevistas com Empresas:

• Embraer: principal fabricante de aeronaves comerciais no Brasil. Entrevistas realizadas com: (1) Sr. Antonio Campello, Gerente de Desenvolvimento de Produto e Processo para o Programa ERJ 170/190; (2) Sr. Enedir Soares, Gerente de Parcerias para o Programa ERJ 170/190; (3) Sr. Hugo Resende, Gerente de Desenvolvimento Tecnológico Corporativo; (4) Sr. Nilton Santin, Assistente de Desenvolvimento de Logística na Planta Eugênio de Mello (operação nova da Embraer onde são fabricadas as ?ações elétricas e as tubulações. A universidade corporativa da empresa está, também, localizada nesta planta). Os detalhes das entrevistas seguem abaixo.

o Duas entrevistas foram feitas com o Sr. Antonio Campello. O roteiro principal das entrevistas foi: (1) informações gerais sobre o desenvolvimento de produto e projetos da Embraer, bem como as formas de relacionamento com fornecedores; (2) informações gerais e detalhadas sobre o processo de desenvolvimento de produto no Programa ERJ 170/190 e algumas diferenças em relação aos programas anteriores (ERJ 145 e CBA 123); (3) informações gerais sobre o desenvolvimento de parcerias entre Embraer e fornecedores para o desenvolvimento dos programas CBA 123, ERJ 145 e ERJ 170/190; (4) nomes dos gerentes a serem entrevistados na Embraer, posteriormente, sobre os fornecedores e relações entre a Embraer e os mesmos. O Sr. Campello apresentou seu assistente, Sr. Marcelo Santiago, que auxiliou na de?nição das próximas entrevistas e outras informações necessárias.

o Entrevista com o Sr. Enedir Soares. O roteiro principal da entrevista foi: (1) informação sobre a duração e as diferenças nos contratos com fornecedores, classi?cados como parceiros, fornecedores e sub-contratados pela Embraer; (2) número de fornecedores do programa ERJ 170/190; (3) exigências técnicas, qualidade (certi?cação) para processo produtivo e produto; (4) relações entre o programa da Embraer ERJ 170/190 e as organizações de ensino e pesquisa; (5) principais fontes de informação tecnológica; (6) diferenças entre os programas ERJ 145 e ERJ 170/190.

o Entrevista com o Sr. Hugo Resende. O roteiro principal da entrevista foi: (1) informações gerais sobre o departamento de desenvolvimento

tecnológico (DTE) da Embraer; (2) principais tecnologias adotadas pela Embraer desde 1990; (3) principais impactos das novas tecnologias na empresa; (4) principais fontes de informação tecnológica; (5) informação sobre as principais atividades tecnológicas realizadas pela empresa; (6) principais fatores que motivaram a adoção de novas tecnologias; (7) informações gerais sobre a participação de empresas fornecedoras e ICT nas atividades para desenvolvimento tecnológico e organizacional da Embraer; (8) informações gerais sobre políticas corporativas de fomento ao desenvolvimento tecnológico de fornecedores (parceiros de risco e sub- contratados); (9) diferenças entre os programas ERJ 145 e ERJ 170/190. O Sr. Resende apresentou seu assistente, Sr. Luciano Pedrote, que forneceu a maior parte das informações. O Sr. Pedrote apresentou o Sr. Paulo Lourenção, responsável pelas relações acadêmicas da Embraer, que informou sobre as relações com organizações de ensino e pesquisa no Brasil e no Exterior, bem como com outras empresas do setor aeronáutico. O outro colaborador do DTE entrevistado foi o Sr. José Luis da Cruz, engenheiro de desenvolvimento tecnológico, que contribuiu com informações sobre a estratégia de desenvolvimento tecnológico da Embraer e sua relação com fornecedores, bem como com dados sobre os fornecedores que participam do desenvolvimento dos projetos ERJ 170 e ERJ 190.

• Fundação de Aplicação de Tecnologias Críticas (ATECH). A ATECH é fornecedora de software para o projeto Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAN). A fundação tinha aproximadamente 120 funcionários, distribuídos entre a matriz, localizada em São Paulo, e três subsidiárias, localizadas nos EUA. A empresa desenvolve software para integração do SIVAN e para controle de tráfego aéreo. Duas entrevistas foram realizadas: (1) Sr. Wilson França Prado, Diretor de Implementação; e (2) Sr. Eno Siewerdt, Consultor Interno Sênior. Os detalhes das entrevistas seguem abaixo.

o Entrevista com o Sr. Wilson França Prado. O roteiro principal da entrevista foi: (1) principais fontes de informação tecnológica; (2) mudanças possíveis nas fontes de informação tecnológica; (3) principais atividades de inovação da ATECH; (4) colaboração com clientes, fornecedores, outras empresas e ICT para o desenvolvimento tecnológico e organizacional; (5) informações

sobre políticas de desenvolvimento tecnológico entre clientes e a ATECH; (6) mudanças observadas desde 1990.

o Entrevista com o Sr. Eno Siewerdt. O roteiro principal da entrevista foi: (1) informações gerais sobre a ATECH; (2) tipos de relacionamento observados entre empresas no setor aeronáutico; (3) mudanças observadas no tipo de relacionamento; (4) tipos de tecnologias adotadas pela ATECH; (5) impactos das tecnologias adotadas na ATECH; (6) principais fo ntes de informação tecnológica; (7) processo de desenvolvimento de produto e colaboração com clientes e fornecedores; (8) colaboração com organizações de ensino e pesquisa.

• Jacinto Zimbardi & Cia Ltda, Sr. Luiz Paulo Granjeta da Silva, Gerente. A Zimbardi fornece forjados e realiza o processamento de metal para asas e janelas de aeronaves. Ela empregava 65 funcionários em 2001. A entrevista foi realizada por meio de fax e telefone. O roteiro principal da entrevista foi: (1) informações sobre os tipos de serviços e/ou produtos fornecidos para o setor aeronáutico; (2) tipo de matéria-prima utilizada; (3) tipos de contratos com fornecedores; (4) tipos de contratos com clientes; (5) tipos de relações com organizações de ensino e pesquisa; (6) principais motivos e mudanças nas relações com fornecedores, clientes e organizações de ensino e pesquisa; (7) principais tecnologias adotadas pela empresa; (8) principais impactos das tecnologias adotadas pela empresa na própria empresa; (9) principais fontes de informação tecnológica; (10) principais atividades realizadas para a geração e implantação de novas tecnologias pela empresa; (11) principais fatores que motivam a adoção de novas tecnologias; (12) colaboração com fornecedores e/ou clientes em atividades para a geração e/ou implantação da nova tecnologia; (13) políticas de treinamento e quali?cação de funcionários; (14) informações gerais sobre a história da empresa, bem como número de funcionários.

• Combustol Indústria e Comércio Ltda., Divisão de Tratamento Térmico, Sr. Eli Aleixo Costa, Técnico. A Combustol fornece tratamento para metal, em aço. A empresa empregava, aproximadamente, 60 funcionários. O roteiro principal da entrevista foi: (1) tipos de tratamento térmico, redução da tensão, ou seja, produtos e/ou serviços ofertados para o setor aeronáutico; (2) relação com

clientes, fornecedores e ICT; (3) principais motivos e mudanças nas relações com fornecedores, clientes e organizações de ensino e pesquisa; (4) principais tecnologias adotadas pela divisão; (5) principais impactos das novas tecnologias adotadas; (6) principais fontes de informação tecnológica; (7) principais atividades realizadas para a geração e implantação de novas tecnologias pela empresa; (8) fatores que motivam a adoção de novas tecnologias; (9) colaboração com clientes e fornecedores em atividades para geração e implantação da nova tecnologia; (10) informações gerais sobre a história da empresa, bem como número de funcionários; (11) políticas de treinamento e quali?cação de funcionários.

Observação: para fins de organização dos quadros abaixo, as empresas foram codificadas como segue:

Código

Empresa “Poltrona” P

Empresa “Parte A” A

Empresa “Parte B” B

Empresa “Trem de Pouso” T

Empresa “Parte C” C

Empresa “Parte D” D

Empresa “Parte E” E

Empresa “Engenharia” Eng

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Empresas e Categoria de Inovação - 1981 - 1994

Completamente Nova Substancialmente Aprimorada Mudança Técnica NÍVEL DE CAPACIDADE E ATIVIDADE DE

INOVAÇÃO P A B T C D E Eng F P A B T C D E Eng F P A B T C D E Eng F AVANÇADA TECNOLÓGICA

PRODUTO

P&D interno; P&D em parceira com clientes,

fornecedores, institutos de pesquisa ou universidades

PRODUÇÃO