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ENTREVISTAS: TEXTO DE OPINIÃO Foram estas as perguntas que constituíram a segunda entrevista:

1. Esta segunda interação, para discussão de textos que argumentam, com exposição de opinião, o(a) auxiliou na reescrita de sua redação? Em caso afirmativo, de que maneira?

2. Cite exemplo(s) de mudanças na reescrita de seu texto de opinião, efetuadas em função dos comentários e das observações de seu/sua colega e da professora, por ocasião da interação.

3. Ao escrever a primeira versão de sua narrativa de aventura, qual foi / quais foram sua(s) maior(es) dificuldade(s) ? A que você atribui tais dificuldades?

4. Ao escrever a primeira versão de seu texto de opinião, qual foi / quais foram sua(s) maior(es) dificuldade(s) ? A que você atribui tais dificuldades?

5. Após as interações, você sentiu mais facilidade para a reescrita de algum dos dois textos ? Em caso afirmativo, qual deles foi mais fácil reescrever ? A que você atribui essa maior facilidade ?

6. Ao final de todo esse processo interativo realizado no período de março a junho de 2003,e após a reescrita da narrativa de aventura e do texto de opinião, como você avalia sua atual habilidade de produzir textos escritos em língua inglesa ?

7. O que você pode fazer para melhorar ainda mais sua habilidade de produção de textos escritos em inglês daqui por diante ?

Explicitação dos alunos após a reescrita do texto de opinião.

Aluna: PFDN

Data da entrevista: 07.06.2003

1. Sim. Porque eu tive mais cuidado, né, eu me preocupei mais com o leitor... assim... pra me fazer entender.

2. Eh... como DB não deu muita ênfase à parte de ... de estrutura desse tipo de texto, né, porque ela achou que... que tava legal, né, eu só fiz mudanças na parte gramatical, de erros de gramática ou de ‘spelling’, desse tipo, né?

3. Eu acho que foi a organização das idéias e a falta de habilidade pra... pra escrever textos em língua inglesa. Porque... a gente sabe que é diferente, né, aí eu tive também um pouco de dificuldade com os verbos narrativos, né, com o isso certo deles.

4. A minha maior dificuldade foi desvincular a estrutura do texto argumentativo em português da estrutura desse texto em inglês. Eh... eu acho que a gente ainda pensa muito em português, lê muito em português e isso daí pode atrapalhar um pouco quando a gente precisa escrever textos em inglês. Porque na narrativa, não, eh... na

narrativa é mais parecido, é quase igual, mas na argumentativa é um pouco diferente, né?

5. Sim, eu senti mais facilidade para reescrever o texto argumentativo, embora como eu já disse antes, né, o que narra é mais próximo do português. Mas o texto que argumenta, ele... eu tenho mais prática com ele, porque eu escrevo mais em português esse tipo de texto. Mas na interação anterior, sobre as narrativas, também foi importante, porque eu acho que despertou em mim a preocupação com o leitor, e eu acho que isso facilitou na reescrita do segundo texto, o de opinião.

6. Eu acho que tá boa. Porque o conhecimento que eu adquiri com esse processo de interação me forçou a observar melhor as estruturas do texto e aproveitar os conhecimentos da minha colega, né, com quem eu fiz as interações.

7. Eu acho que seria bom a gente observar melhor as estruturas dos textos, fazendo mais leituras, né, e praticando mais a escrita mesmo.

Aluna: MCC

Data da entrevista: 07.06.2003

1. Sim, porque apesar de já trabalhar com esse tipo de texto, quando eu escrevi pela primeira vez, eu cometi um erro primário, né, que foi o de não expor, de não mostrar minha opinião sobre o assunto na introdução.

2. Uma coisa foi esse erro né, que eu procurei corrigir, colocando minha opinião na introdução. Então eu disse ((lê seu texto)): ‘In my opinion, a child can be famous and never have any kind of problem, besides a common child matters’. E outra foi que eu tentei, que eu tentei… fazer um término melhor, né, com mais clareza, como SQP disse. Pra não confundir o leitor sobre o que eu penso de verdade do assunto.

3. Eu acho que quando eu escrevi a narrativa, eu não aproveitei bem os fatos. Porque é preciso chamar a atenção do leitor pra isso, né, criar uma expectativa, e eu acho que não consegui chegar a esse nível de dramatização na primeira escrita, pelo menos. 4. Minha dificuldade maior foi dar minha opinião explicitamente. Porque, em português

a regra não permite isso, mas agora eu sei que... que em inglês é assim, né?

5. Senti sim. Principalmente o argumentativo foi mais fácil, porque eu só troquei de lugar a minha opinião... eu coloquei meu ponto de vista na introdução pra não ficar muito confuso o texto.

6. Eu acredito que minha habilidade hoje esteja melhor do que antes. Eh... eu percebi que a prática de escrever em inglês aumenta o vocabulário e o conhecimento da língua, né? Além disso, foi bom porque a gente estudou detalhadamente dois tipos de texto.

7. Eu acho que é muito importante a gente se conscientizar que ler mais é fundamental, né... e que se a gente tiver uma orientação de outra pessoa, da professora ou dos colegas fica bem melhor também.

Aluno: MGA

Data da entrevista: 07.06.2003

1. Auxiliou sim. Porque eu mudei algumas palavras e a maneira de dizer as idéias também, né... porque eu não tinha deixado muito claro na primeira escrita.

2. Eu só mudei a palavra ‘person’ para ‘people’. Porque eu tava usando o plural, né, então era ‘people’ nesse caso.

3. Minha maior dificuldade foi na parte de vocabulário, porque ficou... às vezes não vinha a palavra que eu tava querendo em inglês. Eu acho que isso é resultado da falta de um contato maior com leitura.

4. Novamente, eu acho que foi o mesmo problema da narrativa. Foi falta de vocabulário em inglês na hora de... de colocar as idéias no papel, né. Não deu pra mudar muita coisa porque podia ficar pior ainda, né? ((risos)).

5. Eu não tive mais ou menos facilidade em nenhum dos dois textos. Como eu disse, né, foi mais difícil achar as palavras certas nos dois tipos de texto.

6. Sinceramente, eu acho que melhorou sim, mas só um pouco. Mas, já deu pra clarear bastante.

7. Eu acho que eu preciso ler mais e também escrever mais em inglês.

Aluno: MDS

Data da entrevista: 07.06.2003

1. Eu acho que essa interação com YRG não ajudou tanto pra estruturação de texto de opinião, mas ajudou um pouco na... na hora de ver que eu tinha cometido alguns errinhos gramaticais, né, que aí eu procurei corrigir na reescrita.

2. Bom... ((lê suas anotaçõers)), aqui na linha 5, eu tinha botado “famous the child...” e eu depois eu coloquei só “famous child”. Na linha 6, que eu tinha escrito “easiest”, e na verdade, era pra ser “easier”. Eh... a palavra “oppotunities”, que na primeira versão eu tinha colocado só co um ‘p’ e o “your age” que eu corrigi pra “their age”. 3. Foi na hora de organizar as idéias... e de manter todas elas bem coesas. Acho que

isso foi por causa da falta de prática, né, da prática de escrever em inglês.

4. O que foi mais difícil pra mim, assim... foi... eh... foi formular os argumentos, e eu atribuo isso ao... eu acho que é porque eu também tenho certa dificuldade com isso em português também.

5. O segundo texto foi mais fácil, né, porque eu não mudei quase nada. Eu mudei bem mais o outro, né, o que era pra narrar a historinha. Assim... Porque esse da opinião, eu acho que eu já tava com o texto bem DEFINIDO na minha cabeça, quando eu... eh... quando eu escrevi pela primeira vez. Eu achei que já tava bonzinho, como a gente aprendeu, né, aí eu só precisei mudar umas coisinhas que eu já falei antes. 6. Acho que eu estou um pouco melhor, né, eu estou assim mais seguro pra produzir

textos em inglês. Mas falta ampliar o vocabulário. 7. Seria bom ler mais em inglês e também escrever mais.

Aluno: WECL

Data da entrevista: 07.06.2003

1. Sim, acho que sim. Porque a partir das críticas do colega, né, das suas observações, eu pude rever algumas passagens de meu texto, né, que... que eu precisei melhorar na reescritura.

2. Eu fui mais enfático, mais... mais defensor de algumas idéias, né. Fui mais enfático na defesa da minha opinião. Porque parece que no texto anterior não havia ficado tão claro, pelo menos segundo meu colega de interação.

3. Com sinceridade, não tive dificuldades para produzir o texto narrativo, não. Porque, eu acho que esse tipo textual foi mais abordado durante o curso.

4. Esse já foi um pouco mais difícil de escrever, né, porque... assim... eu acho que pelo fato de não ter experimentado antes, né, esse tipo de texto em inglês, aí a gente sente um pouco mais de dificuldade pra redigir. Então, eu acho que a maior dificuldade foi ter que escrever bons argumentos com o nível de inglês que eu tenho. É como se eu sentisse que minhas idéias não foram colocadas exatamente como eu queria, porque...eh... justamente porque faltou nível de conhecimento de língua mesmo. Mas mesmo assim, mesmo assim, quer dizer... mesmo difícil, eu acho que o resultado da reescrita foi melhor do que o primeiro texto.

5. Eu acho que ambos os tipos textuais foram fáceis de reescrever. Eu acho que essa facilidade, ela... ela veio do feedback dado pelo colega na interação e também pelas intervenções da professora, né, que aconteceram durante as interações.

6. Eu acho que antes eu escrevia textos regulares. Mas após as interações, eu sinto que estou com mais desenvoltura pra produzir estes textos em inglês.

7. Ah, sem dúvida, a leitura, né? Tenho que intensificar a leitura em inglês... não, não só desses textos, mas dos diversos gêneros, e... e continuar também com essa prática de produção textual, claro.

Aluna: DB

Data da entrevista: 14.06.2003

1. Auxiliou, sim. Porque... ela, a minha colega de interação, ela observou como eu poderia fazer minha conclusão um pouco melhor, que eu não tinha percebido bem sozinha, certo? E também quanto à parte gramatical e ortográfica, que foi assim... muito útil porque ela me apontou algumas falhas que eu procurei corrigir na reescrita.

2. Eu mudei na parte de pronome, que ela como leitora disse que não ficou muito claro, né, então... no parágrafo de desenvolvimento, eu retirei o pronome “they” antes da frase “aren’t of their age”, porque ficou mais claro e eu acho que melhor gramaticalmente, né?

3. Pra mim o mais difícil foi fazer a divisão estrutural adequada e usar os “time links” corretamente. Eu acredito que minha dificuldade é por causa da falta de prática, né, da falta de escrever mais em inglês e também porque eu nunca havia estudado mais detalhadamente sobre esse tipo de texto.

4. Minha maior dificuldade foi escrever explicitamente a minha opinião. Eu acho que o problema é que em português não precisa ser assim, e eu tava... eh e eu fiquei um pouco... como é que eu posso dizer... um pouco influenciada pelo que eu aprendi em português, entende?

5. Em nenhum texto em particular. Eu acho que tive facilidade na reescrita de ambos, porque eu pude perceber como é que o leitor entende o meu texto e aí eu entendi melhor o que é que pode dificultar a leitura de outra pessoa.

6. Eu acredito que estou escrevendo bem melhor do que antes. Ainda tem muito pra melhorar, né, mas já estou mais consciente da maneira correta de se estruturar os textos, já entendo melhor qual a finalidade de cada um, e como fazer pra... pra colocar no papel as idéias de forma adequada em cada tipo de texto.

7. Fazer o que eu não venho fazendo muito ultimamente, que é ler mais e escrever mais. Agora... se pudesse ter essas interações novamente, né... eu acho que também seria ótimo, porque ajuda demais a gente na hora de refazer a redação.

Aluna YRG

Data da entrevista: 21.06.2003

1. Ajudou sim, porque a minha reescrita mudou muito. Porque... desta vez muitas dúvidas foram esclarecidas e também muitas coisa foram corrigidas quando a gente fez a interação, né... porque teve os comentários que me ajudaram bastante.

2. Meu texto, o primeiro que eu escrevi, sabe... ele tava meio impessoal. Aí, eu procurei me posicionar mais no segundo. Eh... e também o uso de conectivos, que tava... que tava pouco, né... o texto tava meio pobrezinho, então eu tentei colocar mais pra... pra melhorar um pouco e ficar mais de acordo com o que foi explicado na interação. 3. Acho que a minha maior dificuldade foi contar uma história, quer dizer, ter que

formular um texto narrativo sem o nível de vocabulário ideal pra fazer isso. Mas eu acho que é minha culpa porque eu tinha que ler mais, né?

4. Olha, eu acho que a mesma coisa do texto narrativo. A falta de vocabulário por conta da falta de mais leitura em inglês.

5. Sim. O texto argumentativo foi mais fácil, porque eu gosto mais de escrever esse tipo de texto, pra mim é mais fácil quando me dá mais prazer escrever algo.

6. Ah, melhorou muito. Agora, eu tenho maior segurança na escrita em inglês e também pra compreender melhor esses tipos de texto.

7. Ler mais. Sem dúvida, se eu lesse mais não teria tanta dificuldade.

Aluna: SQP

Data da entrevista: 21.06.2003

1. Auxiliou, sim. Porque a interação me ajudou a deixar a redação mais clara, porque eu pude corrigir os erros gramaticais, né, e também pude melhorar a própria estrutura do texto. Porque assim... quando a gente RELER nossa redação, a gente vê que tem muita coisa que a gente pode melhorar... que quase tudo pode ser dito mais... mais... de forma mais clara, né? Pode ser mais bem escrito.

2. Eu fiz uma mudança no exemplo que eu dei, né, porque... eu antes só CITEI o caso e... na reescrita eu citei e esclareci melhor.

3. Eu acho que foi mesmo a estrutura do texto, porque eu não tava acostumada com esse tipo.

4. Nesse texto eu acho que foi montar a estrutura de algumas frases, né, porque, assim... eu ficava pensando em português e não em inglês, como devia, né?

5. Eu acho que as interações facilitaram a reescrita dos dois textos, mas... a mais fácil foi a segunda, a argumentação porque... eu acho que a experiência anterior não deixou que eu repetisse certos erros que eu cometi na primeira fase, né, da narrativa. 6. Eu melhorei muito na produção de texto em inglês. Eu acho que agora estou mais ágil

pra pensar e pra expressar minha opinião em inglês. 7. Ler mais textos e escrever mais, sempre que possível.