CAPÍTULO VI DOS PROCEDIMENTOS
E DA EQUIPE DE APOIO
Art. 35 - Fica criada a Comissão Permanente de Licita-
ção, composta de no mínimo 03 (três) membros, sendo 02 (dois) efetivos, com mandato de 01 (um) ano, vedada a recondução da totalidade de seus membros para a mesma comissão no período subsequente.
§ 1° - A escolha e nomeação dos membros da Comissão Permanente de Licitação caberão à autoridade competente. § 2° - Cabe à Comissão Permanente de Licitação, consoan- te estabelecido no ato convocatório da licitação:
I. Receber e, se for o caso, manter sob guarda os envelo- pes dos proponentes;
II. Abrir, em sessão pública, os envelopes de documenta- ção, examinar os documentos apresentados e julgar habi- litados ou inabilitados os proponentes;
III. Abrir, em sessão pública, os envelopes de proposta, examinar e preparar, seguindo o critério de julgamento, a planilha dos proponentes qualificados;
IV. Receber e processar os recursos contra seus atos; V. Remeter o processo às assessorias solicitando pareceres e a autoridade competente para manifestação;
VI. Praticar demais atos inerentes às suas competências. § 3° - Cabe, ainda, à Comissão Permanente de Licitação, conforme estabelecido no instrumento convocatório: I. Julgar a licitação;
II. Receber e processar os recursos contra seus atos; III. Remeter o processo devidamente instruído a autorida- de competente para decidir os recursos interpostos quan- do mantiver sua decisão;
IV. Remeter o processo à autoridade superior para homo- logação e adjudicação.
Art. 36 - As decisões da responsabilidade da Comissão
Permanente de Licitação serão tomadas, sempre, por maioria simples de votos, estando presente a maioria ab- soluta de seus membros.
Parágrafo Único - Em qualquer hipótese o recebimento
de envelopes e documentos na CPL (Comissão Permanen- te de Licitação) será, sempre, mediante protocolo em que constem as informações mínimas que o vinculam ao cor- respondente certame licitatório.
Art. 37 - Compete ao Presidente da Comissão Permanente
de Licitação:
I. Abrir, presidir e encerrar as sessões desse colegiado; II. Anunciar as deliberações desse órgão;
III. Exercer o poder de polícia nos locais de reunião desse colegiado, requisitando, via autoridade competente, a ne- cessária força policial para a manutenção da ordem nesses locais e dos atos proferidos e requisitar essa força para restabelecer a ordem;
IV. Rubricar os documentos de habilitação e os relativos às propostas;
V. Resolver, quando forem da sua competência decisória, os pedidos verbais ou escritos apresentados nas sessões públicas;
VI. Instruir os processos a cargo da Comissão Permanente de Licitação, determinando a juntada ou o desentranha- mento de documentos pertinentes;
VII. Providenciar a publicação, na imprensa oficial ou em quadro de avisos, dos atos quando essa medida, a cargo da Comissão Permanente de Licitação, for exigida;
VIII. Solicitar informações necessárias à tramitação dos processos a cargo da Comissão Permanente de Licitação que preside e prestar informações sempre que solicitadas; IX. Solicitar via autoridade competente, assessoria, laudos e pareceres e a contratação de leiloeiro oficial ou a nomea- ção do leiloeiro administrativo;
X. Relacionar-se com terceiros, estranhos ou não à Admi- nistração Pública licitante, no que respeita aos interesses da comissão que preside;
XI. Solicitar via autoridade competente, servidores para o desempenho de funções burocráticas pertinentes à Comis- são Permanente de Licitação;
XII. Solicitar à autoridade competente treinamento para si e para os demais membros da CPL (Comissão Permanente de Licitação) e auxiliares.
Art. 38 - Compete aos Membros da Comissão Permanente
de Licitação:
I. Auxiliar o Presidente na direção das sessões;
II. Lavrar as atas das reuniões da Comissão Permanente de Licitação;
III. Rubricar os documentos de habilitação e os relativos às propostas;
IV. Preparar, conforme orientação do Presidente, a corres- pondência a ser expedida e os avisos e atos para publica- ção, submetendo uns e outros à Presidência;
V. Outras tarefas que forem determinadas pelo Presidente.
Art. 39 - Somente poderá atuar como pregoeiro o servidor
que tenha realizado capacitação específica para exercer a atribuição ou possuir conhecimento notório sobre licita- ções.
Parágrafo Único: Compete ao Pregoeiro:
I. O credenciamento dos interessados;
II. O recebimento dos envelopes das propostas de preços e da documentação de habilitação;
III. A abertura dos envelopes das propostas de preços, o seu exame e a classificação dos proponentes;
IV. A condução dos procedimentos relativos aos lances e à escolha da proposta ou do lance de menor preço;
V. A adjudicação da proposta de menor preço;
VI. A elaboração de ata, podendo determinar a lavratura aos membros da equipe de apoio;
VII. A condução dos trabalhos da equipe de apoio; VIII. Definir o que constará em ata;
IX. Solicitar apoio e segurança no recinto da licitação; X. Motivar o interesse de interpor recursos;
XII. O encaminhamento do processo devidamente instruí- do, após a adjudicação, ao ordenador da despesa, visando a homologação e a contratação.
Art. 40 - A equipe de apoio deverá ser integrada em sua
maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou em- prego do órgão promotor da licitação, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente, para prestar a ne- cessária assistência ao pregoeiro.
§ 1° - Caberá ao Pregoeiro à aceitação dos membros da equipe de apoio, se julgar inseguro quanto ao conheci- mento dos membros, deverá manifestar expressamente no processo e comunicar a autoridade competente, solici- tando a substituição dos membros indicados.
§ 2° - A equipe de apoio presta auxílio ao pregoeiro, sem responsabilidades sobre a licitação e suas decisões, mas tem sua parte de responsabilidade para o sucesso do cer- tame, incluindo algumas tarefas que podem ser executa- das pelos seus membros a pedido do Pregoeiro, tais como: I. Preparação do local onde ocorrerá o certame;
II. Verificando o funcionamento de equipamentos tais como: computadores, impressoras, projetor, filmagens, mapas, café, água e outros necessários a sucesso e celeri- dade do procedimento administrativo;
III. Recebimento das impugnações ao edital e das dúvidas dos licitantes;
IV. Exame das impugnações e duvidas dos licitantes, enca- minhando ao pregoeiro para decisão;
V. Recepção dos licitantes, inclusive com a sinalização do local onde será realizada a sessão pública, desde a porta- ria do prédio até a sala do pregão;
VI. Identificação dos representantes dos licitantes, distin- guindo os que possuem poderes para fazer lances e para recorrer;
VII. Auxilio no credenciamento;
VIII. Auxilio no recebimento dos envelopes e demais docu- mentos previstos no edital;
IX. Recebimento de amostras quando for o caso; X. Auxilio na abertura dos envelopes e sua organização; XI. Auxilio na análise da proposta, quanto o objeto e pre- ços indicados, procedendo ao exame de conformidade da proposta, encaminhando ao pregoeiro para decisão; XII. Preenchimento de mapas de preços e quadro de lan- ces, bem como operar sistema informatizado;
XIII. Auxiliar na organização da fase de lances;
XIV. Auxilio na análise da habilitação, encaminhando ao pregoeiro para decisão;
XV. Elaboração da ata da sessão;
XVI. Recebimento e exame dos recursos, encaminhando ao pregoeiro para decisão;
XVII. Disponibilização de cópias de ata e acompanhamen- to nos procedimentos de vistas do processo aos interes- sados;
XVIII. Juntada de autos ao processo, por determinação do pregoeiro e prestação de informações, ressalvadas aque- las de competência exclusiva do pregoeiro;
XIX. Auxilio na elaboração das informações em mandado de segurança impetrado contra ato do pregoeiro;
XX. Outras tarefas que forem determinadas pelo pregoeiro.
CAPÍTULO VIII