• Nenhum resultado encontrado

MI LHO SECO MI LHO ÚMI DO POLPA CÍ TRI CA AN I M AL 1 2 3 4 5 6 7 8 9 PERÍ ODO I C M P C M P C M P PERÍ ODO I I M P C M P C M P C PERÍ ODO I I I P C M P C M P C M

Modificador es: C: cont r ole, M: m onensin a, P: PAP.

As pr opor ções dos diver sos ingredient es nas diet as e a com posição br om at ológica das m esm as est ão descr it as na Tabela 1. O t eor de car boidr at os não- fibr osos foi est im ado pela fór m ula CNF% = 100% - ( PB% + FDN% + EE% + cinzas% ) , segundo Hall ( 2001) . O t eor de pr ot eína degr adável e não- degr adável no r úm en ( % PB) , fibr a em det er gent e neut r o efet iva ( % FDN) , nut r ient es digest íveis t ot ais ( NDT) , ener gia m et abolizável, ener gia líquida de m anut enção e lact ação ( Mcal/ kg MS) for am est im ados pelo pr ogr am a Cor nell Net Car bohydrat e and Pr ot ein Syst em CNCPS ver são 5.0.40 ( Fox et al., 1992) . As diet as for am for m uladas par a ser em isonit rogenadas, segundo o NRC ( 1996) , e avaliadas no pr ogr am a CNCPS ver são 5.0.40 nível 2 ( sim ulação r um inal) ( Fox et al., 1992) .

As análises br om at ológicas de m at ér ia seca ( MS) , m at ér ia m iner al ( MM) , pr ot eína br ut a ( PB) , ext r at o et ér eo ( EE) , ener gia br ut a ( EB) , cálcio e fósfor o for am r ealizadas segundo AOAC ( 1990) e as de fibra em det er gent e neut r o ( FDN) , fibra em det er gent e ácido ( FDA) e pect ina, confor m e Van Soest et al. ( 1991) . Par a a análise de FDN foi om it ido o sulfit o de sódio, m as adicionada a D- am ilase e ur éia. A concent r ação de am ido foi avaliada segundo Per eir a e

Rossi Jr . ( 1995) , fazendo pr évia ext r ação dos car boidr at os segundo Hendr ix ( 1993) .

Tabela 1 Com posição br om at ológica dos ingr edient es das diet as exper im ent ais, com base na m at ér ia seca

I n gr e die n t e s M S M M PB FD N FD A EE AM I PEC Ca P Cana- de- açúcar fr esca picada 95,7 1,58 2,3 51,9 33,4 0,81 4,04 0,32 0,18 0,03 Milh o seco e m oído 93,9 0,97 9,0 12,8 5,85 3,86 72,0 0,41 0,06 0,27 Silagem de gr ão úm ido de m ilho 95,3 1,01 8,9 10,4 4,37 4,38 65,5 0,32 0,02 0,27 Polpa cít r ica 96,0 6,87 6,0 27,6 18,8 2,53 4,60 21,0 2,20 0,09

Far elo de soj a 96,1 6,26 46,6 15,1 22,1 0,79 2,46 1,32 0,35 0,61

Concent r ado 1 ( Diet a MSM) 88,9 3,23 15,7 13,3 8,98 3,72 69,1 0,33 0,56 0,36 Concent r ado 2 ( Diet a SGUM) 89,3 8,54 26,3 10,6 8,35 3,18 57,6 0,41 2,30 0,55 Concent r ado 3 ( Diet a PC) 89,0 6,93 36,6 11,0 9,32 2,86 45,5 0,70 1,16 1,03

Tabela 2 Pr opor ções de ingredient es e com posição br om at ológica das diet as exper im ent ais, com base na m at ér ia seca

D ie t a s e x pe r im en t a is I n gr e die n t e s ( % ) Milho seco ( MSM) Milho úm ido ( SGUM) Polpa cít r ica ( PC)

Cana- de- açúcar fr esca picada 30,4 30,2 30,4

Milho seco e m oído 64,2 15,7 11,2

Silagem de gr ão úm ido de m ilho - 48,1 -

Polpa cít r ica - - 50,0

Far elo de soj a 3,10 3,73 6,73

Ur éia 0,74 0,65 0,65

Suplem ent o m iner al e vit am ínico1 0,74 0,75 0,56

Calcár io calcít ico 0,83 0,84 -

Fosfat o bicálcico - - 0,47

Com posiçã o qu ím ica

Mat ér ia seca ( % ) 59,0 53,5 61,1

Mat ér ia m iner al ( % MS) 2,77 2,91 5,39

Pr ot eína br ut a ( % MS) 11,7 10,8 10,8

Pr ot eína degr adável no r úm en ( % PB)2 73,0 73,0 71,0 Pr ot eína não- degr adável no r úm en ( % PB) 2 27,0 27,0 29,0

Ext r at o et ér eo ( % MS) 2,84 3,00 2,09

Fibr a em det er gent e neut r o ( % MS) 24,9 23,2 31,4 Fibr a em det er gent e neut r o efet iva ( % FDN) 2 12,0 13,0 14,0 Fibr a em det er gent e ácido ( % MS) 16,3 14,3 21,3 Car boidr at os não fibr osos ( % MS) 57,6 60,1 50,3

Am ido ( % MS) 49,8 46,7 12,2

Pect ina ( % MS) 0,33 0,34 11,2

NDT ( % MS) 2 78,0 79,0 73,0

Ener gia br ut a ( Mcal/ kg MS) 4,30 4,23 4,03

Ener gia m et abolizável ( Mcal/ kg MS) 2 2,84 2,85 2,64

Elíq m anut enção ( Mcal/ kg MS) 2 1,90 1,91 1,72

Elíq lact ação ( Mcal/ kg MS) 2 1,83 1,84 1,70

Cálcio ( % MS) 0,49 0,57 1,41

Fósfor o ( % MS) 0,30 0,26 0,25

1Mist ur a m iner al e vit am ínica em cada Kg: 230 g de cálcio, 90 g de fósfor o, 15 g de enxofr e, 20 g de m agnésio, 48 g de sódio, 100 m g de cobalt o, 700 m g de cobr e, 2.000 m g de fer r o, 80 m g de iodo, 1.250 m g de m anganês, 20 m g de selênio, 2.700 m g de zinco e 900 m g de flúor ( m áxim o) , 200.000 UI de vit am ina A, 60.000 UI de vit am ina D3, 60 UI de vit am ina E.

2Valor es est im ados pelo pr ogr am a CNCPS ver são 5.0.40 nível 2.

A silagem de gr ão úm ido de m ilho foi confeccionada no Set or de Bovinos Super pr ecoces da FMVZ- UNESP ( Cam pus Lageado) . O m ilho foi colhido na fase de m at ur ação fisiológica, car act er izada pela ocor r ência da cam ada pr et a na

base do gr ão, com t eor de um idade m édio de 30% . Os gr ãos for am t r it ur ados e ar m azenados em silos do t ipo t r incheir a por 90 dias. Após aber t ur a dos silos, a silagem foi novam ent e ensilada em t am bor es plást icos de 200 L e t r anspor t ada at é a FMVZ- USP ( Cam pus de Pir assununga) . A polpa cít r ica ut ilizada possuía pellet s de 1,5 cm de com pr im ent o em m édia, e 1 cm de diâm et r o. O t am anho de par t ícula m édio dos alim ent os ut ilizados no exper im ent o foi 0,70 m m par a o gr ão de m ilho seco e m oído, 2,26 m m par a a silagem de gr ão úm ido de m ilho, 0,74 m m par a r ação concent r ada da diet a m ilho seco, 0,72 m m par a r ação concent r ada da diet a m ilho ú m ido e 0,83 m m par a diet a polpa cít r ica. O t am anho de par t ícula m édio foi det er m inado por gr anulom et r ia de vibr ação ( Mar coni“

) , com peneir as de diâm et r o de fur o var iando de 0,25 a 2,36 m m ( Ber t el“) . Após a vibr ação das am ost r as por 15 m in, as peneir as for am pesadas e o t am anho de par t ícula m édio det er m inado.

A adição dos m odificador es foi r ealizada duas vezes ao dia at r avés da físt ula r um inal, ant es de cada r efeição. A m onensina foi adm inist r ada na dose 300 m g/ anim al/ dia, o que cor r esponde a 3 g/ anim al/ dia do pr odut o com er cial Rum ensin - Elanco“. Já o pr epar ado de ant icor pos policlonais ( CAMAS I nc“) foi adm inist rado na dose de 10 m L/ anim al/ dia.

O PAP de or igem aviár ia ut ilizado foi pr epar ado par a agir cont r a as bact ér ias r um inais específicas S. bovis, F. necr ophor um e cepas de bact ér ias pr ot eolít icas Clost r idium am inophilum , Pept ost r ept ococcus anacr obius e Clost r idium st icklandii.

Com o o pr epar ado de ant icor pos policlonais é fabr icado sob pat ent e e possui dir eit os par t icular es de pr odução, apenas alguns passos dest e pr ocesso for am descr it os a seguir . I m unógenos for am ext r aídos de cult ur as bact er ianas m odelo, cult ivadas sob condições especiais par a expr essar os ant ígenos de super fície que o or ganism o ut iliza par a ader ir às células. Além dos or ganism os m odelos, for am ut ilizadas bact ér ias específicas colet adas dir et am ent e do r úm en de anim ais saudáveis. Os ant ígenos for am ent ão pur ificados da cult ura e im unógenos isolados for am pr oduzidos par a adm inist r ação em galinhas poedeir as sem adj uvant e. Mais de 600 galinhas for am im unizadas par a cada

im unógeno. Seus ovos for am analisados sem analm ent e por t est e de ELI SA específico par a m onit or ar a ligação dos ant icor pos. Apr oxim adam ent e 200 galinhas im unizadas for am selecionadas aleat or iam ent e par a a colet a de ovos. Os ovos for am colet ados por t r ês dias e o PAP pr oduzido a par t ir da m ist ur a dest as colet as. No pr odut o, apr oxim adam ent e 26% dos ant icor pos agiam cont r a S. bovis, 12% cont r a F. necr ophor um e 48% cont r as as bact ér ias pr ot eolít icas Clost r idium am inophilum , Pept ost r ept ococcus anacr obius e Clost r idium st icklandii. O r est ant e dos ant icor pos ( 14% ) agiam cont r a E.coli O157: H7, Eim er ia e Salm onella. Os pr epar ados cont inham im unoglobulina Y, im unoglobulina M e im unoglobulina A.

O PAP cont ava ainda, em sua com posição, um a m ist ur a de pr ot eína de ovo past eur izada, m elaço, óleo de soj a e solução t am pão salina fosfat o ( PBS) com pH 7,4. Dev ido ao fat o de que os ovos nor m alm ent e consum idos possuem ant icor pos cont r a diver sas bact ér ias, ovos com er cialm ent e a venda for am t est ados par a ant icor pos cont r a os m icr oor ganism os específicos ut ilizando os m esm os pr ot ocolos par a avaliação dos PAPs. Em bor a houvesse pequenas quant idades de ant icor pos nest es ovos cont r a bact ér ias específicas, com o St r ept ococcus spp. ou Escher ichia coli, eles não se ligar am aos m icr oor ganism os específicos. Ainda, os t ít ulos por ELI SA não indicar am ligação aos fat or es de adesão específicos, ou sej a, houve falt a de at ividade dos ant icor pos pr esent es nos ovos dest inados ao consum o. O pr odut o er a apr esent ado na for m a líquida, sendo m ant ido dur ant e t odo seu per íodo de ut ilização sob r efr iger ação ( 4,4 - 10 º C) .

Cada subper íodo exper im ent al foi const it uído de 21 dias. Par a avaliação do consum o de m at ér ia seca, as diet as for necidas e as sobr as for am colet adas e pesadas ent re o 17º e 21º de cada per íodo.

As am ost r as de líquido r um inal for am colhidas via físt ula, por int er m édio de um a bom ba de vácuo, às 0, 2, 4, 6, 8, 10 e 12 h após a r efeição m at inal do 21ºd. Em cada hor ár io, for am colet ados apr oxim adam ent e 500 m L de cont eúdo r um inal, em difer ent es pont os do r úm en. A am ost r a r efer ent e a 0 h foi r ealizada logo ant es da alim ent ação das 8: 00 h. I m ediat am ent e após a colet a,

100 m L de fluido r um inal for am usados par a a det er m inação do pH em pot enciom êt r ico digit al por t át il ( HANNA inst r um ent s HI 8424) , calibr ado com soluções t am pão de pH 4,0 e 7,0.

Logo em seguida, as am ost r as for am pr epar adas par a a post er ior det er m inação da concent r ação t ot al e pr opor ção m olar dos ácidos gr axos de cadeia cur t a e nit r ogênio am oniacal ( N- NH3) . As análises labor at or iais for am pr ocessadas no Labor at ór io de Nut r ição Anim al da Faculdade de Medicina Vet er inár ia e Zoot ecnia da Universidade de São Paulo ( VNP/ FMVZ/ USP) .

Par a a det er m inação dos ácidos gr axos de cadeia cur t a ( AGCC) , um a fr ação de apr oxim adam ent e 100 m L de cont eúdo r um inal foi cent r ifugada a 3500 r pm por 15 m inut os; 2 m L do sobr enadant e foi colocado em t ubo de ensaio ar r olhado, sendo acondicionado com 0,4 m L de ácido fór m ico e m ant ido em congelador ( - 20 ° C) at é o m om ent o da análise, r ealizada at r avés de cr om at ogr afia gasosa, segundo m ét odo descr it o por Er w in et al. ( 1961) . Par a est a avaliação foi ut ilizado um cr om at ógr afo a gás ( Finnigan“

, m odelo 9001) equipado com coluna Megabor e da Ohio Valley, m odelo OV- 351 de 1 Micr on, possuindo 30 m de com pr im ent o e 0,53 m m de diâm et r o. O núm er o de leit uras por am ost r a foi aquele necessár io par a que a diferença ent r e leit ur as fosse infer ior a 5 % .

Par a det er m inação da concent r ação de nit rogênio am oniacal, fr ações de 2 m L de líquido r um inal for am colocadas em t ubos de ensaio cont endo 1 m L de solução de ácido sulfúr ico 1N e ar m azenadas sob r efr iger ação at é a r ealização das análises por color im et r ia, segundo m ét odo descr it o por Kulasek ( 1972) e adapt ado por Foldager ( 1977) .

A concent r ação de ácido lát ico t ot al foi m ensur ada pela t écnica color im ét r ica, segundo Pr yce ( 1969) .

Os dados do t em po em que o pH r um inal per m aneceu abaixo de 6,0 for am obt idos no gr áfico do pH r um inal em função do t em po. O cálculo foi r ealizado pela subt r ação do segundo t em po ( m inut os) que o pH r um inal est ava abaixo de 6,0 pelo pr im eir o t em po ( m inut os) em que o pH est ava acim a de 6,0.

Os dados for am analisados pelo pr ogr am a St at ist ical Analysis Syst em ( SAS I nst it ut e I nc., 1989) . Os dados de consum o e do t em po em que o pH r um inal per m aneceu abaixo de 6,0 for am subm et idos à análise de var iância, que separ ou com o causas de var iação efeit o de m odificador , efeit o de font e ener gét ica e efeit o de int er ação ent r e m odificador e font e ener gét ica, bem com o efeit o de per íodo, efeit o de anim al dent r o de quadr ado e efeit o de quadr ado. Os efeit os dos fat or es pr incipais ( efeit o de m odificador e efeit o de font e ener gét ica) for am separ ados at r avés do t est e de Duncan. Par a as var iáveis pH, concent r ação t ot al e pr opor ção m olar dos AGCC, lact at o t ot al e nit rogênio am oniacal foi adicionado ao m odelo, o fat or m edidas r epet idas no t em po, r efer ent e às difer ent es hor as de am ost r agem , analisadas pelo PROC MI XED do SAS. A análise por t em po som ent e foi r ealizada quando as int er ações ent r e efeit o de t em po e efeit o de t r at am ent os for am significat ivas ( Tabela 2) . Adot ou- se o nível de significância de 5% .

Tabela 3 Esquem a da análise de var iância par a delineam ent o em quadr ado lat ino t r iplicado, adicionado do fat or de m edidas r epet idas no t em po, com ar r anj o fat or ial de t r at am ent os

Ca u sa s de v a r iaçã o Gr a u s de Libe r dade

Tr at am ent os 8

Modificador ( M) [ 2]

Font e de ener gia ( E) [ 2]

I nt er ação M X E [ 4]

Per íodo 2

Anim al dent r o de quadr ado 6

Resíduo A 10

Pa r ce la s 2 6

Tem po 6

Tem po X Tr at am ent o 48

Tem po X Per íodo 12

Tem po X Anim al dent r o de quadr ado 36

Tem po X Quadr ado 12

Resíduo B 48

Documentos relacionados