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Efeito do preparado de anticorpos policlonais sobre o consumo alimentar, fermentação ruminal e digestibilidade in vivo de bovinos suplementados com três fontes energéticas

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Academic year: 2017

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UNI VERSI DADE ESTADUAL PAULI STA

FACULDADE DE MEDI CI NA VETERI NÁRI A E ZOOTECNI A CAMPUS DE BOTUCATU

EFEI TO D O PREPARAD O D E AN TI CORPOS POLI CLON AI S SOBRE O CON SUM O ALI M EN TAR, FERM EN TAÇÃO RUM I N AL E

D I GESTI BI LI D AD E I N V I V O D E BOV I N OS SUPLEM EN TAD OS COM TRÊS FON TES EN ERGÉTI CAS

CAROLI NA TOBI AS MARI NO

Tese apr esent ada ao Pr ogr am a de Pós-gr aduação - Ár ea de concent r ação: Nut r ição e Pr odução Anim al, com o par t e das exigências par a obt enção do Tít ulo de Dout or .

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UNI VERSI DADE ESTADUAL PAULI STA

FACULDADE DE MEDI CI NA VETERI NÁRI A E ZOOTECNI A CAMPUS DE BOTUCATU

EFEI TO D O PREPARAD O D E AN TI CORPOS POLI CLON AI S SOBRE O CON SUM O ALI M EN TAR, FERM EN TAÇÃO RUM I N AL E

D I GESTI BI LI D AD E I N V I V O D E BOV I N OS SUPLEM EN TAD OS COM TRÊS FON TES EN ERGÉTI CAS

CAROLI NA TOBI AS MARI NO Médica Vet er inár ia

ORI ENTADOR: Pr of.Dr . MÁRI O DE BENI ARRI GONI

CO- ORI ENTADOR: Pr of.Dr . PAULO HENRI QUE MAZZA RODRI GUES

Tese apr esent ada ao Pr ogr am a de Pós-gr aduação - Ár ea de concent r ação: Nut r ição e Pr odução Anim al, com o par t e das exigências par a obt enção do Tít ulo de Dout or .

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Ando devagar por que j á t ive pr essa e levo est e sor r iso por que j á chor ei dem ais. Hoj e m e sint o m ais for t e, m ais feliz quem sabe

só levo a cer t eza de que m uit o pouco eu sei, eu nada sei.

Todo m undo am a um dia, t odo m undo chor a um dia a gent e chega, no out r o vai em bor a

cada um de nós com põe a sua hist ór ia e cada ser em si, car r ega o dom de ser capaz

e ser feliz.

É pr eciso am or par a poder pulsar é pr eciso paz par a poder seguir

é pr eciso a chuva par a flor ir . Sint o que seguir a vida sej a sim plesm ent e conhecer a m ar cha,

e ir t ocando em fr ent e

com o um velho boiadeir o levando a boiada, eu vou t ocando os dias pela longa est rada eu vou,

de est r ada eu sou.

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D e dica t ór ia

Aos m eus pais LUI Z e WANDA, a base de t udo que sou. Am o vocês ! ! ! ! ! ! Aos m eus t ios ÁLVARO e VERA pelo apoio em diver sos aspect os da vida

e por com part ilhar em t odos os m om ent os dest e per cur so. E a m inha avó MARI NA ( in m em or iam ) pelo et er no incent ivo e am izade.

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Agr a de cim e n t os

Com t odo carinho agr adeço: Aos m eus or ient ador es:

Pr of. Dr . Már io de Beni Ar r igoni, pelo gr ande exem plo com o pr ofissional e ser hum ano, por est ar sem pr e aber t o a ouvir e conver sar , pela am izade e por t er acr edit ado e confiado em m im e no m eu t r abalho.

Pr of. Dr . Paulo Henr ique Mazza Rodr igues, pela or ient ação, incent ivo, am izade, dedicação, confiança e par t icipação com ent usiasm o em t odas as conquist as e dificuldades dest e t r abalho.

Ao Pr of. Dr . Alfr edo DiCost anzo, pelo apoio na r ealização dest e t r abalho.

À Pr ofª . Dr ª . Cynt ia Ludovico Mar t ins, pelo incent ivo, am izade e ensinam ent os dur ant e as at ividades didát icas no cur so de Dout or ado.

Aos pr ofessor es do Depar t am ent o de Melhoram ent o e Nut r ição Anim al e Pr odução Anim al – FMVZ ( UNESP) por t odo apr endizado.

À Fundação de Am par o à Pesquisa do Est ado de São Paulo ( FAPESP) , pelo auxílio financeir o ao pr oj et o e ao Conselho Nacional de Desenvolvim ent o Cient ífico e Tecnológico ( CNPq) , pela concessão da bolsa de est udo.

À CAMAS I nc, pelo for necim ent o do pr odut o t est ado.

Ao am igo Walt er G. Ot er o, por com par t ilhar t odas as conquist as e dificuldades dest e t r abalho, com m uit a diver são sem pr e.

A Danilo Millen e Rodr igo Pacheco, pela aj uda e incent ivo com a elabor ação do pr oj et o e out r as et apas t am bém .

A Gilm ar E. Bot t eon, r esponsável pelo set or de fist ulados do VNP ( FMVZ- USP) , pelo car inho com os alunos e com os anim ais, pela disposição a sem pr e nos ensinar e pelos bons m om ent os com part ilhados.

Aos funcionár ios do Confinam ent o de Bovinos Super pr ecoces ( FMVZ- UNESP) , Sydnei e Dinho, pela aj uda com o car r egam ent o e t r anspor t e da silagem de gr ão úm ido de m ilho.

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À Fer nanda Alt ier i Fer r eir a ( Xeila) e Flávio Alves ( Tenébr io) , por t odo apoio e aj uda durant e o exper im ent o e depois dele, pela am izade e boas r isadas.

À funcionár ia da Seção de Pós- gr aduação ( FMVZ- UNESP) , Car m en S.O. Pólo, por t odo car inho e aj uda.

À secr et ár ia de gr aduação e pós- gr aduação do VNP ( FMVZ- USP) , Alessandr a C.T. da Silva e Cr ist iane R.B. Lopes, por t odo car inho e apoio.

A Andr é Bor dinhon, Andr ezza ( Duim ) , Cam ila Í t avo, Diego Per es Net t o, Gabr iel Gar r ido, Gil I gnácio Canizar es, I go Guim ar ães, Lisbet h Rosales, Luciana Rodr igues, Luiz Felipe ( Felipão) , Mar leíde da Cost a, Rodr igo Mor gado, Sam uel ( Gaúcho) e Taís A. dos Sant os pela am izade e bons m om ent os com part ilhados dent r o e for a da FMVZ ( UNESP – Bot ucat u) e FMVZ ( USP – Pir assununga) . Às vacas fist uladas 255, 261, 247, 323, 334, 266, 259, 339, 325 e Diana que agüent ar am fir m e e colabor ar am m uit o dur ant e t odo exper im ent o.

Aos m eus pais, Luiz Car los Mar ino e Wanda Tobias Mar ino, pelo am or e apoio incondicionais.

Aos m eus t ios, Álvar o Alves e Ver a Tobias, gr andes am igos, pelo apoio e incent ivo sem pr e.

Ao m eu ir m ão, César Mar ino Net o e cunhada, Luciana, e pr im as ( m inha ir m ãs) Luciana Mar ino, Mar ina e Fer nanda Tobias, gr andes com panheiros dest a vida. À Sandr a, Du e Dudinha por t odo carinho.

Aos t ios- avós Har oldo e Helena, pelo car inho e t or cida sem pr e.

Aos am igos quer idos Alexandr e A. Regina, Ana Flávia Sant ana, Cr ist ina Dib, Fábio Kanet o, Fer nanda Gazzola, Guilher m e Chaves, Juliana Tr indade, Mar iana Benet t i Gom es, Renat a Paixão, Reshm a Shar m a, Sam ant ha B. Gom es e Rodr igo Gom es por t odos m om ent os vividos e hist ór ias par a cont ar , independent em ent e da dist ância.

Aos am igos quer idos Car linhos, Gr aziela, Gar cia, Mané, Paulinho Fur quim , Solange Spin e am igos da Chácar a Flor a pelas boas r isadas, apoio e incent ivo sem pr e.

À Cida, Mar ia, Celm a, Élvio e Zélia, por t odo car inho e aj uda ! ! ! ! ! ! !

A m inha escolha pr ofissional, que m e possibilit a t r açar cam inhos de gr andes descober t as pr ofissionais e pessoais.

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SUM ÁRI O

CAPÍ TULO 1 : CON SI D ERAÇÕES I N I CI AI S ... 1

CAPÍ TULO 2 : REV I SÃO D A LI TERATURA ... 5

2 .1 I N TROD UÇÃO - FERM EN TAÇÃO RUM I N AL ... 5

2.1.1 Car act er ização do am bient e r um inal ... 5

2.1.2 Agent es r esponsáveis pela fer m ent ação ... 6

2.1.3 Subst r at os da fer m ent ação ... 7

2.1.4 Pr odut os da fer m ent ação ... 7

2 .2 FATORES QUE I N FLUEN CI AM A FERM EN TAÇÃO...8

2.2.1 Diet a ... 8

2.2.1.1 Font es ener gét icas na fer m ent ação r um inal ... 9

2.2.1.1.1 Açúcar es solúveis ... 9

2.2.1.1.2 Am ido ... 9

2.2.1.1.3 Pect ina ... 10

2.2.2 pH ... 11

2.1.3 Taxa de passagem ... 11

2.1.4 Tam ponam ent o ... 12

2 .3 M AN I PULAÇÃO D A FERM EN TAÇÃO RUM I N AL ... 1 2 2.3.1 Modificador es da fer m ent ação r um inal ... 13

2.3.1.1 I onófor os... 13

2.3.1.1.1 I onófor os no consum o alim ent ar ... 14

2.3.1.1.2 I onófor os na digest ibilidade in vivo ... 15

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2.3.1.3 Pesquisa de novos adit ivos ... 19

2.3.1.3.1 Ext r at o de plant as ... 19

2.3.1.3.2 Ext r at o de pr ópolis... 20

2.3.1.3.3 Pr epar ado de ant icor pos policlonais... 21

Re fe r ê n cia s Bibliogr á fica s ... 2 6 CAPÍ TULO 3 : Efe it o do pr e pa r a do de a n t icor pos policlon a is sobr e o con su m o a lim e n t a r e fe r m e n t a çã o r u m in a l e m bov in os su ple m e n t a dos com t r ê s fon t e s e n e r gé t ica s Resum o ... 40

Abst r act ... 41

I nt r odução ... 42

Mat er ial e Mét odos ... 43

Result ados e Discussão ... 51

Conclusões ... 75

Lit er at ur a Cit ada ... 76

CAPÍ TULO 4 : Efe it o do pr e pa r a do de a n t icor pos policlon a is sobr e a dige st ibilida de in v iv o de bov in os su ple m e n t a dos com t r ê s fon t e s e n e r gé t ica s Resum o ... 85

Abst r act ... 86

I nt r odução ... 87

Mat er ial e Mét odos ... 89

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Conclusões ... 102 Lit er at ur a Cit ada ... 103

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LI STA D E TABELAS

CAPÍ TULO 3

Tabela 1 Com posição br om at ológica dos ingr edient es das diet as exper im ent ais, com base na m at ér ia seca...45 Tabela 2 Pr opor ções de ingredient es e com posição br om at ológica das diet as

exper im ent ais, com base na m at ér ia seca...46

Tabela 3 Esquem a da análise de var iância par a delineam ent o em quadr ado lat ino t r iplicado, adicionado do fat or de m edidas r epet idas no t em po, com ar r anj o fat or ial de t r at am ent os...50 Tabela 4 Valor es de consum o de m at ér ia seca ( CMS) , consum o de m at ér ia seca

em r elação ao peso vivo ( CPV) , consum o de m at ér ia seca em r elação ao peso m et abólico ( CPM) e par âm et ros de fer m ent ação r um inal obt idos com os t r at am ent os com post os por diferent es m odificador es r um inais e font es ener gét icas...53

CAPÍ TULO 4

Tabela 1 Com posição br om at ológica dos ingr edient es das diet as exper im ent ais, com base na m at ér ia seca...91 Tabela 2 Pr opor ções de ingredient es e com posição br om at ológica das diet as

exper im ent ais, com base na m at ér ia seca...92 Tabela 3 Esquem a da análise de var iância par a delineam ent o em quadr ado

lat ino t r iplicado, com ar r anj o fat or ial de t r at am ent os...96 Tabela 4 Valor es dos coeficient es de digest ibilidade da m at ér ia seca e suas

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LI STA D E FI GURAS

CAPÍ TULO 3

Figur a 1 Esquem a do delineam ent o exper im ent al em quadr ado lat ino 3X3 t r iplicado, com ar ranj o fat or ial de t r at am ent os 3X3...44 Figur a 2 Valor es de pH r um inal obt idos com os t r at am ent os com post os por

m odificador es r um inais ( CON cont r ole, MON m onensina, PAP -pr epar ado de ant icor pos policlonais) ( a .) e font es ener gét icas ( MSm ilho seco e MSm oído, MU silageMSm de gr ão úMSm ido de MSm ilho, PC -polpa cít r ica) ( b.) ...59 Figur a 3 Valor es de pH r um inal às 4 h após a alim ent ação, com a adição de

m odificador es r um inais e font es ener gét icas...60 Figur a 4 Valor es da concent r ação t ot al de ácidos gr axos de cadeia cur t a ( m M)

com os t r at am ent os com post os por m odificador es r um inais ( a .) ( CON - cont r ole, MON - m onensina, PAP - pr epar ado de ant icor pos policlonais) e font es ener gét icas ( b.) ( MS m ilho seco e m oído, MU -silagem de gr ão úm ido de m ilho, PC - polpa cít r ica) ...63 Figur a 5 Valor es da pr opor ção m olar ( % m olar) de acet at o ( a .) , pr opionat o

( b.) , but ir at o ( c.) e r elação acet at o: pr opionat o ( d.) com os t r at am ent os com post os por m odificador es r um inais m édios ( CON -cont r ole, MON - m onensina, PAP - pr epar ado de ant icor pos policlonais) ...67 Figur a 6 Valor es da pr opor ção m olar ( % m olar) de acet at o ( a .) , pr opionat o

( b.) , but ir at o ( c.) e r elação acet at o: pr opionat o ( d.) com os t r at am ent os com post os diferent es font es ener gét icas ( MS- m ilho seco e m oído, MU - silagem de gr ão úm ido de m ilho, PC - polpa cít r ica) ...70 Figur a 7 Concent r ação de lact at o t ot al ( m M) com a adição de m odificador es

r um inais ( CON - cont r ole, MON - m onensina, PAP - pr epar ado de ant icor pos policlonais) na diet a suplem ent ada com silagem de gr ão úm ido de m ilho...72 Figur a 8 Valor es da concent r ação r um inal de nit r ogênio am oniacal ( m g/ dL) com

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CAPÍ TULO 4

Figur a 1 Esquem a do delineam ent o exper im ent al em quadr ado lat ino 3X3 t r iplicado, com ar ranj o fat or ial de t r at am ent os 3X3...90

APÊN D I CE

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1 CON SI D ERAÇÕES I N I CI AI S

Nas últ im as décadas vem sendo not ável o cr escim ent o da pr odução br asileir a de car ne bovina, em t er m os quant it at ivos com o qualit at ivos.

No pr im eir o sem est r e de 2007, o Br asil expor t ou 1,36 m ilhão de t oneladas de car ne bovina, aum ent o em 27 % em volum e e 31 % em r eceit a adquir ida par a o país em r elação ao m esm o per íodo de 2006. A Rússia m ant êm o post o de m aior im por t ador a de car ne br asileir a in nat ur a seguida pelo Egit o. Já os Est ados Unidos lider am a im por t ação de car ne indust r ializada e logo após, o Reino Unido ( MURAKAWA, 2007) .

No ano de 2004, for am abat idas no Br asil 41,4 m ilhões de cabeças de bovinos e em 2007, est e núm er o passou par a 45 m ilhões de cabeças ( PI TOMBO, 2008) . Nest es abat es, a indúst r ia vem ident ificando const ant e m elhor a na qualidade dos anim ais, e conseqüent em ent e, no pr odut o final pr oduzido. Est e avanço deve- se ao esfor ço conj unt o de t odos os set or es da cadeia pr odut or a, no int uit o de desenvolver e im plem ent ar t ecnologias que aum ent em a eficiência de pr odução, desde a fazenda at é a m esa do consum idor .

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obser vado um aum ent o na ut ilização de diet as com alt a pr opor ção de car boidr at os pr ont am ent e fer m ent escíveis, com int uit o de obt er m aior ganho de peso diár io. Com isso, há dim inuição dos dias necessár ios par a a t er m inação dos anim ais. Nest e caso, a inclusão de ionófor os gar ant e a saúde anim al por cont r olar m icr oor ganism os r elacionados com quadr os de acidose. Por ém , há quest ões sanit ár ias e de segur ança alim ent ar r elacionadas ao seu uso que vem sendo discut idas m undialm ent e há alguns anos. O Br asil, com o im por t ant e pr odut or e expor t ador de alim ent os de or igem anim al, deve est ar at ent o à nova r ealidade do m er cado m undial.

A Com unidade Eur opéia, at r avés do Regulam ent o ( EC) N° 1831/ 2003 ( EUROPA, 2003) , det er m inou a pr oibição da ut ilização de ant ibiót icos e coccidiost át icos com o adit ivos alim ent ar es par a bovinos. Alguns pr incípios far m acêut icos j á não se encont r am em com er cialização; out r os, por ém , est ão sendo r et ir ados de for m a gr adual. Apesar de não haver com pr ovação cient ífica, est a m edida foi adot ada com o pr evenção a um a possível r elação ent r e o aum ent o da incidência de m icr oor ganism os r esist ent es aos ant ibiót icos, obser vado na m edicina hum ana, e o uso dest as subst âncias nas r ações anim ais. Além disso, há um a solicit ação cr escent e do m er cado consum idor por alim ent os de or igem veget al e anim al saudáveis e nat ur ais, que pr ovêem de cr iações conduzidas com a m enor ut ilização de subst âncias sint ét icas, quant o possível.

Dest a for m a, sur ge a opor t unidade de pesquisa e desenvolvim ent o de novos adit ivos que desem penhem funções sem elhant es aos ant ibiót icos e ionófor os e que sej am segur os à saúde hum ana ( NEWBOLD, 2007) .

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Fusobact er ium necr ophor um r elacionados com a ocor r ência de acidose r um inal e abscessos hepát icos, r espect ivam ent e.

O int er esse em com pr eender os efeit os da ut ilização de um pr epar ado de ant icor pos policlonais cont r a bact ér ias r um inais específicas com o adit ivo alim ent ar levou a r ealização dest a pesquisa. O t em a foi t r at ado em dois capít ulos, 3 e 4 da pr esent e t ese:

O Capít ulo 3, denom inado efeit o do pr epar ado de ant icor pos policlonais no consum o de m at ér ia seca e fer m ent ação r um inal de bovinos suplem ent ados com t r ês font es ener gét icas, apr esent a- se de acor do com as nor m as par a publicação na r evist a Jour nal of Anim al Science. O obj et ivo dest e t r abalho foi avaliar o consum o alim ent ar e os par âm et r os de fer m ent ação r um inal, pH, concent r ação dos ácidos gr axos de cadeia cur t a: acét ico, pr opiônico, but ír ico e lát ico e nit r ogênio am oniacal em fêm eas bovinas fist uladas no r úm en, alim ent adas com diet as de r elação volum oso: concent r ado igual a 30: 70, adicionadas de dois m odificar es r um inais m ais o gr upo cont r ole ( CON) e t r ês font es ener gét icas. Os m odificador es r um inais for am r epr esent ados pela m onensina sódica ( MON) ou pr epar ado de ant icor pos policlonais ( PAP) e as font es ener gét icas pelo m ilho seco m oído ( MSM) , silagem gr ão ú m ido de m ilho ( SGUM) e polpa cít r ica ( PC) .

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2 REV I SÃO D A LI TERATURA

2 .1 I N TROD UÇÃO – FERM EN TAÇÃO RUM I N AL

O pr ocesso digest ivo das espécies r um inant es com pr eende um a das r elações sim biót icas ent r e ser es vivos m ais bem sucedidas na nat ur eza. O pr incipal ór gão digest ór io dos r um inant es, o r úm en, é consider ado um a câm ar a de fer m ent ação que apr esent a condições am bient ais adequadas par a a m ult iplicação e desenvolvim ent o de m icr oor ganism os unicelular es. Est es por sua vez, degr adam e fer m ent am os alim ent os inger idos pelo hospedeir o obt endo com o pr odut os, nut r ient es necessár ios par a sua sobr evivência e ácidos gr axos de cadeia cur t a que não são ut ilizados pelos m icr oor ganism os, m as sim pelos r um inant es, com o font e de ener gia par a os diver sos pr ocessos m et abólicos.

2 .1 .1 Ca r a ct e r iz a çã o do a m bie n t e r u m in a l

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O obj et ivo do r um inant e é m ant er as condições r um inais descr it as acim a par a assegur ar que o m et abolism o dos m icr oor ganism os m ant enha- se at ivo par a fer m ent ar os nut rient es da diet a. A não m anut enção dest as condições poder á acarr et ar dist úr bios m et abólicos, com o acidose r um inal.

O pr incipal difer encial ent r e r um inant es e out r as espécies de m am íferos é que at r avés da r elação sim biót ica com os m icr oor ganism os é possível o apr oveit am ent o dos nut r ient es cont idos nos car boidr at os est r ut ur ais e nos com post os nit rogenados não- pr ot éicos. I st o deve- se, a pr esença de enzim as no m et abolism o dos m icr oor ganism os que per m it em degr adar est es com post os ( VALADARES FI LHO & PI NA, 2006) .

2 .1 .2 Age n t e s r e spon sá v e is pe la fe r m e n t a çã o

Os agent es r esponsáveis pela fer m ent ação r um inal são m icr oor ganism os unicelular es r epr esent ados por bact ér ias, pr ot ozoár ios e fungos. Em t er m os quant it at ivos, 60- 90% da m assa m icr obiana r um inal é com post a por bact ér ias, 10- 40% por pr ot ozoár ios ciliados e o r est ant e 5- 10% por fungos ( VAN SOEST, 1994) .

Na dependência da diet a for necida, ou sej a, do t ipo de subst r at o que chega ao r úm en haver á det er m inada colonização r esult ando em diferent es pr odut os de fer m ent ação.

No r úm en, os m icr oor ganism os est ão dist r ibuídos espacialm ent e no líquido r um inal, ader idos à fr ação sólida da digest a ou ligados à par ede r um inal ( ARCURI , LOPES & CARNEI RO, 2006) .

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de gr andes quant idades de celulases e xilanases de alt a at ividade ( KOZLOSKI et al. 2002) .

2 .1 .3 Su bst r a t os da fe r m e n t a çã o

Os pr incipais subst r at os da fer m ent ação r um inal são os car boidr at os pr esent es nos ingredient es veget ais das diet as ( BERGMAN, 1990) .

Os car boidrat os podem ser classificados de acor do com as car act er íst icas nut r icionais em fibr osos ou não- fibr osos. Os car boidr at os fibr osos são r epr esent ados pela hem icelulose e celulose. São fr ações que com põem a par ede celular das plant as, de degr adação r um inal lent a r ealizada por bact ér ias hem icelulolít icas e celulolít icas. Os car boidr at os não- fibr osos são r epr esent ados por açúcar es, am ido e pect ina. Os açúcar es e o am ido são const it uint es do cont eúdo celular , j á a pect ina faz par t e da par ede celular . São fr ações de degr adação r ápida r ealizada por bact ér ias sacar olít icas, am ilolít icas, dext r inolít icas e pect inolít icas ( MERTENS, 1992) .

A degr adação da pr ot eína br ut a dos alim ent os pela m icr obiot a r um inal com plem ent a a fer m ent ação dos car boidr at os. A fr ação nit rogenada do alim ent o que é em par t e ou t ot alm ent e degr adada no r úm en for nece pept ídeos, am inoácidos e am ônia par a sínt ese de pr ot eína m icr obiana per m it indo a m ult iplicação celular . A pr ot eína m icr obiana e a fr ação pr ot éica que escapa da degr adação r um inal são diger idas e absor vidas no r est ant e do t r at o gast r int est inal do anim al e r epr esent am a font e de am inoácidos par a at ender as exigências pr ot éicas do m et abolism o do r um inant e ( TEI XEI RA, 1998) .

2 .1 .4 Pr odu t os da fe r m e nt a çã o

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& PI NA, 2006) . Os pr incipais ácidos gr axos de cadeia cur t a for m ados são acét ico, pr opiônico e but ír ico, cor r espondendo a 95 % dos ácidos pr oduzidos no r úm en ( CARVALHO et al., 2003) e podem supr ir de 60 a 80 % do r equer im ent o ener gét ico dos r um inant es.

Após pr oduzidos, os ácidos gr axos de cadeia cur t a são absor vidos at r avés do epit élio r um inal e a par t ir da cor r ent e sanguínea, seguem par a os diver sos t ecidos par a ser em m et abolizados ( TEI XEI RA, 1998) .

2 .2 FATORES QUE I N FLUEN CI AM A FERM EN TAÇÃO RUM I N AL

Depois de car act er izado o pr ocesso de fer m ent ação r um inal, vale com ent ar a r espeit os de alguns fat or es que int er fer em nest as r eações m et abólicas, alt er ando sua eficiência ou os produt os obt idos.

2 .2 .1 D ie t a

A com posição da diet a é fat or det er m inant e na fer m ent ação r um inal, j á que r epr esent a os subst r at os que est ar ão disponíveis par a degr adação pelos m icr oor ganism os. Por sua vez, os diferent es subst r at os det er m inar ão as com unidades de m icr oor ganism os que os fer m ent ar ão alt er ando a pr opor ção m olar ent r e os ácidos gr axos de cadeia cur t a ( BERGMAN, 1990) .

A quant idade e fr eqüência com que est es nut r ient es chegam ao r úm en t am bém são fat or es que devem ser levados em consider ação.

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2 .2 .1 .1 Fon t e s e n e r gé t ica s n a fe r m en t a çã o r u m in a l

Os car boidr at os ener gét icos não- est r ut ur ais m ais abundant es na diet a de r um inant es são os açúcar es solúveis, am ido e a pect ina. Cada um deles exer ce um a influência no per fil de fer m ent ação r um inal.

2 .2 .1 .1 .1 Açú ca r e s solú v eis

Açúcar es são m oléculas solúveis em água, r ápida e com plet am ent e diger idas pelos m icr oor ganism os rum inais.

O efeit o benéfico de sua inclusão na diet a de r um inant es r eside no aum ent o do nível de ener gia pr ont am ent e disponível que m elhor a a eficiência de ut ilização das for m as de nit r ogênio solúvel ou não- pr ot eíco, e r esult a em aum ent o do cr escim ent o m icr obiano. Já o efeit o negat ivo est á r elacionado com a r edução do pH r um inal pela alt a disponibilidade de ener gia pr ont am ent e disponível e aum ent o na pr odução de ácido lát ico ( NUSSI O, CAMPOS & LI MA, 2006) .

2 .2 .1 .1 .2 Am ido

O m ilho é o pr incipal cer eal ut ilizado na alim ent ação anim al no Br asil. É com post o basicam ent e por am ido ( 70 % da MS) . No r úm en, a m olécula de am ido é degr adada em m alt ose e glucose pelas bact ér ias am ilolít icas. Logo após, as bact ér ias sacar olít icas fer m ent am est es com post os em pir uvat o. O pir uvat o é o int er m ediár io com um par a a fer m ent ação dos car boidr at os em ácidos gr axos de cadeia cur t a, CO2 e m et ano. Diet as r icas em gr ãos de cer eais t endem a pr oduzir m aior pr opor ção m olar de pr opionat o em r elação a diet as à base de for ragens ( CARVALHO et al., 2003) .

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o acesso dos m icr oor ganism os ao endosper m a par a digest ão dos gr ânulos de am ido. A ensilagem do gr ão úm ido de m ilho e os t r at am ent os t ér m icos floculação e ext r usão t am bém podem ser ut ilizados com a finalidade de obt er o m áxim o apr oveit am ent o dos nut r ient es pr esent es nos gr ãos de cer eais ( FRANCO, 2008) .

COOPER et al. ( 2002) obser var am que, em diet as com post as por m ilho úm ido ou m ilho floculado, a digest ibilidade apar ent e t ot al do am ido foi m ais elevada, quando com par ada ao m ilho lam inado a seco. Result ados sem elhant es for am descr it os por GALYEAN et al. ( 1996) , em r elação à digest ibilidade do am ido. Já HUNTI NGTON ( 1997) obser vou que a digest ibilidade do am ido foi m ais elevada par a o m ilho floculado, em r elação ao m ilho lam inado a seco, e o gr ão úm ido de m ilho obt eve valor es int er m ediár ios.

2 .2 .1 .1 .3 Pe ct in a

A pect ina é um car boidr at o const it uído por polím er os de ácido galact ur ônico e que faz par t e da est r ut ur a da par ede celular dos veget ais. É quase t ot alm ent e ( 90- 100 % ) degr adável no r úm en ( VAN SOEST, 1994) .

A polpa cít r ica é um subpr odut o agr oindust r ial ut ilizado na alim ent ação de r um inant es no Br asil, em que o car boidr at o pr incipal pr esent e em sua com posição é a pect ina.

É um alim ent o com um ent e classificado com o concent r ado ener gét ico, por possuir valor ener gét ico sem elhant e ao m ilho ( NRC, 1996) , m as t am bém possui pr opr iedades de volum oso, devido à alt a pr opor ção de fibra digest ível. Apr esent a em sua com posição um balanço ent r e fibra em det er gent e neut r o ( 25 % da MS) , car boidr at os solúveis ( 30 % da MS) e fibra solúvel em det er gent e neut r o, basicam ent e pect ina ( 25 % da MS) ( CARVALHO, 1998) . I sso acar ret a alt er ações no padr ão de fer m ent ação r um inal, pr evalecendo a fer m ent ação acét ica.

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com par ação ao m ilho seco par a novilhos e ovinos, r espect ivam ent e. Result ados sem elhant es in vit r o for am ver ificados por ARI ZA et al. ( 2001) .

Já ROJAS- BOURI LLÓN et al. ( 2001) não obser var am incr em ent os na pr opor ção m olar de acet at o com a inclusão de at é 40% na MS de polpa cít r ica na diet a de vacas em lact ação.

2 .2 .2 pH

As var iações do pH r um inal t êm for t e im pact o nas com unidades m icr obianas e conseqüent em ent e nos pr odut os de fer m ent ação, além de influência nas funções fisiológicas com o m ot ilidade e absor ção r um inal ( NAGARAJA & TI TGEMEYER, 2007) .

Est udos in vit r o dem onst r ar am que quando o pH do m eio passou de 7,0 par a 5,5 foi obser vada dim inuição na pr opor ção m olar de acet at o e but ir at o e concent r ação de nit r ogênio am oniacal e aum ent o na pr opor ção m olar de pr opionat o com conseqüent e dim inuição da r elação acet at o: pr opionat o. I st o ocor r e por que as bact ér ias celulolít icas pr odut or as de acet at o e but ir at o são sensíveis ao baixo pH, difer ent e das bact ér ias am ilolít icas, pr odut or as de pr opionat o ( LANA et al., 1998; CALSAMI GLI A et al. 2002; YANG et al. 2002) .

Por sua vez, o nível de consum o alim ent ar , os ingredient es da diet a, o t em po após a alim ent ação e a salivação t êm efeit o dir et o sobr e o pH r um inal ( QUEI ROZ et al. 1998) .

2 .2 .3 Ta x a de passa ge m

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passagem das par t ículas finas e m icr oor ganism os r um inais, bem com o a r et ir ada de líquidos do r úm en, sendo est a últ im a influenciada pela pr essão osm ót ica ( VAN SOEST, 1994) .

2 .2 .4 Ta m pon a m e n t o

A saliva é um t am ponant e nat ur al do r úm en pr oduzida pr incipalm ent e pela glândula par ót ida com o est ím ulo da m ast igação. É um a solução alcalina ( pH 8,1) , const it uída basicam ent e de água ( 99- 99,5% ) . O r est ant e é com post o por m at er ial inor gânico com o bicarbonat o de sódio ( NaHCO3) e pot ássio ( NaHPO42-) e or gânico com o pr ot eína, m ucina e ur éia ( FURLAN, MACARI & FARI A FI LHO, 2006) . Sua pr incipal função est á r elacionada à capacidade de neut r alizar os ácidos pr oduzidos no r úm en, m ant endo o pH r um inal dent r o dos lim it es par a que os pr ocessos fer m ent at ivos per m aneçam at ivos ( 5,5 – 7,2) ( TEI XEI RA, 1998) .

A quant idade de saliva secr et ada depende da com posição física e quím ica do alim ent o; os r icos em fibras com t am anho de par t ícula gr ande induzem secr eções de m aior es quant idades de saliva ( FURLAN, MACARI & FARI A FI LHO, 2006) .

2 .3 M AN I PULAÇÃO D A FERM EN TAÇÃO RUM I N AL

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2 .3 .1 M odifica dor e s da fe r m e n t a çã o r u m in a l

2 .3 .1 .1 I on ófor os

Os ionófor os são subst âncias pr oduzidas por m icr oor ganism os com o o St r ept ococcus cinnam onensis ( HANEY & HOEHN, 1967) e agem sobr e a per m eabilidade da m em br ana celular, alt er ando o fluxo iônico celular , que r esult a na r edução ou inibição do cr escim ent o de alguns m icr oor ganism os ( RUSSELL & STROBEL, 1989) . Por apr esent ar a car act er íst ica de alt er ar a com posição da m icr obiot a r um inal, os ionófor os m onesina e lasalocida sódica t êm sido am plam ent e ut ilizados com o adit ivos alim ent ar es par a bovinos com o int uit o de m elhor ar a eficiência alim ent ar .

Suas pr incipais funções for am bem descr it as por diver sos aut or es no início dos anos 80 e at é hoj e são confir m adas em exper im ent os onde a m onensina é ut ilizada. Est as funções est ão r elacionadas com aum ent o na eficiência alim ent ar pela dim inuição no consum o alim ent ar sem alt er ar o ganho de peso ( SCHELLI NG, 1984) , dim inuição da degr adação pr ot éica em am ônia ( DI NI US et al., 1976) , dim inuição da pr odução de m et ano ( THORNTON & OWENS, 1981) e aum ent o na pr odução de ácido pr opiônico em r elação ao acét ico ( RI CHARDSON et al., 1976) .

Um a das pr incipais vant agens da ut ilização dos ionófor os é a influência na população m icr obiana do r úm en, favor ecendo as bact ér ias gr am - negat ivas. Um a das pr incipais bact ér ias gr am - posit ivas sensível à ação dos ionófor os é a St r ept ococcus bovis, r elacionada com a ocor r ência da acidose r um inal.

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afluxo de água da cor r ent e sanguínea, levando a um quadr o de desidr at ação. Há t am bém a passagem de ácido lát ico par a a cor r ent e sanguínea, r esult ando em acidose sist êm ica e conseqüente m or t e do anim al. Quando o anim al se r ecuper a, algum as seqüelas com uns são r um init e, lam init e ou abcessos hepát icos ( BRANDI NI , 1996) .

Dest a for m a, a ut ilização dos ionófor os t or nou- se essencial na alim ent ação de r um inant es em pr evenção à ocor r ência de acidose, pr incipalm ent e par a anim ais confinados que r ecebem alt as concent r ações de alim ent os de r ápida fer m ent ação. Por ém , a pr eocupação com a saúde hum ana em r elação ao r isco do uso de ant ibiót icos e subst âncias sim ilar es nas r ações anim ais e o sur gim ent o de r esist ência m icr obiana est im ulou a pesquisa de novos adit ivos alim ent ar es. Apesar de não haver consenso ent r e a com unidade cient ífica nest e assunt o, alguns t r abalhos dem onst r am que a ut ilização de ant ibiót icos na alim ent ação anim al aum ent a a possibilidade do apar ecim ent o de m icr oor ganism os r esist ent es aos ant ibiót icos nor m alm ent e pr escr it os na m edicina hum ana. Além disso, há um a solicit ação cr escent e do m er cado consum idor por alim ent os de or igem veget al e anim al saudáveis e nat ur ais, que pr ovêem de cr iações conduzidas com a m enor ut ilização de subst âncias sint ét icas, quant o possível.

Nest e cont ext o, novas pesquisas t êm sido r ealizadas no int uit o de analisar os efeit os de diver sas subst âncias e pr incípios at ivos com o adit ivo alim ent ar par a bovinos.

2 .3 .1 .1 .1 I on ófor os n o con su m o a lim e n t a r

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ABE et al. ( 1994) , ao ut ilizarem vacas leit eir as, RESTLE et al. ( 2001) , ao t r abalhar em com novilhas e vacas de cor t e em confinam ent o, e MAAS et al. ( 2001) , com ovinos em r egim e de past o, t am bém obser var am dim inuição no consum o de m at ér ia seca com a adm inist r ação de m onensina. OLI VEI RA et al. ( 2005) obser var am que a adição de 28 m g de m onensina/ Kg de MS consum ida par a novilhos holandeses fist ulados no r úm en r eduziu o consum o de m at ér ia seca. Acr edit a- se que a r edução do consum o obser vada com a suplem ent ação de m onensina est ej a r elacionada com um pr ovável aum ent o no apor t e de ener gia pr om ovido pelo ionófor o. O m aior apor t e de ener gia, devido ao aum ent o do pr opionat o disponível, r esult ant e das m udanças na população m icr obiana r um inal pr ovocada pelo ionófor o, pode cont r ibuir par a um a dim inuição no consum o alim ent ar ( OLI VEI RA et al., 2007) .

2 .3 .1 .1 .2 I on ófor os n a dige st ibilida de in v iv o

Os est udos de digest ibilidade for necem dados im por t ant es a r espeit o da est im at iva do desem penho anim al, sob difer ent es r egim es de alim ent ação. Por ém , diver sos fat or es ligados à com posição e pr ocessam ent o dos alim ent os da diet a, densidade ener gét ica da r ação, idade, sexo e est ádio fisiológico do anim al, consum o volunt ár io, pr eenchim ent o r um inal e t axa de passagem influenciam os r esult ados de digest ibilidade ( KOZLOSKI , 2002) .

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suplem ent ação de m onensina. Em diet as com baixo ou alt o t eor de fibra for necidas a novilhos m est iços Holandês X Br ahm an, a suplem ent ação com m onensina pr om oveu aum ent o da digest ibilidade da MS ( ARAÚJO- FEBRES et al., 1991) .

Em r elação à digest ibilidade da PB com a ut ilização de m onensina, BEEDE et al. ( 1986) e SALLES & LUCCI ( 2000) obser var am m elhor a nest e coeficient e de digest ibilidade com a adm inist ração do ionófor o. Cor r obor ando com est es achados, RODRI GUES et al. ( 2001) ver ificar am que a ut ilização de m onensina aum ent ou a digest ibilidade t ot al da pr ot eína br ut a, independent em ent e do nível de concent r ado ( 25, 50 ou 75% da diet a) ut ilizado par a ovinos. Vacas em lact ação m ant idas em past agem t iveram m elhor a na digest ibilidade apar ent e do N, quando suplem ent adas com m onensina ( RUI Z et al., 2001) . Result ados sem elhant es for am obser vados por ARAÚJO- FEBRES et al. ( 1991) , ao t r abalhar em com novilhos m est iços Holandês X Br ahm an, alim ent ados com diet as de baixo ou alt o t eor de fibra, suplem ent adas com m onensina. Acr edit a- se que a m elhor a da digest ibilidade da PB com a ut ilização de ionófor os est ej a r elacionada com sua capacidade de r eduzir a deam inação ( RUSSELL et al., 1988) . Já que os pept ídeos e am inoácidos não sofr er ão deam inação podem ser conver t idos em pr ot eína m icr obiana por cepas r esist ent es aos ionófor os ( YANG & RUSSELL, 1993) , m elhor ando o apr oveit am ent o da pr ot eína disponível ( RODRI GUES et al. 2001) .

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pelo ionófor o, per m it indo, assim , m ais t em po par a a digest ão m icr obiana ( SPEARS, 1990) .

SPEARS ( 1990) , em r evisão bibliogr áfica a r espeit o dos efeit os da ut ilização de ionófor os sobr e a digest ibilidade apar ent e da ener gia, cit ou que na m édia de 17 exper im ent os houve m elhor a na digest ibilidade em 2 pont os per cent uais com suplem ent ação de m onensina, em r elação ao gr upo cont r ole, com um a var iação de –0,9 a 9,2 % .

A suplem ent ação com m onensina m elhor ou o coeficient e da ener gia digest ível em novilhos alim ent ados com diet as de alt o concent r ado ( WEDEGAERTNER & JOHNSON, 1983) e da EB em bezer r os ( SALLES & LUCCI , 2000) .

Acr edit a- se que a m elhor a na digest ibilidade com a ut ilização de ionófor os est ej a r elacionada com sua afinidade em t r anspor t ar cát ions m onovalent es at r avés das m em br anas, aum ent ando a concent r ação int racelular de cát ions. Est e incr em ent o est im ular ia a at ividade da bom ba sódio- pot ássio e afet ar ia a t axa de absor ção do t r at o gast roint est inal, j á que a absor ção de diver sos nut r ient es é dependent e do t r anspor t e de sódio e da ener gia pr ovenient e da bom ba Na+/ K+- ATPase ( SPEARS, 1990) .

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THORNTON & OWENS ( 1981) , ao avaliar em os efeit os da m onensina sobr e a digest ibilidade apar ent e do N, em diet as com difer ent es pr opor ções de for r agem , não obser var am efeit o do adit ivo em nenhum a delas. Em vacas leit eir as em lact ação ou secas, a ut ilização de m onensina em diet as com alt o nível de for r agem não alt er ou os coeficient es de digest ibilidade da PB ( HAÏ MOUD et al. 1995; HAÏ MOUD et al. 1996) .

BEEDE et al. ( 1986) obser var am que a suplem ent ação com m onensina não influenciou a digest ibilidade da FDN e FDA em diet as de baixa inclusão de pr ot eína par a novilhos ( 8,7% na MS) . GARCÍ A et al. ( 2000) e ARAÚJO et al. ( 2007) , em exper im ent os com ovinos, não obser var am efeit os da suplem ent ação com m onensina sobr e a digest ibilidade da FDN, FDA e hem icelulose. Cor r obor ando com est es achados, DI NI US et al. ( 1976) não obser var am efeit o do for necim ent o de m onensina em diet as de alt a for r agem par a novilhos sobr e a digest ibilidade da hem icelulose e celulose. SPEARS ( 1990) cit a que a digest ibilidade da fibr a em r espost a à suplem ent ação com m onensina é influenciada pela font e de fibra na diet a, além de suas car act er íst icas físicas e quím icas.

Em diet as com difer ent es pr oporções de for ragem , THORNTON & OWENS ( 1981) não obser var am efeit os da suplem ent ação com m onensina sobr e a digest ibilidade apar ent e de fr ações de car boidr at os. Result ados sem elhant es for am obser vados por HAÏ MOUD et al. ( 1995) e HAÏ MOUD et al. ( 1996) , onde a digest ibilidade do am ido não foi alt er ada com a suplem ent ação de m onensina em diet as com alt o nível de for r agem par a vacas leit eir as em lact ação ou secas. Ainda, cor r obor ando com est es r esult ados, EI FERT et al. ( 2005) não ver ificar am efeit os da suplem ent ação com m onensina sobr e a digest ibilidade de car boidr at os não- fibr osos e t ot ais em diet as par a vacas em lact ação.

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2 .3 .1 .2 En z im a s

Enzim as que usualm ent e são ut ilizadas na alim ent ação de espécies m onogást r icas com int uit o de m elhor ar o valor nut r it ivo dos alim ent os, possuem pot encial par a uso na diet a de r um inant es.

Em alguns est udos foi dem onst r ado que com a adição de enzim as fibr olít icas na diet a houve aum ent o na at ividade enzim át ica r um inal em ger al com r esult ant e m elhor a da digest ibilidade t ot al. AVALLANEDA- CEVALLOS et al. ( 2004) obser var am que, a adição de enzim as fibr olít icas em diet a à base de capim par a cor deir os foi eficient e, em aum ent ar a degr adação r um inal da fibr a em det er gent e ácido e a digest ibilidade int est inal da hem icelulose. I sso pode ocor r er devido a efeit os sinér gicos ent r e enzim as exógenas adicionadas na diet a e hidr olases dos m icr oor ganism os r um inais. E por aum ent o da adesão bact er iana, j á que a enzim a alt er a a est r ut ur a do alim ent o, deixando- o m ais vulner ável à ação m icr obiana ( BEAUCHEMI N et al. 2004, EUN & BEAUCHEMI N, 2005) .

2 .3 .1 .3 Pe squ isa de n ov os adit iv os

2 .3 .1 .3 .1 Ex t r a t os de pla n t a s

O est udo das pr opr iedades t er apêut icas das plant as vem de longa dat a, no século V a.C. Hipócr at es m encionou cent enas delas ( COWAN, 1999) . At ualm ent e, est a ciência t r abalha em conj unt o com a far m acêut ica sint ét ica t r adicional na pr ocur a de novos pr incípios at ivos par a t r at am ent o das m ais diver sas enfer m idades.

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m et abólit os t êm dem onst rado at ividade ant im icr obiana in vit r o e pesquisas vem sendo r ealizadas na Medicina Hum ana e Vet er inár ia par a com pr ovar sua eficácia in vivo ( COWAN, 1999) .

CARDOZO et al. ( 2005) t est ar am a fer m ent ação m icr obiana in vit r o em pH 7,0 e 5,5 de seis ext r at os de plant as nat ur ais e t r ês m et abólit os secundár ios veget ais em cinco doses ( 0; 0,3; 3; 30 e 300 m g/ L) em líquido r um inal de novilhas alim ent adas com diet as de alt o concent r ado. Os efeit os dos ext r at os e m et abólit os for am pH- dependent e. Em pH 5,5 a concent r ação t ot al de ácidos gr axos de cadeia cur t a não alt er ou ou aum ent ou e a r elação acet at o: pr opionat o dim inuiu o que não ocor r eu quando o pH do m eio foi 7,0.

DEVANT et al. ( 2007) avaliaram um a m ist ur a de ext r at os de plant as no desem penho e fer m ent ação r um inal de t our os Holst ein, alim ent ados com diet as de t er m inação de alt o concent r ado. Tant o a suplem ent ação com m onensina com o com ext r at os de plant as não afet ou o consum o e a eficiência alim ent ar. Aos 63 dias de exper im ent o, o pH r um inal foi m enor par a os t r at am ent os m onensina ( 6,08) e ext r at o de plant as ( 6,12) quando com par ado ao gr upo cont r ole ( 6,52) . A suplem ent ação com m onensina e com ext r at o de plant as aum ent ou a pr opor ção m olar de pr opionat o, quando com par ados ao cont r ole.

2 .3 .1 .3 .2 Ex t r a t o de pr ópolis

Um a out r a font e de est udos com o pot encial subst ância m anipulador a da fer m ent ação r um inal por suas pr opr iedades ant im icr obianas e ant iinflam at ór ias é o ext r at o de pr ópolis.

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Em est udos in vit r o, OLI VEI RA et al. ( 2004) obser var am que t ant o o ext r at o de pr ópolis com o a m onensina for am capazes de inibir a pr odução de am ônia, a par t ir de difer ent es font es de nit rogênio no líquido r um inal de anim ais alim ent ados à base de for r agem . STRADI OTTI JR. et al. ( 2004) obser var am que a adição da pr ópolis na diet a de novilhos holandeses com r elação volum oso: concent r ado ( 65: 35) , não alt er ou o consum o de m at ér ia seca, pH, concent r ação de am ônia r um inal e pr odução de pr ot eína m icr obiana em com par ação ao gr upo cont r ole. Ainda, não afet ou a pr opor ção dos ácidos acét ico, pr opiônico e but ír ico, por ém aum ent ou a concent r ação t ot al de ácidos gr axos de cadeia cur t a.

2 .3 .1 .3 .3 Pr e pa r a do de a n t icor pos policlon a is

Alguns pesquisador es t êm dem onst r ado a eficácia da im unização at iva na pr evenção da acidose. SHU et al. ( 1999) obser var am que a im unização de novilhos cont r a bact ér ias pr odut or as de ácido lát ico St r ept ococcus bovis e Lact obacillus foi eficaz em m ant er o consum o alim ent ar , dim inuir a concent r ação r um inal de lact at o e cont agem de S. bovis e Lact obacillus após desafio, com diet a com post a por 90% de concent r ado.

GI LL et al. ( 2000) obser var am r esult ados sem elhant es quando ovinos alim ent ados à base de for r agem for am im unizados cont r a St r ept ococcus bovis Sb- 5. Os anim ais for am desafiados com a int rodução súbit a de alt a pr opor ção de gr ãos na diet a. Os ovinos vacinados m ant iver am o consum o alim ent ar e o pH r um inal, bem com o t iveram m enor es concent r ações r um inais de lact at o e m enor es escor es de diar r éia sever a quando com par ados aos anim ais cont r oles. Ainda, SHU et al. ( 2000) obser var am que ovinos im unizados cont r a S. bovis, m ant iver am o consum o alim ent ar e o pH r um inal, com m enor es escor es de diar r éia sever a, quando com par ados aos anim ais cont r ole ( não- vacinados) .

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at enuar a sever idade da enfer m idade e o gr au de desidr at ação dos anim ais acom et idos por quadr os de diarr éia, r eduzindo a t axa de m or t alidade. Result ados sem elhant es for am encont r ados por YOKOYAMA et al. ( 1992) onde a im unização passiva em leit ões neonat os cont r a a bact ér ia ent er ot oxigênica Escher ichia coli foi alcançada com a adm inist r ação or al de ant icor pos de or igem aviár ia for necidos logo após a exposição induzida aos ant ígenos. Em bezer r os neonat os, I KEMORI et al. ( 1992) obser var am que a adm inist r ação de ant icor pos m onoclonais de or igem aviár ia cont r a a bact ér ia ent er ot oxigênica Escher ichia coli foi capaz de pr ot eger os anim ais cont r a o pr incipal sint om a da infecção por est e agent e, a diar r éia sever a e conseqüent e m or t e. Já no gr upo cont r ole, a t axa de m or t alidade foi 100% .

I KEMORI et al. ( 1997) avaliar am a eficácia da im unização passiva cont r a cor onavír us bovino, ut ilizando gem a de ovo ou colost r o em pó pr epar ados a par t ir de galinhas ou vacas vacinadas com o vírus inat ivado de cor onavír us bovino. Os bezer r os for am desafiados 24 a 36 h após o nascim ent o com um a cepa vir ulent a do vírus. A adm inist r ação da gem a de ovo ou colost r o em pó por via or al iniciou 6 h após o desafio e est endeu- se por m ais 7 dias. Os anim ais do gr upo cont r ole apr esent ar am diarr éia sever a e t odos m or r er am 6 dias após a infecção. Já nos t r at am ent os com gem a de ovo t ít ulo de 1: 2560 e colost r o t ít ulo de 1: 10240, t odos os anim ais sobr eviver am e ganhar am peso. O pó de gem a de ovo foi m ais eficaz que o colost r o, pois foi necessár ia m enor concent r ação de t ít ulo de ant icor po par a pr om over a pr ot eção cont r a os ant ígenos.

Est es t r abalhos de pesquisa m ost r am que o pr incípio da im unização t em pot encial par a or iginar novos adit ivos alim ent ar es. Dent r o dest e pr incípio, for am desenvolvidos os pr epar ados de ant icor pos policlonais ( PAPs) , específicos par a as bact ér ias alvo pr esent es no am bient e r um inal e que podem ser adicionados à diet a anim al.

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específicos ( I gY) par a cada ant ígeno. Quando o ovo ainda est á no ovár io, a galinha t r ansfer e suas im unoglobulinas sér icas Y par a a gem a do ovo. À m edida que o ovo passa pelo ovidut o, os ant icor pos I gM e I gA são adicionados a album ina ( SCHADE et al., 2001) . Assim , as im unoglobulinas podem ser ext r aídas da gem a do ovo por diver sas t écnicas, sendo que um a das m ais ut ilizadas envolve a pr ecipit ação pr ot éica com sulfat o de am ônia.

Est e m ét odo de pr odução de ant icor pos foi avaliado pelo Cent r o Eur opeu de Validação de Mét odos Alt er nat ivos ( SCHADE et al., 1996) , ór gão que pr om ove a aceit ação cient ífica e r egulam ent a m ét odos labor at or iais alt er nat ivos, com fins de r eduzir ou subst it uir a ut ilização de anim ais de labor at ór io. O uso dest a t écnica foi incent ivado, pois r eduz a necessidade de anim ais de labor at ór io, j á que um a galinha pr oduz em m édia 5 - 7 ovos por sem ana. Além disso, causa m enor est r esse aos anim ais por não haver sangr ia após a im unização.

As im unoglobulinas Y, pr oduzidas de ovos de galinhas, possuem car act er íst icas fundam ent ais par a at uação no am bient e r um inal, com o r esist ência a pH at é 4,5, t em per at ura de 120qC, à pr ot eólise e, m esm o após sua quebr a, não per dem o sít io de ligação ( Alfr edo di Const anzo, com unicação pessoal) . Acr edit a- se que est a r esist ência à pr ot eólise est ej a r elacionada a pr esença de ligações dissulfet o na com posição das im unoglobulinas, m ais difíceis de ser em r om pidas pelas enzim as pr ot eolít icas ( SANTOS, 2006) .

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DAHLEN et al. ( 2004) avaliaram os efeit os da adição do pr epar ado de ant icor pos policlonais ( PAP) cont r a St r ept ococcus bovis ( PAPSb) ou Fusobact er ium necr ophor um ( PAPFn) , no desem penho e car act er íst icas de car caça de novilhos confinados, alim ent ados com diet as de alt as concent r ações de gr ãos. A diet a básica er a com post a por gr ão úm ido de m ilho e gr ão m oído de m ilho, 50: 50 na base de MS, silagem de m ilho e suplem ent o. Os PAPs for am adicionados à alim ent ação no m om ent o do for necim ent o, sendo pulver izados na casca de soj a. Os 226 anim ais for am dist r ibuídos em 4 difer ent es t r at am ent os for m ados pelo cont r ole, PAPSb, PAPFn e PAPSb + PAPFn. Os pesquisador es obser var am que novilhos que r eceber am PAPSb ou PAPFn t iver am m aior es pesos finais ao abat e. Os anim ais alim ent ados com a diet a PAPSb obt iver am m elhor eficiência alim ent ar do que os alim ent ados com as diet as cont r ole ou PAPSb + PAPFn. As car caças dos novilhos com a diet a PAPSb for am m ais pesadas, com m aior cam ada de gor dur a subcut ânea e m elhor es classificações ao abat e, quando com par adas às car caças dos anim ais r ecebendo as diet as com am bos PAPs ( Sb e Fn) ou cont r ole.

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dos PAPs. O t ot al de bact ér ias anaer óbias não foi m odificado com o em pr ego de PAPSb ou PAPFn.

A eficácia de adição de um pr epar ado de ant icor pos policlonais cont r a S. bovis ( PAPSb) foi avaliada em 12 novilhas cr uzadas em um pr ot ocolo de indução de acidose. O pr ot ocolo consist iu de 3 per íodos: 3 m eses de diet a com 100% for r agem ad libit um , m ais 10 dias de adapt ação ao PAP com diet a 100% for r agem ( d 1- 10 do exper im ent o) e 12 dias de diet a desafio. O desafio foi aum ent ar o consum o do concent r ado ( 16% PB) de 2,5 kg MS/ dia par a 12,5 kg/ dia em 5 dias m ais o ofer ecim ent o de for r agem ad libit um . O quadr o de acidose er a declar ado quando o pH at ingia 5,5 ou quando o consum o do concent r ado er a 50 % infer ior ao dia ant er ior . As colet as de líquido r um inal for am r ealizadas às 0 e 6 h após a alim ent ação par a det er m inação do pH, concent r ação t ot al de ácidos gr axos de cadeia cur t a e nit rogênio am oniacal. No gr upo que r ecebia o PAPSb obser var am - se m aior es concent r ações de acet at o às 6 h ( 90,3 m M) em com par ação ao gr upo cont r ole ( 81,8 m M) . Ainda, for am obser vadas m aior es concent r ações t ot ais de ácidos gr axos de cadeia cur t a ( 147,1 m M) do que o gr upo cont r ole ( 132,9 m M) ( BLANCH et al., 2006) .

Recent em ent e, MI LLEN et al. ( 2007) obser var am que bovinos j ovens em confinam ent o alim ent ados com diet a de alt o concent r ado r ecebendo um PAP cont r a S. bovis, F. necr ophor um e vár ias cepas de bact ér ias pr ot eolít icas t iver am ganho de peso m édio diár io, consum o de m at ér ia seca e conver são alim ent ar sim ilar es aos anim ais suplem ent ados com m onensina. Em por cent agem do peso vivo, o consum o de m at ér ia seca foi super ior nos anim ais do gr upo PAP. Ainda, foi obser vado que os anim ais suplem ent ados com ant icor pos apr esent ar am m enor incidência de par aquer at ose r um inal quando com par ado, aos anim ais suplem ent ados com m onensina.

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Referências

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