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Coordenadas: 603395; 8656627

Local: Bailundo

Associação mineral principal: magnetite (Mgt), hematite (Hem), maghemite (Mgh), goethite (Gt), quartzo (Qtz)

Associação mineral acessória: barite (Brt)

Classificação: Bolsada magnetítica (minério de ferro) inclusa em carbonatito metassomatizado

Figura 1. Luz transmitida com polaróides cruzados (ampliação 5x)

Figura 2. Luz reflectida (ampliação 5x) Descrição:

Matriz essencialmente silicatada, constituída por agregados finos de quartzo; não se vislumbram carbonatos intersticiais, possivelmente devido aos processos metassomáticos tardios, responsáveis pela silicificação intensa (Fig 1).

A característica dominante é dada pela presença de agregados maciços de espinela oxidada (maghemite ± hematite) e parcialmente substituída por hidróxidos de ferro (goethite), principalmente nas orlas dos grãos. Os domínios nucleares dos grãos perservam, contudo, a espinela primária (magnetite; Fig. 2).

O desenvolvimento tardio, normalmente controlado por fracturas irregulares, de agregados ricos em goethite faz-se acompanhar por quartzo e barite.

Observações complementares: Tendo em conta a abundância de espinelas, é possível que a amostra coincida com uma anomalia geoquímica importante (Fe, Mn). Este exemplar foi seleccionado para estudos de microssonda e litogeoquímica. Mgt Hem Qtz 200 µm 200 µm

FICHA #2

Referência: BL-P-10

Coordenadas: 603411; 8656535 Local: Bailundo

Associação mineral principal: (hidr)óxidos Fe (Goethite (Gt)), quartzo (Qtz)

Associação mineral acessória:

Classificação: Minério de Fe em carbonatito metassomatizado

Figura 1. Luz reflectida (ampliação 5x) Descrição:

Matriz silicatada de granularidade fina, sem vestígios de carbonatos, que podem ter sido substituídos pelo quartzo no decurso de processos metassomáticos intensos (silicificação).

Rede anastomosada de fracturas irregulares preenchidas por agregados finos de (hematite- goethite) (Fig. 1). Estas fases minerais constituem ainda os principais produtos de oxidação/alteração das espinelas primárias, desenvolvendo orlas heterogéneas (por vezes zonadas). A goethite é muito abundante e, localmente, apresenta texturas simplectíticas resultantes da cristalização síncrona com as fases adjacentes, nomeadamente hematite (Fig. 1).

Observações complementares: Tendo em conta a abundância de espinelas, é possível que a amostra coincida com uma anomalia geoquímica importante (Fe, Mn). Seleccionada para estudos de microssonda.

Hem Gt

Referência: BL-P-11

Coordenadas: 603511; 8656549 Local: Bailundo

Associação mineral principal: (Hidr)óxidos Fe (goethite (Gt)), quartzo (Qtz)

Associação mineral acessória:

Classificação: Minério de Ferro com matriz silicatada

Figura 1. Luz transmitida com polaróides cruzados (ampliação 10x)

Figura 2. Luz reflectida (ampliação 10x) Descrição:

Matriz silicatada de granularidade fina, consequência de processos de silicificação. Veios e venulações tardias compreendem agregados quartzosos de granularidade média (Fig.1).

Os minerais opacos formam agregados, relativamente grosseiros, de (hidr)óxidos de Fe, representando cerca de 80% da rocha. As espinelas revelam evidências de oxidação extrema, apresentando-se substituídas por

hematite/maghemite. Como resultado de

transformações tardias, desenvolvem-se agregados ricos em goethite, frequentemente preenchendo fracturas irregulares (Fig. 2).

Observações complementares: Amostra localizada no perfil de alteração definido pelas amostras BL-P 9 a BL- P 15. Exemplar seleccionado para estudos de litogeoquímica.

Qtz

Hem

Gt

100 µm

FICHA #4

Referência: BL-P-12

Coordenadas: 603559; 8656587 Local: Bailundo

Associação mineral principal: hematite/maghemite (Hem/Mgh), goethite (Gt)

Associação mineral acessória: quartzo (Qtz)

Classificação: Minério de ferro oxidado no seio de carbonatito metassomatizado

Figura 1. Luz reflectida (ampliação 10x) Descrição:

Matriz constituída por agregados de silicatos (predominantemente quartzo) com granularidade fina a moderada.

Agregados de hematite/maghemite ocorrem com bastante frequência, resultado da oxidação das espinelas magnetíticas. Tardiamente, estes produtos de oxidação são heterogeneamente substituídos por goethite. Em domínios onde as transformações tardias se fazem sentir com forte intensidade, é comum haver preservação das “frentes de substituição” hematite/goethite (Fig.1).

Observações complementares: Rocha com alteração mais acentuada. Os hidróxidos de Fe surgem como os minerais mais abundantes.

Hem

Gt

Referência: BL-P-13

Coordenadas: 603644; 8656650 Local: Bailundo

Associação mineral principal: goethite (Gt)

Associação mineral acessória: hematite (Hem), quartzo (Qtz)

Classificação: Minério de ferro oxidado no seio de carbonatito metassomatizado

Figura 1. Luz reflectida (ampliação 10x) Descrição:

Matriz constituída por agregados finos de quartzo, consequência de processos tardios de silicificação. A goethite surge como fase dominante (90%), denunciando a forte intensidade da alteração a que o minério de ferro e o carbonatito envolvente foram sujeitos.

O desenvolvimento de hematite como resultado da oxidação das espinelas primárias encontra-se mal documentado, possivelmente devido à obliteração gerada pela goetização. Regista-se, contudo, a presença de hematite tardia (pós-espinela e ante- goethite), neo-formada, formando agregados que selam veios/venulações subsequentemente afectadas pelo processo de goetização (Fig.1).

Observações complementares: Amostra localizada no perfil de alteração definido pelas amostras BL-P 9 a BL-P 15.

Hem Gt

FICHA #6

Referência: BL-P-14

Coordenadas: 603739; 8656716 Local: Bailundo

Associação mineral principal: magnetite (Mgt), hematite (Hem), maghemite (Mgh), goethite (Gt). Associação mineral acessória:

Classificação: Bolsada magnetítica (minério Fe oxidado) no seio de carbonatito metassomatizado

Figura 1. Luz reflectida (ampliação 10x) Descrição:

Agregado maciço, de granularidade média a grosseira, constituído por espinelas magnetíticas e seus produtos de alteração (hematite/maghemite). Localmente, a textura assemelha-se à de uma brecha. Espinelas com núcleos magnetíticos (óxidos de ferro primários) bem preservados surgem localmente, manifestando orlas de maghemite/hematite como resultado de oxidação intensa (Fig. 1). Domínios restritos de agregados ricos em goethite surgem na interface das espinelas e a matriz, registando o efeito de transformações tardias.

Observações complementares: Tendo em conta a abundância de espinelas, é possível que a amostra coincida com uma anomalia geoquímica importante (Fe, Mn). Exemplar seleccionado para estudos de microssonda e litogeoquímica.

Hem

Mgt

100 µm

Referência: BL-P-15

Coordenadas: 603871; 8656735 Local: Bailundo

Associação mineral principal: Hematite/maghemite (Hem/Mgh), goethite (Gt)

Associação mineral acessória: quartzo (Qtz), magnetite (Mgt)

Classificação: Bolsada magnetítica (minério Fe oxidado) no seio de carbonatito metassomatizado

Figura 1. Luz reflectida (ampliação 10x) Descrição:

Exemplar equivalente ao representado pela amostra BL-P-14, apesar dos núcleos magnetíticos serem raros; consequentemente, os produtos de oxidação extrema (hematite/maghemite) dominam a constituição mineralógica da bolsada (Fig. 1). As transformações tardias conduzem à formação incipiente de (hidr)óxidos de Fe (goethite), os quais tendem a ocupar os escassos espaços intersticiais, sobrepondo-se aos também parcos agregados finos de quartzo.

Observações complementares: Exemplar seleccionado para estudos de microssonda e litogeoquímica. Hem

Gt Mgt

FICHA #8

Referência: BL-P-20

Coordenadas: 603341; 8657064 Local: Bailundo

Associação mineral principal: hematite (Hem), quartzo (Qtz), goethite (Gt)

Associação mineral acessória: (hidr)óxidos Fe, pirocloro (Pcl)

Classificação: Minério de Fe oxidado no seio de carbonatito metassomatizado

Figura 1. Luz reflectida (ampliação 5x) Descrição:

Matriz constítuida por agregados finos de quartzo. Este tectossilicato ocorre ainda sob a forma de agregados de maior granularidade, selando veios ou espaços intersticiais abertos tardiamente (como resultado da dissolução de carbonatos?). Poderá tal ser tomado como uma evidência de polifasismo dos processos de silicificação, ou apenas uma expressão da heterogeneidade associada ao seu desenvolvimento?

As espinelas apresentam indícios de forte corrosão e oxidação; consequentemente, a hematite e maghemite constituem as fases minerais predominantes (Fig. 1). Considerando a percentagem relativa de ocorrência das espinelas ferríferas, é possível que este exemplar se localize sobre (ou na proximidade) de uma anomalia geoquímica de Fe e Mn.

Transformações tardias dão origem a agregados de aspecto criptocristalinos de goethite, localmente acompanhados por pirocloro.

Observações complementares: Exemplar seleccionado para estudos de microssonda e litogeoquímica.

Óx Mn,

Pcl? Qtz

Hem

Gt

Coordenadas: 603380; 8657081 Local: Bailundo

Associação mineral principal: Hematite/maghemite (Hem/Mgh), goethite (Gt), quartzo (Qtz)

Associação mineral acessória: Fosfatos ETR, Flúor- carbonatos ETR

Classificação: Minério de Fe silicificado em carbonatito metassomatizado

Figura 1. Luz transmitida com polaróides cruzados (ampliação 10x)

Descrição: Matriz constituída por agregados finos de quartzo, resultantes de silicificação moderada.

Veios e filonetes tardios cortam a matriz formando uma rede anastomosada que se encontra preenchida por quartzo e em menores quantidades por fosfatos e flúor-carbonatos ETR, finamente intercrescidos e consequentemente de difícil identificação (Fig. 1). Processos tardios estão também na origem de (hidr)óxidos Fe, preenchendo em fracturas inter- granulares (nomeadamente junto a grãos de espinela que, por sua vez, se encontram invariavelmente oxidadas e transformadas em hematite/maghemite).

Observações complementares: Seleccionada para estudos de microssonda.

Qtz

FICHA #10

Referência: BL-P-22

Coordenadas: 603508; 8657077 Local: Bailundo

Associação mineral principal: Goethite (Gt)

Associação mineral acessória: hematite (Hem), quartzo (Qtz)

Classificação: Minério Fe e Mn oxidado no seio de carbonatito metassomatizado

Figura 1. Luz reflectida (ampliação 5x) Descrição:

Matriz incipiente constituída por agregados de granularidade fina a média de quartzo, confinada a domínios que perfazem ≈1% do volume da rocha. Espinelas plenamente oxidadas e substituídas por agregados tardios de hematite-goethite. A hematite cinge-se a alguns locais da amostra. As redes anastomosadas de fracturas preenchidas por agregados de goethite fina proliferam, documentando as transformações tardias (Fig. 1). Fases intermédias de hematite/goethite ocorrem disseminadas.

Observações complementares:

Gt ± Hem

Coordenadas: 603631; 8657074

Local: Bailundo

Associação mineral principal: Goethite (Gt), hematite (Hem), quartzo (Qtz)

Associação mineral acessória:

Classificação: Minério Fe oxidado no seio de carbonatito metassomatizado

Figura 1. Luz reflectida (ampliação 5x) Descrição:

Matriz constituída por agregados de quartzo com granularidade variável (fina a grosseira), mostrando heterogeneidade dos processos de silicificação.

Os óxidos de ferro primários (magnetite) são abundantes e encontram-se invariavelmente oxidados, apresentando orlas espessas de maghemite/hematite; posteriormente, desenvolvem-se agregados de hematite + goethite (Fig. 1). Estas duas últimas fases apresentam granularidade fina (por vezes criptocristalina) e ocorrem em todo o volume da amostra.

Observações complementares: Exemplar seleccionado para estudos de litogeoquímica. Hem

Gt + Hem

FICHA #12

Referência: BL-P-24

Coordenadas: 603751; 8657006

Local: Bailundo

Associação mineral principal: hematite (Hem), goethite (Gt), quartzo (Qtz)

Associação mineral acessória:

Classificação: Carbonatito silicificado, contendo mineralização de Fe disseminada

Figura 1. Luz transmitida com polaróides cruzados (ampliação 5x)

Figura 2. Luz reflectida (ampliação 10x) Descrição:

Matriz constituída por agregados de quartzo com granularidade fina a média, documentando intensa silicificação (Fig. 1).

Os espaços intersticiais na vizinhança dos grãos de espinelas, apresentam quartzo (tardio?) com granularidade consideravelmente mais grosseira que a matriz, o que possivelmente se deve à dissolução de carbonatos e concomitante desenvolvimento de vazios que favorecem o crescimento dos minerais (Fig. 1). A alteração acentuada (e polifásica?) das espinelas, permite a formação de agregados xenomórficos de goethite ± hematite (Fig. 2).