• Nenhum resultado encontrado

Diagrama 4 Justiça espacial: Trajetórias conceituais e práticas

4 EM BUSCA DA JUSTIÇA ESPACIAL

4.3 ESPAÇOS DESIGUAIS E INJUSTOS NA FRONTEIRA?

Neste exercício prático de análise da justiça espacial em espaços fronteiriços foi fundamental, conforme as teorias adotadas, ter claro em primeiro lugar que sempre haverá um desenvolvimento geográfico desigual, pois, nenhum processo social tem lugar de maneira uniforme no espaço.

Em segundo lugar, deve-se reconhecer a importância do fator distância como parte fundamental das geografias produzidas socialmente, pois segundo Soja (2010) as ações e atividades tendem a ser nodais, ou seja, tendem a uma aglutinação em centros e aglomerações concretas, o que, devido ao seu

dependendo da localização e da mobilidade, aspecto estrutural da organização espacial que produz geografias complexas e injustas.

No caso das cidades fronteiriças o espaço produzido a partir das relações sociais existentes revela diversas formas de desigualdades. Logo, as distâncias e as dificuldades de acesso aos bens e serviços, em decorrência também dos elevados custos de transporte, e a falta de mecanismos de participação social das pessoas na tomada de decisões políticas são expressões da desigualdade e da injustiça.

Mesmo se houver estudos como os de Euzébio (2011), onde se demonstra que parte das dinâmicas de fronteira relaciona a diversidade de inter-relações quanto ao compartilhamento de bem e serviços entre os países, claramente regidos e condicionados por normas específicas em cada país ou por acordos bilaterais, a localização continua sendo, nestes espaços de fronteira, fundamental na configuração urbana das cidades. Nesse sentido, foi evidenciado que, em ambos programas habitacionais, a localização desempenha um papel de desvantagem para os residentes no acesso de bens e serviços em relação a moradores de outras partes das cidades. De acordo com os resultados e segundo o perfil dos habitantes, as condições socioeconômicas também não lhe favorecem no acesso às vantagens proporcionadas pelo espaço urbano fronteiriço.

Portanto, cada exemplo de desvantagem ou desigualdade de oportunidades pode ser qualificado como aspecto da injustiça espacial. Por outro lado, determinar precisamente a espacialidade da justiça ou injustiça decorreria em muitos problemas tanto práticos como teóricos. Isso não significa que a busca da justiça espacial deva ser ignorada ou rejeitada, trata-se antes de dar um primeiro passo na definição de políticas sólidas e eficientes que a tenham como foco e associá-la a um exame mais específico das geografias desiguais do poder e do privilégio para determinar que formas de injustiça espacial merecem a máxima atenção.

Esta dissertação buscou compreender a justiça espacial no campo teórico e no campo prático, enfocando a política pública habitacional em dois modelos de Estados diferentes (Colômbia e Brasil), mais especificamente na comparação quanto a inserção dos programas de Manguare e Vila Verde no continuo urbano transfronteiriço que abarca as cidades de Leticia e Tabatinga.

Uma das primeiras considerações obtidas, a partir da Geografia e a Filosofia Política, refere-se a importância do conceito de justiça espacial para a reflexão científica, mas também para a ação política, seja institucional ou social. Nesse sentido, as formulações elaboradas até aqui permitiram pensar espacialmente na justiça e visualizar novas possibilidades de aplicação teórica e prática, muito úteis para esta pesquisa.

Ademais, as etapas de trabalhado realizadas até aqui possibilitaram uma sistematização e análise do conjunto de normativas, programas e políticas públicas brasileiras e colombianas; numa abordagem que não se restringiu ao recorte espacial local do contínuo urbano, mas que também priorizou as escalas nacionais e sub-nacionais. Assim, essas informações e análises, dispostas nas tabelas e no desenvolvimento da Dissertação revelam-se úteis para novos estudos que venham a discutir as políticas públicas e a habitação de interesse social no Brasil, na Colômbia e, também, na América Latina.

A análise geral do crescimento do contínuo urbano transfronteiriço e de sua relação com a inserção das políticas públicas habitacionais permitiram, portanto, uma caracterização geral da configuração espacial destas duas cidades de fronteira e dos processos geográficos e históricos que as condicionaram.

A ênfase nos programas habitacionais de Vila Verde em Tabatinga e de Manguare em Leticia permitiram uma caracterização e análise, quiçá inédita, que poderá servir como base para outros estudos científicos, mas também como fundamento para diagnósticos e outras iniciativas de caráter popular ou local.

O detalhamento das condições de habitação em ambos os conjuntos, e de sua articulação com a cidade, permitiu uma elaboração teórico-prática acerca da justiça espacial, reforçando a importância de se ter em conta as geografias endógenas de discriminação espacial, que expõe Soja (2010); posto que a justiça espacial não só

hierárquico, mas também configura-se em termos gerais de processos endógenos de tomada de decisões locais e efeitos agregados de distribuição e participação.

Portanto, as reflexões sobre justiça espacial nestes espaços de fronteira levaram a considerar que assim Leticia e Tabatinga apresentem políticas públicas diferentes são notórias as expressões tanto de justiça como de injustiça nas duas cidades, pois foi identificado como os processos que partem de uma ideia de política justa ao mesmo tempo terminam gerando expressões espaciais injustas.

Com base nisso, pôde-se endossar, portanto, o princípio proposto por Villamizar, Barada e Beuf (2019) de que a justiça espacial é algo que está longe de ser permanente, estático e universal; revelando-se, nestes espaços de fronteira, como um processo totalmente dinâmico, situacional e variável de acordo aos novos processos que transformam as configurações espaciais pré-existentes.

Foi, portanto, demonstrado como as políticas públicas de habitação no contínuo urbano transfronteiriço efetivamente reproduzem muitos dos aspectos comuns a configuração espacial periférica das cidades. Observou-se, por outro lado, que a fronteira atua como elemento articulador, largamente evidenciando nos processos sociais e espaciais analisados.

Nesse sentido, corroborando com Santos, Borowsky e Fonseca (2016), a essa Dissertação demonstra que a justiça espacial apresenta-se como agenda de discussão central para a Geografia, pois, desde uma perspectiva distributiva, permite compreender os processos de produção/distribuição dos objetos de forma desigual no espaço. Esses princípios permitiram abordar o espaço não só como receptáculo de ações, mas como forma e conteúdo (SANTOS,1996). Argumento que é fortalecido por Soja (2010) ao afirmar que tudo que é social é ao mesmo tempo espacial.

Com isso, pode-se demonstrar na pesquisa que estes espaços fronteiriços são reflexo quanto condição de justiças e injustiças. Pois foi evidenciado que em termos da equidade, acessibilidade e mobilidade a distância é um fator que condiciona as dinâmicas espaciais dos residentes dos programas, em decorrência das políticas que através das ações dos governos municipais e as respostas tanto coletivas como individuais, intensificam nos espaços expressões de injustiça.

pesquisa algumas expressões relacionadas a justiça especial que embasam a dimensão social, poucas mas notórias expressões de injustiça foram percebidas com relação as diversas formas de opressão manifestadas em sentimentos relacionados com a marginalização, carência de poder e ausência na participação, já que, tanto em Manguare como em Vila Verde as más decisões e as promessas politicas criaram em particular estas expressões de injustiça.

A análise comparativa também permitiu identificar nas duas cidades a dificuldade, para os habitantes dos programas habitacionais, quanto ao acesso aos bens e serviços em decorrência da: inexistência de meios de transportes que permitam uma melhor mobilidade; da precariedade na condição física (infraestrutura do programa habitacional); dos problemas sociais, econômicos e culturais compartilhados; da segregação espacial imposta; e da baixa e precária oferta de serviços como educação, saúde e segurança. Aspectos que, sem dúvida, são indícios de injustiça.

Em geral os resultados levaram a reforçar a importância da justiça espacial como princípio para as políticas urbana, sendo ponto de partida para tentar diminuir as desigualdades sociais expressas no espaço, que, no caso de Leticia e Tabatinga, foram evidenciadas nas narrativas da população como uma problemática social e uma deficiência política históricas. Com as reflexões alcançadas nesta Dissertação, é reforçada a ideia de que as instituições políticas devem estar comprometidas com a implementação de políticas habitacionais sólidas e realizáveis, que estejam integradas a uma abordagem de equidade espacial e reconhecimento.

Espera-se que este trabalho possa estimular novas pesquisas e iniciativas, nestes espaços fronteiriços, que venham a contribuir com as reflexões sobre a justiça espacial, pois, evidentemente, é uma temática muito recente e ampla, que possui grande potencial para análise e realização prática em países latino- americanos.

6 REFERÊNCIAS

ALVAREZ, Ana. (Des) Igualdad socio espacial y justicia espacial: nociones clave para una lectura crítica de la ciudad. Polis. no. 36, p. 2–17, 2013. Disponivel em: http://polis.revues.org/9514.

ALVES, Flamarion; NETO, Danilo. O Legado Teórico Metodológico de Karl Ritter: Contribuições para a sistematização da geografia. Geo UERJ, vol. 2, no. 20, 2009. Disponivel em: https://doi.org/10.12957/geouerj.2009.1428.

ANDREAS, Philippopoulos. Spatial Justice. Journal of Chemical Information and

Modeling, vol. 53, no. 9, p.258, 2015.

APONTE, Jorge. La formalidad de la informalidad en la urbanización de las ciudades fronterizas de Leticia (Colombia) y Tabatinga (Brasil) en torno del límite internacional. Mundo Amazónico. vol. 9, no. 2, p. 11-36. 2018.

APONTE, Jorge. Leticia y Tabatinga. Construcción de un espacio urbano fronterizo: hacia una geohistoria urbana de la Amazonia. Tesis (Doctorado en Geografía) Facultad de filosofia y letras. Departamento de Geografia de la Universisdad Autónoma de Madrid, p. 707, 2017b.

ARANTES, Pedro; FIX, Mariana. Como o governo Lula pretende resolver o

problema da habitação. 2009. Disponivel em:

https://www.researchgate.net/publication/321368779_Como_o_governo_Lula_pret ende_resolver_o_problema_da_habitacao.

AZEVEDO, Sergio. Vinte e dois anos de política de habitação popular (1964-86): criação, trajetória e extinção do BNH. Revista de Administração Pública. Vol. 22. no. 4.1988.

BECKER, Bertha. Fronteira e urbanização repensadas. Revista Brasileira de

Geografia. p.357-371.1985.

BENTO, Fábio Régio. Fronteiras, significado e valor a partir do estudo da experiência das cidades-gêmeas de Rivera Santana do Livramento. Conjuntura

BEUF, Alice; GARCIA, Charlotte. La produccion de la vivienda social en Colombia: un modelo en tensión. En ABRAMO, Pedro; RODRÍGUEZ, Marcelo; ESPINOSA Jaime. Procesos urbanos en acción ¿desarrollo de ciudades para todos? 1. ed. Rio de Janeiro: CLACSO, 2016. Cap. 3. vol. 3. p. 393-420.

BRANDÃO, Paulo Baqueiro. Velhas aplicações e novas possibilidades para o emprego do método comparativo nos estudos geográficos. GeoTextos, vol. 8, no. 1, p. 167–186, 2012. Disponivel em: https://doi.org/10.9771/1984- 5537geo.v8i1.5555.

BRET, Bernard. Equidad territorial. Hipergeo, 2004. Disponivel em: http://www.hypergeo.eu/spip.php?article560#.

BUONFIGLIO, Leda. Habitação de Interesse Social. Mercator. 2018. vol. 17, p.1- 16.

Cardoso, Lucio; Mello, Irene; Jaenisch Samuel. A implementação do Programa Minha Casa Minha Vida na Região Metropolitana do Rio de Janeiro: agentes, processos e contradições. Em SHIMBO, Lúcia; RUFINO, Maria; AMORE, Caio. Minha Casa... E a Cidade? Avaliação do Programa Minha Casa Minha Vida em seis estados brasileiros. 1. ed. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2015. Cap. 4, p. 73 - 103.

CORRÊA, Roberto. A organização urbana. En: Geografia do Brasil, Região Norte.

Rio de Janeiro: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica. 1991.

vol. 3, p. 255-272.

CORRÊA, Roberto. A periodizaçao da rede urbana da Amazônia. Revista

Brasileira de Geografia. 1987. vol. 3, no. 49, p. 39–68.

DUQUE, Isabel. Inclusión y equidad territorial en la agenda del planeamiento urbano en Medellín (Colombia). Bollettino Della Società Geografica Italiana, vol. VIII, p. 109–121, 2015.

ESPINOSA, Leonardo. Políticas sobre vivienda de interés social y vivienda de interés prioritario en Colombia. Bogotá, 2013. Disponivel em:

VIP en Colombia.pdf.

EUZÉBIO, Emerson. Fronteira e horizontalidade na Amazônia: as cidades gêmeas de Tabatinga (Brasil) e Leticia (Colômbia). Disertação (Mestre em Geografia). Facultade de filosofia, letras e ciências humanas. Depaartamento de Geografia da Universidade de são Paulo, 2011.

FAINSTEIN, Susan. Planificación, Justicia y Ciudad. 2013.

FAINSTEIN, Susan. The Just City. International Planning Studies, 2010.

FERREIRA, Geniana. et al. Política habitacional no Brasil: uma análise das coalizões de defesa do Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social versus o Programa Minha Casa, Minha Vida. Revista Brasileira de Gestão Urbana -Urbe. vol. 11, 2019.

FONSECA, Antonio Angelo. Localismo, desempenho institucional e (In) justiça territorial. Cuadernos de Geografia: Revista Colombiana de Geografia, Bogotá vol. 53, no. 9, p. 1689-1699, 2020.

FONSECA, Antonio Angelo; BARBOSA, Shaeene. Justiça espacial e comarcas no estado da Bahia. Geotextos, vol. 13, p. 75-99, 2017.

FONSECA, Antonio Angelo; SANTOS, Leandro; BOROWSKY, Lara. O localismo e a busca pela justiça espacial no município de Jacobina, Bahia. Geografia política,

geopolítica e gestão do território, 2016.

FRASER, Nancy. Scales of justice: reimagining political space in a globalizing world.

Revista Brasileira de Ciência Política, 2008.

GERVAIS, Philippe; DUFAUX, Frédéric; MUSSET, Alain. Estudios urbanos y justicia espacial. Em: MUSSET, Alain. Ciudad, sociedad, justicia: un enfoque espacial y cultural. Mar del Plata: Eudem, Universidad Nacional de Mar del Plata. 2011. p. 11-31.

GUADALUPE, Granero Realini. Territorios de la Desigualdad. Política Urbana y Justicia Espacial. Ciudad Autónoma de Buenos Aires.1,ed. p,222. 2017.

HARVEY, David. Urbanismo y desigualdad social. 1977.

HERNANDEZ, Adrián. De la dialéctica a la trialéctica del espacio: aproximaciones al pensamiento de Milson Santos y Edward Soja. Em: MENDOZA, Cristobal. Tras las Huellas de Milton Santos. Una mirada latinoamericana a la geografía humana contemporánea. 2008, p. 84–97.

INSTITUTO AMAZÓNICO DE INVESTIGACIONES CIENTÍFICAS - SINCHI.

Perfiles Urbanos en la Amazonia Colombiana. 2015.

IPEA. RELATÓRIO BRASILEIRO PARA A HABITAT III. 2016.

JAJAMOVICH, Guillermo. Grandes proyectos urbanos alternativos o alternativas a los grandes proyectos urbanos: una revisión a partir del concepto de just city.

Cuadernos de Geografía: Revista Colombiana de Geografía, Bogotá. vol. 28,

no. 2, p. 394 - 407, 2019. Disponivel em: https://doi.org/10.15446/rcdg.v28n2.72090.

JUNIOR, Alves; MONTANDON, Daniel. Projeto Rede de Avaliação e Capacitação para a Implementação dos Planos Diretores Participativos Ministério das Cidades.

CIP-BRASIL. Rio de Janeiro, 2011. Cap. 3, p. 99 - 127. Disponivel em:

www.letracapital.com.br.

LAURE, Leiber; MUSSET, Alain. ¿Un Transporte hacia la Justicia Espacial? El caso del Metrocable y de la Comuna Nororiental de Medellín, Colombia. XI Coloquio internacional de Geocritica, Buenos Aires. p. 1-16, 2010.

LIJPHART, A. A comparative Politics and Comparative Method. In: American

Political Science Review, vol. 65, no. 3, p. 682–693, 1971.

LOZANO, Viviana; CUERVO, German. Guia de clasificación morfologica de zonas urbanas a partir de sensores remotos. Aracne, revista electrónica de recursos en internet sobre Geografia y Ciencias Sociales. Universidad de Barcelona. p. 1-19,

LYNN, E. Designing Public Policy: A Casebook on the Role of Policy Analysis. Santa

Monica , Calif: Goodyear, 1980.

MACHADO, Lia. Limites e fronteiras. Da alta diplomacia aos circuitos ilegalidade.

Revista Território, Rio de Janeiro, vol. 5, no. 8, p. 7-23, 2000.

MACHADO, Lia. O comércio de drogas e a geografia da integração financeira: uma simbiose?” Em: Ina E de Castro; Paulo C Da Costa G; Corrêa Roberto L (Orgs.), Brasil. Questões atuais da reorganização do território . Río de Janeiro: Bertrand Bra. 1996.

MACHADO, Lia. Urbanização e Mercado de Trabalho na Amazonia brasileira.

Cadernos IPPUR, vol. 13, no. 1, p. 109-138, 1999.

MAHECHA, Ovidio. Debates sobre el espacio en la geografía contemporánea.

Universidad Nacional de Colombia. Cap,3. p. 79-100. 2003. Disponivel em:

http://bdigital.unal.edu.co/1280/2/01PREL01.pdf

MARCUSE, Peter. Spatial justice: Derivative but causal of Social Justice. Justice et

injustices spatiales, 2009.

MARGUTI, Bárbara Oliveira. Políticas de Habitação.Em: COSTA, Marco; THADEU, Marcos; FAVARÃO, Cesar. A nova agenda urbana e o Brasil Insumos para sua construção e desafios a sua implementação. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA. Cap,8. p. 119-133, 2018.

MARGUTI, BÁRBARA OLIVEIRA. Conjuntos Habitacionais, estruturação socioespacial e acesso á cidade no municipio de Santo André. Disertação (Mestrado em Planejamento Urbano e Regional) Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional na Universidade Federal do Rio de Janeiro. 2012.

MARICATO, Ermínia. o ministério das cidades e a política nacional de desenvolvimento urbano Cidades brasileiras: a matriz patrimonialista. Políticas

sociais − acompanhamento e análise. no,12. 2006.

1053, 2012.Disponivel em: https://doi.org/10.1007/s11116-012-9388-7.

MEAD, M. Public Policy: Vision, Potential, Limits. Policy Currents, 1995.

Ministerio de Vivienda Ciudad y Territorio. Colombia: Cien años de políticas

habitacionales. 2014.

MUNICIPIO DE LETICIA. Plan Básico de Ordenamiento Territorial. Acuerdo 032 de 2002.

MUNICIPIO DE TABATINGA. Plano Diretor de Tabatinga. Lei No 500 de 2007.

NIETO, Jorge. Instituto de crédito territorial. Revista Credencial. 2019. Disponivel em: http://www.revistacredencial.com/credencial/historia/temas/instituto-de-credito- territorial.

OLIVEIRA, Heloísa; BRAGA, Rosali. Las políticas de la vivienda en Brasil. Los

Cuadernos Electrónicos de Derechos Humanos y Democracia. p. 122-157.

2010.

OLIVEIRA, Jose; GRAÇA, Crizan. A produção da habitação social numa cidade amazônica. Confins: Revista Franco - Brasileira de Geografia. no. 42, p. 1–16, 2019.

OLIVEIRA, José; PEREIRA, Danielle. A análise da moradia em Manaus (AM) como estratégia de compreender a cidade. Revista electrónica de geografía y ciencias sociales. vol,11. no, 245. p.1-10. 2007.

OLIVEROS, Paolo. Aglomeração urbana e metropolização no Brasil e na Colômbia: um estudo comparativo das cidades de Ilhéus-Itabuna no Brasil e Girardot- Ricaurte- Flandes na Colômbia. 2018. 289 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Faculdade de Geociências, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2018.

OTCA. El cambio climático en la Región Amazónica. 2014. Disponivel em: http://www.otca-oficial.info/amazon/our_amazon.

PICÓN, Jorge. Leticia, la transformación urbana de una ciudad amazónica y fronteriza (1867 -1960). Em: ZARATE,Carlos. Espacios Urbanos y Sociedades Transfronterizas en la Amazonia. 1. ed. Leticia: Universidad Nacional de Colombia Sede Amazonia, 2012. Cap. 1, p. 21 - 45.

PICÓN, Jorge. Transformación urbana de Leticia. Énfasis en el periodo 1950-1960. La construcción de una ciudad en la selva amazónica y en una región trifronteriza. Leticia: Gente Nueva. 2010.

PIZARRO, Francisco; DÍAZ, José. Justicia espacial, desastres socionaturales y políticas del espacio: dinámicas sociopolíticas frente a los aluviones y proceso de recuperación en Copiapó, Chile. Cuadernos de Geografía: Revista Colombiana

de Geografía, Bogotá. vol. 28, no. 2, p. 303–321, 2019. Disponivel em:

https://doi.org/10.15446/rcdg.v28n2.73520.

RAWLS, John. Uma Teoria da Justiça. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1997.

RODRIGUES, Juliana Nunes. Do Comparatismo em Geografia: Uma leitura a partir dos modelos de Estado Francês e Brasileiro. GEOUSP: Espaço e Tempo, vol. 0, no. 31, p. 119-130, 2012. Disponivel em: https://doi.org/10.11606/issn.2179- 0892.geousp.2012.74257.

SALAMANCA, Carlos; ASTUDILLO, Francisco; FEDELE, Javier. Trayectorias de las (in) justicias espaciales en América Latina. Un estudio introductorio. Em: BERNARD, Bret.et al. Justicias e injusticias espaciales. 1. ed. Rosario: UNR Editora, 2016. p. 11-60.

SANTANA, Daniel. Explorando algunas trayectorias recientes de la justicia en la geografía humana contemporánea: de la justicia territorial a las justicias espaciales.

Cuadernos de Geografía: Revista Colombiana de Geografía, Bogotá. vol. 21, no. 2, p. 75–84, 2012. Disponivel em: https://doi.org/10.15446/rcdg.v21n2.32214.

SANTOS, Milton. La naturaleza del espacio: técnica y tiempo, razón y emoción, 2000.

Crítica,1990.

SEN, Amartya. The Idea of Justice. Philosophy and Social Criticism, 2009. Disponivel em: https://doi.org/10.1177/0191453714553501.

SHIMBO, Lúcia. Métodos e escalas de análise. Em SHIMBO, Lúcia; RUFINO, Maria; AMORE, Caio. Minha Casa... E a Cidade? Avaliação do Programa Minha Casa Minha Vida em seis estados brasileiros. 1. ed. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2015. Cap. 2, p. 29 - 51.

SOJA, Edward. Geografias Pós-Modernas: a reafirmação do espaço na teoria social crítica,1989.

SOJA, Edward. Postmetrópolis, estudios críticos sobre las ciudades y las regiones. 2008.

SOJA, Edward. Seeking Spatial Justice, University of Minnesota. 2010.

SOJA, Edward. The City and Spatial Justice. Justice et injustices spatiales, 2009. SOUZA, Celina. Políticas Públicas: uma revisão da literatura. Sociologias, Porto Alegre. vol. 8, no.16, p. 20 - 45, 2006.

STEIMAN, Rebeca. A Geografia das cidades de fronteira: Um estudo de caso Tabatinga (Brasil) e Leticia (Colômbia). Disertação (Mestre em Ciências). Departamento de Geografia na Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2002.

TRIGAL, Lorenzo; BENITO, Paz. Geografía Política. 1999.

UWAYEZU, Ernest; VRIES, Walter . Indicators for measuring spatial justice and land tenure security for poor and low income urban Dwellers. Land, vol. 7, no. 3, 2018. Disponvel em: https://doi.org/10.3390/land7030084.

VERGEL, Erik. Arquitectura Amazónica y percepciones de frontera: Estudio de caso carrios La Unión y Guadalupe en las ciudades gemelas de Leticia y Tabatinga.

Revista M. 2009. vol. 6, no. 2, p. 28-47.

393.

VILLAMIZAR, Carlos; BARADA, Julieta; BEUF, Alice. (In)justicias espaciales y realidades latinoamericanas. Cuadernos de Geografia: Revista Colombiana de

Geografia, Bogotá. vol. 28, no. 2, p. 209–224, 2019.

WILDSCHUT. Spatial justice in spatial planning : differences and similarities in theory vs spatial planners ’ thoughts. Thesis (Master European Spatial and Environmental Planning). Faculty Nijmegen School of Management in Radboud University Nijmegen, 2017.

WILLIAMS, Justin. Spatial Justice as Analytic Framework. 168 f. Dissertation (Doctor of Philosophy) - Political Science in the University of Michigan, 2018.

YOUNG, Iris Marion. La justicia y la politica de la diferencia. 1990.

ZÁRATE, Carlos; APONTE, Jorge; VICTORINO, Nicolás. Perfil de una región