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Especificações Técnicas 1 Especificações Gerais

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

PREÇO R$ UNID.

4.5.8. Especificações Técnicas 1 Especificações Gerais

As Especificações de Serviços indicadas para o presente Projeto são as relacionadas a seguir: DNIT 071/2006 Tratamento Ambiental de Áreas de Uso de Obras e do Passivo Ambiental das Áreas Consideradas Planas ou de Pouca Declividade por Revegetação Arbórea e Arbustiva DNIT 072/2006 Tratamento Ambiental de Áreas de Uso de Obras e do Passivo Ambiental das Áreas Consideradas Íngremes ou de Difícil Acesso pelo Processo de Revegetação Herbácea. DNIT 071/2006 : Proteção de corpo estradal – proteção vegetal

As Especificações de Serviços Complementares indicadas para o presente Projeto são detalhadas a seguir:

4.5.8.2.1. Controle de Processos Erosivos

O Controle de Processos Erosivos deverá ser executado sobre os solos expostos que sofreram alterações no relevo e no sistema natural de drenagem. Este fato, associado à retirada da vegetação protetora, movimentação de solos e rochas, aliado a sua extensão, morfologia e geologia das áreas impactadas, pode criar processos erosivos significativos, principalmente em locais sensíveis. Assim, torna-se fundamental o controle dos processos de erosão para evitar focos de degradação, cabendo a adoção de cuidados operacionais, visando à redução, ao máximo, de sua ocorrência. Em face dos impactos prováveis, poderão ocorrer diversas formas de processos erosivos, em função das obras, do errôneo manejo do solo ou dos fatores naturais que comandam tais processos:

 Desmatamentos e limpeza de terrenos;  Drenagem;

 Áreas de uso na faixa de domínio;  Jazidas de materiais para pavimentação;

 Canteiros de obra, instalações industriais e equipamentos em geral;  Caminhos de serviço.

Medidas Preventivas

Deverão ser adotadas as Normas das Especificações Complementares Adicionais (ECA-1, ECA-2, ECA-3, ECA-4 e ECA-5), que visam à mitigação dos processos erosivos mais significativos, através dos cuidados especiais e/ou recomendações ambientais, dos quais são listados a seguir alguns mais importantes:

 A área de implantação do canteiro das obras não pode ser susceptível à instalação de processos erosivos;

 A instalação do canteiro de obras deverá contar com um sistema de drenagem protetor, específico para cada local, de dispositivos de contenção de erosão, de estabilização de taludes, entre outros;

 As áreas a serem desmatadas ou limpas deverão restringir-se aos limites do “off set”, acrescidos de uma faixa mínima de operação;

 Na implantação de pontes e ou bueiros, o processo de supressão da vegetação ciliar na faixa de domínio deverá ser o menor possível, limitando-se as áreas necessárias, as dimensões das mesmas com pequeno acréscimo operacional;

 Os aterros de encontros de pontes, sobretudo em suas faces de contato com o corpo hídrico, até a cota máxima de cheia, serão realizados com emprego de medidas de proteção contra processos erosivos e desmoronamentos, (terra armada, enrocamento, pedra argamassada, argamassa projetada, etc.);

 As áreas selecionadas para a abertura de trilhas, caminhos de serviço e estradas de acesso não devem ser suscetíveis a processos erosivos, dotando-os de sistema de drenagem protetor;

 As áreas de exploração de jazidas não podem ser sujeitas à cheias e inundações, bem como, aquelas constituídas de materiais argilosos não devem apresentar lençol freático aflorante;

 As áreas nomeadas “de uso do Canteiro de Obras” e destinadas à implantação de usinas, conjunto de britagem, as de abertura de trilhas, caminhos de serviço e estradas de acesso; bem como as de jazidas, terraplenos e bota-fora, não podem estar sujeitas às instabilidades físicas de seus taludes com preferência para a redução da inclinação dos mesmos, objetivando o uso futuro dessas áreas;

Os principais fatores que induzem ou aceleram os processos erosivos são: a chuva, a falta de cobertura vegetal, a declividade do relevo, os tipos de solos, seu uso e ocupação.

Atividades

O combate à erosão durante a restauração deverá ser realizado de forma preventiva e corretiva. A seguir, descrevem-se os métodos e dispositivos que deverão ser implementados com o objetivo de reduzir os possíveis impactos.

Considerando a importância da revegetação herbácea para o controle do processo erosivo de um modo geral, apresenta-se a seguir algumas considerações sobre este processo de reabilitação ambiental.

Revegetação Herbácea

Para o pleno êxito dos objetivos almejados pelo projeto básico de reabilitação ambiental proceder-se-ão as seguintes atividades, quando da elaboração do detalhamento dos projetos ambientais, de responsabilidade das empresas de Consultoria na elaboração do projeto executivo, bem como, verificações necessárias pelas empresas de Supervisão, com o apoio das empresas Construtoras, e sob a orientação da fiscalização do DNIT.

• Análise edáfica e pedologia do solo; • Seleção das espécies vegetais;

• Preparo de canteiros para teste de germinação das sementes e da adubação planejada; • Plantio por meio da hidrossemeadura ou semeadura a lanço;

• Manutenção pelo período de 12 meses.

A seleção das espécies vegetais herbáceos para a formação da consorciação, tem como escopo principal o eficiente e duradouro controle das erosões, conjugado com o bom aspecto visual, baixo custo de execução e de manutenção, devendo-se acrescentar também as seguintes características desejáveis e de relevância:

• Rápido desenvolvimento inicial; • Hábito de crescimento estolonífero; • Persistência;

• Tolerância aos solos ácidos e tóxicos; • Resistência à seca, fogo, doenças e pragas; • Consorciabilidade;

• Propagação por sementes de fácil aquisição comercial;

• Tolerância ao encharcamento do solo ou a inundação temporária; • Eficiente fixação de nitrogênio, no caso das leguminosas.

4.5.8.2.2. Transporte de Produtos Perigosos

O crescimento da atividade de transporte rodoviário de produtos perigosos, com o aumento significativo da circulação de veículos com produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente, impõe aos organismos governamentais e privados a necessidade de buscar, cada vez mais, mecanismos de controle e ordenamento das atividades profissionais envolvidas com essa questão específica.

Então com o objetivo de buscar soluções para minimizar a probabilidade de acidentes rodoviários com cargas perigosas transportadas no trecho, devem-se especificar procedimentos preventivos e aqueles padronizados no evento de uma ocorrência deste tipo, listar as ações mitigadoras a serem implementadas e formular um plano de treinamento elucidativo ou preventivo e de comunicação social para os vários setores envolvidos com o tema, quais sejam: autoridades, operadores, rodoviários, usuários, e populações lindeiras. Este tipo de transporte assume caráter de importância vital, tendo em vista estar inserido no trecho objeto.

Objetivo

Considerando que o transporte de produtos perigosos, acompanhando o progresso industrial do país tem crescido enormemente nos últimos anos e ainda, considerando o paralelo e justificado aumento das preocupações com o meio ambiente, propõe-se, com base no próprio Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos - Dec. Nº 96.044/88, o uso de novos elementos de sinalização rodoviária conforme apresentados a seguir.

• Sinalização de regulamentação; • Sinalização de advertência; • Sinalização de indicação.

O Manual de Sinalização Rodoviária para Rota de Produtos Perigosos complementa o Manual de Sinalização Rodoviária aprovado pelo Conselho de Administração do DNIT.

Atividades para Implantação

Constituem-se de obras diretamente vinculadas ao controle, proteção, sinalização e fiscalização de veículos e suas cargas de produtos perigosos, ao estacionamento seguro destes veículos e à pronta resposta em caso de acidentes deste segmento do tráfego, projetando-se também muros de proteção tipo “New Jersey” nas proximidades das pontes e/ou cabeceiras de mananciais que atendem ao uso de comunidades.

Em se tratando de pontes, esta proteção se estende a 70m na entrada da mesma e 40m na saída. Para as cabeceiras de mananciais paralelas ao corpo estradal, dever-se-á elaborar projeto específico em função do risco ambiental.

Da mesma forma, em se tratando de açudes de uso coletivo deverão ser projetadas e construídas proteções para se evitar o risco de cargas perigosas serem derramadas no mesmo.

4.5.8.2.3. Recuperação de Áreas Degradadas

A recuperação de áreas degradadas consiste num conjunto de medidas para a reabilitação ambiental a ser implementado em áreas alteradas fora da faixa de domínio, incluindo as áreas exploradas como fonte de materiais de construção, como pedreiras, saibreiras e areais, área do canteiro de obra e a áreas de execução de cortes e deposição do material de bota-fora. Nesta fase prevê-se a ocorrência de impactos com alterações no relevo local, com a retirada da cobertura vegetal, causando degradação ambiental, com forte impacto visual (paisagem) e propiciando o início ou aceleração dos processos erosivos. O uso das áreas de apoio deverá provocar uma série de fatores alheios ao equilíbrio natural, com reflexos nos meios físico, biótico e sócio-econômico.

Objetivos

Sistematizar as atividades da obra, buscando reduzir e/ou mitigar os impactos ambientais atuais e futuros. Deverão ser promovidas medidas de recuperação de áreas pelo processo de revegetação e implantação de dispositivos de drenagem de proteção das áreas degradadas. Atividades para Implantação

Recomenda-se, a adoção das Normas das Especificações Complementares Adicionais - ECA’s que visam à minimização dos danos provocados e a redução de áreas degradadas.

No planejamento de ações que objetivam a reabilitação ambiental de áreas degradadas devido à implantação/operação das obras, cumpre que se leve em conta os custos dos processos. Assim, enfatiza-se o emprego de medidas fisico-biológicas simples e de baixo-custo, com possibilidade de ampla aplicação. As referidas providências podem ser assim classificadas: • Revestimento vegetal herbáceo das áreas degradadas;

• Estabilização de encostas;

• Contenção de taludes, sulcos e voçorocas; • Execução de canais de drenagem superficial;

• Diques de terra ou barreiras de siltagem para deposição dos finos do solo;

• Implantação de vegetação arbórea e arbustiva de sucessão após o revestimento herbáceo (tapete verde).

O processo proposto para minimização de degradações ambientais, dessas áreas de uso do Canteiro de Obras, foi estabelecido para as atividades construtivas, focalizando os três segmentos ambientais básicos, que são os meios físico, biótico e antrópico.

Preparo de Áreas para Reabilitação Ambiental

Consiste nas atividades a serem desenvolvidas quando da desmobilização de áreas de canteiros de obras e acampamento, e caminhos de serviço, bueiros, etc.

• Remoção de todos os prédios, pisos e bases de concreto; • Vedação satisfatória ou enchimento de fossas e sumidouros; • Remoção de cercas;

• Preparo do substrato do solo através da correção físico-química (gradeamento e adubação); • Erradicação de áreas propícias ao acúmulo de águas pluviais (depressões);

• Remoção de quaisquer barramentos ou obstáculos decorrentes das obras; • Desobstrução da rede de drenagem natural;

• Implantação de um sistema de drenagem superficial protetor; • Remoção de bueiros provisórios.

A conformação final destas áreas será executada de acordo com os parâmetros e atividades considerados para as demais áreas a reabilitar.

Os solos de baixa capacidade de fertilidade e muito suscetíveis à erosão, deverão ser recobertas com vegetação herbácea permanente (enleivamento), capaz de exercer rapidamente o controle dos processos erosivos e de recuperar o aspecto cênico dessas áreas. A sucessão secundária é o mecanismo pelo o qual as florestas se auto-renovam; e a sua implantação com finalidades conservacionistas através de modelos, com a combinação de diferentes grupos de espécies vegetais, com vistas à obtenção de um recobrimento rápido, eficiente e com baixos custos de manutenção.

A manutenção do referido estrato herbáceo tapete verde deve ser conduzida de forma a possibilitar a proteção contra o processo erosivo, desejada, mas sem prejudicar o desenvolvimento do estrato arbóreo em formação.

Preparo da Área após o Uso

Esta atividade engloba as práticas a serem seguidas nas áreas a revegetar, anteriormente ao plantio da vegetação. Consiste na reconformação geométrica (como por exemplo, banqueteamento de taludes) de taludes, com inclinações favoráveis, bem como na instalação de redes de drenagem, através da abertura e revestimento de canaletas e canais coletores - em caráter provisório ou definitivo - quando necessário nas áreas objeto de recobrimento vegetal.

Recomposição da Nova Camada de Solo Orgânico

Consiste no recobrimento das superfícies dos terrenos a serem revegetados com a camada de solo orgânico, previamente removida e armazenada. Esta capa de solo constitui-se em fator preponderante para o pleno desenvolvimento da cobertura vegetal. Estas áreas são representadas, basicamente, pelos taludes de aterros que receberão cobertura vegetal. Recomenda-se que este solo seja espalhado numa camada de espessura média em torno de 20 cm e nunca inferior a 10 cm.

Análises Físicas e Químicas do Solo

Proceder-se-á a coleta de amostras do solo orgânico espalhado nas áreas a reabilitar e à realização de análises físicas e químicas em laboratório especializado, para obtenção dos

parâmetros visando às devidas correções de pH e de concentração de nutrientes do solo, para garantia do pleno desenvolvimento da cobertura vegetal a ser introduzida.

Preparo do Solo

Correspondem às atividades de aração, gradagem e descompactação do solo quando necessário; para aplicação de corretivos no mesmo (calcário e adubos orgânicos/inorgânicos) e de coveamento para plantio quando o processo for de plantio em mudas. A análise do solo objetiva o dimensionamento das quantidades de adubo e corretivos necessários.

Em solos muito compactados, a descompactação deverá ser executada com utilização de subsolador ou escarificador, formando sulcos de, no mínimo, 30cm de profundidade, que permitirá a infiltração das águas de chuva.

As áreas destinadas ao recebimento das mudas de árvores e arbustos, como revegetação de sucessão, deverão achar-se preparadas, onde ocorre cobertura herbácea serão efetuadas roçadas para a demarcação e abertura das covas.

Seleção de Espécies

As espécies para recuperação devem ser selecionadas considerando-se os objetivos a curto e longo prazo, as condições químicas e físicas dos locais de plantio, o clima, a viabilidade das sementes, a taxa e a forma de crescimento, a compatibilidade com outras espécies a serem plantadas e outras condições específicas do local.

Entende-se como benéfico o uso de consórcio de diferentes espécies para uma determinada operação de recomposição.

A seleção de espécies deverá ser orientada para sua auto-sustentação.

A fauna local deve ser levada em conta quando da seleção de espécies de plantas para recuperação de paisagem.

As principais características desejáveis da vegetação são: • Agressividade;

• Rusticidade;

• Rápido desenvolvimento; • Fácil propagação;

• Fácil implantação com baixo custo;

• Pouca exigência quanto a condições do solo; • Fácil integração na paisagem;

• Inocuidade às condições biológicas da região; • Fator de produção de alimento para a fauna.

Deverão ser utilizadas plantas dos estratos herbáceo, arbustivo e arbóreo, preferencialmente nativas e/ou de ocorrência comum na região. A vegetação herbácea protege essencialmente contra a erosão superficial (ravinamento, dissecação, alteração da superfície), agrega as camadas superficiais numa espessura variável, em média de 5cm a 25cm, participa na formação do húmus e se implanta rapidamente.

A vegetação arbustiva e principalmente a arbórea, pela importância das raízes, mais profundas, permitem a coesão das camadas de solo em profundidade e facilitam a percolação da água em profundidade, alimentando o lençol freático.

Revegetação com Herbáceas

Enleivamento ou plantio de gramas em placas

Consiste no plantio direto, em placas, nos taludes de aterros previamente preparados, bem como nas áreas destinadas a reconformação paisagística.

Para o tratamento dos taludes dos aterros, objetivando a estabilização imediata e a recomposição paisagística, recomenda-se o emprego da revegetação de leivas a fim de evitar a degradação e a manifestação dos processos erosivos.

O enleivamento dos taludes deverá de processar imediatamente após sua confecção, pois áreas eventualmente expostas por longo tempo, serão degradadas pela manifestação de processos erosivos.

A revegetação pelo método do enleivamento é muito eficiente e utiliza vegetação herbácea com predominância de gramíneas, que é transplantada e fixada ao substrato através de estacas, empregando-se placas enraizadas com espessura variável entre 7cm e 10cm.

As leivas são normalmente oriundas das áreas de formação campestre, localizadas nas proximidades da rodovia. As placas, de dimensões variáveis (em média 0,20m x 0,20m) são extraídas normalmente por processo manual. Eventualmente, a extração pode ser procedida com equipamento mecânico, resultando placas de maior área, entretanto, a retirada das placas no terreno natural não deve ser continua, para evitar a instalação de processo erosivo.

Recomenda-se que as leivas extraídas sejam imediatamente transplantadas, preferencialmente em dias úmidos. Em caso de seca prolongada, recomenda-se irrigação abundante, por aspersão sobre a superfície das leivas.

Hidrossemeadura

Consiste na implantação de vegetação herbácea através do processo de hidrossemeadura. O seu emprego requer um estudo prévio das condições climáticas da região, aliado à escolha correta das espécies com potencial favorável ao efetivo desenvolvimento, em substrato de natureza diversa.

A hidrossemeadura consiste no lançamento de uma mistura, contendo sementes, com adubos minerais, massa orgânica, adesivos e utilizando a água como veículo.

Via de regra, utiliza-se uma mistura de sementes de gramíneas e leguminosas, normalmente perenes, com a finalidade de provocar um revestimento vegetal permanente sobre as superfícies dos solos.

Para facilitar a fixação de nitrogênio do ar pelas leguminosas, impõe-se, em alguns casos, a readubação que, com o decorrer do tempo provoca o melhoramento do substrato, tornando-o apto a receber outras sementes nativas.

As gramíneas recomendadas e que poderão ser utilizadas na hidrossemeadura são as que seguem: Cynodon dactylon (grama-bermuda), Brachiaria humidicola (braquiária) e Paspalum

saurae (pensacola). A leguminosa de interesse, que deve ser associada às demais espécies é Desmodium sp. (pega-pega).

A hidrossemeadura oferece melhores resultados quando executada nos períodos chuvosos, observando-se sempre boas condições de umidade do substrato. A proteção das bermas é particularmente menos crítica, em função da área exposta ser plana e normalmente menos atingida pelos processos erosivos.

É importante atentar para o valor cultural das sementes, realizando-se os testes de germinação que comprovarão a forma de se a atingir 100% de cobertura da área, podendo-se para tanto aumentar a quantidade de sementes por hectare.

Semeadura a lanço

A implantação de cobertura vegetal através de semeadura convencional, nas áreas planas ou pouco inclinadas, exige cuidados na preparação do substrato. A camada superficial deverá estar devidamente escarificada, corrigida e fertilizada, de acordo com as exigências indicadas nos laudos da análise pedolótica do solo.

As gramíneas recomendadas são as seguintes: Paspalum saurae (pensacola), Brachiaria humidicola (braquiária) e Cynodon dactylon (grama bermuda).

Recomendam-se as densidades de semeadura a seguir referidas:  Pensacola: 5,0 g semente/m²;

 Braquiária: 1,0 g semente/m²;  Bermuda: 1,0 g semente/m².

A época preferencial de semeadura para as espécies mencionadas são os meses primaveris.  Irrigação

Consiste na irrigação das áreas plantadas, através de carro-pipa ou outro meio adequado, na época de seca, durante o primeiro ano do plantio.

Manutenção dos Plantios – Tratos Culturais

Abrange, basicamente, a capina (coroamento) das áreas plantadas, o combate sistemático a pragas e doenças (formiga, fungos e outros), a adubação em cobertura ao final do primeiro ano do plantio e o replantio de falhas observadas durante o desenvolvimento da vegetação introduzida.

Além dessas atividades, as áreas plantadas, bem como, toda a extensão da faixa de domínio, deverão ser monitoradas, com o objetivo de prevenir possíveis ocorrências de espécies invasoras, capazes de competir com a vegetação introduzida.

Os tratos culturais dispensados às mudas constam do coroamento e do controle sistemático à formiga cortadeira. Nos períodos de estiagens prolongadas, as mudas devem ser regadas com freqüência semanal. O replantio adota a substituição da muda eventualmente perdida por outra, de preferência contendo raiz embalada.

Sistema de coleta de resíduos

O canteiro de obras deverá dispor de um sistema de coleta e armazenamento seletivo de lixo, organizado da seguinte forma:

• Instalação de contentores fixos e móveis, distribuídos nos locais de maior concentração de pessoas e geração de resíduos;

• Utilização de contentores diferentes para resíduos orgânico, seco e metálico;

• Encaminhamento dos resíduos não recicláveis para aterros sanitários devidamente legalizados na região;

• Óleos e graxas coletados deverão ser embalados e remetidos para reciclagem.  Separador/Decantador

Este sistema deverá ser adotado junto à área das instalações para evitar a contaminação por óleos e graxas oriundos da lavagem e manutenção dos equipamentos e maquinários. O separador/decantador é um componente do sistema de drenagem responsável pela captação e separação de sólidos e óleos ali depositados.

Os sólidos coletados e não recicláveis são encaminhados para os aterros sanitários da região, enquanto os óleos coletados deverão seguir para a reciclagem dos mesmos.

Desativação

Consiste nas atividades a serem desenvolvidas quando da desmobilização. O preparo definitivo dessas áreas deverá ser realizado através das seguintes atividades.

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