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4.4 Avaliações

4.4.4 Espessura muscular

A medida de espessura muscular foi realizada no braço direito nas porções anterior e posterior (bíceps braquial e tríceps braquial). Os pontos para a realização da medida foram em 60% do comprimento de distância entre o acrômio e o epicôndilo lateral do úmero. Os locais foram medidos com uma fita métrica e, em seguida, marcados com tinta semipermanente (T Abe, DeHoyos, Pollock, & Garzarella, 2000). As medidas foram realizadas através de imagens de ultrassom utilizando o modo B de imagem (Nanomaxx, Sonosite®, Bothell, EUA). Para aquisição da imagem foi aplicado um gel de transmissão solúvel em água no local de medição e a sonda de ultrassom de 5 -10 MHz foi posicionada perpendicularmente sobre o local sem pressionar a pele. Durante todas as medidas os sujeitos foram instruídos a relaxar sua musculatura o máximo possível na posição sentado. As imagens foram analisadas através da medição da distância do tecido adiposo subcutâneo até a inicio do osso de acordo com o protocolo por (Takashi Abe, Kondo, Kawakami, & Fukunaga, 1994). Foram salvas três imagens de cada músculo, analisadas com planimetria computadorizada através de software ImageJ (NIH, Bethesda, EUA) e foi feito a média dessas três imagens.

4.5 Procedimentos experimentais

Todo o estudo foi aplicado no período preparatório específico do macrociclo de treinamento, pois neste período o atleta já adquiriu melhora de capacidades físicas de maneira geral, que são objetivos da fase anterior, fase esta que ocorre após um período de transição ou recuperação.

O treinamento de força específico foi realizado durante quatro semanas. Todos os nadadores selecionados realizaram o protocolo da mesma maneira e no nado crawl, sendo que um grupo fez a série sem material, um grupo com paraquedas no tamanho de 400 cm² e um grupo com a RFS prática nos braços.

A progressão do treinamento foi conforme a tabela abaixo, sendo o intervalo de 1 min entre as repetições e de 3 min entre as séries, que caracteriza um intervalo totalmente recuperativo (Tabela 3).

Tabela 3 – Progressão de treino

4.6 Análise estatística

Os dados são apresentados de acordo com estatística descritiva (média ± dp). A normalidade dos dados foi feita através do teste de Shapiro-Wilk. Antes do estudo foi realizada uma ANOVA one-way para verificar se havia diferenças iniciais entre os grupos. Após o período de treinamento, os dados foram analisados com uma inferência de magnitude utilizando o tamanho do efeito (ES). Para isso foi calculado o delta percentual (Δ%) entre momentos pré e pós de cada indivíduo em cada grupo, que foi usado para calcular o tamanho do efeito e o intervalo de confiança de 95% para comparação entre os grupos. Os efeitos entre os grupos foram considerados significantes se o intervalo de confiança não continha o zero.

5 RESULTADOS

Em todas as condições de parâmetros do nado quando comparadas pré e pós, não houve diferença significativa entre valores Δ% em todas as variáveis, assim como também não houve quando comparado entre os grupos (Figura 5, 6 e 7).

-1,5 -1 -0,5 0 0,5 1 1,5 ES

Comparação entre grupos velocidade média

Controle x Paraquedas Paraquedas x RFS Controle x RFS Velocidade média 0 5 10 15 Controle Paraquedas RFS %

Figura 5: Tamanho do efeito entre grupos e intervalo de confiança da velocidade

-2 -1 0 1 2

ES

Comparação entre grupos frequência de braçada

Controle x Paraquedas Paraquedas x RFS Controle x RFS Frequência braçada 0 5 10 15 20 Controle Paraquedas RFS %

-1,5 -1 -0,5 0 0,5 1 1,5 ES

Comparação entre grupos comprimento de braçada

Controle x Paraquedas Paraquedas x RFS Controle x RFS Comprimento braçada -20 -10 0 10 20 30 Controle Paraquedas RFS %

Figura 7: Tamanho do efeito entre grupos e intervalo de confiança do comprimento de braçadas

Em relação à espessura muscular do bíceps braquial e do tríceps braquial, não houve diferença significativa em ambos quando comparado pré e pós em Δ%, assim como também não houve quando comparado entre os grupos (Figuras 8 e 9).

-1,5 -1 -0,5 0 0,5 1 1,5 ES

Comparação entre grupos espessura bíceps

Controle x Paraquedas Paraquedas x RFS Controle x RFS Ultrasson Bíceps -3 -2 -1 0 1 2 3 Controle Paraquedas RFS %

Figura 8: Tamanho do efeito entre grupos e intervalo de confiança da espessura do bíceps braquial

-1,5 -1 -0,5 0 0,5 1 1,5

ES

Comparação entre os grupos espessura tríceps

Controle x Paraquedas Paraquedas x RFS Controle x RFS Ulltrasson tríceps -4 -2 0 2 4 Controle Paraquedas RFS %

A força propulsora não apresentou diferença quando comparado pré e pós, assim como também não foi encontrada diferença quando analisado o fator grupo (Figura 10).

-2 -1 0 1 2

ES

Comparação entre grupos força média

Controle x Paraquedas Paraquedas x RFS Controle x RFS Força -50 0 50 100 Controle Paraquedas RFS %

Figura 10: Tamanho do efeito entre grupos e intervalo de confiança da força propulsora

E por fim no desempenho dos 50m não houve diferença significativa quando analisado pré e pós, assim como também não foi encontrada diferença quando analisado o fator grupo (Figura 11).

-2 -1 0 1 2 ES

Comparação entre grupos tempo 50m

Controle x Paraquedas Paraquedas x RFS Controle x RFS Tempo 50m 1 -10 -5 0 5 10 Controle Paraquedas RFS %

Figura 11: Tamanho do efeito entre grupos e intervalo de confiança do desempenho de 50m

6 DISCUSSÃO

Este estudo buscou identificar se o treinamento de força específica dentro d`água através da utilização de um material conhecido na natação como o paraquedas e da aplicação inédita da RFS dentro da água poderiam influenciar o desempenho de velocidade e da força propulsora em nadadores. A amostra selecionada foi composta por nadadores que são mais sensíveis à uma nova interferência do treinamento, de modo que uma mudança no desempenho não é tão limitada, pois estes sujeitos estão mais distantes do alcance da alta performance do que um atleta de alto nível. De acordo com os resultados, quatro semanas de treinamento de força específica com o uso do paraquedas ou com a RFS não se mostraram eficientes para a melhora do desempenho e força propulsora.

Na natação, a força muscular é importante no momento da braçada, pois é uma das maneiras de aumentar a propulsão do nado. Neste esporte, o treino de força específica é aplicado através de séries de sprint com a utilização de materiais, como palmares e paraquedas dentro d`água. No entanto, apesar de amplamente difundido entre treinadores e nadadores, os efeitos da utilização destes materiais sobre o desempenho e força propulsora após um período de treino são pouco conhecidos.

Contradizendo os resultados do nosso estudo, o paraquedas foi recentemente investigado de maneira crônica em um único estudo que compara sua utilização à situação controle, de forma que os nadadores realizavam a mesma distância das repetições com e sem o paraquedas. Os autores reportaram melhora do desempenho de nadadores após um período de treino de onze semanas (Gourgoulis et al., 2017). Porém, o grande ponto de questionamento neste estudo é quanto ao protocolo de treino, onde foram aplicadas quatro sessões em dias consecutivos por semana e essas foram prescritas pela distância a ser percorrida. Sendo assim não ficou equalizado entre os grupos o número de braçadas, visto que quando se utiliza o paraquedas aumenta o arrasto, o que faz ser maior o tempo de esforço e maior o número de braçadas (contrações musculares) quando comparado ao grupo que nadou sem material. Tudo isso nos leva a questionar se o que realmente pode ter influenciado na melhora da performance de nadadores foi o tempo de esforço e não a utilização do paraquedas. Seria possível, então, que apenas a implantação de uma séria anaeróbia com esforços de mesma duração fosse suficiente para promover a melhora do desempenho observada. Alternativamente o tamanho do paraquedas também pode ter afetado os resultados. O paraquedas utilizado no estudo de Gourgoulis et al. (2017) foi de 1600cm² enquanto o utilizado no presente estudo foi de 400cm², de modo que isto proporcionou um arrasto maior se comparado ao paraquedas do estudo atual, o que pode ter aumentado a necessidade de produção de força propulsora.

A RFS foi investigada em diferentes modalidades esportivas com efeitos positivos sobre a força e hipertrofia muscular e até mesmo sobre o desempenho de velocidade de corrida (Cook et al., 2014). Porém, no presente estudo a utilização da RFS não promoveu alterações na força propulsora nem na espessura muscular. Esses resultados sugerem que a RFS pode não ser eficiente durante o TF na natação, pois as contrações já são realizadas em alta intensidade e como demonstrado por (Laurentino et al., 2008), a RFS não provoca efeitos aditivos de força quando aplicada em contrações de intensidade moderada a alta. Isto está em acordo com os resultados encontrados em esportes aeróbios em baixa intensidade. Em treino de sprint em corrida e em baixa intensidade (de 60 a 70% do melhor tempo) teve melhora no desempenho maior quando utilizada a RFS, e ainda teve melhora na taxa de desenvolvimento de força e aumento da espessura muscular somente no grupo que

utilizou a RFS (Behringer et al., 2016). De modo que nos leva a sugerir que o treino em baixa intensidade com a RFS para atletas pode ser ideal em determinada fase do treinamento, tal como num período inicial da periodização ou de recuperação de lesão. Outro fator que poderia afetar a força muscular e consequentemente a força propulsora é a espessura muscular (Folland & Williams, 2007). A ausência de diferença na espessura muscular tanto do bíceps braquial como do tríceps braquial já poderia ser esperado pelo fato da baixa sobrecarga externa (estímulo mecânico) e ausência da fase excêntrica na braçada. Essa fase é conhecida como importante para a hipertrofia muscular (Dudley & Djamil, 1985). Mas a ausência de alterações na força pode mostrar também que o treinamento de força aplicado não alcançou o seu objetivo devido ao tamanho do paraquedas, série aplicada ou a quantidade de semanas de treino. O tamanho do paraquedas utilizado foi escolhido pensando em uma menor sobrecarga na articulação do ombro, mas que pode não ter exigido aplicação de força suficiente. A série aplicada, em que foi equalizado o número de braçadas (contrações musculares) realizadas e o tempo de execução foi similar em todos os grupos, visto que a distância percorrida em cada repetição foi diferente entre os grupos, sendo observada a ordem de maior distância para sem material, RFS e paraquedas. Tudo isso foi delimitado para minimizar efeitos de outras características do treinamento (tolerância ao lactato), mas pode não ter sido o suficiente para gerar uma nova adaptação de força. Se esse for o caso, é possível que não seja a aplicação de sobrecarga externa e sim o maior tempo de esforço em alta intensidade que promove adaptações positivas no desempenho, como o que deve ter ocorrido em Gourgoulis et al. (2017), que prescreveu a série em distância para situações diferentes em volume

de braçadas.Em relação as semanas de treino mesmo que a literatura aponte para

uma adaptação neuromuscular nas semanas iniciais, estas semanas podem não ter sido o suficiente para uma nova adaptação de força, ou ainda na semana em que foi feita a reavaliação pode não ter ocorrido as adaptações desta intervenção. Mas não era possível avaliar as semanas seguintes, pois os nadadores iriam pra competição e entrariam em período de férias.

Os parâmetros de nado (frequência e comprimento de braçada) são utilizados como forma de avaliar se houve mudança da técnica quanto ao padrão de movimento e consequentemente de desempenho de um nadador, como efeito de adaptações após um período de treino. A similaridade de resultados no pré e pós pode ser

explicada pela ineficiência dos métodos utilizados, dos materiais empregados ou ainda pela intensidade aplicada, como já explicado anteriormente.

Com tudo isso podemos chegar a sugestão de investigar se o ideal seria a aplicação de um paraquedas de maior tamanho e até mesmo do palmar como uma situação controle, lembrando de equalizar o número de braçadas das séries para todos os grupos através da contagem de braçadas e não da metragem, pois assim não haverá diferença de volume nadado entre eles.

7 CONCLUSÃO

O treinamento de força específica com paraquedas ou com a RFS durante quatro semanas e com a frequência de três vezes por semana, não modificou a força propulsora e também não houve melhora no desempenho de nadadores nos 50m nado crawl.

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