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Figura 98: Esquema de insolação, ventilação e visuais | Fonte: Elaborado pela autora

Figura 97: Esquema de zoneamento | Fonte: Elaborado pela autora Figura 96: Esquema de zoneamento | Fonte: Elaborado pela autora

Insolação Ventilação

Visuais Figura 99: Esquema de acessos e circulações dos clientes | Fonte: Elaborado pela autora AcessosCirculações Figura 100: Esquema de acessos e circulações dos funcionários | Fonte: Elaborado pela autora Estudo de ventilação

entre os ambientes e visuais agradáveis.

Circulação dos clientes priorizada próxima ao

miolo central.

Circulação dos funcionários aos fundos

da edificação para que não haja conflitos.

Acessos Circulações

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5.12 Planta Baixa

Proposta Projetual

N

A planta foi resolvida em um único pavimento, visto que há disponibilidade de área e facilita o deslocamento de pessoas com mobilidade reduzida.

As atividades de velório foram agrupadas setorizando esse espaço. O edifício conta com cinco salas de velório: uma de tamanho grande e outras quatro de tamanho médio, que contam com a possibilidade de ampliação com sua divisória móvel. A capela ecumênica também possui o mesmo esquema, podendo ser ampliada de acordo com a capacidade desejada. O cinerário, local de armazenamento das cinzas, é uma sala ampla com capacidade para muitos nichos. O complexo conta ainda com apoio de enfermaria e psicologia.

O espaço destinado ao crematório foi elaborado para possuir o máximo de sutiliza e privacidade. Lá é onde acon- tece o preparo do corpo para ser velado, para onde é encaminhado em caso de cremação e também onde é realizada a venda das urnas mortuárias/cinerária. Essa área é conectada à capela e às salas de velório por um corredor de uso exclusivo dos funcionários do complexo, para que não haja constrangimento ao trafegar com o corpo nas áreas comuns. O fechamento desse corredor é feito com parede de cobogós, permitindo venti- lação e iluminação.

O prédio possui cobertura vegetal que pode ser acessada pela rampa. Também dispõe de aproveitamento de água da chuva e placas fotovoltaícas. Os ambientes contam com clarabóias, pos- sibilitando iluminação natural.

Figura 101: Planta Baixa Esquemática | Fonte: Elaborado pela autora

5.13 Cortes

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Proposta Projetual

O pé-direito do prédio possui 5 metros. Na sala do forno foi realizado um corte na laje para permitir a passagem da chaminé - indicada pelo fornecedor do forno - que precisa alcançar 7 metros de altura desde o chão.

Os espaços de jardim pos- suem aberturas na laje que permi- tem além da ventilação, a entrada de luz natural e chuva. A vegetação torna o ambiente mais harmônico e as janelas assimétricas foram previstas para não permitir a visibilidade entre as salas de velório.

A laje com inclinação de 20% gera uma rampa que permite acesso na cobertura do prédio. A m e s m a u t i l i z a a t é c n i c a d e cobertura vegetal, podendo ser utilizada como jardim e espaço de permanência.

5.14 Materiais

O prédio foi projetado com estrutura mista: laje nervurada, permitindo o vão necessário em alguns ambientes, e pilares de estrutura metálica.

Os fechamentos estão previsto em

drywall com placas cimentícias e acaba-

mento na cor branca. Esse sistema auxilia no isolamento acústico e é uma tecnologia limpa que gera menos resíduos.

As aberturas serão em vidro incolor para garantir a permeabilidade e integração com o meio externo.

O elemento de destaque da fachada leste será o cobogó. Ele se encontrará disposto de forma ritmada, com a compo- sição seguindo o formato dos jazigos, e maior ênfase de aberturas nos espaços de jardim para garantir uma boa ventilação. A peça também irá promover identidade ao prédio.

A madeira laminada colada será utilizada no pórtico do hall principal, tam- bém caracterizado como um espaço de transição. Ela dará destaque ao local de acesso facilitando a identificação.

Figura 102: Corte | Fonte: Elaborado pela autora

Figura 103: Corte | Fonte: Elaborado pela autora

5.15 Fachada

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Proposta Projetual

Um grupo de engenheiros, Coimbra, Boeckmann e Góis, criaram o elemento COBOGÓ. Ele permite a entrada de luz solar e ventilação natural. Outra função é a privacidade, visto que esse barra parcialmente a visão do ambiente interno.

Peças de madeira são reconstituídas a partir de lâminas e cola. Elas formam a madeira lami- nada colada e permite a criação de vigas e pilares.

A fachada de formato simples e predomínio horizontal utiliza dois materiais de destaque: o cobogó e a madeira laminada colada. Em toda a sua continuidade ela segue o mesmo padrão. Em sua ponta direita, percebe-se a inclinação que caracteriza a rampa que dá acesso a cobertura vegetal.

O pórtico principal, feito em madeira laminada colada, é formado por um acesso livre, sem portas que limitem o espaço, apenas com a identificação através do portal em madeira. Ele enfatiza e torna mais evidente o acesso.

O cobogó em coloração amarela segue a ondulação presente no formato dos jazigos, criando uma identidade. Além disso, ajuda a reduzir a insolação nas fachadas leste e oeste.

A cor branca presente no prédio traz a sensação de limpeza e tranquilidade, visto que essas são qualidades importantes para o edifício.

Figura 105: Fachada | Fonte: Elaborado pela autora

Figura 106: Cobogó | Fonte: Google Imagens

Figura 107: Estrutura de MLC | Fonte: Google Imagens

5.16 Croquis

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Proposta Projetual

O v o l u m e único segue uma f o r m a s i m p l e s e o r g â n i c a . P o r consequência, gera uma praça em seu miolo central e torna u m e s p a ç o d e convivência ao ar livre.

A inclinação ao lado norte gera uma r a m p a q u e d á acesso a cobertura v e g e t a l . E s s e e s p a ç o t a m b é m pode ser utilizado pelo usuário.

Os cobegós de cor amarela dão, a l é m d e f u n c i o - nalidade, destaque à fachada.

Figura 108: Croqui Esquemático volume | Fonte: Elaborado pela autora

Considerações

Finais

6.1 Considerações Finais

6.2 Referências Bibliográficas

6.3 Anexos

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6.1 Considerações Finais

Considerações Finais

Ao iniciar o estudo, notou-se a falta de bibliografias sobre o tema em questão. Percebe-se então a aversão da população em relação aos cemitérios e ao que se trata da morte.

As questões levantadas ajudaram a entender melhor sobre a origem histórica dos cemitérios, os comportamentos do antigos e como esse espaço era utilizado. Também se fez crucial o conhecimento sobre as normativas e regras existentes para esse espaço, já que as mesmas devem ser seguidas para um bom f u n c i o n a m e n t o . A a n á l i s e s o b r e a contaminação do solo fez entender sobre o quão importante é tomar precauções para que o meio ambiente não seja atingido.

Os referenciais projetuais foram importantes para a análise dos acessos, fluxos, e todo o funcionamento dos cemitérios e crematórios. Baseado neles, notou-se que unificando os usos em único bloco as circulações tornam-se mais discretas e privadas, não ocasionando situações constrangedoras. Além disso, as inspirações dos usos diferenciados

ajudaram a aprimorar o lançamento do partido.

A escolha da área para a implanta- ção do projeto permitiu ir além de um programa de necessidades básico, acres- centando novos usos e dando vida ao local esquecido durante o ano, fora salvo dia de finados. A região permitiu a valorização dos visuais do entorno, assim como a tran- quilidade que esse espaço requer.

A partir de então, espera-se agregar as contribuições da banca analisadora para enriquecer o trabalho e concluir o TFG II com êxito, complementando o projeto arquitetônico e valorizando ainda mais o paisagismo.

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6.2 Referências Bibliográficas

áGÊNCIáàNáCIONáLàDEàVIGILÂNCIáàSáNITãRIá.àREFERÊNCIáàTÉCNICáàPáRáàOàFUNCIONáMENTOàDEàESTáBELECIMENTOSàFUNERãRIOSàEàCONGÊNERES.à B asília,à .àDispo í elàe :à

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- - d- a - a d >.àá essoàe :à à o .à .

BáCIGáLUPO,àRosia e.àCEMITÉRIOS:àFONTESàPOTENCIáISàDEàIMPáCTOSàáMBIENTáIS.àCu soàdeàGeog afia,àU i e sidadeàdoàEstadoàdoàRioàdeàJa ei o,àRioàdeà

Ja ei o,à .

BáRBOSá,àClaúdiaàVe i aàTo es.àPe epç oàdaàIlu i aç oà oàEspaçoàdaàá uitetu a:àP efe iasàHu a asàe àá ie tesàdeàT a alho.à .à àf.àTeseà

Douto ado à-àCu soàdeàá uitetu aàeàU a is o,àU i e sidadeàdeàS oàPaulo,àS oàPaulo,à .àDispo í elàe :à

<h p:// .teses.usp. /teses/dispo i eis/ / /tde- - /pt- .php>.àá essoàe :à à o .à .

BRáSIL.àLi e ia e toàá ie talà ºà ºà ,àdeà àdeàa ilàdeà .àResoluç oàCo a aàNºà .

CáMPOS,àá aàPaulaàSil a.àá aliaç oàdoàpote ialàdeàpoluiç oàdoàsoloàeà asà guasàsu te easàde o e teàdaàa idadeà e ite ial.à .à àf.àDisse taç oà Mest ado à-àCu soàdeàFa uldadeàdeàSaúdeàPú li a,àU i e sidadeàdeàS oàPaulo,àS oàPaulo,à .àDispo í elàe :à

<h p:// .teses.usp. /teses/dispo i eis/ / /tde- - /pt- .php>.àá essoàe :à à o .à .à

MáCHáDO,àCa losàál e to.àCuida àdosàMo tos.àSi t a,à .àDispo í elàe :à<h p:// . o og afias. o /t a alhos-pdf/ uida -dos- o tos/ uida -dos- o tos.pdf>.àá essoàe :à à o .à .

MáRCáRÓ,àLu ia;àMáSCáRÓ,àJua .àVegetaç oàU a a.àPo toàáleg e:àUf gs,à .à àp.

PáCHECO,àál e to.àCEMITÉRIOàEàMEIOàáMBIENTE.à .à àf.àDisse taç oà Mest ado à-àCu soàdeàI s tutoàdeàGeo i ia,àU i e sidadeàdeàS oàPaulo,àS oà

Paulo,à .àDispo í elàe :à<h p:// .teses.usp. /teses/dispo i eis/li edo e ia/ /tde- - /pt- .php>.àá essoàe :à à o .à .

PETRUSKI,àMau aàRegi a.àáà idadeàdosà o tosà oà u doàdosà i osà-àosà e it ios.àRe istaàdeàHist iaàRegio al,àB asil,àp. - ,à à a .à .àDispo í elàe :à

<h p:// e istas .uepg. /i dex.php/ h /a le/ ie / / >.àá essoàe :à à o .à .

Po ta iaàNºà /SESà–àdeà / /

ROCHá,àF a is oàMa uelàPi to.àMo te,àEspaçoàeàá uitetu a:àdasàIdeiasà sàFo as,àu àP ojeto.à .à àf.àDisse taç oà Mest ado à-àCu soàdeàFa uldadeàdeà á uitetu a,àU i e sidadeàdoàPo to,àPo to,à .àDispo í elàe :à<h ps:// eposito io-a e to.up.pt/ha dle/ / >.àá essoàe :à à o .à .

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SILVA, Dalto da. OS SERVIÇOS FUNERÁRIOS NA ORGANI)AÇÃO DO ESPAÇO E NA QUALIDADE SÓCIO-AMBIENTAL URBANA: U a o t i uição ao estudo das

alte a as pa a as disposições fi ais fu e á ias a ilha de Sa ta ata i a. . f. Tese Douto ado - Cu so de P og a a de Pós-g aduação e E ge ha ia de P odução, U i e sidade Fede al de Sa ta Cata i a, Flo ia ópolis, . Dispo í el e :

<h ps:// eposito io.ufs . / itst ea /ha dle/ / / .pdf?se ue e= >. A esso e : o . .

Sites:

ARQA. C e ato io del Ce e te io Hei ole , e Si t-Niklaas. Dispo í el e : <h p://a a. o /a uite tu a/ e ato iu -hei ole -si t- iklaas.ht l>. A esso

e : o . .

ARCHDAILY. ARCHDAILY. Capela Joá / Be a des A uitetu a. . Dispo í el e : . A esso e : o . . . Dispo í el e :

<h p:// .a hdail . o . / / / apela-espi al- ap-a hite ts>. A esso e : o . .

ARCHDAILY. Capela Joá / Be a des A uitetu a. . Dispo í el e : <h p:// .a hdail . o . / / / apela-joa- e a des-a uitetu a>. A esso

e : o . .

ARCHDAILY. C e ato iu Hei ole : KAAN A hite te . . Dispo í el e : <h p:// .a hdail . o / / e ato iu -hei ole - laus-e -kaa -

a hite te >. A esso e : o . .

ARCHITECTEN, Kaa . C e ato iu Hei ole . Dispo í el e : <h p://kaa a hite te . o / o k/ e ato iu -hei ole />. A esso e : o . . ARQUITECTURA, Hi . Claus e Kaa A hite te > C e ato iu Hei ole . Dispo í el e : <h p://hi a uite tu a. o / / / laus-e -kaa -a hite te -

e ato iu -hei ole />. A esso e : o . .

CORTEL, G upo. C e ató io e Ce ité io Sai t Hilai e. Dispo í el e : <h p:// . o tel. o . /e p ee di e to/sai t-hilai e/>. A esso e : o . . GOOGLE IMAGENS

HARGER, E e zo Xu a. Histó ia de B aço do No te. Dispo í el e : <h p://sedetu . o . /?pagi a= u i ipio&ite = >. A esso e : o . . HIPÓLITO, Paulo. U a B e e Histó ia dos Ce ité ios. . Dispo í el e : <h p:// .histo iaehisto ia. o . / ate ia. f ?t =a gos&id= #_ >.

A esso e : o . .

IBGE. B aço do No te. Dispo í el e : <h p:// . idades.i ge.go . /pai el/pai el.php?la g=& od u = &sea h;=| a o-do- o te>. A esso e :

o . .

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SANTOS, C isa. P oje t. Dispo í el e : <h p:// . isasa tos. o . />. A esso e : o . .

VILATEC. Me o ial Des i o Site a E o No-Leak. . Dispo í el e : <h p:// ilate . o . /p odutos/ e ite io- e al/>. A esso e : o . .

Outros:

Do u e to de Estudo de Via ilidade A ie tal do Me o ial Pa ue das Ce ejei as GOOGLE EARTH

P ojeto A uitetô i o dispo i ilizado pelo di eto ia do Me o ial Pa ue das Ce ejei as

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Considerações Finais

6.3 Anexos

Ÿ Anexo 01: Páginas 07 à 10 da Referência Técnica Para O Funcionamento De Estabelecimentos Funerários E Congêneres da ANVISA; Ÿ Anexo 02: Página 03 da Resolução Conama nº 335, de abril de 2003;

7 Os procedimentos de Conservação de Restos Mortais Humanos e Tanatopraxia deverão ser registrados em “Ata de Procedimento de Conservação de Restos Mortais” (ver Anexo III), conforme RDC ANVISA nº 68/2007 e/ou outra norma que vier a substituí-la ou complementá-la.

CAPÍTULO V – DA ESTRUTURA FÍSICA 1. CONDIÇÕES GERAIS

As edificações dos estabelecimentos sujeitos a esta orientação técnica devem observar minimamente as seguintes condições físicas gerais:

a) não possuir comunicação física com ambiente de domicílio ou outro estabelecimento que realize atividades não relacionadas às atividades constantes neste documento;

b) rede elétrica em bom estado de conservação e abastecimento com água potável;

c) reservatório de água potável revestido de material resistente e impermeável com cobertura adequada e capacidade de armazenamento compatível com o consumo;

d) esgoto sanitário ligados à rede pública. Nos locais em que não houver rede pública de esgoto, deve-se utilizar sistema de fossa séptica e sumidouro seguindo as normas NBR 8160 e NBR 7229 da ABNT e ou outros atos normativos que vierem a substituí-las ou complementá-las;

e) instalações elétricas e hidráulicas embutidas ou protegidas, facilitando a circulação e a higienização do ambiente;

f) forro ou teto em bom estado de conservação, revestido por material que possibilite limpeza e manutenção;

g) piso revestido de material resistente, anti-derrapante, impermeável e que possibilite processo completo de limpeza e desinfecção;

h) paredes, portas e janelas revestidas de material resistente, liso e lavável nos locais onde houver procedimentos de higienização, tamponamento, armazenagem temporária ou conservação de restos mortais humanos;

i) janelas e demais aberturas destinadas à ventilação do ambiente, onde sejam realizados procedimentos higienização, tamponamento, armazenagem temporária ou conservação de restos mortais humanos, protegidas contra a entrada de insetos e outros animais;

j) condições de manejo de resíduos de acordo com a RDC ANVISA nº. 50/02, RDC ANVISA nº. 306/04, Resolução CONAMA nº. 358/05 e ou outros atos normativos que vierem a substituí-las ou complementá-las.

2. AMBIENTES COMUNS

Os estabelecimentos sujeitos a estas orientações, independentemente da atividade que realizam, devem observar o seguinte:

8 a) sala ou área administrativa: ambiente obrigatório, em que se realizam as atividades administrativas do estabelecimento. Essas salas ou áreas não podem funcionar na sala de higienização, tamponamento, conservação de restos mortais humanos e tanatopraxia nem abrigar as atividades de preparo e esterilização de materiais ou armazenagem temporária de cadáveres;

b) sala de recepção e espera para atendimento ao usuário: ambiente obrigatório para os estabelecimentos que atendam ao público em suas dependências. Devem apresentar condições de conforto para os usuários. A entrada deve ser independente daquela utilizada para embarque e desembarque de restos mortais humanos. Essas salas ou áreas não podem funcionar na sala de higienização, tamponamento, conservação de restos mortais humanos e tanatopraxia nem abrigar as atividades de preparo e esterilização de materiais ou armazenagem temporária de cadáveres;

c) Instalações Sanitários: são obrigatórios em todos os estabelecimentos. Devem possuir separação por sexo, com no mínimo um sanitário adaptado para deficientes físicos;

d) Depósito de Material de Limpeza (DML): ambiente obrigatório, exclusivo para guarda dos materiais, equipamentos e saneantes utilizados nos procedimentos de limpeza e desinfecção do estabelecimento, bem como a sua preparação para o uso. Deve possuir área mínima de 2,00 m² e tanque para a realização dos procedimentos de limpeza dos materiais utilizados; e) condições de manejo de resíduos de acordo com a RDC ANVISA nº. 50/02,

RDC ANVISA nº. 306/04, Resolução CONAMA nº. 358/05 e ou outros atos normativos que vierem a substituí-las ou complementá-las.

Observação 1: Os estabelecimentos que apenas comercializam artigos

funerários ficam dispensados do disposto no item e.

Observação 2: Os estabelecimentos que tenham funcionário(s) em regime de

plantão devem dispor de sala de plantonista com área mínima de 6,0 m² e condições de conforto para repouso.

3. COMÉRCIO DE ARTIGOS FUNERÁRIOS

Os estabelecimentos que realizam o comércio de artigos funerários, além do disposto nos itens 1 e 2 deste capítulo, devem possuir sala ou área para guarda de artigos funerários.

Essas salas ou áreas não podem funcionar na sala de higienização, tamponamento, conservação de restos mortais humanos e tanatopraxia nem abrigar as atividades de preparo e esterilização de materiais ou armazenagem temporária de cadáveres.

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4. HIGIENIZAÇÃO, TAMPONAMENTO, CONSERVAÇÃO DE RESTOS MORTAIS HUMANOS E TANATOPRAXIA

Os estabelecimentos que realizam procedimentos de higienização, tamponamento e ou conservação de restos mortais humanos, além do disposto nos itens 1 e 2 deste capítulo, deverão possuir as seguintes áreas:

a) área para embarque e desembarque de carro funerário: área exclusiva, com acesso privativo, distinto do acesso público ao estabelecimento funerário, com área mínima de 21 m²;

b) sala para higienização, tamponamento e procedimentos de conservação de restos mortais humanos: sala com acesso restrito aos funcionários do setor, devendo possuir área mínima de 9,00 m² para uma mesa tanatológica, acrescentando-se 5,00 m² por mesa tanatológica adicional. Devem atender ainda às seguintes especificações:

• Sistema mecânico de exaustão;

• Recursos para lavagem das mãos: pia ou lavatório com torneira ou comando que dispensa o contato das mãos para o fechamento da água, provisão de sabão líquido, além de recursos para secagem das mãos;

• Mesa ou bancada tanatológica para higienização de restos mortais humanos, com formato que facilita o escoamento de líquidos, feita em material liso e impermeável e que possibilite processos repetidos e sucessivos de limpeza, descontaminação e desinfecção.

• Vestiários para funcionários diferenciados por sexo, com área para escaninhos e boxes individualizados para chuveiros e bacias sanitárias;

c) sala ou área para higienização e esterilização de materiais e equipamentos: esse ambiente deve possuir:

• acesso restrito aos funcionários do setor;

• recursos para lavagem das mãos: pia ou lavatório com torneira ou comando que dispensa o contato das mãos para o fechamento da água, provisão de sabão líquido, além de recursos para secagem das mãos;

• bancada com pia em material liso, impermeável para higienização de equipamentos e materiais;

• Equipamento para compatível com a demanda do estabelecimento e com os equipamentos e materiais que se pretende esterilizar.

Observação: A atividade de preparo e esterilização de materiais pode ser

executada na sala para preparo e higienização de restos mortais humanos, desde que haja barreira técnica e as condições descritas no item C sejam observadas. Os recursos para higienização das mãos podem ser apenas um para os dois ambientes.

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5. ARMAZENAGEM TEMPORÁRIA DE RESTOS MORTAIS HUMANOS

Os Estabelecimentos Funerários que oferecerem a armazenagem temporária de restos mortais humanos além do disposto nos itens 1 e 2 deste capítulo, devem possuir câmara frigorífica exclusiva e compatível com a atividade, constituída de material sanitário e com formato que facilite a execução dos procedimentos de limpeza, descontaminação e desinfecção.

6. REMOÇÃO E TRANSLADO DE RESTOS MORTAIS HUMANOS

Para realizar a atividade de translado de restos mortais humanos, além do disposto nos itens 1 e 2 deste capítulo, os Estabelecimentos Funerários devem possuir veículo:

a) destinado exclusivamente para esse fim; b) passível de lavagem e desinfecção freqüentes;

c) dotado de compartimento exclusivo para transporte de urnas funerárias, com revestimento em material impermeável e resistente a repetidos processos de limpeza, descontaminação e desinfecção.

7. VELÓRIO

Para realizar a atividade de velório, além do disposto nos itens 1 e 2 deste capítulo, os Estabelecimentos Funerários devem possuir:

a) sala de velório: ambiente exclusivo e com área mínima de 15 m²; b) sala de descanso: sala com condições de conforto e

c) instalações sanitárias, separadas por sexo anexos a sala de velório ou de fácil acesso;

d) copa: ambiente destinado ao preparo, guarda e distribuição de refeições e lanches.

ANEXO I

Definições constantes no Capítulo I, Anexo I, da RDC ANVISA n° 68, de 10 de outubro de 2007, que “Dispõe sobre o Controle e Fiscalização sanitária do Translado de Restos Mortais Humanos”. Em caso de alteração da norma, essas definições devem ser revisadas.

I. Aeroporto: é o aeródromo público dotado de instalações e facilidades para apoio a operações de aeronaves, embarque e desembarque de viajantes e/ou cargas.

II. Área de Fronteira: franja territorial dinâmica que constitui uma zona de risco

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