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Benavent-Climent (2010) propôs um novo tipo de amortecedor metálico, o "Tube-in-

Tube Damper" - TTD - para proteção de estruturas sujeitas a terremotos. Os resultados

experimentais mostraram que o amortecedor possui comportamento histerético muito estável e excelente capacidade de dissipação de energia.

Ghabraie et al. (2010) utilizaram uma técnica de otimização topológica para otimizar a forma do amortecedor metálico proposto por Chan e Albermani (2008). Para a otimização, algumas limitações foram impostas para manter a simplicidade da forma e reduzir os custos de fabricação. A forma otimizada obteve aumento da capacidade de dissipação de energia e melhor distribuição de tensões. Uma verificação experimental também foi realizada, mostrando que a forma otimizada é mais resistente à fadiga de baixo ciclo.

Yousefzadeh et al. (2011) pesquisaram a instalação otimizada do amortecedor TADAS no momento resistente de estruturas de aço com base numa análise custo-benefício, considerando a aplicação do número mínimo de amortecedores em um edifício com o objetivo de restringir ao máximo o dano nos membros principais. Foram utilizados algoritmos genéticos para determinar a localização ideal e as características destes

amortecedores para, em seguida, encontrar o índice de dano para cada membro e o índice médio ponderado de danos de todos os membros.

Bayat e Abdollahzadeh (2011) estudaram o comportamento sísmico de estruturas com dispositivos ADAS. Compararam a razão entre a energia de histerese e a energia de entrada e avaliaram o desempenho destes dispositivos em diferentes sistemas estruturais. Concluíram que os dispositivos ADAS aumentam significativamente a resistência dos componentes estruturais para cargas dinâmicas e são eficazes na redução da resposta sísmica de estruturas.

Bagheri et al. (2011) estudaram um parâmetro de projeto para dispositivos ADAS. Fizeram a otimização para saber qual a melhor relação entre a rigidez dos elementos de contraventamento e a rigidez do amortecedor metálico (B/D). Estudos anteriores recomendam uma proporção B/D igual a 2 a ser utilizado para a concepção dos dispositivos ADAS em todos os pavimentos. Os resultados mostraram que é necessária uma proporção B/D maior que 2 nos pavimentos superiores e uma razão menor que 2 para os pavimentos inferiores para o comportamento dinâmico ótimo do edifício.

Hossain et al. (2011) desenvolveram modelos para representar o dispositivo YSPD, utilizando o método dos elementos finitos (MEF). Usaram o software comercial ANSYS para fazer a modelagem. A modelagem foi baseada nos resultados dos testes realizados na Universidade de Queensland e na Universidade da Cidade de Hong Kong. Os resultados obtidos a partir da análise do MEF foram comparados com os resultados do teste e tiveram uma boa concordância.

Deng et al. (2013) desenvolveram e testaram um novo amortecedor metálico. O amortecedor é constituído por duas placas metálicas em forma de "U" e duas placas de ligação. As duas placas metálicas em forma de "U" são aparafusadas na parte superior e

simula o comportamento mecânico do amortecedor com precisão; e as equações considerando o enrijecimento isotrópico do aço estimam a resistência do amortecedor com uma precisão satisfatória.

Liu e Shimoda (2013) apresentaram uma abordagem de otimização de forma para um amortecedor metálico para melhorar a capacidade de deformação. Utilizaram o método dos elementos finitos para simular o comportamento elastoplástico e as soluções numéricas foram validadas comparando com resultados experimentais anteriores. A forma ótima foi determinada utilizando as equações de regressão estabelecidas. Concluíram que com a otimização de forma pode-se melhorar substancialmente a capacidade de deformação do amortecedor metálico.

Saffari et al. (2013) fizeram um estudo que teve como objetivo utilizar amortecedores de fenda (Slit Dampers) para melhorar a ductilidade das ligações entre pilares e vigas. Nesse estudo foram utilizados oito pequenos amortecedores de fenda nas faces dos pilares. Para encontrar a melhor configuração para esses amortecedores foi realizado um estudo paramétrico. Dessa forma, para os diferentes mecanismos, são propostos detalhamentos para o dimensionamento e são comparadas a resistência das conexões e sua ductilidade.

Deng et al. (2014) apresentaram um método de otimização de forma para melhorar o desempenho em fadiga de baixo ciclo de SSPDs (Steel Shear Panel Dampers). A forma da placa do SSPDs é tomada como a variável no processo de otimização. Foram modelados quatro tipos de SSPDs com formatos diferentes e a forma ótima para cada caso foi obtida. Concluíram que o desempenho em fadiga de baixo ciclo obteve uma melhora significativa.

Martínez et al. (2014) fizeram um estudo propondo um procedimento eficiente para definir de maneira ótima a potencialidade da energia de dissipação de um amortecedor histerético não-linear, visando atingir um nível de desempenho esperado em estruturas planares sob excitação sísmica. A excitação é modelada como um processo estacionário estocástico caracterizado por um espectro de densidade compatível com o espectro de resposta, definido por uma norma sísmica da região em estudo. O procedimento proposto é numericamente verificado através de uma análise não-linear em função do tempo, usando registros artificiais de movimento do solo.

Sahoo et al. (2015) realizaram experimentos sob cargas cíclicas num dispositivo metálico que fazem uso tanto da deformação a flexão como da deformação ao cisalhamento do aço. Este dispositivo, denominado SAFYD (Shear-and-Flexural

Yielding Damping), é composto por duas placas com o formato "X" e uma placa

retangular de alma cheia. Os principais parâmetros analisados foram a capacidade de carga, a resposta histerética, a dissipação de energia, o amortecimento equivalente viscoso e a ductilidade. Concluíram que este dispositivo tem um aumento significativo da capacidade de carga lateral e do potencial de dissipação de energia em comparação com o dispositivo ADAS e com os dispositivos que fazem uso da deformação ao cisalhamento do aço.

Bagheri et al. (2015) apresentaram o desempenho de amortecedores metálicos em forma de "U" e fizeram uma comparação com os amortecedores de fricção rotacional (FDD -

Friction Damper Devices), sigla em inglês. O desempenho do FDD na redução do

cisalhamento foi ligeiramente melhor do que a do amortecedor em forma de "U", no entanto, o amortecedor em forma de "U" apresentou deslocamentos laterais menores que o FDD. Ambos os amortecedores obtiveram um bom comportamento histerético com deformações plásticas aceitáveis.

Xu et al. (2016) realizaram uma pesquisa tanto experimental como numérica com amortecedores metálicos que fazem uso da deformação ao cisalhamento. Estes amortecedores foram feitos com um novo tipo de aço-carbono, chamado BLY160, em diferentes tamanhos no qual foram submetidos a diferentes carregamentos em que o comportamento sísmico foi intensamente avaliado. Os amortecedores apresentaram resultados bastante satisfatórios, possuindo excelente capacidade de dissipação de energia.

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