• Nenhum resultado encontrado

As análises de variância para a geração de Monossacarídeos totais e Galactose total mostraram a concentração de substrato como o fator de maior influência na hidrólise ácida da macroalga S. filiformis. Então, foram realizados estudos de hidrólise substrato-dependente com a variação da concentração de ácido (Figura 27) e do tempo de hidrólise (Figura 28) para a quantificação da influência dos parâmetros de concentração de ácido e do tempo de reação nas respostas estudadas; e obtenção de uma melhor compreensão da influência dos parâmetros nas respostas Monossacarídeos totais e Galactose total.

Nesses gráficos, a linha vertical pontilhada representa o limite do espaço experimental do delineamento e os valores à sua esquerda possuem confiabilidade estatística no nível de confiança de 95%. Já os valores à direita da linha pontilhada não possuem confiabilidade estatística e nem existe segurança quanto ao seu comportamento. Entretanto, foi realizada a simulação desses dados na tentativa de acompanhar as tendências das retas de Monossacarídeos totais e Galactose total e sugerir o que acontece com os monossacarídeos quando são aumentadas demasiadamente a concentração do ácido ou o tempo de hidrólise. Dessa forma, pode-se compreender melhor o processo de hidrólise aqui estudado.

Figura 27: Comportamento de hidrólise substrato-dependente da hidrólise ácida de Solieria filiformis: estudo da variação na concentração do ácido na geração de a) Monossacarídeos totais e b) Galactose total.

♦ 720 g,L-1; ■ 650 g,L-1; ▲ 580 g,L-1;

˟

520 g,L-1; Җ 450 g,L-1; ●380 g,L-1. - - - Espaço amostral do delineamento.

A análise da Figura 27 permitiu analisar que o aumento de ácido fez com que o teor de Monossacarídeos totais e Galactose total aumentasse em 3 ±0,3 vezes. Foi percebido que grandes aumentos na concentração de ácido podem resultar em uma redução nos teores de Monossacarídeos totais e Galactose total obtidos.

Como já discutido anteriormente, na análise da Figura 17, para a obtenção de uma hidrólise com concentração de Monossacarídeos totais entre 30 e 80 g.L-1, é possível

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 2 2,2 2,4 2,6 2,8 G al ac to se to ta l ( g. L -1) Ácido (M) b 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 2 2,2 2,4 2,6 2,8 M o n o ss ac ar íd eo s to ta is (g .L -1) Ácido (M) a

escolher a combinação de fatores ácido/ biomassa (M/g) de 0,8/3 ou 2/3. Pela análise do gráfico de comportamento de hidrólise substrato-dependente em função da concentração de ácido (Figura 27), percebe-se a tendência de redução da quantidade de Monossacarídeos totais com o aumento da concentração de ácido. Isso deve levar à degradação dos monossacarídeos gerados pela hidrólise da alga. Dessa forma, o mesmo valor de Monossacarídeos totais para as duas combinações diferentes de parâmetros pode ser atribuído simplesmente à perda de monossacarídeos.

Pela análise da Figura 27, o aumento nos teores de Monossacarídeos totais e Galactose total foi de 1,6 ±0,2 vezes. Também foi observada uma redução dos teores de Monossacarídeos totais e Galactose total com um grande aumento no tempo de hidrólise. As Figura 28a e 28b foram construídas para [ácido] = 1,8 e 1,6 M, respectivamente. Um aumento indiscriminado no tempo de hidrólise com o objetivo de gerar maiores teores de Monossacarídeos totais ou Galactose total pode causar degradação dos mesmos. Dessa forma, é inefetivo um grande aumento no tempo de hidrólise a fim de obter maiores teores de monossacarídeos e se faz necessário um controle na condução do processo de hidrólise ácida da macroalga S. filiformis.

A Figura 28a e 28b foi construída para T = 36,8 e 32,9 min, respectivamente. Como já discutido anteriormente, isso se deve à perda de monossacarídeos por degradação. Assim, existe um limite na concentração de ácido que se deve utilizar a fim de evitar a perda dos monossacarídeos obtidos por hidrólise e as condições mais brandas possíveis devem ser atingidas para evitar essa perda.

Pela análise dos comportamentos de hidrólise, é possível perceber que a influência do ácido sobre as respostas analisadas foi 1,8 vezes maior que o tempo de processo. Isso permite melhor compreensão da significância desses efeitos, visto que a influência do tempo foi considerada não significativa pela ANOVA, enquanto a influência da concentração de ácido foi considerada significativa.

Figura 28: Comportamento de hidrólise substrato-dependente da hidrólise ácida de Solieria filiformis: estudo da variação no tempo de hidrólise para a geração de a) Monossacarídeos totais e b) Galactose total.

♦ 720 g,L-1; ■ 650 g,L-1; ▲ 580 g,L-1;

˟

520 g,L-1; Җ 450 g,L-1; ●380 g,L-1. - - - Espaço amostral do delineamento.

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 3,2 10 16,8 23,6 30,4 37,2 44 50,8 57,6 64,4 G al ac to se to ta l ( g. L -1) Tempo (min) 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 3,2 10 16,8 23,6 30,4 37,2 44 50,8 57,6 64,4 M o n o ss ac ar íd eo s to ta is (g .L -1) Tempo (min) a b

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Tabela 14 mostra de forma resumida os principais resultados das variáveis dependentes obtidos neste trabalho.

Tabela 14: Comparação das variáveis respostas utilizadas em relação aos modelos gerados, resultados obtidos e coeficientes de determinação.

Todos os modelos quadráticos produzidos que tentaram explicar o comportamento dos resultados observados (geração de Monossacarídeos totais, fator de conversão de biomassa em monossacarídeos totais, geração de Galactose total e Volume de hidrolisado recuperado) foram significativos e possuem confiabilidade estatística para uso posterior. Os dados obtidos através dos modelos gerados apresentaram boa representatividade dos resultados obtidos, de 80 a 89%, representados pelo R2. As otimizações das hidrólises para as variáveis dependentes Monossacarídeos totais e Galactose total foram possíveis de serem realizadas e informam qual a máxima geração

de monossacarídeos (galactose e glucose ou exclusivamente galactose) que podem ser produzidos para se gerar um meio líquido com alto teor destas moléculas (174,06 g.L-1 de monossacarídeos totais e 154,73 g.L-1 de galactose). Além disso, pela MSR, também podem ser produzidos meios líquidos com teores específicos de monossacarídeos, de modo a se atingir uma maior eficiência guiada pelo fator de conversão e também uma maior economia na aquisição de matérias prima e insumos, como por exemplo, o ácido utilizado. Caso as condições de hidrólise necessárias sejam brandas, isso também resultará na prevenção de perda dos produtos de hidrólise (monossacarídeos) e num menor desgaste do maquinário industrial utilizado para a realização das reações.

Também, deve-se ressaltar, que o uso das metodologias presentes neste trabalho permite uma vasta possibilidade de escolha de qual resultado pode ser utilizado pela combinação de diferentes fatores (concentração de ácido e biomassa utilizados e tempo de reação). Isso possibilita otimizar o resultado não somente em relação aos valores reais obtidos em cada resposta, como também nos custos inerentes aos reagentes e maquinários a serem utilizados, inclusive à longo prazo.

6 CONCLUSÃO

Diante dos resultados, conclui-se que a otimização da hidrólise ácida da macroalga vermelha S. filiformis foi possível de ser realizada utilizando os parâmetros de concentração de ácido, quantidade de biomassa e tempo de processo, para as variáveis resposta Monossacarídeos totais, Fator de conversão de biomassa em monossacarídeos, Galactose total e Volume recuperado, com confiabilidade estatística e a confecção de modelos matemáticos preditivos para as quatro variáveis resposta estudadas.

APÊNDICE A - EFEITOS E TCAL PARA A GERAÇÃO DE

MONOSSACARÍDEOS TOTAIS.

Fatores Efeitos Erro

padrão tcal valor p

- 95% Lim. Conf.

- 95%

Lim. Conf. Coefic. Principal 142,3700 12,44711 11,43800 0,000009 112,9373 171,8027 142,3700 Efeitos principais X1: Concentração de ácido (L) 19,7453 11,69109 1,68892 0,135087 -7,8998 47,3903 9,8726 X1: Concentração de ácido (Q) -49,8876 12,86594 -3,87749 0,006073 -80,3107 -19,4645 -24,9438 X2: Concentração de biomassa (L) 59,9117 11,69625 5,12230 0,001365 32,2545 87,5689 29,9559 X2: Concentração de biomassa (Q) -36,7041 12,88910 -2,84768 0,024771 -67,1820 -6,2262 -18,3520 X3: Tempo de reação (L) 8,8656 11,69109 0,75832 0,473011 -18,7794 36,5106 4,4328 X3: Tempo de reação (Q) -14,4061 12,86594 -1,11971 0,299780 -44,8293 16,0170 -7,2031 Interações X1X2: (L) 19,6940 15,27514 1,28928 0,238264 -16,4260 55,8140 9,8470 X1X3: (L) 11,1583 15,27514 0,73049 0,488814 -24,9617 47,2783 5,5791 X2X3: (L) 23,3593 15,27514 1,52924 0,170054 -12,7606 59,4793 11,6797

APÊNDICE B - EFEITOS E TCAL PARA O FATOR DE CONVERSÃO DE

BIOMASSA EM MONOSSACARÍDEOS TOTAIS.

Fatores Efeitos Erro

padrão tcal valor p

- 95% Lim. Conf.

+ 95%

Lim. Conf. Coefic. Principal 0,355148 0,036129 9,82998 0,000024 0,269716 0,440580 0,355148 Efeitos principais X1: Concentração de ácido (L) 0,030028 0,033935 0,88487 0,405593 -0,050215 0,110271 0,015014 X1: Concentração de ácido (Q) -0,119427 0,037345 -3,19795 0,015109 -0,207733 -0,031120 -0,059713 X2: Concentração de biomassa (L) -0,130519 0,033950 -3,84450 0,006337 -0,210797 -0,050241 -0,065260 X2: Concentração de biomassa (Q) -0,035159 0,037412 -0,93977 0,378622 -0,123624 0,053307 -0,017579 X3: Tempo de reação (L) 0,008334 0,033935 0,24559 0,813045 -0,071909 0,088577 0,004167 X3: Tempo de reação (Q) -0,030723 0,037345 -0,82269 0,437810 -0,119030 0,057583 -0,015362 Interações X1X2: (L) 0,066015 0,044338 1,48891 0,180120 -0,038827 0,170857 0,033007 X1X3: (L) 0,025217 0,044338 0,56875 0,587301 -0,079625 0,130059 0,012609 X2X3: (L) 0,047219 0,044338 1,06498 0,322235 -0,057623 0,152061 0,023609

APÊNDICE C - EFEITOS E TCAL PARA A GERAÇÃO DE GALACTOSE

TOTAL.

Fatores Efeitos Erro

padrão tcal valor p

- 95% Lim. Conf.

- 95%

Lim. Conf. Coefic. Principal 130,7692 10,62767 12,30460 0,000005 105,6388 155,8997 130,7692 Efeitos principais X1: Concentração de ácido (L) 18,8610 9,98216 1,88948 0,100753 -4,7430 42,4651 9,4305 X1: Concentração de ácido (Q) -48,4332 10,98528 -4,40891 0,003123 -74,4092 -22,4571 -24,2166 X2: Concentração de biomassa (L) 55,8768 9,98657 5,59520 0,000820 32,2623 79,4913 27,9384 X2: Concentração de biomassa (Q) -33,4867 11,00506 -3,04285 0,018771 -59,5096 -7,4639 -16,7434 X3: Tempo de reação (L) 8,7325 9,98216 0,87481 0,410688 -14,8716 32,3365 4,3662 X3: Tempo de reação (Q) -13,7400 10,98528 -1,25076 0,251207 -39,7160 12,2361 -6,8700 Interações X1X2: (L) 19,3909 13,04232 1,48677 0,180669 -11,4493 50,2311 9,6954 X1X3: (L) 6,5642 13,04232 0,50330 0,630203 -24,2760 37,4043 3,2821 X2X3: (L) 17,4130 13,04232 1,33511 0,223622 -13,4272 48,2532 8,7065

APÊNDICE D - EFEITOS E TCAL PARA O VOLUME RECUPERADO.

Fatores Efeitos Erro

padrão tcal valor p

- 95% Lim. Conf.

+ 95%

Lim. Conf. Coefic. Principal 83,8310 4,748904 17,65272 0,000000 72,6017 95,06042 83,83104 Efeitos principais X1: Concentração de ácido (L) 16,4019 4,460462 3,67717 0,007889 5,8545 26,94917 8,20093 X1: Concentração de ácido (Q) -12,3699 4,908701 -2,52000 0,039811 -23,9771 -0,76268 -6,18496 X2: Concentração de biomassa (L) -11,1750 4,462431 -2,50423 0,040739 -21,7269 -0,62298 -5,58748 X2: Concentração de biomassa (Q) -1,0519 4,917538 -0,21391 0,836717 -12,6800 10,57623 -0,52595 X3: Tempo de reação (L) 2,9755 4,460462 0,66709 0,526085 -7,5718 13,52285 1,48777 X3: Tempo de reação (Q) 2,1258 4,908701 0,43306 0,677999 -9,4815 13,73301 1,06289 Interações X1X2: (L) 5,5000 5,827874 0,94374 0,376727 -8,2807 19,28073 2,75000 X1X3: (L) 2,5000 5,827874 0,42897 0,680836 -11,2807 16,28073 1,25000 X2X3: (L) 2,5000 5,827874 0,42897 0,680836 -11,2807 16,28073 1,25000

REFERÊNCIAS

AGBOR, V. B. et al. Biomass pretreatment: Fundamentals toward application. Biotechnology Advances, [S.l.], v. 29, n. 6, p. 675–685, 2011.

BAGHEL, R. S.; REDDY, C. R. K.; JHA, B. Characterization of agarophytic seaweeds from the biorefinery context. Bioresource Technology, [S.l.], v. 159, p. 280–285, 2014. BAGHEL, R. S.; TRIVEDI, N.; REDDY, C. R. K. A simple process for recovery of a stream of products from marine macroalgal biomass. Bioresource Technology, [S.l.], v. 203, n. 2016, p. 160–165, 2016.

BORINES, M. G.; DE LEON, R. L.; CUELLO, J. L. Bioethanol production from the macroalgae Sargassum spp. Bioresource Technology, [S.l.], v. 138, p. 22–29, 2013. CANETTIERI, E. V. et al. Optimization of acid hydrolysis from the hemicellulosic fraction of Eucalyptus grandis residue using response surface methodology.

Bioresource Technology, [S.l.], v. 98, n. 2, p. 422–428, 2007.

CASTRO, G. M. C. DE. ALGA MARINHA VERMELHA Solieria filiformis COMO FONTE RENOVÁVEL PARA A PRODUÇÃO DE BIOETANOL.

Graduação: Bacharelado em Biotecnologia - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza p. 1 – 61, 2013.

CHANG, Z. et al. Effective multiple stages continuous acetone–butanol–ethanol fermentation by immobilized bioreactors: Making full use of fresh corn stalk. Bioresource Technology, [S.l.], v. 205, p. 82–89, 2016.

CHATURVEDI, V.; VERMA, P. An overview of key pretreatment processes employed for bioconversion of lignocellulosic biomass into biofuels and value added products. 3 Biotech, [S.l.], v. 3, n. 5, p. 415–431, 2013.

CHOI, D. et al. Sugar production from raw seaweed using the enzyme method. Journal of Industrial and Engineering Chemistry, [S.l.], v. 15, n. 1, p. 12–15, 2009.

CIAN, R. E. et al. Chemical composition, nutritional and antioxidant properties of the red edible seaweed Porphyra columbina. International journal of food sciences and nutrition, [S.l.], v. 65, n. 3, p. 299–305, 2014.

COTANA, F. et al. Optimization of the steam explosion and enzymatic hydrolysis for sugars production from oak woods. Bioresource Technology, [S.l.], v. 198, p. 470– 477, 2015.

DAS, B. et al. Lactose hydrolysis by β-galactosidase enzyme: optimization using response surface methodology. Ecotoxicology and environmental safety, [S.l.], v. 121, p. 244–52, 2015.

ESTEVEZ, J. M.; CIANCIA, M.; CEREZO, A. S. The system of sulfated galactans from the red seaweed Gymnogongrus torulosus (Phyllophoraceae, Rhodophyta): Location and structural analysis. Carbohydrate Polymers, [S.l.], v. 73, n. 4, p. 594

605, 2008.

Organización de las Naciones Unidas para la Alimentación y la Agricultura. El estado mundial de la pesca y la aquicultura, [S.l.], 2012.

FONTECAVE, M. Energy for a Sustainable World. From the Oil Age to a Sun- Powered Future. By Nicola Armaroli and Vincenzo Balzani. Angewandte Chemie International Edition, [S.l.], v. 50, n. 30, p. 6704–6705, 2011.

GE, L.; WANG, P.; MOU, H. Study on saccharification techniques of seaweed wastes for the transformation of ethanol. Renewable Energy, [S.l.], v. 36, n. 1, p. 84–89, 2011. GHAZANFARI, M. R.; KASHEFI, M.; JAAFARI, M. R. Modeling and optimization of effective parameters on the size of synthesized Fe3O4 superparamagnetic nanoparticles by coprecipitation technique using response surface methodology. Journal of

Magnetism and Magnetic Materials, [S.l.], v. 405, p. 88–96, 2016.

GUERFALI, M. et al. Enhanced enzymatic hydrolysis of waste paper for ethanol production using separate saccharification and fermentation. Applied Biochemistry and Biotechnology, [S.l.], v. 175, n. 1, p. 25–42, 2015.

HARGREAVES, P. I. et al. Production of ethanol 3G from Kappaphycus alvarezii: Evaluation of different process strategies. Bioresource Technology, [S.l.], v. 134, p. 257–263, 2013.

HASSAN, N. et al. Biochemical and structural characterization of a thermostable β- glucosidase from Halothermothrix orenii for galacto-oligosaccharide synthesis. Applied Microbiology and Biotechnology, [S.l.], v. 99, n. 4, p. 1731–1744, 2014.

HE, M.; SUN, Y.; HAN, B. Green carbon science: Scientific basis for integrating carbon resource processing, utilization, and recycling. Angewandte Chemie - International Edition, [S.l.], v. 52, n. 37, p. 9620–9633, 2013.

HII, S. L. et al. Statistical optimization of fermentable sugar extraction from the

Malaysian brown alga Sargassum binderi. Journal of Applied Phycology, [S.l.], v. 27, n. 5, p. 2089–2098, 2014.

HOLANDA, M. L. Capítulo 1 – Estrutura química. In: Tese. Iota-carragenana da alga marinha vermelha Solieria filiformis versus iota-carragenana comercial:

Propriedades estruturais e fisico-químicas. Doutorado: (Programa de Pós-Graduação em Bioquícia e Biologia Molecular) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2007.

HOU, X.; HANSEN, J. H.; BJERRE, A. B. Integrated bioethanol and protein

production from brown seaweed Laminaria digitata. Bioresource Technology, [S.l.], v. 197, p. 310–317, 2015.

IRANMAHBOOB, J.; NADIM, F.; MONEMI, S. Optimizing acid-hydrolysis: A critical step for production of ethanol from mixed wood chips. Biomass and Bioenergy, [S.l.], v. 22, n. 5, p. 401–404, 2002.

KAMM, B. Production of platform chemicals and synthesis gas from biomass.

Angewandte Chemie - International Edition, [S.l.], v. 46, n. 27, p. 5056–5058, 2007. KHATAEE, A. R.; KASIRI, M. B.; ALIDOKHT, L. Application of response surface methodology in the optimization of photocatalytic removal of environmental pollutants using nanocatalysts. Environmental Technology, [S.l.], v. 32, n. 15, p. 1669–1684, 2011.

KIM, S. W. et al. High-yield production of biosugars from Gracilaria verrucosa by acid and enzymatic hydrolysis processes. Bioresource Technology, [S.l.], v. 196, p. 634– 641, 2015.

KLOAREG, B.; QUATRANO, R. S. Oceanography and Marine Biology, An Annual Review. 26. ed. Aberdeen, Escócia.: Taylot & Francis e-Library, 1988.

KORADIYA, M. et al. Pretreatment optimization of Sorghum pioneer biomass for bioethanol production and its scale-up. Bioresource Technology, [S.l.], v. 199, p. 142– 147, 2015.

KUMAR, P. et al. Methods for Pretreatment of Lignocellulosic Biomass for Ef cient Hydrolysis and Biofuel Production. Industrial and Engineering Chemistry

(Analytical Edition), [S.l.], p. 3713–3729, 2009.

KUMAR, S. et al. Kinetic studies of two-stage sulphuric acid hydrolysis of sugarcane bagasse. Renewable Energy, [S.l.], v. 83, p. 850–858, 2015.

LEE, S.-B. et al. Optimization of the production of platform chemicals and sugars from the red macroalga, Kappaphycus alvarezii. Algal Research, [S.l.], v. 13, p. 303–310, 2016.

LIMA, T. B. Cultivo da alga marinha vermelha Solieria filiformis P. W.

Gabrielson: Textura de géis aquosos e Lácteos. Fortaleza, 2012. Fortaleza: Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Bioquícia e Biologia Molecular) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, 2012.

LUCAS, J. S.; SOUTHGATE, P. C. Aquaculture: Farming Aquatic Animals and Plants. Londres: Black well Publishing, 2003.

MANZO, R. M. et al. Chemical improvement of chitosan-modified beads for the immobilization of Enterococcus faecium DBFIQ E36 l-arabinose isomerase through multipoint covalent attachment approach. Journal of Industrial Microbiology & Biotechnology, [S.l.], v. 42, n. 10, p. 1325–1340, 2015.

MATEO, S. et al. Optimization of acid hydrolysis of olive tree pruning residue.

Fermentation with Candida guilliermondii. Biomass and Bioenergy, [S.l.], v. 69, p. 39– 46, 2014.

MCKENDRY, P. Energy production from biomass (part 1): Overview of biomass. Bioresource Technology, [S.l.], v. 83, n. 1, p. 37–46, 2002.

MEINITA, M. D. N. et al. Comparison of agarophytes (Gelidium, Gracilaria, and Gracilariopsis) as potential resources for bioethanol production. Journal of Applied Phycology, [S.l.], v. 25, n. 6, p. 1957–1961, 2013.

MEINITA, M. D. N. et al. Catalytic efficiency of sulfuric and hydrochloric acids for the hydrolysis of Gelidium latifolium (Gelidiales, Rhodophyta) in bioethanol production. Journal of Industrial and Engineering Chemistry, [S.l.], v. 27, p. 108–114, 2015. MEINITA, M. D. N.; HONG, Y. K.; JEONG, G. T. Comparison of sulfuric and hydrochloric acids as catalysts in hydrolysis of Kappaphycus alvarezii (cottonii). Bioprocess and Biosystems Engineering, [S.l.], v. 35, n. 1-2, p. 123–128, 2012. MOSIER, N. et al. Features of promising technologies for pretreatment of

lignocellulosic biomass. Bioresource Technology, [S.l.], v. 96, n. 6, p. 673–686, 2005. MURANO, E. et al. Investigation of the carrageenans extracted from Solieria filiformis and Agardhiellia subulata from Mar Piccolo, Taranto. Marine Chemistry, [S.l.], v. 58, n. 3-4, p. 319–325, 1997.

O’CALLAGHAN, K. Technologies for the utilisation of biogenic waste in the bioeconomy. Food Chemistry, [S.l.], v. 198, p. 2–11, 2016.

ORTIZ, J. et al. Dietary fiber, amino acid, fatty acid and tocopherol contents of the edible seaweeds Ulva lactuca and Durvillaea antarctica. Food Chemistry, [S.l.], v. 99, n. 1, p. 98–104, 2006.

PARK, J. H. et al. Use of Gelidium amansii as a promising resource for bioethanol: A practical approach for continuous dilute-acid hydrolysis and fermentation. Bioresource Technology, [S.l.], v. 108, p. 83–88, 2012.

PARK, J. H. et al. Simultaneous utilization of galactose and glucose by Saccharomyces cerevisiae mutant strain for ethanol production. Renewable Energy, [S.l.], v. 65, p. 213–218, 2014.

PEREIRA, S. C. et al. Physical-chemical-morphological characterization of the whole sugarcane lignocellulosic biomass used for 2G ethanol production by spectroscopy and microscopy techniques. Renewable Energy, [S.l.], v. 87, p. 607–617, 2016.

RA, C. H. et al. Thermal Acid Hydrolysis Pretreatment , Enzymatic Saccharification and Ethanol Fermentation from Red Seaweed , Gracilaria verrucosa. Microbiology and Biotechnology Letters, [S.l.], v. 43, n. 1, p. 9–15, 2015.

RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHONNORN, S. E. Biologia Vegetal. 5a edição ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.

RODRIGUES, D. et al. Chemical composition of red, brown and green macroalgae from Buarcos bay in Central West Coast of Portugal. Food Chemistry, [S.l.], v. 183, p. 197–207, 2015.

RODRIGUES, M. I.; IEMMA, A. F. Planejamento de experimentos e otimização de processos. 3. ed. Campinas, SP: Cárita Editora, 2014.

SAKTHIVEL, R.; PANDIMA DEVI, K. Evaluation of physicochemical properties, proximate and nutritional composition of Gracilaria edulis collected from Palk Bay. Food Chemistry, [S.l.], v. 174, p. 68–74, 2015.

SHIRKAVAND, E. et al. Combination of fungal and physicochemical processes for lignocellulosic biomass pretreatment - A review. Renewable and Sustainable Energy Reviews, [S.l.], v. 54, p. 217–234, 2016.

SINGH, A. et al. Comparative study on ethanol production from pretreated sugarcane bagasse using immobilized Saccharomyces cerevisiae on various matrices. Renewable Energy, [S.l.], v. 50, p. 488–493, 2013.

SINGHVI, M.; GOKHALE, D. Biomass to biodegradable polymer (PLA). RSC Advances, [S.l.], v. 3, n. 33, p. 13558, 2013.

TEÓFILO, R. F. QUIMIOMETRIA II: PLANILHAS ELETRÔNICAS PARA

CÁLCULOS DE PLANEJAMENTOS EXPERIMENTAIS, UM TUTORIAL Reinaldo F. Teófilo e Márcia M. C. Ferreira*. v. 29, n. 2, p. 338–350, 2006.

TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 10a edição ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.

TRAVAINI, R. et al. Ozonolysis: An advantageous pretreatment for lignocellulosic biomass revisited. Bioresource Technology, [S.l.], v. 199, p. 2–12, 2015.

UJU et al. Great potency of seaweed waste biomass from the carrageenan industry for bioethanol production by peracetic acid–ionic liquid pretreatment. Biomass and Bioenergy, [S.l.], v. 81, p. 63–69, 2015.

VAN DE VELDE, F. et al. 1H and 13C high resolution NMR spectroscopy of carrageenans: application in research and industry. Trends in Food Science & Technology, [S.l.], v. 13, n. 3, p. 73–92, 2002.

VAN HAL, J. W.; HUIJGEN, W. J. J.; LÓPEZ-CONTRERAS, A. M. Opportunities and challenges for seaweed in the biobased economy. Trends in Biotechnology, [S.l.], v. 32, n. 5, p. 231–233, 2014.

VEERAGURUNATHAN, V. et al. Feasibility of Gracilaria dura cultivation in the open sea on the Southeastern coast of India. Aquaculture, [S.l.], v. 438, p. 68–74, 2015. VENNESTRØM, P. N. R. et al. Beyond petrochemicals: The renewable chemicals industry. Angewandte Chemie - International Edition, [S.l.], v. 50, n. 45, p. 10502– 10509, 2011.

VILG, J. V. et al. Seasonal and spatial variation in biochemical composition of Saccharina latissima during a potential harvesting season for Western Sweden. Botanica Marina, [S.l.], v. 58, n. 6, p. 435–447, 2015.

WANG, J.-P. et al. Optimization of coagulation–flocculation process for a paper- recycling wastewater treatment using response surface methodology. Colloids and Surfaces A: Physicochemical and Engineering Aspects, [S.l.], v. 302, n. 1-3, p. 204– 210, 2007.

WEI, N.; QUARTERMAN, J.; JIN, Y. S. Marine macroalgae: An untapped resource for producing fuels and chemicals. Trends in Biotechnology, [S.l.], v. 31, n. 2, p. 70–77, 2013.

YÜCEL, Y.; GÖYCINCIK, S. Optimization and Modelling of Process Conditions Using Response Surface Methodology (RSM) for Enzymatic Saccharification of Spent Tea Waste (STW). Waste and Biomass Valorization, [S.l.], v. 6, n. 6, p. 1077–1084, 2015.

YUN, E. J. et al. Pretreatment and saccharification of red macroalgae to produce fermentable sugars. Bioresource Technology, [S.l.], v. 199, p. 311–318, 2015. ZHANG, L. et al. Impacts of lignocellulose-derived inhibitors on l-lactic acid

fermentation by Rhizopus oryzae. Bioresource Technology, [S.l.], v. 203, p. 173–180, 2016.

Documentos relacionados