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k = Ae (4) Onde: k= constante de velocidade da reação na temperatura T; A = Fator pré-

4 MATERIAL E MÉTODOS

5.2 Trissoralen e excipientes

5.2.1.7 Estudo de compatibilidade entre trissoralen e lactose

A lactose é um importante excipiente utilizado em formulações farmacêuticas orais, com a função aglutinante e diluente em cápsulas e comprimidos. Lactose existe

em quatro diferentes formas sólidas: α-lactose monohidratada, α-lactose anidra, β-

lactose anidra e lactose amorfa. (UHUMWANGHO; OKOR, 2007; ZIFFELS; STECKEL, 2010)

O comportamento térmico do trissoralen (Tri), α-lactose monohidratada (Lac) e da mistura binária trissoralen + lactose é mostrado nas figuras 72 e 73.

Figura 72 - Curvas DSC do trissoralen (Tri), lactose (Lac) e mistura binária Tri + Lac

obtidas sob atmosfera de N2 e β = 10 ºC min-1

A curva DSC da α-lactose monohidratado (Lac), figura 72, mostrou um pico

endotérmico correspondente à perda de água de cristalização em 146 °C, um segundo pico endotérmico em 217 °C referente a fusã o do excipiente, seguido de outros picos endotérmicos relacionado a decomposição térmica da lactose. Os resultados obtidos são concordantes com aqueles publicado por Verma e Garg (2005) e Gombás et al. (2002). A curva DSC da mistura Tri + Lac na proporção 1:1

3esultados e Discussão

LIMA, N.G.P.B

permitiu evidenciar três p lactose são de água de refere-se ao fármaco em Neste trabalho, a outro estudo, (THUMMA incompatível com prom cromatográfica. Outros concluíram que a lactos

SHAIKH; DHARWADKAR física da glimepirida com binária 1:1.

Figura 73 - Curvas TG/DT Lac obtidas sob atmosfer

s picos endotérmicos, o primeiro e segundo de cristalização e fusão respectivamente m 232 °C ( Tonset= 229°C, Tendset= 239°C, ∆H

a lactose não interferiu no ponto de fusão MA; REPKA, 2009) observou-se que e rometazina cloridrato através das técn os pesquisadores através dos resultado tose era incompatível com etansilato e f

AR, 2003). Cides et al. (2006) identifica m os excipientes estearato de magnésio e

/DTG do trissoralen (Tri), lactose (Lac) e mi

fera de N2 e β = 10 ºC min-1

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do correspondentes a nte, e o terceiro pico

∆H = 242 J g-1),

ão do trissoralen. Em este excipiente foi écnicas de DSC e dos do DSC e DRX

e fluconazol (DESAI.;

icaram uma interação o e lactose na mistura

LIMA, N.G.P.B

Nas curvas TG/DT três regiões de perda de ocorre entre 108 e 158 °C

a segunda e terceira etap ocorrem entre 214 - 268º DTGpico = 296 ºC). A pa

perda de massa podem cristalização entre 88-15 187-250 °C (∆m2 = 33%,

= 40%, DTGpico = 278 °C) a soma das reações té individuais, lactose e triss Os difratogramas trissoralen + lactose 1:1 e Figura 74 – Difratograma Lac a temperatura ambie

DTG da α-lactose mono-hidratada, aprese de massa podem ser observados: A prime °C, ∆m1= 5%, que é devido à perda de ág tapas, referentes a decomposição térmica,

8ºC (∆m2 =35%; DTGpico = 237 ºC) e 268-

partir das curvas TG/DTG da MB Tri + m ser diferenciadas: a primeira etapa re 154 °C (∆m1 = 3% DTGpico = 146 °C), se

%, DTGpico = 234 °C) e a terceira etapa ent

°C). Esta última etapa observada nas curva térmicas da degradação e volatilização

issoralen respectivamente.

as de raios X do trissoralen, lactose 1 estão representados na figura 74.

mas do trissoralen (Tri), lactose (Lac) e m iente e aquecidos

sentado na figura 73, eira perda de massa água de cristalização,

a, são consecutivas e

-403ºC (∆m3 = 32%;

Lac, três etapas de referente a agua de segunda etapa entre entre 250-295 °C (∆m

rvas TG/DTG da MB é ão dos componentes

e e mistura binária

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Analisando o difratograma da figura 74a, observa-se que a lactose é cristalina e apresenta picos bem definidos (HAQUE; ROOS, 2005). O difratograma deste excipiente a temperatura ambiente mostrou picos de maior intensidade em 12,7º; 16,6º; 19,3º; 20,2;º e 21,45º (2θ). Por conseguinte, na lac aquecida a 240 e 260°C, observa-se uma amorfização da amostra, indicada pela redução nas intensidades dos picos em relação a Lac sem aquecimento.

O difratograma da mistura binária Tri + Lac a temperatura ambiente mostrou picos de maior intensidade em 8,8°; 13,0°; 16,5°; 1 7,6°, 19,2°, 20,1°, 21,4°e 24,6°, característicos da Tri e lac (Figura 74b). Observa-se na Figura 74c,d que os principais picos de difração dos componentes individuais, lactose e trissoralen

aquecidos a 240 e 260 °C continuam presentes.

Os espectros de infravermelho médio do trissoralen, lactose, e mistura binária trissoralen + lactose em temperatura (25°C) e aquec idos a 240 e 260 °C estão representados na figura 75. As bandas de absorção das MB tri + Lac referentes aos grupos funcionais do fármaco trissoralen estão descritas na tabela 23.

Tabela 23 – Análise espectral das bandas de absorção para as misturas binárias: Tri + Lac a temperatura ambiente e aquecidos

GRUPO FUNCIONAL NÚMERO DE ONDA (cm-1) Tri 25 °C Tri + Lac 25°C Tri + Lac 240°C Tri + Lac 260°C C-H aromático 3097 3098 3098 3098 C = O da lactona 1702 1700 1700 1705 C = C do anel aromático 1591 1593 1593 1593 C-O vibração 1300 1299 1300 1300

C-O-C grupo éter cíclico 1183 1183 1183 1183

C-H dobramento fora do plano 758 758 758 758

Fonte: AUTOR, 2014

Ao analisar o espectro infravermelho da figura 75, e os dados da tabela 23, nota-se que as MB trissoralen + lactose nas temperaturas ambiente e aquecidas a 240 e 260°C observa-se que todas as bandas de absor ção características do fármaco estão presentes na mistura Tri+Lac.

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Figura 75 – Espectros d lactose (Lac) e mistura bi

de MIR na região de 4000 a 400 cm-1

binária Tri + Lac a temperatura ambiente e

do trissoralen (Tri), e e aquecidos

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A figura 76 mostra o resultado expresso graficamente da correlação de Pearson (r) entre espectro MIR teórico em relação ao experimental da MB Tri + Lac a temperatura ambiente.

Figura 76 - Espectro MIR teórico em relação ao experimental da MB trissoralen + lactose a temperatura ambiente e correlação de Pearson (r)

Observa-se que na faixa de 2000 a 400 cm-1 (figura 76) o coeficiente de

correlação de Pearson (r) foi maior que 0,9 com um valor médio de 0,989 ± 0,012 indicando uma alta correlação. Portanto, não foi observada interação química entre esta mistura.

A figura 77 mostra o gráfico do coeficiente de correlação de Pearson (r) para MB trissoralen + lactose 240 °C em relação a MB tri ssoralen + lactose 25 °C e para MB trissoralen + lactose 260 °C em relação ao triss oralen + lactose 25 °C (a) e seus respectivos espectros no infravermelho médio (b) expressos graficamente pela absorbância em relação ao número de onda.

LIMA, N.G.P.B Figura 77 – Gráfico de co Tri + Lac a 240 e 260 espectros de infravermelh Na faixa de 2000 correlação de Pearson (r Tri + Lac 260°C 0,867 apresentam alguns valore

A comparação ent mostrou bandas de absor

1146-1150 cm-1 (r = 0,38

0,134). A comparação en mostrou praticamente os observados não foram relacionadas as alteraçõe

correlação de Pearson (r) para as amostra 0 °C em relação a Tri + Lac 25 °C (a) e elho (b)

00 a 400 cm-1 (figura 77) o valor médio

(r) para a MB Tri + Lac 240 °C foi 0,859 ±

67 ± 0,134. No entanto se observa q lores de r abaixo de 0,5.

ntre o espectro Tri + Lac 240°C em relaçã sorção com um r próximo a 0,5 em: 1206-1

,384 ± 0,002); 1081-1084 cm-1 (r = 0,524)

entre o espectro Tri + Lac 260°C em relaçã os mesmos valores de r para o Tri + Lac

de grupos funcionais relevantes do fá ões na instensidade.

tras aquecidas da MB ) e seus respectivos

dio do coeficiente de ± 0,139 e a para MB que estes gráficos

ção a Tri + Lac 25 °C

1208 cm-1 (r =0,462);

4); 713-715 cm-1 (r = ação a Tri + Lac 25 °C ac 240 °C. Os valores fármaco, mas foram

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