• Nenhum resultado encontrado

ESTUDOS REFERENTES À INTERFERÊNCIA DOS EXERCÍCIOS AERÓBICOS E RESISTIDOS SOBRE O DIABETES MELLITUS TIPO

la 1 – Intensidade do exercício

2.9 ESTUDOS REFERENTES À INTERFERÊNCIA DOS EXERCÍCIOS AERÓBICOS E RESISTIDOS SOBRE O DIABETES MELLITUS TIPO

McArdle et al., (2008) destacam que os exercícios físicos para as pessoas com diabetes tipo 2, confere consideráveis benefícios como controle glicêmico; os fatores de risco para doença cardiovascular são minorados; melhora no perfil psicológico e perda de peso.

Cambri e Santos (2006), realizaram um estudo cujo objetivo foi verificar o efeito de um programa de exercícios resistidos com pesos na composição corporal e hemoglobina glicada em diabéticos do tipo 2, e o efeito agudo sobre a glicemia capilar. O programa de exercícios resistidos foi realizado três vezes por semana com 8 sedentários, com idade entre 47 e 58 anos. Os resultados foram: aumento na massa corporal magra, índice de massa corporal e massa corporal. Houve redução significativa na relação cintura-quadril, somatório das dobras cutâneas, percentual de gordura corporal e glicemia capilar. Sendo que a hemoglobina glicada não apresentou alterações significativas; para os autores, uma possível redução nos níveis da hemoglobina glicada pode ocorrer em longo prazo, com aumento de massa corporal magra, que consequentemente aumentará a captação de glicose, tanto em repouso quanto durante o exercício. Percebeu-se efeito favorável do programa na composição corporal e na glicemia capilar.

Na pesquisa realizada por Damiano (2007), com o objetivo de comparar os efeitos de exercícios aeróbicos e anaeróbicos em indivíduos portadores de diabetes mellitus tipo II, participaram do estudo 26 indivíduos, os quais foram distribuídos aleatoriamente em três grupos; grupo de diabéticos submetidos ao exercício aeróbico (caminhada) durante 8 semanas, com frequência de três vezes por semana e duração de 50 minutos por sessão; grupo de diabéticos submetidos ao exercício anaeróbico (musculação) no período de 8 semanas, com frequência de três vezes por semana e; grupo controle, de diabéticos que não fizeram exercícios. Os resultados permitiram concluir que o exercício anaeróbico padronizado promove uma baixa da glicemia significativamente maior que a de diabéticos do tipo 2 submetidos a exercícios aeróbicos; os resultados estariam relacionados aos tipos musculares diferentes e à estimulação de maior massa muscular na execução dos

dois tipos de exercícios, induzindo uma oferta maior de glicose nos exercícios anaeróbicos em função da maior disponibilidade de oxigênio através da glicólise muscular anaeróbia. Em diabéticos submetidos a exercícios anaeróbicos, a temperatura da planta dos pés é significativamente maior, significando melhor circulação periférica.

Silva e Lima (2002), realizaram um trabalho com o objetivo de analisar o efeito do exercício físico regular no controle glicêmico em indivíduos diabéticos do tipo 2, tratados e não tratados com insulina, sendo estes 33 sujeitos com idades entre 45 e 75 anos, sendo que 8 eram tratados com insulina e 25 não tratados com insulina. Os indivíduos realizaram os seguintes testes: glicemia de jejum, feita com exame de sangue laboratorial; hemoglobina glicosilada e; glicemia capilar. Foram avaliados também; perfil lipídico, pressão arterial, frequência cardíaca de repouso e índice de massa corporal. Os indivíduos passaram por um programa de exercícios de 10 semanas, e após as mesmas, os participantes foram reavaliados. Cada sessão tinha duração de 60 minutos, divididas em 5 minutos de aquecimento, 40 minutos de exercícios aeróbicos, 10 minutos de resistência muscular e 5 de resfriamento, com intensidade leve a moderada (50 a 80% da frequência cardíaca máxima). Obtiveram-se os seguintes resultados: diminuição crônica da glicemia demonstrou ser significativa; glicemia capilar média pré-teste: 179 mg/dL e pós- teste: 148 mg/dL; glicemia de jejum pré-teste: 164,8 mg/dL e pós-teste: 156,4 mg/dL; hemoglobina glicada média pré-teste: 9,5% e pós-teste: 8,5%. Os resultados permitiram concluir que, para diabéticos do tipo II, tratados ou não tratados com insulina, os exercícios físicos são de grande importância para o controle glicêmico, diminuindo a glicemia e a hemoglobina glicada.

Um estudo realizado por Vancea et al., (2008), com 40 indivíduos diabéticos do tipo 2, teve como objetivo comparar a influência de programas de exercício físico orientados e estruturados (PEOE) com frequência de três e cinco vezes por semana, no período de 20 semanas, no controle glicêmico e composição corporal de diabéticos do tipo 2 (DM2). O grupo foi dividido em três: grupo controle (GC), o qual somente recebeu orientação e incentivo para a prática regular de exercícios físicos; G3, que participou três vezes por semana do programa de exercício físico; G5, que participou cinco vezes por semana do programa de exercício físico. As aulas foram desenvolvidas em três estágios: aquecimento (5 minutos) + exercícios de alongamento; parte principal (30 minutos), caminhada na esteira; e volta à calma (10

minutos), com atividades de alongamento, relaxamento e trabalho de consciência corporal. No início do programa, a intensidade do exercício físico foi de 60% da frequência cardíaca máxima (FC máx.) predita para a idade (220-idade), para ambos os grupos (G3 e G5), aumentando gradativamente, até atingir o alvo de 70% da FC máx., entre cada sessão consecutiva. Este estudo demonstrou que um programa de exercício físico estruturado (PEFE) de intensidade moderada, após a 8ª semana é capaz de provocar uma redução no IMC e na porcentagem de gordura corporal. Com o aumento da frequência para 5 vezes por semana, além dos resultados citados acima, outros efeitos adicionais foram obtidos com redução na circunferência abdominal, na média das glicemias capilares e nas glicemias de jejum e pós- prandial. O acréscimo apenas de vinte semanas de um PEFE, em um grupo de DM2 com dieta e tratamento anti-hiperglicêmico estável, não foi suficiente para reduzir os valores de HbA1c.

Em um grupo de estudos composto por 12 diabéticos do tipo 2, de ambos os gêneros, praticantes de atividades físicas moderadas, Lopes et al., (2009) objetivaram verificar o efeito imediato do exercício físico, comparando o efeito de uma sessão de ginástica aeróbica com treinamento de força muscular com pesos livres, e outra de hidroginástica, sobre o comportamento da glicemia capilar em indivíduos diabéticos do tipo II; foram colhidos os sinais vitais (frequência cardíaca, pressão arterial), taxa de glicemia de repouso, o índice de massa corporal (IMC), razão cintura-quadril (RCQ), tendo também a aplicação de um questionário em relação à vida do paciente, sua atividade física, vida diária e nutricional, e posteriomente a avaliação do perfil glicêmico. A glicemia capilar, a frequência cardíaca e a pressão arterial foram avaliadas antes do início dos exercícios físicos, aos 15, 30 e 45 minutos durante os exercícios, e após 15 minutos de repouso. Os programas de exercícios físicos foram constituídos por uma sessão de hidroginástica, com aquecimento no início, parte principal que teve duração em torno de 28 a 30 minutos, sendo esta constituída por uma mescla de exercícios localizados para os grandes grupamentos musculares, variando entre exercícios aeróbios e localizados, e intensidade determinada em média de 60-70% da frequência cardíaca máxima predita pela idade, e índice de percepção do esforço entre 11 e 13 pontos na escala de Borg de 6-20 pontos, e no final era feito alongamento. A sessão de ginástica teve aquecimento inicial, e parte principal com duração de 28 a 30 minutos, a qual foi constituída por exercícios que englobavam,

sobretudo, os grandes grupamentos musculares, com a execução de duas séries de 15 a 20 repetições. Os autores concluíram que, com os exercícios físicos, os níveis glicêmicos diminuíram. Quando comparada com a ginástica, a hidroginástica promoveu decréscimo mais acentuado do índice glicêmico; após 15 minutos de descanso da hidroginástica, o índice glicêmico aumentou.

Para a realização do estudo que teve como principal objetivo avaliar o efeito de um programa de treinamento de exercícios físicos mistos (aeróbio/anaeróbio- trisséries pausa ativa), incluíndo exercícios de caminhada, musculação e bola suíça, sobre possíveis modificações no perfil lipídico sanguíneo de indivíduos adultos diabéticos do tipo 2. Caetano (2008) selecionou cinco pacientes diabéticos, sedentários, com idades entre 37 e 76 anos de idade de ambos os gêneros. Durante um período de 10 semanas, com frequência de três vezes por semana e uma hora por dia, o programa de condicionamento fisico misto aeróbio e anaeróbio (treinamento condicionante- circuito com pausa ativa) foi empregado para grupos musculares de membros superiores e inferiores alternados com exercícios de potência aeróbia, incluíndo exercícios com bola suíça. Os exercícios foram progressivos e dependentes da percepção subjetiva de esforço de cada indivíduo (carga justa – resistido / esteira – velocidade moderada) mensurada e corrigida pela Escala Subjetiva de Esforço de Borg. Todas as variáveis lipêmicas observadas não sofreram alterações. Podem ter tido tal comportamento devido ao fato de os sujeitos selecionados terem os valores iniciais normais; já os valores da glicemia dos sujeitos antes da intervenção de 10 semanas de exercícios mistos foram alterados significativamente.

Cambri (2007), teve como objetivo analisar a modulação cardíaca e o controle metabólico em repouso e exercício, e verificar a influência de um programa de exercício físico nas variáveis morfológicas e bioquímicas em diabéticos do tipo 2, com idades entre 40 e 65 anos. O grupo de estudo foi composto de 22 voluntários de ambos os sexos; o grupo todo realizou coletas referentes às variáveis antropométricas, bioquímicas, pressão arterial e medidas de variabilidade de frequência cardíaca em repouso; para a avaliação da variabilidade de frequência cardíaca em exercício, optou-se por participarem somente os homens. Os programas de exercícios físicos foram constituídos de três sessões semanais, durante um período de 12 semanas, os indivíduos foram distribuídos aleatoriamente entre os programas de exercícios aeróbios e resistidos. Cada sessão de exercícios

resistidos tinha duração de 50 a 60 minutos. A parte principal foi constituída de 10 exercícios que englobavam principalmente os grandes grupos musculares. Nos exercícios aeróbicos, a parte principal foi constituída de uma caminhada com intensidade entre 90 e 105% da intensidade no ponto de inflexão da FC (PIFC). A intensidade determinada pela (PIFC) representou em média 60 e 70% da Fcmáx

predita pela idade e índice de percepção de esforço entre 11 e 13; as sessões tiveram uma duração de 40 a 60 minutos. O autor constatou associação entre variáveis morfofisiológicas, bioquímicas e de modulação autonômica cardíaca. Com o programa de exercícios físicos obteve-se efeito agudo favorável na glicemia capilar, tendo redução significativa e crônico nos parâmetros morfológicos e bioquímicos.

Paula et al., (2009), no estudo realizado através de uma revisão de literatura, tiveram como objetivo verificar os mecanismos por meio dos quais o treinamento de força provoca alterações metabólicas e celulares, que podem agir positivamente para portadores de Diabetes tipo 2. A partir das evidências relatadas na revisão, pode-se concluir que o treinamento de força é uma ferramenta importante para o Diabetes Mellitus tipo 2.

Com o objetivo de observar o comportamento da glicemia sob o efeito crônico do exercicio fisico, Martins e Duarte (1998) realizaram um estudo com 18 individuos diabéticos, sedentários e com média de idade de 55 anos. Do total de sujeitos, quinze eram diabéticos do tipo 2, os quais foram divididos em dois grupos: o primeiro, composto por 5 integrantes, realizou exercícios durante 9 meses; e o segundo, composto por 10 integrantes, realizou exercícios por 3 meses. As sessões foram realizadas 3 vezes por semana, com duração de 50 minutos. Para o controle agudo da glicemia no exercicio físico, foram feitas coletas de glicemia capilar em todos os sujeitos. Apenas o primeiro grupo fez a análise da hemoglobina glicada para o controle crônico do exercício. No primeiro grupo observou-se uma queda significativa da hemoglobina glicada em 80% dos sujeitos, após três meses de programa. No segundo grupo 100% dos diabéticos apresentaram uma queda significativa da glicemia capilar.

Cauza et al., (2005) tiveram como objetivo de estudo comparar os efeitos de quatro meses de um programa de treinamento de força versus treinamento de resistência aeróbia no controle metabólico, força muscular e resistência cardiovascular em indivíduos com Diabetes Mellitus tipo 2. Participaram do estudo

para o treinamento de força vinte e dois diabéticos do tipo 2 (11 homens e 11 mulheres, com idade média de 56,2 anos), e 17 diabéticos do tipo 2 (9 homens e 8 mulheres, média de idade 57,9 anos) participaram do treinamento aeróbio. As sessões de treinamento de força eram constituídas de até 6 séries por grupo muscular por semana, e o treinamento aeróbio com intensidade de consumo máximo de oxigênio de 60% e um tempo de 15 minutos a no máximo 30 minutos, três vezes por semana. Os exames laboratoriais incluíram determinações de glicemia, hemoglobina glicosilada (Hb A1c), insulina, lipídios. O autor observou que o treinamento de força desempenhou um papel melhor no tratamento do Diabetes Mellitus tipo 2.

No trabalho de Goulet et al., (2005), intitulado: treinamento aeróbio melhora a sensibilidade à insulina 72-120 horas após a última sessão de exercício em jovens, mas não em mulheres mais velhas, foram treinadas 14 jovens e 8 mulheres mais velhas 3 dias por semana durante 6 meses, e foi medida a sensibilidade à insulina 3 a 5 dias após a última sessão de treino. O treinamento aeróbio consistia em sessões de 25-60 minutos de corrida em 60-95% da frequência cardíaca máxima. A sensibilidade à insulina melhorou apenas em mulheres mais jovens, e os resultados sugerem que em mulheres mais velhas, a melhoria a sensibilidade à insulina é de curta duração.

Tendo como objetivo de estudo analisar se o treinamento físico estimula a melhoria generalizada da função vascular em pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2, Maiorana et al., (2001) examinaram os efeitos de oito semanas de treinamento na conduta e funcionamento da resistência vascular em pacientes com Diabetes tipo 2, utilizando um desenho cruzado e randomizado. Os autores concluíram que, se a disfunção endotelial é um componente integral da patogênese de doença vascular, como atualmente se acredita, este estudo corrobora o valor de um programa de exercícios no tratamento de diabéticos tipo 2.

Maiorana et al., (2002) investigou o efeito de um circuito de treinamento de 8 semanas, que combina exercícios aeróbicos e de resistência, em índices de controle glicêmico, aptidão cardiorrespiratória, força muscular e composição corporal em 16 indivíduos, com idade de 52 anos e com diabetes tipo 2. Os resultados obtidos foram: aumento do limiar ventilatório; aumento da força muscular; diminuição das dobras cutâneas; decréscimo do percentual de gordura corporal; e diminuição

significativa da razão cintura/quadril. Paralelamente, o consumo de oxigênio aumentaram após o treinamento, enquanto que a hemoglobina glicada diminuiu.

Fechio et al., (2010) tiveram como objetivo do estudo descrever a melhora produzida pela atividade física no controle glicêmico de indivíduos portadores de diabetes com longa história de sedentarismo. Os sujeitos da pesquisa foram nove diabéticos tipo 2. As idades variavam entre 45 e 73 anos, e destes, 5 tratavam o diabetes com antidiabético oral isoladamente, e 4 em associação com insulina. O programa de atividade física constou de 40 sessões, duas vezes por semana, com duração aumentada gradualmente a partir de 15 minutos até 60 minutos, sendo a caminhada a atividade física principal. Ocasionalmente, por motivos climáticos, os participantes eram submetidos a exercícios de resistência muscular localizada, com intensidade moderada. Os indivíduos foram orientados quanto aos procedimentos de aferência de suas frequências cardíacas e instruídos a mantê-las dentro de uma faixa particularizada, dependendo da idade do participante. O critério adotado foi de 60% a 75% da frequência cardíaca máxima, compatível com uma atividade de intensidade moderada. Media-se a glicemia capilar de cada participante antes de cada sessão, de modo a verificar se o indivíduo poderia participar com segurança da atividade física. A hemoglobina glicada foi avaliada em três momentos diferentes: antes da intervenção (linha de base); ao final do terceiro mês do programa – que durou cinco meses – e 36 dias após o término do programa. A média da hemoglobina glicada do grupo caiu significativamente durante o programa, permitindo concluir que houve uma melhora no controle glicêmico dos participantes.

O objetivo do estudo feito por Tokmakidis et al., (2004) foi investigar os efeitos de curto e longo prazos de um programa de treinamento conjunto de força e aeróbio no controle glicêmico, na ação da insulina, na capacidade de exercício e na força muscular em mulheres pós-menopáusicas com diabetes tipo 2. Participaram do estudo nove mulheres na pós-menopausa – com idade de 55,2 anos. O programa de treinamento supervisionado teve duração de quatro meses, composto por duas sessões de treinamento de força (3 séries de 12 repetições a 60% de repetição única em força máxima), e duas sessões de treinamento aeróbio (60-70% da frequência cardíaca máxima no início, e 70-80% da frequência cardíaca máxima após 2 meses). Foram medidos no início, após 4 semanas e após 16 semanas de programa de exercícios medidas antropométricas, hemoglobina glicada percentual, um teste oral de tolerância à glicose de 2h, um teste ergométrico e um de força

máxima. Reduções significativas foram observadas em ambas as áreas de glicose e de insulina após quatro semanas de treinamento. Essas adaptações foram melhoradas após 16 semanas. A hemoglobina glicada também teve redução após quatro e após 16 semanas do treinamento físico. Além disso, o tempo de exercício e força muscular foram significativamente melhores após 4 semanas, bem como após 16 semanas de treinamento.

Usui et al., (1998) realizaram um estudo para revelar os efeitos do exercício de baixa intensidade na bicicleta, quando da captação de glicose por insulina induzida em pacientes obesos. Sete homens obesos com diabetes tipo 2, e sete homens jovens saudáveis, participaram deste estudo. Foi realizado um exercício de bicicleta de 30 minutos. Estes resultados indicaram que, em obesos com diabetes tipo 2, 30 minutos de exercícios de baixa intensidade em bicicleta aumentam significativamente o menor nível de captação de glicose por insulina induzida logo após o exercício, e pode ser útil para o tratamento da hiperglicemia pós-prandial.

Henrikesen (2002) afirma que, em humanos resistentes à insulina com intolerância a glicose, ou diabéticos tipo 2, uma única sessão de exercícios aeróbicos prolongados (30-60 min a 60-70% de consumo máximo de oxigênio) podem diminuir significativamente níveis de glicose plasmática, devido à normal estimulação de contração induzida pela translocação do transportador de glicose GLUT-4, e atividade de transporte de glicose em diabéticos com músculo esquelético insulino-resistente. No entanto, pouco se sabe sobre os efeitos do exercício agudo na sinalização de insulina no músculo, no estado pós-exercício em indivíduos resistentes à insulina. Uma boa resposta ao treinamento físico em condições de resistência à insulina é a melhora da tolerância à glicose e o reforço da sensibilidade à insulina do músculo esquelético do transporte de glicose.

3 MÉTODO

Documentos relacionados