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com base no conceit o da “teoria de biogeografia” demonstraram pela primeira vez que as subst it uições de espécies são o principal fat or na est rut uração de comunidades nat urais No

M ETODOLOGIA Área de estudo

O reservat ório de Jurumirim est á localizado na porção alt a do rio Paranapanem a, um import ant e t ribut ário da margem esquerda do rio Paraná (SAM PAIO, 1944). É o primeiro de

uma série de reservat órios e cascat a localizado no t recho de confluência dos rios Paranapanema e Taquari, considerado um reservat ório t ipo bacia de acumulação, perfil dendrít ico, mult i-compart iment alizado e oligot rófico (DUKE-ENERGY, 2004; HENRY & NOGUEIRA,

1999; HENRY et al. 2006; ZANATTA, 2007) que começou a operar na geração de

hidroelet ricidade em 1962 (CARVALHO, 2009). Informações mais det alhadas do reservat ório

est ão disponíveis no primeiro capít ulo dissert ação.

No int uit o de apresent ar as informações a respeit o dos est udos t emporais (1991 à 2012) realizados da fauna de peixes do reservat ório foi const ruído um mapa represent ando as est ações amost rais onde as capt uras da ict iofauna foram obt idas para cada est udo independent e (Figura -1).

Figura 1 – M apa do reservat ório de Jurumirim focando as est ações de colet a na área de influência da represa , e em dest aque para a zona de desembocadura do rio Paranapanema e as lagoas marginais. * Legenda: Lit erat ura consult ada/ adapt ada.

Revisão de dados (base bibliográfica)

O present e t rabalho foi realizado usando revisão sist emát ica de publicações independent es relat ivo a est udos as assembléias de peixes em diferent es t rechos do reservat ório de Jurumirim, ao longo de duas décadas. Para isso foram selecionados 10 est udos realizados na área de influência da represa, dent re relat órios t écnicos, art igos cient íficos, dissert ações e t eses, sendo eles: CARVALHO, 1991; CARVALHOet al., 1998a; CARVALHO

al., 2005; ZANATTA, 2007; NOVAES, 2008; KURCHEVSKI, 2012. A análise t emporal foi est abelecida

conforme o ano de publicação e apenas os t áxons ident ificados em nível de espécies nas análises quali-quant it at ivas foram inseridos na present e revisão.

Análises qualitativas

A list a de espécies foi elaborada em ordem cronológica a part ir da ocorrência de espécies de acordo com 10 t rabalhos supra-elencados. Os períodos de colet as realizadas dos t rabalhos e as est ações amost rais foram verificados de forma a não sobrepor os mesmo dados em publicações dist int as. Ainda, no int uit o de evit ar duplicidade nos regist ros, em função da sinonímia, a ocorrência de espécies foi confront ada em ESCHM EYER

(1998) “Catalog

of Fishes” Disponível em:

ht t p:/ / researcharchive.calacademy.org/ research/ Icht hyology/ cat alog/ fishcat main.asp.

Foram incluídas t odas as espécies regist radas na área de est udo em lit erat ura, at é fevereiro de 2011. A origem das mesmas, quant o às dist ribuições biogeográficas, foram consideradas, como: I - aut óct ones (nat ivas do Alt o Paraná), II - alóct ones (descrit as de out ras bacias da região Neot ropical), III

exót icas (provenient es de out ros cont inent e), de acordo com LANGEANIet al. (2007).

Os dados qualit at ivos analisados originalment e não foram obt idos de forma padronizada, com relação aos apet rechos de capt ura e esforço amost ral. Os t rabalhos provenient es da lit erat ura especializada são independent es, nesse sent ido, as análises qualit at ivas devem ser compreendidas apenas por uma revisão sist emát ica na descrição das assembleias e nos padrões de composição da ict iofauna do present e reservat ório ao longo de duas décadas.

Port ant o, foi apresent ada a freqüência relat iva das ordens e famílias nos est udos dist int os. A similaridade fauníst ica foi calculada pelo coeficient e de agrupament o de Bray- Curt is, comparando-se a presença e a ausência de espécies ent re os est udos independent es, calculados no programa Past 1.28 (HAM M ERet al,. 2004).

O t urnover t emporal foi descrit o em ordem cronológica (presença e ausência), com base nas subst it uições de espécies, sendo: espécies inseridas (acrescent adas com relação ao est udo ant erior), espécies persist ent es (se mant iveram em relação apenas ao primeiro

est udo) e excluídas (subt raídas ao est udo ant erior). No int uit o de enfat izar apenas o t urnover de espécies, as espécies inseridas assim com as espécies excluídas post eriores ao segundo est udo e que se mant iveram nos t rabalhos seqüent es não foram incluídas nessa análise.

A curva acumulat iva de espécies foi plot ada considerando a riqueza específica em função do núm ero de est udos (COLWELL et al. 2004). Essa análise relaciona o esforço

necessário para obt er o valor assint ót ico da curva conforme o número de espécies capt uradas.

Análises quantitativas

Foram selecionados apenas os est udos que dispunham de informações necessárias para t ais análises, como abundância absolut a de cada espécie, met ragem das redes, número de t rechos am ost rados e número de colet as realizadas.

Visando obt er informação dos padrões de abundância das espécies no t empo, apenas amost ras com redes de espera ut ilizadas de forma padronizada foram inclusas. Foram selecionadas apenas as espécies que ocorreram os t odos os t rabalhos, ou seja as persist ent es. Para isso as abundâncias das espécies foram det erminadas at ravés da capt ura por unidade de esforço (CPUE) padronizada por 1000m de redes/ est udos.

Para cada est udo foi realizada a curva de import ância de espécies segundo WHITTAKER

(1972) (in KREBS, 1989), pela ordenação decrescent e das espécies (eixo X). As abundâncias foram primeirament e est imadas pela CPUE com o mesmo esforço da análise ant erior e post eriorment e t ransformadas em (log n+1) no eixo Y.

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