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125 Adição a ativos não circulantes por segmento:

NOTA 48 EVENTOS SUBSEQUENTES

48.1 – Liminar contra remuneração das indenizações das transmissoras

A Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) ingressou com ação na Justiça, com pedido de liminar, contra a ANEEL referente a remuneração das indenizações das transmissoras que renovaram antecipadamente as concessões em 2013.

A Eletrobras por meio de suas subsidiárias possuiu registrado um total de R$ 38,1 bilhões referente a esses ativos renovados.

Em 10 de abril de 2017, foi proferida liminar parcial a favor da ABRACE no âmbito do processo judicial ingressado pela ABRACE contra a União e a ANEEL, visando a suspensão dos efeitos referente a remuneração dos ativos de transmissão existentes em 31 de maio de 2000, das empresas que renovaram seus contratos de concessão, em 2013, nos termos da Lei 12.783/2013.

A liminar a favor da ABRACE não acatou todos os pedidos pleiteados, incluindo a suspensão do pagamento integral da tarifa de utilização do sistema de transmissão – TUST. Entretanto, a liminar acatou o pedido para excluir das tarifas a serem pagas apenas pelos reclamantes, a parcela referente a remuneração (em excesso à atualização monetária) prevista no artigo 1° do terceiro parágrafo da Portaria MME n° 120/2016, que estabelece o custo de capital não incorporado desde as prorrogações das concessões até o processo tarifário.

Baseado na opinião legal dos advogados externos, a Companhia entende que as decisões tomadas até o momento não interferem no direito de receber a remuneração dos ativos estabelecida pela Lei 12.973/2013 e pela Portaria MME n° 120/2016, que concedeu o direito de receber tais montantes, mesmo que seja na instância do Governo Federal. Assim, a Companhia entende que não existe evidência objetiva para reconhecimento de impairment em relação a esses ativos reconhecidos.

48.2 – Transferência da gestão e administração dos Fundos setorias

Em conformidade com a Lei n° 13.360/2016, regulamentada pelo Decreto n° 9.022/2017, e com o Despacho da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL n° 1.079, de 18 de abril de 2017, a responsabilidade pelo orçamento, gestão e movimentação da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE, da Conta de Consumo de Combustíveis – CCC e da Reserva Global de Reversão – RGR, foi transferida para a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, a partir de 1º de maio de 2017.

31/03/2017 31/03/2016 31/03/2017 31/03/2016 Remuneração dos Diretores e dos Conselheiros 1.526 1.417 9.807 8.119 Salários e encargos sociais 428 433 1.965 1.295 Outros 125 141 1.275 447

2.079

1.991 13.047 9.860 CONTROLADORA CONSOLIDADO

Diretor de Transmissão

José Antônio Muniz Lopes Alexandre Vaghi de Arruda Aniz

Diretor Jurídico e de Gestão Corporativa

Diretor de Geração

Carlos Eduardo Gonzalez Baldi

Diretor Financeiro e de Relações com Investidores

Armando Casado de Araujo

Lucia Maria Martins Casasanta

Diretora de Conformidade

Luiz Henrique Hamann

Diretor de Distribuição

Rodrigo Vilella Ruiz

Contador

CRC-DF 088488/9 O

Wilson Ferreira Junior

Nossa conclusão não está ressalvada em função desse assunto. (ii)Continuidade operacional de empresas controladas e coligadas

Conforme mencionado nas Notas 15 e 35, as controladas de geração Eletrobras Termonuclear SA (Eletronuclear), Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) e Amazonas Geração e Transmissão de Energia S.A. apresentam perdas contínuas em suas operações, capital de giro negativo e/ou passivo a descoberto, e as coligadas Belo Monte Transmissora de Energia S.A., ESBR Participações S.A., Norte Energia S.A. e Madeira Energia S.A. apresentam capital de giro negativo relevante em 31 de março de 2017. Brasília - Distrito Federal

Introdução

Revisamos as informações contábeis intermediárias, individuais e consolidadas, da Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - Eletrobras (“Companhia”) identificadas como controladora e consolidado, contidas no Formulário de Informações Trimestrais - ITR referente ao trimestre findo em 31 de março de 2017, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de março de 2017 e as respectivas

demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de três meses findo naquela data, incluindo as notas explicativas.

Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - Eletrobras

Conforme descrito na Nota 4.1 às informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas, a Companhia é ré em duas ações judiciais coletivas iniciadas nos Estados Unidos da América, que alegam, entre outras coisas, que a Companhia e os réus individuais sabiam ou deveriam saber sobre a alegada fraude cometida contra a Companhia por um cartel de empreiteiras, bem como subornos e propinas supostamente solicitados e recebidos pelos empregados da Companhia; que a Companhia e os réus individuais

apresentaram declarações errôneas e omissões em relação à alegada fraude; e que o preço das ações da Companhia declinou quando a suposta fraude foi divulgada. Embora nenhuma provisão tenha sido constituída nas informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas da Companhia, o resultado final desses processos judiciais podem ter um efeito adverso relevante sobre a posição financeira individual e consolidada da Companhia, os resultados das operações e fluxos de caixa no futuro. O lucro líquido da Companhia foi diminuído em R$ 158.630 mil no 3º trimestre de 2016, como resultado da baixa dos custos previamente capitalizados e de baixa em investimento avaliado pelo método de equivalência patrimonial, representando os valores estimados relacionados com as atividades ilícitas que as subsidiárias da Eletrobras e coligada capitalizaram em excesso na aquisição de imobilizado.

Relatório sobre a revisão de informações trimestrais - ITR Aos Administradores e Acionistas da

A administração da Companhia é responsável pela elaboração dessas informações contábeis intermediárias de acordo com o CPC 21 (R1) Demonstração Intermediária e a IAS 34 - Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board - IASB, assim como pela apresentação dessas informações de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão.

Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21(R1) e a IAS 34, emitida pelo IASB aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais - ITR e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários.

Ênfases

(i)Riscos relacionados a conformidade com leis e regulamentos - Lava Jato Conclusão sobre as informações intermediárias

Alcance da revisão

Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 - Review of Interim Financial

Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria.

CRC SP-014428/O-6 F-RJ KPMG Auditores Independentes Rio de Janeiro, 12 de maio de 2017

Contador CRC 1MG058180/O-2 T-SP Danilo Siman Simões

Nossa conclusão não está ressalvada em função desses assuntos.

A continuidade operacional das controladas e coligadas mencionadas acima depende da manutenção do suporte financeiro por parte de terceiros, da Companhia e/ou demais acionistas.

Conforme descrito na Nota 2, a 165ª Assembleia Geral Extraordinária da Companhia deliberou, em 22 de julho de 2016, a não prorrogação das concessões das controladas distribuidoras de energia Companhia Energética do Piauí - CEPISA; Companhia Energética de Alagoas - CEAL; Companhia de Eletricidade do Acre - ELETROACRE; Centrais Elétricas de Rondônia S.A - CERON; Boa Vista Energia S.A; e Amazonas Distribuidora de Energia S.A, além da transferência do controle acionário dessas distribuidoras até 31 de dezembro de 2017 desde que, até a transferência dessas distribuidoras para o novo controlador elas recebam diretamente da União Federal, ou através de tarifa, todos os recursos e remuneração necessários para operar, manter e fazer investimentos que forem relacionados aos serviços públicos da respectiva distribuidora, mantendo o seu equilíbrio econômico e financeiro, sem qualquer aporte de recursos, a qualquer título, pela Eletrobras, caso contrário, que sejam adotadas as providências de sua liquidação.

As informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas relativas às demonstrações do valor adicionado (DVA), referentes ao período de 3 meses findo em 31 de março de 2017, elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia,

apresentadas como informação suplementar para fins da IAS 34, foram submetidas a procedimentos de revisão executados em conjunto com a revisão das informações trimestrais - ITR da Companhia. Para a formação de nossa conclusão, avaliamos se essas demonstrações estão reconciliadas com as informações contábeis intermediárias e registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo estão de acordo com os critérios definidos no Pronunciamento Técnico CPC 09 - Demonstração do Valor

Adicionado. Com base em nossa revisão,, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foram elaboradas, em todos os seus aspectos relevantes, de forma consistente com as informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas tomadas em conjunto.

Demonstrações do valor adicionado Outros assuntos