EVENTOS SUBSEQUENTES • Usiminas

Em março de 2016, o Conselho de Administração da Usiminas aprovou um aumento de capital no montante de R$64.882 por intermédio de emissão de 50.689.310 ações preferenciais. Consequentemente, em 22 de abril de 2016 a Companhia exerceu seu direito de subscrição e integralizou o montante de R$11.603 por 9.064.856 ações preferenciais.

O Conselho de Administração da Usiminas aprovou em abril de 2016 um aumento de capital de R$1.000.000 por intermédio de emissão de 200.000.000 ações ordinárias, com prazo de exercício de direitos de preferência que expirava em 23 de maio de 2016. Em 20 de maio de 2016 a Companhia exerceu seu direito preferencial de subscrição integralizando R$178.832 por 35.766.351 ações ordinárias. Este aumento de capital foi aprovado na Assembleia Geral Extraordinária da Usiminas em 19 de julho de 2016. A Companhia continua avaliando alternativas para o seu investimento na Usiminas, o que inclui compras adicionais de ações da empresa.

Em 28 de abril de 2016, a CSN elegeu, por dois anos, dois membros fixos e dois suplentes no Conselho de Administração da Usiminas e, por um ano, um membro fixo e um suplente no Comitê Fiscal. A eleição tornou-se possível dada a flexibilização e decisão em caráter excepcional do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) em relação ao TCD (Termo de

Notas Explicativas

Compromisso de Desempenho) assinado pela CSN e o CADE em 2014. A decisão do CADE foi aprovada em 27 de abril de 2016.

• Termo de Ajustamento de Conduta

Em 12 de abril de 2016 a CSN celebrou com a Secretaria do Ambiente do Estado do Rio de Janeiro, Comissão Estadual de Controle Ambiental do Estado do Rio de Janeiro e com o INEA (Instituto Estadual do Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro) um Termo de Ajustamento de Conduta que contempla a resolução de todas as pendências ambientais existentes da UPV (Usina Presidente Vargas), o que garante a continuidade do pleno funcionamento das operações na referida UPV. Nos termos do acordo, a CSN se comprometeu a investir, até setembro de 2017, o montante de R$178 milhões em melhorias de processos produtivos, bem como serão pagos ao INEA R$22 milhões, a serem utilizados em programas ambientais na região de Volta Redonda.

• Operações Descontinuadas da Metalic

Em 23 de Agosto de 2016, a Companhia assinou acordo de compra e venda das suas ações da subsidiária Cia. Metalic do Nordeste por US$98 milhões, sujeito a certos ajustes. O fechamento do negócio depende do cumprimento de certas condições precedentes estabelecidas contratualmente como é comum em transações dessa natureza. A conclusão da venda está prevista para ocorrer durante o quarto trimestre de 2016.

• Combinação de Negócios da CGPAR

Em 30 de setembro de 2016 a Companhia adquiriu os 50% restantes de participação em sua joint-venture CGPAR. Com essa transação, a Companhia adquiriu o controle majoritário da CGPAR.

Em 28 de março de 2016, emitimos relatório de auditoria sem modificação sobre as demonstrações financeiras individuais e

consolidadas da Companhia, que ora estão sendo reapresentadas. Conforme descrito na nota explicativa nº 2.a.b) às demonstrações financeiras, essas demonstrações financeiras foram alteradas e estão sendo reapresentadas para refletir os ajustes decorrentes de mudança de interpretação na aplicação do Pronunciamento Técnico CPC 15 (R1) – Combinação de Negócios e da norma internacional IFRS 3 – “Business Combination” emitida pelo IASB, sobre a combinação de negócios realizada pela controlada Congonhas Minérios S.A. Nossa opinião continua sem qualquer modificação.

Reapresentação dos valores correspondentes ao período de comparação

Os valores correspondentes, individuais e consolidados, relativos ao balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e a

demonstração dos fluxos de caixa referentes ao exercício findo naquela data, apresentados para fins de comparação, estão sendo reapresentados em decorrência do assunto descrito na nota explicativa 2.a.a).

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, individual e consolidada, da Companhia Siderúrgica Nacional em 31 de dezembro de 2015, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRSs) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB).

Ênfase

Reapresentação das demonstrações financeiras

Outros assuntos

Demonstrações do valor adicionado Companhia Siderúrgica Nacional

São Paulo - SP

Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia Siderúrgica Nacional (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Opinião

Ao Conselho de Administração e aos Acionistas da

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das

demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRSs), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as

demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.