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EVENTUALMENTE A ALGUNS OU TODOS OS DOCUMENTOS DESSA CONSULTA Em sint ese, pode-se resumi r os passos metodológi cos seguidos para

As i nformações para a formulaç:ão do modelo do usuário fo ram portanto , também no caso da I In, obtidas na etapa de entrevista

EVENTUALMENTE A ALGUNS OU TODOS OS DOCUMENTOS DESSA CONSULTA Em sint ese, pode-se resumi r os passos metodológi cos seguidos para

a elaboração do modelo propost o para a II n e de suas

funcional idades, no seguinte:

- esc.oJ ha .. clos ___ parâm_etros. que .. Jrão .... compor _ o_ . modelo ... do ... vsvá.r..io ; os parâmetros est abel ec idos como operaciona ú:: e passíveis de serem mani pulados pela IIn com . a final idade de graduar o seu funcionamento foram: i nt eresse do usuário por revocação ou precisão e número máxi mo de documentos que o usuár· i o goE�tari a de e xami nar. Est es· parâmet ros seri am obt idos i nt errogando o usuá rio, através de um diálogo/ent rev ista est ruturado, · e de ex pressões característ i cas (estruturas sintát i co-semânt i cas) obt idas da - própri a consult a formul ada pel o usuári o em LN.

- .e.l.ahorai;:ão ... . .do . . formalis.mo . . lingüístico : para ist o, em pr·i meiro

lugar foi exami nado um det ermi nado número de consult as em linguagem nat ural ( sessent a consultas) ; foi efetuada uma anál i se sintát i ca, de acordo com as categorias do português, de modo a reconhecer os componentes s i ntát i cos bási cos de uma consult a formulada em l inguagem nat ural ; analisou-se pri mei ramente quais destes componentes sintát i cos seriam rel evantes para a formul acão da expressão bool eana, obt endo-se assi m uma estrutura s i ntát i co­ semânt i ca i ni cial para um� consulta em l inguagem nat ural, a exemplo de formal i smos l i ngüist icos ut i l i zados e m si stemas simi lares ( gramát i ca semant i ca ) ; foi realizada uma cat egorização tentativa i ni ci a l dos diferent es t ipos de consul ta , de ac ordo a existência ou não de padrões gramat i cais e de componentes

/

relevantes para a formulação da expressão booleana; estes componentes foram estabelecidos então como categorias gramaticais e baseado neles foi então proposta uma gramática sintático­ semântica, capaz de analisar as consultas em linguagem natural.

Esta gramática está orientada para categorias sintático­ semânticas estabelecidas em funç ão de sua relevância para a formulação final d a expressão booleana. Em função dessas categorias sintático-semânt icas, reclassificou-se definitivamente as consultas da massa de teste.

Se o formalismo proposto não reconhecer uma apelará para um formalismo l ingüistico mais "string-search/busca ao dicionário".

consulta, a IIn tosco, a técnica Com este formalismo procurou-se obter uma expressão booleana inicial tão boa quanto possivel, que servisse de ponto de partida inicial para a interação com o SRI; o passo lingüistico é de importância fundamental para o desempenho da I In, uma vez que, partindo de uma expressão booleana o mais pró xima possi vel das intenções do usuário, formuladas atravé s de sua consulta em linguç3.gem natural, a etapa subseqüente, a interação usuário/SRI intermediada pela IIn , já pode contar com o "feed- back" da própria base' de conhecimentos especializado em buscas retrospectivas que faz parte d a IIn , como também do próprio "feedback" do usuário_ ao examinar os resultados iniciais obtidos.

- Jnt..�r.-ª_ç_ão ___ __ç.Q_ffi ___ Q _______ SR.L _____ a _____ p_ar_t_i.r ______ d_a ______ e.xp_r .. e .. s..s..ã.Q .. _____ bo.o_l_e._an.a. ________ inl.c_t_a_l

.ob.tl..da _____ nQ _________ p_a.s_s.Q ____ a.n.t..e. .. ;r.1-.or; para isso, reformular a expressão booleana corrente em função dos parâmetros estabelecidos no mode l o do usuário e d a própria avaliação dos documentos recuperados feita pelo usuário; para esta reformulação, é utilizada a base de regras contendo conhecimento especialista em buscas retrospectivas.

- finalmente, -ª_y-ª_lJª_ç_ão .. ____ .d_o ___ m:o.de.l.o. ___ J>_r_opos_t_o, sobre uma massa de teste de trinta consultas.

Notas e Referências :

1 . FLUHR , C . Informat ion Retrieva l . I n : CONSULT I VE MEETI NG o f I NI S L I A I SI ON OFFI CERS , 17 , Viena , May 1989 .

2. DAN I ELS , P . J . Cognitive Models in Information Retrieval - An Evaluative Review . J ournal of Documentat ion , v . 42 , n . 4 , p . 272-30 4 , December , 1986 .

3. Posteriormente, o potencial do formal ismo l ingüístico poder i a ser ut i l izado reformular estes par·âmetros , como , por e}:emplo , na

seguinte , situação : quero saber tudo sobre o acidente de

Chernobyl" ; o quant i ficador "tudo " parece indicar claramente . no caso desta consulta , um interesse marcadamente por revoe ação da parte do usuário .

4 . CUNHA , I . M . R . Estruturação de Vocabulário . I n : Aná l ise Docurnentá�ia : a Anál ise da Síntese . Brasí l ia , I nstituto Brasi le iro de Informação em Ciênc ia e Tecnologia - I B I CT , p . 62--85 , 1 987 .

5 . DI LLON , M . , DESPER , J . The Use of Automati.c Relevance Feedback in Boolean Retrieval Systems . Journal o f Documentat ion , v . 36 ,' n . 3 , p . 197-208 , September 1980 .

6 . VERN H�m , C . Automatic Query Ad.iustment in Document Retrieval .

Informat ion Processing & Management , v . 13 , p . 339-53 , 1977 .

7. CUNHA , C . F . da . Gramática de Base . Rio de Jane iro , Min istério da Educação e Cul tura Fundação Nac ional de Material Esco lar , 1979 .

8 . DAS-GUPTA , P . Boolean Interpretation of Conjuct ions for Document Retrieval . cJASI S , v . 38 , n . 4, p . 245-54 , 1987 .

9 LANCAi3TER , F : W . Information Retrieval Systems . ,John Wi l ey & Sons , New York , 222p , 1968 .

10 . BARKER , F . H . , VEAL , D . C . , WYATT , B . K . Towards Automatic Prof.Lle Construction . J·ournal of Documentation , v . 28 , n . 1 . March 1972 .

11 . GRZELAK , HANNA . KOWASKY , K . Automat ic Construction of Inforrnation Queries . Information Processing & Management , v . 19 , n . 6 , p . 38 1-9 , 1983 .

12 . BATfü3, M . ,J . Information Search Tatics . JAS I S , v . 4 , n . 30 , p . :205--14 , 1 979 .

5 . AVALIAÇAO E DISCUSSAO DO MODELO PROPOSTO

Do modelo proposto é apresentado a seguir uma avaliação somente do formalismo lingüí stico, devido a facilidade de simular a I I n. Como resultado espera-se que o formalismo lingüí stico obtenha, a partir das expressões de consulta formuladas em linguagem natural , uma expressão booleana inicial razoavelmente coincidente com as intenções do usuário, de modo a servir de ponto de partida para uma interação usuário/SRI . Para ava l iação do modelo proposto foram examinadas ao acaso cerca de 30 (trinta ) furmulários de consulta, dos anos 1986 ã 1989 , abrangendo diferentes bases de dados. Os resultados obtidos foram os seguintés:

- em 1 6 ( dezesseis ) cons�ltas o modelo conseguiu reconhecer a estrutura proposta e com ela guiar a interpretação da consu.l ta ,

obtendo uma expressão booleana próxima ou eventualmente mais rica gue a obtida pelo especialista humano ; nesses casos a expressão booleana obtida fornece um ponto de partida seguro para iniciar a interação com o SRI , resultado que portanto foi considerado satisfatório ;

- em 12 ( doze ) consultas o modelo não conseguiu reconhecer a estrutura proposta e analisou a expressão de consulta como se ela constasse somente da ESPECI F ICAÇAO DO ASSUNTO , utilizando- a técnica de " string-search" e busca ao tesauro da base , o que pode ser considerado lingüisticamente sofrível ;

em 2 ( duas ) corisul tas o mo de lo falhou em - reconhecer a Bstrutura proposta e ao analisar a expressão de consulta segundo a técnica de " string-search"/busca no tesauro, obteve interpretações incorretas das intenções do usuário .

A seguir , seguem-se alguns exemplos de consultas processadas pelos formalismos lingüí sticos sugeridos :

ex . 1 - " O objetivo da busca é fazer um trabalho sobre metodologias de proj eto de um sistema de controle digital enfocando as etapas do projeto que são necessárias e os documentos de proj eto que ,.devem ser gerados em cada etapa" ( RS25/89 base I N SPEC ) .

la. fase - TABELA : 0 1. 0

02. 0BJETI VO 03. DA 04. BUSCA 05. E 06 . FAZER 07 . UM · 08 . TRABALHO -> 09 . SOBRE 10 . METODOLOGIAS 11 . DE 12 . PROJETO

13 . DE