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Em Portugal,GuilhermeCarrilhodaGraçaetal.,estudaramaviabilidadedaimplemen-

taçãodeumnZEB noSuldaEuropa,utilizandoosol omofontedeenergia. Paraanálise

do asodeestudoutilizaramosoftware desimulaçãodinâmi aEnergyPlus. Asimulação

teve omo input as ondições limáti as da idade de Lisboa, bem omo os padrões de

onstrução apli ados em Portugal. O trabalho teve omo objeto de estudo dois tipos

de edifí ios: om onstrução passiva ( om assombreamento, et .) e edifí io onstituído

por grande per entagem de áreas envidraçadas na envolvente. Os prin ipais objetivos

do estudo foram, analisar a viabilidade e onómi a da utilização de energia solar, bem

omo o impa to que a orientação, o perl de o upação e a utilização de equipamentos

e ientestêmsobreo onsumodeenergianessesedifí ios. Con luíramque,para umprir

a metanZEB, apotên iafotovoltai a instalada variasigni ativamente om ae iên ia

dosequipamentos. Otempo de retorno paraumsistemanZEB éaltamente dependente

dos ustosda energia e dosin entivosà mi roprodução. Omelhor enário é obtido om

umin entivoàmi roprodução eapresentaumtempoderetornodeinvestimento de er a

de 810 anos[15 ℄.

NaDinamar a,AnnaJoannaMarszaletal., on eberamumametodologia paraana-

lisaro ustodo i lodevidadeumarededeedifí iodebalançoenergéti onulo. Oestudo

teve omoobjetivoaotimizaçãodo usto ombasena ombinaçãodemedidasdee iên-

ia energéti a egeração de energia renovável. Para aprodução no lo al, foi onsiderada

a ogeração eaprodução deeletri idadeapartirdepainéisfotovoltai os. Enquanto que,

paraa produção forado lo al, onsideraramumparque de energia eóli ae a ompra de

100% de energia renovável a umarede elétri a. Daanálise feita, on luíram que é mais

rentável investir em medidas de e iên ia energéti a para a opção de forne imento de

energia renovável no lo al. Relativamente a opção de forne imento forade lo alé mais

vantajosoinvestir emte nologiasde energiaslimpas [16℄.

No trabalho de S.Deng etal., investigaram o on eito de forne imento de energia a

umarededeedifí iosresiden iaisdebalançosenergéti osnulosem limahúmido(Xangai)

e limase o(Madrid). Osobjetosdeestudoforamosedifí iostípi osde adaumadestas

idades. Do estudo realizado, on luiu-se que as ne essidades energéti as dos edifí ios

emambasas idadespodemsersupridas omre ursoapainéisfotovoltai os. EmMadrid

oinvestimento teráoretorno em10,1anoseumareduçãode74,4toneladasequivalentes

de

CO

2

ao longodo i lo devida do edifí io[17℄.

NosEstados Unidos, Melissa R. Elkinton et al.,estudaram a viabilidade e onómi a

de umsistemaeóli oparaoforne imento deenergia a ZEBs. Con luíram queo sistema

de turbina eóli a emgrande es ala seriamaisvantajosaa nívele onómi o do que osde

pequenoe médio porte[18℄.

No Japão, BarisBag i, estudou estratégias para al ançar umailha de balanço ener-

géti o nulo (Peng Chau, Hong Kong). No estudo, onsiderou a energia solar, a eóli a,

das ondas e dos resíduos sólidos urbanos. Con luiu que as alternativas mais razoáveis

são: aenergia eóli a, asolar edasondas. Eque, nenhuma daste nologiasatuais,porsi

sóé su iente paraatender àpro uratotal de energia da ilha[19 ℄.

Dealguns exemplos demonstrados, podese observar que o estudo do on eito ZEB

temdemostrado umritmode res imentosatisfatório, eviden iando-sea importân iada

aposta em medidas de e iên ia energéti a. Existem também alguns asos de estudos

re ursos endógenos épromissor paraumaimplementaçãodo ZEB.

Construída em1990,a asapassivaDarmstadt, naAlemanha, foiumadaspioneiras

na utilização de arquitetura passiva. Este edifí io foi onstruído de forma a aproveitar

os ganhossolares (pelas janelas) de modo a ajudar na reduçãoda ne essidade de aque-

imento. Conseguiu-se al ançar uma diminuição de er a de 90% das ne essidades de

aque imento, bem omo a redução no onsumo de gás, devido ao bom isolamento, aos

ganhosde alor pelasjanelas eàutilizaçãode oletores solarestérmi os(gura1.4) [20℄.

Figura1.4: CasapassivaDarmstadt [20 ℄

Em Portugal, o edifí io do INETI, Solar XXI, tem dado prova de que re orrendo

a uma boa abordagem das ondições lo ais, é possível al ançar um ZEB. Este edifí io

é omposto por um onjunto de sistemas e soluções para aproveitamento de energias

renováveis,e para melhoria dee iên ia energéti a. Ailuminação natural,a reduçãodo

arrefe imento e aque imento tiveram uma atenção espe ial. O onjunto de sistema de

painéis fotovoltai os que ompõemo edifí io produz emmédia er ade 70% da energia

elétri a onsumida. O arrefe imento é garantido através dos tubos enterrados no solo

queinjetamar fres o paradentrodo edifí iopodendo ada utilizador ontrolaro audal

do ar apartirdo seu ompartimento [21℄.

Ospainéisfotovoltai osqueseen ontramnafa hadasulfun ionam omoumaparede

de trombe, ou seja, a energia a umulada no ar entre o painel e a parede serve para

aque era salaatravés deaberturasexistentesnaparede. Nagura1.6pode observar-se

o fun ionamento desse sistema.

Figura 1.6: Fun ionamento daparede de trombe [21℄

NosEstados Unidos,na idadedeSaintPaul,estadodeMinnesota, a asada iên ia

foiprojetadapara serum edifí iode balanço energéti o nulo. A eletri idade utilizada é

forne ida por um sistema de painel fotovoltai o om 8,8 kW de potên ia. A produção

anual de eletri idade é 30% superior às ne essidades elétri as do edifí io devido à sua

arquitetura passiva. A asa da iên ia pode ser onsiderada um ZEB lo al, fonte e

emissão (gura 1.7)[22℄.

Figura1.7: Casa da Ciên ia [22℄

Oedifí io SolarARK, noJapão, temumaalturade 31,6

m

e umalargurade 315

m

, é umexemplode abordagem deprodução energia no lo al. Oedifí io tem er ade 5046

painéis solares fotovoltai os queproduzem er a de 530

M W h

por ano,o que ontribui paraumaredução de 167 toneladasequivalente de

CO

2

por ano(gura 1.8)[23℄.

Figura1.8: Edifí ioSolar ARK[23 ℄

O Centro de Estudos Ambientais Oberlin College Lewis Center en ontra-se situado

na idade norte-ameri anade Oberlin,Ohio. Àne essidade elétri adoedifí io ésuprida

pormeio deumtelhado fotovoltai ode60

kW

eporumsistemadepainéisfotovoltai os de 100

kW

instalados sobre o esta ionamento. O ex edente da produção é exportado para a rede elétri a lo al. Para suprir as ne essidades de arrefe imento e aque imento

do edifí io utiliza-se o sistema de limatização por geotermia. Oaproveitamento daluz

natural permitiu reduzir em 74% a energia gasta om a iluminação, o que ontribuiu

paraumaredução signi ativa da argado edifí io(gura 1.9 )[24℄.

Figura1.9: Edifí io OberlinCollege Lewis Center [24℄

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