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5.4 Modelação de Níveis de Intervenção

6.2.2 Nível I Medidas Passivas

ˆ Ventilação Natural

Para a habitação rural, a partir da simulação realizada no DesignBuilder, não se

onsegue garantir a taxa miníma de 0,6 renovações por hora apenas om a ventilação

natural. Da gura 6.19 pode-se observar que a taxa máxima de renovação registada é

de 0,46 renovações por hora. Este valor é ligeiramente superior da en ontrada para a

habitação urbana, tal diferença poderá ser devido a organização interior, aberturas ou

mesmo pelaestrutura do edifí io.

Figura6.19: Ventilação natural diária [DesignBuilder℄

Tal omonazona urbanaobteve-seumamaior taxadeventilação naturalnoperíodo

noturno devido aredução datemperatura exterior(gura 6.20 ).

ˆ Redução do onsumo energéti o nível I

Na habitação om as intervenções do nível I (isolamento de fa hada e obertura,

sombreamento e substituição do envidraçado e o sistema de lâ de ro ha) reduziu-se em

100% as ne essidades energéti as para a limatização. Esta provo ou uma redução de

9 %do onsumo de energia total da habitação (gura6.21 ).

Figura 6.21: Redução de onsumo energéti o nível I (valores respetivo ao edifí io om

81

m

2

de área)

Estareduçãodo onsumofoi onseguido omareduçãodeUdafa hadaeda obertura

de 2,1

W

/

m

2

.

C para 0,56

W

/

m

2

.

C e de 4,1

W

/

m

2

.

C para 0,63

W

/

m

2

.

C , bem

omo om a substituição e sombreamento da área envidraçada (mesmas soluções que

edifí io urbano) e a utilização de sistema de lã de ro ha na parte inferior do telhado

(0,76

W

/

m

2

.

C).

6.2.3 Nível II-Medidas Ativas

Com a substituição doseletrodomésti os pelos maise iente obteve-se uma redução de

aproximadamente 42% do onsumo de energia noedifí io (gura6.22 ).

Figura 6.22: Redução de onsumo energéti o nível II (valores respetivo ao edifí io om

81

m

2

6.2.4 Mi roprodução

Nos edifí ios rurais, para a otimização da mi roprodução onsiderou-se tanto o re urso

solar omoeóli o. Paraaanálise onsiderou-seumavelo idadedeventomédiade7,77

m

s

. Todavia, omo nem todos os edifí ios estão lo alizados em lo ais om boas ondições

eóli as,paraumaanálisemaisrealistaefetuou-se umaanálisedesensibilidade parauma

velo idade de vento de 5,4

m

s

. Relativamente à habitação de referên ia, os resultados en ontram-se no anexo (se çãoA.2.3)

ˆ Análise da ProduçãoEnergéti a

Daotimizaçãodo sistemademi roprodução obteve-se queparaumavelo idademé-

dia de vento de 5,4

m

s

a melhor solução é o sistema fotovoltai o/bateria, tanto para a habitação de referên ia ( onsumo médio diário de 6,08

kW h

) omo paraa om nívelII de intervenção ( onsumo médio diário de 3,54

kW h

). No entanto, onsiderando uma velo idade média do vento de 7,77

m

s

e um onsumo médio diário de 6,08

kW h

, que é o aso de edifí io rural de referên ia, a melhor solução é a ombinação de sistema so-

lar/eóli o/bateria. Agura6.23mostraaotimizaçãodosistemadeprodução paraestas

habitações.

Figura6.23: Otimização dosistema deprodução de energia [HOMER℄

Daotimização feita paraa velo idade média do vento de 5,4

m

s

, obteve-se que para satisfazer as ne essidades energéti as da habitação de referên ia é ne essário 1,98

kW

de potên ia PV, o que orresponde à uma área de 14

m

2

(11 painéis) de painel. Com

a implementação das medidas de e iên ia onseguiuse reduzir a potên ia instalada

para 1,26

kW

(reduziu-se aproximadamente 36%) e a áreade painel para 9

m

2

(7 pai-

néis, reduziu-se aproximadamente 36%). Na gura 6.2 apresenta-se os equipamentos

ne essários paraa produção de energia nosedifí iosde referên iae nos om medidasde

Tabela6.2: Sínteseda mi roproduçao Edifí ios Referên ia NívelII Pot. PV(kW) 1,98 1,26 Pot. onversor (kW) 1,3 1,3 Áreade painel (

m

2

) 14 9 Nº depainel 11 7 Nº debateria 4 2

Na gura 6.24 apresenta-se a produção média mensal da eletri idade do sistema de

mi roproduçãoparaoedifí io omaapli açãodemedidasdee iên ia. Amédiaanualde

produçãodeeletri idadeatravésdosistemafotovoltai oédeaproximadamente2317kWh

om umex essode 30%.

Figura6.24: Produção média mensalda eletri idade [HOMER℄

Da gura 6.25 pode on luir-se que, também para habitação rural, o horário da

produção PV en ontra-sesituada entre às7

h :

00 e às18

h :

00.

Figura6.25: Produção PV[HOMER℄

Comestesistematodasasne essidadesenergéti asdoedifí iosão obertas. Oban o

de bateriasdimensionado temumaautonomia de61,8

h

(aproximadamente, 2,6dias). A argadoban o dasbateriastambémen ontram-seprati amentesemprea imados80%,

Figura 6.26: Estado de argadasbaterias[HOMER℄

ˆ Análise de Custo

Aimplementaçãodami roproduçãoparaaproduçãodeeletri idadenumedifí iorural

om apli ação de medidas de e iên ia tem um valor atual líquido (VAL) de 8225

e

, tornando assim o sistema 3462

e

mais barato que o da habitação de referên ia. A reduçãode ustoveri ado édeaproximadamente34%, oqueaponta paraumaredução

signi ativa do preço do sistema. Na gura 6.27 apresenta-se o usto do sistema por

equipamento.

Figura 6.28: Custoinvestimento total por equipamento [HOMER℄

Da gura 6.15 também pode-se on luir que os omponentes om maior peso no

usto total do sistema fotovoltai o isolada, é -a bateria e o painel fotovoltai o-,

respetivamente, 29% e 39%. Os ustos veri ados no edifí io rural para o sistema de

produção é inferior ao da habitação urbana. Este fa to é devido ao baixo onsumo de

energia na habitação rural.

Autilizaçãodosistemasolar térmi opara a produçãode AQStemretornode inves-

timentode1,5anos(gura6.29 )epermitereduçãode1,9toneladasequivalentesde

CO

2

por ano.

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